sexta-feira, março 31, 2006

Toranja na Feira de Março

É já amanhã que os lisboetas "Toranja", actuam na Feira de Março em Aveiro.

Os Toranja foram uma das bandas escolhidas pela Aveiro-Expo para preencher o cartaz deste ano. O espectáculo tem início marcado para as 21h30, sendo necessário pagar apenas 1,5 euros pelo bilhete de entrada, como é hábito acontecer ao fim-de-semana.

No domingo será a vez da Banda Pátria e de João Claro e Bailarinas pisarem o palco da Feira, a partir das 15h00. Até 25 de Abril, dia em que a Feira de Março termina, marcarão presença outros conhecidos nomes da música, como Anjos, Filarmónica Gil e Daniela Mercury.

Na Feira de Março deste ano, que comemora 572 anos de existência, estão presentes 148 expositores, 99 módulos de área comercial e seis cidades irmãs de Aveiro. Existem ainda 34 equipamentos de diversão mecânica, de entre os quais um «canguru» vindo de Itália.

in Diário de Aveiro

Debate sobre a proposta de Constituição

Na próxima terça-feira 4 de Abril, pelas 21h15, em Lisboa, no Grémio Literário, debate sobre a proposta de Constituição apresentada pela NovaDemocracia, com a presença do Prof. Paulo Otero, Dr. Alberto Martins, do PS e Dr. Luís Marques Guedes, do PSD.
A organização deste debate é da revista NOVA VAGA.

Não falte!

Imprensa escrita: o fim de uma era?

por João Pedro Lobato
Os números não enganam. E eles demonstram que, cada vez menos, as pessoas compram jornais. Os jornais gratuitos e on-line ganham terreno no mercado informativo fazendo pairar no ar de que uma nova era na informação de massas vem aí para dominar.
Em breve, comprar um jornal impresso poderá deixar de ser um hábito normal. Estaremos a exagerar? Temos razões suficientes para crer que não. Os tempos mudam e os hábitos e necessidades das pessoas mudam igualmente. Longe vai o tempo em que desfolhar as páginas de um jornal era a nossa única fonte de acesso a tudo aquilo que de relevante acontecia no mundo.
continue a ler no comunicar a direito

Sobre a pedofilia

O Estado e nós
Do célebre “l´État c’est moi”, de Louis XIV, até ao moderno « o Estado somos nós”, vão longos e dolorosos séculos. Do déspota iluminado de antanho à consciência cívica democrática dos nossos dias passaram dores, lutas, sangue, mortos e muita, muita persistência.
Há combates de civilização que não se medem nem vêem no imediato. Podem demorar e durar anos de vida. Muitos dos seus soldados podem até morrer em combate sem verem o fruto da sua vida. São esses os combates que valem mais a pena, mas são também os mais ingratos para quem os trava.
continue a ler no AVEIRO, por Jorge Ferreira

quinta-feira, março 30, 2006

Sobre o referendo ao Mário Duarte

Nova Democracia quer referendo ao velho estádio

Com a devida vénia ao Jornal de Notícias de hoje

Por Jesus Zing

Referendo sobre a manutenção do velho estádio Mário Duarte

é uma grande aposta da "Nova Democracia"

Aveiro vai ser inundada de cartazes do Partido da Nova Democracia (PND) , a partir da próxima semana, a pedir um referendo local sobre o velho estádio Mário Duarte.

A iniciativa foi antecedida há já algumas semanas com a distribuição de cerca de dez mil pequenos panfletos por algumas zonas da cidade, como a Beira-Mar, Barrocas, Esgueira, Forca-Vouga, Santa Joana e Glória, onde se afirmava que "Aveiro merece referendo local sobre o Mário Duarte".

Susana Barbosa, coordenadora da direcção distrital de Aveiro do PND, disse, ao JN, que o pedido formal da realização do referendo "vai avançar o mais brevemente possível" com a recolha de assinaturas.

"O "Mário Duarte" é um assunto de relevância para a cidade e para os aveirenses. É um património da cidade", referiu Susana Barbosa que adiantou que se trata de "um elo afectivo de todos nós que deveria ser preservado".

Susana Barbosa realçou, ainda, que, em finais de Novembro passado, uma delegação do seu partido foi recebida pelo presidente da Câmara de Aveiro, Élio Maia, e o tema do referendo foi falado. "Ele não mostrou desagrado antes pelo contrário, já que era uma bandeira eleitoral dele", disse Susana Barbosa, adiantando que o tema foi já aflorado numa reunião com a presidente da Assembleia Municipal, Regina Bastos.

"Há um plano de pormenor aprovado e ratificado pelo conselho de ministros, mas não concordamos com ele, porque prevê a demolição do actual estádio e a construção de um pequeno ao lado", referiu ao dirigente distrital do PND.

"Compreendemos a situação financeira da Câmara Municipal de Aveiro, que é frágil, mas defendemos que deveria ser feito um estudo dos custos que advirão para a autarquia e se é viável, ou não, manter o velho estádio", realçou.

Regina Bastos quer a lei cumprida

A presidente da Assembleia Municipal de Aveiro está aberta à realização do referendo local sobra a manutenção do velho estádio Mário Duarte,"se forem cumpridos os trâmites legais".

"Recebi uma delegação da Nova Democracia em que sugeriram a realização do referendo e esclareci que havia já uma deliberação da Assembleia e a ratificação em Conselho de Ministros do Plano de Pormenor", disse, ao JN, Regina Bastos.

"É evidente que estou aberta ao referendo se forem cumpridos os trâmites legais e não por uma simples carta do PND", realçou a presidente da Assembleia Municipal.

A posição do presidente da Câmara Municipal, Élio Maia, é, segundo o gabinete de Imprensa da autarquia, de aguardar o desenrolar do processo."Na altura devida, e se for o caso, a Câmara Municipal de Aveiro divulgará a sua posição", referiram do gabinete de Imprensa da Câmara.

O Plano de Pormenor do velho Mário Duarte, recentemente ratificado pelo Governo, prevê uma pequena deslocação do relvado e o aproveitamento do restante espaço para zona verde e a construção de oito blocos habitacionais. Haverá já um investidor interessado e a Câmara anterior previa uma receita de 8,5 milhões de euros.

Bailado em Aveiro

É já amanhã, pelas 21h30 que a Companhia Nacional de Bailado regressa ao Cine Teatro Aveirense para apresentar o programa Dançar Kylian, Duato e Bigonzetti, três coreógrafos internacionalmente aclamados. Return to a Strange Land, do coreógrafo Jirí Kylian, um bailado que junta o rigor da formação clássica a elementos comtemporâneos. Por vos Muero é a paixão de Nacho Duato pelo seu país natal (Espanha). Kazimir`s Colours está em "perfeita harmonia e consonância com a essência vivida e dramática da pintura de Kazimir Malevich", nas palavras do seu coreógrafo Mauro Bigonzetti.

Saiba mais informações

É preciso repensar o feminino

"Uma reflexão sobre as imagens do feminino na publicidade"

A ler, um excelente artigo de Joana Barbosa

quarta-feira, março 29, 2006

Novo Número Revista NovaVaga

Assine a "Nova Vaga" e não perca o próximo número já em sua casa. Imprima o cupão de assinatura e envie-o para a Rua da Trindade, 36, S/L - 1200-302 Lisboa, com um cheque à ordem do Partido da NovaDemocracia, no valor da(s) assinatura(s) que pretender subscrever.
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terça-feira, março 28, 2006

Mais Coragem para a próxima quarta!


«Coragem é a resistência ao medo, domínio do medo, e não a ausência do medo.»

Mark Twain

Força Benfica!

Hoje, frente a uma das melhores equipas, do mundo!

"CORAGEM BENFICA"

Regionalização versus Descentralização

O governo de José Sócrates volta agora à carga com o tema da regionalização como se disso dependesse o desenvolvimento do país. No referendo sobre a regionalização, realizado em 1998, o PS defendeu a divisão do país em sete regiões e ganhou o “não”. Agora apresenta uma estratégia para um plano de divisão administrativa em cinco regiões: Norte, Centro, Lisboa e Vale do Tejo, Alentejo e Algarve. Isto é, o PS prepara-se para implementar um modelo de regionalização por conta própria para depois mais tarde o colocar numa próxima legislatura a referendo. Faz isto algum sentido?

Quanto a mim trata-se de mais um desvio da atenção dos problemas reais do país, ao qual este governo já se está a tornar perito. Na verdade a sustentabilidade económica num país tão pequeno como Portugal, não obtém soluções através de modelos reorganizados das suas regiões, mas sim através de planos económico-financeiros de apoio à generalidade das empresas para o incentivo à modernização, a uma renovação empreendedora e ao estímulo ao investimento.

As pequenas e médias empresas portuguesas afundam-se todos os dias numa carga fiscal incomportável, recorrendo por sistema ao crédito bancário e muitas das vezes financiando o próprio estado à custa do endividamento privado. É importante frisar bem esta realidade, pois quando o governo pensa em tornar públicas as dívidas ao estado das empresas privadas, não lhe encontro legitimidade para o concretizar se não for o primeiro a dar o exemplo, isto é, a tornar públicas as dívidas do estado aos privados. Analisaríamos então de quem seriam os maiores montantes de dívidas!

Para além de que o nosso estado nunca serve de exemplo para nada. Paga mal e a más horas mas cobra adiantado e não poupa juros e encargos às dívidas em atraso. Os privados têm que muitas das vezes pagar impostos ao estado que ainda não conseguiram cobrar dos seus clientes, como é o caso do pagamento do IVA. Pior ainda têm que inclusive “pagar por conta” impostos de lucro que nem sabem se vão obter, como é o caso do “IRC por conta”. As empresas hoje em dia recorrem ao crédito para financiar o próprio estado. As empresas afogam-se em juros e encargos elevadíssimos para poder cumprir com o estado. E o estado tem cumprido com as empresas?

Será a regionalização a solução para o que vai mal no nosso país? Creio que este governo está a criar mais um plano para “tapar o sol com a peneira”. Já foram criadas as “grandes áreas metropolitanas” para resultarem em pouco tempo em duplicação de estruturas que só servem para acatar mais clientelismo do estado. Já foram criadas as benditas “empresas municipais” que mais não fazem do que duplicar uma vez mais tarefas que competiam ao poder municipal. Este novo modelo de empresas mais não serve do que para fazer o que deveriam fazer os vereadores do executivo municipal, desde que as suas funções estivessem de acordo com as suas capacidades e não concentrassem por vezes pelouros tão díspares como a título de exemplo um vereador concentrar a cultura com as finanças e ainda a habitação ou o desporto!

Enfim tantos problemas que existem neste país e o governo preocupado com regionalismos. Ou será a forma de criação de novas estruturas para mais umas remodelaçõezinhas de quadros? Há necessidade sim, de reorganizar o que vai mal. Que se preocupe o governo em descentralizar ao invés de regionalizar. Que se preocupe o governo em diminuir estruturas ao invés de engrossar o seu caudal.

São urgentes políticas transversais necessárias à administração e à economia do país em todas as regiões existentes. Querer preocupar-se em resumir as soluções em novos modelos regionais é fugir aos problemas, querer ainda centralizar em cinco “regiões-plano” não é descentralizar é centralizar de outro modo, é entreter o povo e mudar o visual dos clientes como convém. O caudal está a está a engrossar a olhos vistos, de tal forma que quando dermos conta não existe em Portugal terra para cultivar nem terra para sobreviver!

(Publicado nas edições de hoje do Diário de Aveiro e do Democracia Liberal)

segunda-feira, março 27, 2006

Gran Teatro del Liceu em Barcelona (1)

Gran Teatro del Liceu em Barcelona (2)

Mensagem Internacional do Dia Mundial do Teatro

O Dia Mundial do Teatro foi criado em 1961 pelo Instituto Internacional do Teatro (ITI). O Dia Mundial do Teatro celebra-se anualmente a 27 de Março nos Centros ITI e na comunidade teatral internacional. Organizam-se diversos eventos nacionais e internacionais para assinalar a ocasião. Um dos mais importantes é a circulação da Mensagem Internacional, tradicionalmente escrita por uma personalidade do teatro de dimensão mundial a convite do Instituto Internacional do Teatro.

MENSAGEM INTERNACIONAL DO DIA MUNDIAL DO TEATRO 2006
UM RAIO DE ESPERANÇA
, por Víctor Hugo Rascón-Banda

Todos os dias deveriam ser Dias Mundiais do Teatro, porque nestes 20 séculos, a chama do teatro tem ardido constantemente nalgum canto do mundo.
Ao teatro, sempre se decretou a morte, sobretudo com o aparecimento do cinema, da televisão e, agora, dos meios digitais.
A tecnologia invadiu os cenários e aniquilou a dimensão humana, tentou-se um teatro plástico, próximo da pintura em movimento, que substituiu a palavra. Houve obras sem palavras, ou sem luz ou sem actores, somente máquinas e bonecos numa instalação com múltiplos jogos de luzes. A tecnologia tentou converter o teatro em fogo de artifício ou em espectáculo de feira.
Hoje assistimos ao regresso do actor em frente do espectador. Hoje presenciamos o retorno da palavra ao palco.
O teatro renunciou à comunicação massiva e reconheceu os seus próprios limites que lhe impõem a presença de dois seres frente a frente comunicando sentimentos, emoções, sonhos e esperanças. A arte cénica está a deixar de contar histórias para debater ideias.
O teatro comove, ilumina, incomoda, perturba, exalta, revela, provoca, transgride. É uma conversa partilhada com a sociedade. O teatro é a primeira das artes que se confronta com o nada, as sombras e o silêncio para que surjam a palavra, o movimento, as luzes e a vida.
O teatro é um ser vivo que se consome a si mesmo enquanto se produz, mas constantemente renasce das cinzas. É uma comunicação mágica na qual cada pessoa dá e recebe algo que a transforma.
O teatro reflecte a angústia existencial do Homem e revela a condição humana. Através do teatro, não falam os seus criadores, mas a sociedade do seu tempo.
O teatro tem inimigos visíveis, a ausência de educação artística na infância, que impede a sua descoberta e o seu usufruto; a pobreza que invade o mundo, afastando os espectadores, e a indiferença e o desprezo dos governos que deviam promovê-lo.
No teatro falavam os deuses e os homens, mas agora o homem fala para outros homens. Para isso o teatro tem de ser maior e melhor que a própria vida. O teatro é um acto de fé no valor de uma palavra sensata num mundo demente. É um acto de fé nos seres humanos que são responsáveis pelo seu destino.
É necessário viver o teatro para entender o que se passa, para transmitir a dor que está no ar, mas também para vislumbrar um raio de esperança no caos e pesadelo quotidianos.
Longa vida aos oficiantes do rito teatral! Viva o teatro!

Frecha da Mizarela

Frecha da Mizarela - Arouca

Atendendo à sugestão de vários amigos, ela aqui está, a extraordinária Frecha da Mizarela em Arouca.

Queda de água do Rio Caima com mais de sessenta metros de altura, em pleno rochedo granítico do planalto da Serra da Freita, a uma altura de cerca de 900 metros, próxima da povoação de Albergaria da Serra, inserida numa paisagem montanhosa de muita beleza.


Retirado de "
http://pt.wikipedia.org/wiki/Frecha_da_Mizarela"

domingo, março 26, 2006

Tempo

«Só à superfície é que o tempo exerce sobre nós a sua erosão. Limpa-nos de superficialidades e ilusões. Destapa-nos a semente de eternidade que existe em cada um de nós. Está nas nossas mãos desenvolvê-la ou deixar que gradualmente vá sendo abafada pela poeira do tempo.»

Costa Félix
Fonte: Xis (Público)

sábado, março 25, 2006

Linda a Cascata da Cabreia!

Cabreia - Sever do Vouga

sexta-feira, março 24, 2006

O executivo municipal a reboque

Por Jorge Ferreira, no AVEIRO

A Reboque

A dívida da Câmara de Aveiro arrisca tornar-se uma telenovela de mau gosto para o contribuinte, um palco de política estéril para políticos sem nível e uma cortina de fumo para prestidigitadores de trazer por casa.

Esta semana assistimos a dois capítulos novos. O primeiro: a lenta, burocrática e anquilosada administração central conseguiu parecer o Speedy Gonzalez da fiscalização. A Inspecção Geral de Finanças conseguiu antecipar-se a tudo e todos e numa semana apenas decidiu-se a entrar pelas contas adentro. O segundo: o anúncio da retoma do mandato de Vereador por Alberto Souto, alegadamente para limpar a reputação gastadora e despesista que alega ser injusta.

Tudo visto e somado importa tirar algumas conclusões políticas.

Primeira: o Executivo municipal tem andado a reboque de tudo e de todos onde lhe competia afirmar, esclarecer, e liderar. Foi a reboque do PS na auditoria. Agora vai a reboque do Governo na inspecção. É uma obra-prima ter um Governo PS a fiscalizar a gestão PS na Câmara! Ainda há-de conseguir o feito de ir a reboque de Alberto Souto se ele efectivamente retomar o mandato…

Segunda: no terreno que era politicamente mais propício à afirmação da competência e da eficiência e por elas, da diferença face ao PS, a maioria PSD/CDS/PEM fracassou. É o PS local que tem a iniciativa e é o Governo PS que age. Um zero à direita.

Terceira: Alberto Souto demonstra o conceito do mandato autárquico no seu pior esplendor. Usa a sua eleição para Vereador (vontade do povo…) não para honrar o compromisso político, programático e eleitoral, mas para defender a honra pessoal. Aqui confunde todos os planos. Nem a Vereação serve para lavar a honra, nem o mandato é uma arma pessoal de defesa.

Quarta: parece que existe a tentação de justificar a desistência da auditoria encalhada num caderno de encargos mal feito com a fiscalização da IGF. Por favor, não façam das pessoas uns lorpas. A IGF avalia a legalidade das despesas. A auditoria a racionalidade da gestão. Uma não substitui a outra. Uma despesa pode ser legal e desnecessária, ilegal e necessária, ilegal e desnecessária. É muito estranho que a Câmara admita esta possibilidade.

Quinta: o PS, em processo eleitoral local, também não se deve sentir lá muito bem. Ao PS interessa virar a página, começar vida nova e preparar o futuro. Com Alberto Souto no activo tudo será mais difícil.

E já lá vão seis meses…

(publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro)

Pensamento

«O pensamento é difícil de conter, leve, correndo para onde lhe agrada. Dominá-lo é uma coisa salutar, e depois de dominado ele procura a felicidade.»
Dhammapada
Índia [séc. II AC]

Conferência sobre a Nova Constituição

É já neste sábado, pelas 15h00, no Espaço Chaido, em Lisboa, que se realiza a 1ª Conferência sobre a proposta de Nova Constituição, apresentada pela NovaDemocracia.

Estão confirmados os seguintes oradores: Pedro Ferraz da Costa, ex-Presidente da Confederação da Indústria Portuguesa, João Pacheco de Amorim, Doutor em Direito pela Universidade de Coimbra e José Matos Correia, Deputado do PSD e ex-Presidente da Comissão de Revisão Constitucional.
Esta é a primeira, de um ciclo de conferências que a NovaDemocracia, através da sua revista NOVA VAGA, leva a efeito.

Portugueses preferem Maria José Morgado

Os portugueses preferem Maria José Morgado a Souto Moura ou Proença de Carvalho, para próximo procurador-geral da República, segundo uma sondagem CM/Aximage, que atribuiu 32,5% à magistrada, 28,2% ao actual procurador e 21,3% ao advogado.
O estudo revela que a delegada do Ministério Público tem forte apoio junto de eleitores que afirmaram ter votado CDS-PP (77,2%), Bloco de Esquerda (55,5%), CDU (36,9%) e PS (36,3%). Aliás, Maria José Morgado é, entre os três, a preferida por quem disse ter votado nestes partidos nas últimas legislativas, em 2005.
Já quem disse ter optado pelo PSD prefere Proença de Carvalho (33,9%) ou o actual procurador, Souto Moura (31,4%).
Maria José Morgado colhe apoios nos centros urbanos (43,9%) entre quem tem 45 e 59 anos (50,3%) e instrução superior (41%). Já Souto Moura ganha à magistrada e a Proença de Carvalho nos centros rurais (34,3% nas aldeias e 31,1% nas vilas) e entre quem tem 18 e 29 anos (53,8%) e 30 e 44 anos (30,1%).
A sondagem determinou ainda que 16,2% não tem opinião e 1,8% escolheram outra pessoa.
O magistrado Rui Pereira e o ex-ministro da República para os Açores, Laborinho Lúcio, têm sido também apontados para substituírem, em Outubro, Souto Moura.

quinta-feira, março 23, 2006

Sal de Aveiro

Com água e luz, a alma aveirense é feita de sal. Sal fino. Sal finíssimo. Diferente do sal traçado do Tejo ou do sal grosso de Setúbal. Sal. Sal a que já chamaram tudo: «ouro branco», «sangue branco», «grão divino», «sal da vida», «milagre branco». Às quadrículas azuis das marinhas chamou Almada Negreiros «janelas do céu». D. João de Lima Vidal viu nas salinas «tabuleiros de cristal». Poesia de sal. O sal inspirou poetas. O sal temperou sonhos. O sal purificou a paisagem. Mas o sal também é suor. Muito suor. É labuta de gente crestada pelo Sol há mais de mil anos. (O mais antigo escrito que testemunha a existência de salinas em Aveiro é do ano de 959). Gente laboriosa. Gente salgada. Sal da terra.

Depois dos trabalhos do Inverno - sigamos agora a musa delicada de Costa e Melo - «antes de o sal começar a nascer, como que a medo, em espumas, ele mostra-se ao Sol que lhe dá brilhos e reflexos de beleza sem par. Depois, as janelas do céu caem e o cristal delas começa a fazer negaças à luz, chamando-a para o noivado». Um bailado meticuloso de luz e sombras, de água e espuma, de moços, mulheres e marnotos, de rodos e canastras vai esculpindo, durante meses, uma moldura de montinhos de sal, que fulgem de luz como diamantes na imensidão aberta da planície. «A cordilheira começa a tomar formas de fruto, a mostrar-se para o amadurecer da montanha que o espera em forma de cone. Com o tempo e a ajuda do vento, os cones vão fazendo parte da paisagem, cada dia mais salgada».

in Aveiro, Cidade de Água, Sal, Argila e Luz

quarta-feira, março 22, 2006

Ecomuseu da Marinha da Troncalhada reabre a 27 de Março

Marinha da Troncalhada recebeu 10 mil visitantes em 2005

A Câmara Municipal de Aveiro vai realizar, em Abril, a Feira Nacional do Sal Artesanal, no âmbito da reabertura do Ecomuseu da Troncalhada.
O evento, agendado para 8 e 9 de Abril, vai envolver representantes de diferentes locais de produção de sal artesanal, nomeadamente Alcochete, Castro Marim, Figueira da Foz, Rio Maior, Sado e Tavira. A feira terá lugar na Praça Joaquim de Melo Freitas, das 10.30 às 17.30 horas.
O certame é organizado à luz da reabertura sazonal do Ecomuseu da Troncalhada, marcada para o próximo dia 27 de Março, anunciou a autarquia local. A reabertura do Ecomuseu da Troncalhada – que no ano passado recebeu dez mil visitantes – será assinalada com a realização de uma oficina de trabalho intitulada «Por baixo d’água - caracterização geomorfológica da Ria», que vai decorrer de 27 de Março a 1 de Abril no Museu da República de Aveiro.
Continue a ler no Diário de Aveiro

Será?

Por Rui Costa Pinto no MAIS ACTUAL

Uma Boa Oportunidade

Nos próximos dias 24 e 25, é assistir às as VII Jornadas de Conservação da Natureza que decorrerão no Museu Marítimo de Ílhavo . Saiba mais pelo David Afonso, no DOLO EVENTUAL

a 21 de Março - aos Poetas

[Algumas proposições com pássaros e árvores que o poeta remata com uma
referência ao coração]
Os pássaros nascem na ponta das árvores
As árvores que eu vejo em vez de fruto dão pássaros
O pássaros são o fruto mais vivo das árvores
Os pássaros começam onde as árvores acabam
Os pássaros fazem cantar as árvores
Ao chegar aos pássaros as árvores engrossam movimentam-se
deixam o reino vegetal para pertencer ao reino animal
Como pássaros poisam as folhas na terra
quando o outono desce veladamente sobre os campos
Gostaria de dizer que os pássaros emanam das árvores
mas deixo essa forma de dizer ao romancista
é complicada e não se dá bem na poesia
não foi ainda isolada da filosofia
Eu amo as árvores principalmente as que dão pássaros
Quem é que lá os pendura nos ramos?
De quem é a mão a inúmera mão?
Eu passo e muda-se-me o coração
Ruy Belo

terça-feira, março 21, 2006

Dia Mundial da Floresta e Dia da Árvore (I)

Dia Mundial da Floresta e Dia da Árvore (II)

A comemoração oficial do Dia da Árvore teve lugar pela primeira vez no estado norte-americano do Nebraska, em 1872. John Stirling Morton conseguiu induzir toda a população a consagrar um dia no ano à plantação ordenada de diversas árvores para resolver o problema da escassez de material lenhoso.

A Festa da Árvore rapidamente se expandiu a quase todos os países do mundo, e em Portugal comemorou-se pala primeira vez a 9 de Março de 1913.

Em 1971 e na sequência de uma proposta da Confederação Europeia de Agricultores, que mereceu o melhor acolhimento da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura), foi estabelecido o Dia Florestal Mundial com o objectivo de sensibilizar as populações para a importância da floresta na manutenção da vida na Terra.

Em 21 de Março de 1972 - início da Primavera no Hemisfério Norte - foi comemorado o primeiro DIA MUNDIAL DA FLORESTA em vários países, entre os quais Portugal.

Fonte: ICN (http://www.icn.pt/)

Muito ruído à direita, pouca oposição

Passado um ano da governação de José Sócrates, o estado de graça que alguns consideram existir, só é possível devido ao desgoverno da oposição.

É lamentável que após um ano das últimas eleições legislativas, partidos como o PSD ou o CDS/PP, ainda naveguem por rumo incerto. A avaliar pelas acções do passado fim-de-semana, “timoneiros precisam-se”, num país onde o desemprego abunda e a esperança por melhores dias tarda em chegar.

Confusões e “tricas menores” pairam nas reuniões da direita, dos partidos do sistema. Vão-se perdendo os valores, vai-se perdendo o bom senso, perde a política, perde o país. Só tem a beneficiar com este desgoverno da oposição, o próprio governo!

Só assim se explica que o país continue iludido com os shows que o governo de José Sócrates nos tem proporcionado. As montagens de apresentação de já apresentados planos, servem de palco aos portugueses. Os brilharetes tecnológicos para a imagem de um país desenvolvido, continuam a abafar o encerramento de escolas, o encerramento de maternidades, o encerramento de empresas, a insegurança, o desemprego, a prostituição. E os média agradecem, por continuarem ocupados.

Marques Mendes e Ribeiro e Castro dão ares de fragilidade. A oposição da direita portuguesa no parlamento, tal como os seus líderes, está mais preocupada com a resolução dos problemas dos seus partidos do que com a resolução dos problemas do país. E como diz o ditado “não é governo capaz, aquele que tem oposição fraca”!

Nós de outra direita, que não a do sistema, não perdemos tempo. Não necessitamos de discutir problemas menores e os nossos objectivos estão traçados. Queremos ajudar a construir um Portugal melhor. Para isso daremos prova já no próximo sábado, com uma Conferência em Lisboa sobre a apresentação da nossa “Proposta de uma Nova Constituição”. Entendemos que as mudanças que Portugal necessita para resolver os seus problemas não podem ser mudanças vãs, têm de começar à cabeça do sistema e têm de ter a coragem de apontar às feridas mais profundas.
(publicado nas edições de hoje do Diário de Aveiro e do Democracia Liberal)

segunda-feira, março 20, 2006

Moliceiro candidato a Património da Humanidade

O moliceiro pode vir a integrar a lista do Património Imaterial da Humanidade.
A candidatura está a ser preparada pela
Associação dos Amigos da Ria e do Barco Moliceiro (AMIRIA) e será oportunamente entregue à Comissão Nacional da UNESCO- Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura. A informação foi confirmada ao Jornal de Notícias por Eduardo Costa, presidente da AMIRIA.
A associação acredita que o reconhecimento internacional de um dos mais belos barcos tradicionais do mundo, patente nos mais importantes museus marítimos internacionais, pode ser decisivo para eternizar e valorizar do ponto de vista turístico uma embarcação em vias de extinção. "Em 1972 estavam registados na capitania do Porto de Aveiro cerca de 1000 moliceiros. Actualmente não há mais de 30", refere Manuel Augusto Oliveira, um director da AMIRIA que se tem dedicado ao estudo do moliceiro.

Saiba mais no AVEIRO

domingo, março 19, 2006

Desabrochar

D.P. Blackwell [1998]

sábado, março 18, 2006

Claro-Escuro

Dia da vida,

Noite da morte...

O verso

E o reverso

Da medalha.

E não há desespero que nos valha,

Nem crença,

Nem descrença,

Nem filosofia.

Esta brutalidade, e nada mais:

Sol e sombra - o binómio dos mortais.

Só que o sol vem primeiro

E a sombra depois...

E à luz do sol é tudo o que sabemos:

Juventude,

Beleza,

Poesia

E amor

- Amargo fruto que na sepultura,

Em vez de apodrecer, ganha doçura.

Miguel Torga

sexta-feira, março 17, 2006

Sobre as incoerências municipais (I)

"O Congelador Municipal", no Aveiro

Todas as decisões estratégicas sobre o futuro de Aveiro estão penduradas na célebre auditoria financeira, que tão cedo não verá a luz do dia. É verdadeiramente inacreditável que para uma situação financeira tão grave se demore tantos meses a apurar a realidade dos números.

E se a responsabilidade do gasto é do PS, a demora no apuramento da verdade é da coligação PSD/CDS/PEM. Entretanto, lá se vai vivendo entre reuniões descentralizadas pelas freguesias, o que é de saudar e a indecisão sobre o que fazer, o que já não é tão aconselhável.

A auditoria desempenha o papel de congelador municipal. Enquanto não chegar o veredicto, nenhuma decisão de fundo é tomada, a reforma da administração municipal tão necessária patina e as grandes decisões de investimento gelam na arca.

Como já por várias vezes tivemos oportunidade de chamar a atenção, a política municipal para as empresas municipais é das áreas onde a desilusão com o actual Executivo é maior. Numa coisa, apesar de tudo, houve alguma rapidez: na definição dos ordenados dos novos administradores…

Quanto ao resto, nada se sabe. Nem por que razão os ordenados são diferentes uns dos outros, nem quais as funções e as medidas que os novos administradores vão ser responsáveis por executar. A falta de objectivo claro, a indefinição sobre o futuro, a falta de dinamismo na respectiva administração, são as marcas da gestão das empresas municipais desde que o rotativismo partidário ditou a sua lei democrática.

Na Assembleia Municipal desta semana a Câmara não conseguiu, não quis, não pôde ou não soube nem dizer o que vão fazer as novas administrações. O que legitima as maiores dúvidas sobre a utilidade das mudanças, a não ser o sacrossanto movimento de clientelas próprio da partidocracia em que vivemos.

O exemplo mais gritante é o da EMA onde nada se faz para rentabilizar o espaço, o equipamento e o investimento. O entusiasmo à volta do provável e desejável regresso do Beira-Mar à Superliga não tem, infelizmente o condão de fazer desaparecer os problemas financeiros.

Sabemos bem que há um tempo para debater e outro para decidir. O problema é que praticamente seis meses depois das eleições está tudo por fazer, até a auditoria. Perdão. Tudo, não. As nomeações estão feitas (nem a Polícia Municipal escapou…) e os ordenados atribuídos.

(publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro)

Sobre as incoerências municipais (II)

"Não à discriminação!", no Ecos da Capitania

E pronto. A maioria PSD/PP fixou a remuneração dos administradores das empresas municipais de Aveiro (sim, as tais empresas que o candidato Élio dizia em campanha eleitoral que deviam encerrar), e o presidente da concelhia do PSD lá ficou a ganhar € 3.700/mês (mais até do que o vencimento do próprio Presidente da Câmara, como se pode ler no Público)...
Mas, mais do que a questão da remuneração do líder da concelhia do PSD - a que já aludimos neste blogue -, o que suscitou a curiosidade dos deputados municipais foi a disparidade de vencimentos na EMA (a empresa que foi criada para construir o estádio).
Segundo lemos nos jornais, o presidente da junta de freguesia da Vera-Cruz terá feito notar que a "administradora" Susana Esteves entra todos os dias "às 8 e sai às 20h" - ganhando € 1.500/mês - enquanto que o "administrador" João Pedro Dias iria à mesma empresa "duas ou três vezes por semana" e no entanto ganha € 1.800...
Ou seja, para aquele autarca, tratar-se-á de um caso de discriminação "indecente", em que "o que ganha mais é o que faz menos". Um verdadeiro escândalo!
O Ecos da Capitania, como blogue moderno de que se orgulha de ser, não poderia deixar de dar eco (passe a redundância) a tais protestos, apelando a uma reciclagem do pensamento machista que urge ver ultrapassado...

quinta-feira, março 16, 2006

Feira de Março abre dia 25

A 572ª edição da Feira de Março chega no próximo dia 25, para 30 dias seguidos de animação no Parque de Feiras e Exposições da cidade de Aveiro.

Considerada das mais antigas, tradicionais e longas feiras populares do país, a Feira de Março é este ano, organizada por uma nova equipa, que, «respeitando o peso da história e da tradição», quis introduzir algumas inovações.

«Este ano a Feira de Março apresenta-se num espaço mais qualificado, proporcionando melhores condições a quem aqui vai trabalhar durante um mês, mas também aos milhares de visitantes que todos os anos passam por esta feira», referiu Jorge Greno, presidente do Conselho de Administração da empresa Aveiro Expo, ontem na apresentação pública deste certame.

Fonte: Diário de Aveiro

Feira de Março em Aveiro - Século XIX

Aspecto de Aveiro nos finais do século XIX, vendo-se o Largo do Rossio, a Feira de Março e a Capela de S. João. Uma fotografia de António Graça - Aveiro.

in Imagem Digital

A Feira de Março em Aveiro

Em 1434 efectuou-se nos dias de 5 e 6 de Maio a primeira feira Franca de Aveiro, desde então foi realizada anualmente e que ainda hoje se mantém com a designação de Feira de Março.
A Feira de Março começou na zona da beira mar aveirense, inicialmente junto ao Canal Central, depois no largo do Rossio e actualmente no Parque Municipal e de Feiras e Exposições.
Nessa primeira feira franca havia de tudo o que era comum nesse tempo, faziam-se trocas comerciais. Mais tarde essa feira passou a realizar-se em Março, ficando a ser conhecida como Feira de Março.
Hoje em dia é um certame que já criou raízes na região e que espelha a sua riqueza económica, num casamento feliz com uma componente de animação e divertimentos mecânicos é uma feira profundamente marcada pela presença de barracas de madeira, com as já tradicionais bancas de alfaias agrícolas e utensílios para o lar, ao lado de artesanato africano, mantas de trapos, louças, bijuterias ou presuntos da serra. Dentro dos pavilhões, os expositores representam a força económica de toda a região. As mais variadas empresas fazem-se representar expondo produtos ou fornecendo informações sobre a sua actividade.

Nova Revista - Pontes & Vírgulas

Vai ser lançada pela Câmara Municipal de Aveiro.

Saiba mais no AVEIRO

1ª Conferência sobre a proposta de Nova Constituição

Que será apresentada pela NovaDemocracia, agendada para as 15h, em Lisboa, do próximo dia 25, já tem oradores confirmados.
José Carlos Vieira de Andrade, Catedrático de Coimbra, Pedro Ferraz da Costa, ex- Presidente da Confederação da Indústria Portuguesa e João Pacheco de Amorim, Doutor em Direito pela Universidade de Coimbra, serão os primeiros intervenientes num ciclo de conferências que a NovaDemocracia, através da sua revista NOVA VAGA, leva a efeito.

quarta-feira, março 15, 2006

Ovos moles certificados à venda a partir da Páscoa

A comercialização de ovos moles certificados vai passar a fazer-se a partir da Páscoa, anunciou ontem o presidente da Associação de Produtores de Ovos Moles de Aveiro (APOMA), José Francisco Silva.Obtida recentemente a certificação dos ovos moles através da atribuição da Indicação Geográfica Protegida (IGP), o produto passará a ser vendido apenas em estabelecimentos autorizados ou pertencentes aos produtores.
Numa primeira fase, o produto certificado será comercializado apenas nos concelhos de Ovar, Murtosa, Estarreja, Albergaria-a-Velha, Sever do Vouga, Aveiro, Ílhavo, Águeda, Vagos e Mira. Mais tarde, os ovos moles poderão ser vendidos em estabelecimentos de outros pontos do país que revelem interesse na comercialização. A venda ambulante passa a ser proibida.

A Sociedade é um Sistema de Egoísmos Maleáveis

«A sociedade é um sistema de egoísmos maleáveis, de concorrências intermitentes. Como homem é, ao mesmo tempo, um ente individual e um ente social. Como indivíduo, distingue-se de todos os outros homens; e, porque se distingue, opõe-se-lhes. Como sociável, parece-se com todos os outros homens; e, porque se parece, agrega-se-lhes. A vida social do homem divide-se, pois, em duas partes: uma parte individual, em que é concorrente dos outros, e tem que estar na defensiva e na ofensiva perante eles; e uma parte social, em que é semelhante dos outros, e tem tão-somente que ser-lhes útil e agradável. Para estar na defensiva ou na ofensiva, tem ele que ver claramente o que os outros realmente são e o que realmente fazem, e não o que deveriam ser ou o que seria bom que fizessem. Para lhes ser útil ou agradável, tem que consultar simplesmente a sua mera natureza de homens.»
Fernando Pessoa, in 'Os Preceitos Práticos em Geral e os de Henry Ford em Particular'

terça-feira, março 14, 2006

Energias Renováveis e a Competitividade nas Empresas

Seminário na AIDA
A utilização das energias renováveis, especialmente nos últimos 10 anos, têm sido alvo de um crescente interesse partilhado não só por parte de investidores públicos e privados, como Universidades, Instituições e Centros de Investigação e Desenvolvimento, mas também pela sociedade em geral e o Estado, muito especialmente os municípios.

Aveiro merece referendo local sobre o Mário Duarte

Na passada sexta-feira, o PND (Partido da NovaDemocracia) saiu para as ruas de Aveiro para uma acção de sensibilização “diga-nos o que pensa”, sobre o destino do antigo Estádio Mário Duarte. Desde o bairro da Beira-Mar às Barrocas, da Forca-Vouga a Esgueira, ou de Santa Joana à Glória, de uma coisa ficamos certos: quando se fala na demolição do Estádio, a grande maioria discorda, mas quando falamos numa urbanização para o local onde este se encontra, não encontramos alguém que concordasse!

À medida que distribuíamos panfletos sobre o assunto, íamos conversando com as pessoas e ninguém ficava indiferente ao tema. Trata-se realmente de um espaço nobre da cidade, sinónimo de um património desportivo e histórico da comunidade aveirense que importa preservar. Não o querer entender, será ignorar as nossas gentes e a nossa identidade.

Sabendo nós que foi ratificado pelo Conselho de Ministros, por Resolução do Conselho de Ministros no início de Fevereiro deste ano, o Plano de Pormenor respectivo, e ao que nos informou a actual presidente da Assembleia Municipal Dr.ª Regina Bastos, Plano este aprovado em Assembleia Municipal do anterior executivo, entendemos no entanto que este processo dado o interesse público que apresenta, não deverá ser por aqui encerrado.

No final de Novembro de 2005, recebidos em audiência pelo Dr. Élio Maia presidente da autarquia, para além das propostas de uma auditoria externa e independente às contas da C.M.A. e da extinção das empresas municipais existentes, também levámos já na altura a proposta da concretização de um referendo local, sobre o destino a dar ao Mário Duarte. O Sr. Presidente que durante a sua campanha não foi alheio a este assunto, afirmando mesmo que «temos o desejo profundo de ver se ainda é possível, respeitando os compromissos e o enquadramento legal, manter o velhinho estádio», corroborou-nos na altura a sua intenção.

Importa pois, fazer um levantamento das responsabilidades assumidas pelo anterior executivo no processo e uma avaliação rigorosa de custos consequentes. Bem sabemos que não podemos desconsiderar a conhecida e débil situação financeira da C.M.A., mas também não é legítimo que à semelhança do que acontece por muitas autarquias deste país, para resolver problemas financeiros se recorra à solução mais fácil que é sempre o que representa urbanizar, na maior parte dos casos ultrapassando valores culturais, patrimoniais ou ambientais. Aveiro merece melhor!

Cremos assim que nada é irreversível. Mais do que ter a ousadia de impor uma solução, queremos dar a oportunidade aos aveirenses de participar na decisão. Tal como Élio Maia prometeu em campanha dar importância à opinião dos cidadãos, terá agora uma óptima oportunidade para começar a cumprir com as promessas feitas, partilhando com o povo a responsabilidade da decisão.

(publicado nas edições de hoje do Diário de Aveiro e do Democracia Liberal)



Interessante artigo de António Torres

"Oposição anémica não faz cartoons do governo." Para ler no Faccioso

Lutar por uma Nova Constituição é apenas o início de um novo caminho

no Democracia Liberal, por Manuel Monteiro

domingo, março 12, 2006

Folhinha

Outrora verde e forte.

Ao mesmo sol,

Outra cor,

Fragilidade.

Ainda vai chegar

A primavera,

E já tu te foste,

Sem tempo nem idade.

[06 de Março de 2006]

Homem

«O homem é um castelo feito feito no ar. O que ele tem de não existente, é que lhe dá a existência. O engano em que ele vive, é que lhe dá a vida. Toda a realidade do seu corpo se firma na mentira da sua alma.»
Teixeira de Pascoaes

sábado, março 11, 2006

Sobre a acção desenvolvida ontem pela NovaDemocracia

Com a devida vénia ao Diário de Aveiro, edição de hoje

PND desenvolve acção na rua a favor da preservação do antigo Mário Duarte

Referendo recusado pela presidente da Assembleia


A presidente da Assembleia Municipal de Aveiro, Regina Bastos, recusou levar ao plenário a proposta de referendo sobre a utilização da zona do antigo estádio, disse ontem ao Diário de Aveiro Susana Barbosa, do Partido da Nova Democracia, no dia em que distribuiu panfletos pela cidade a favor de uma auscultação junto da população.

O PND distribuiu ontem cerca de dez mil panfletos a defender que «Aveiro merece referendo local sobre o Mário Duarte». Quanto à recusa de levar o assunto à Assembleia, Susana Barbosa disse que Regina Bastos «embora compreenda, decidiu não levar o assunto ao plenário porque o Plano de Pormenor para aquela zona já foi aprovado em Conselho de Ministros e em reunião da Assembleia Municipal».

Neste assunto o PND tem o presidente da Câmara, Élio Maia, como aliado, mas o autarca não tem dado esperanças de que consiga fazer o que deseja, que seria manter o estádio e não avançar com o processo de urbanização para a zona. Em recente reunião da Assembleia Municipal, Élio Maia admitiu que em campanha disse que faria «o que for possível para preservar o Mário Duarte mas a situação não é fácil para que tal possa acontecer».

O PND propõe um referendo sobre a utilização da zona do estádio Mário Duarte. «Aquele é um espaço emblemático e as pessoas têm uma ligação afectiva com o estádio», disse Jorge Ferreira, ex-número um da lista de candidatos do PND nas últimas legislativas.

Apesar da recusa da presidente da Assembleia, Susana Barbosa diz que «nada é irreversível», além de que no contacto com a população na rua verificou que «as pessoas nem sabem o que vai acontecer ao Mário Duarte». Além disso, considera possível que «quando as pessoas souberem que o estádio vai abaixo, outros movimentos podem surgir». Sobre a realização de um referendo, as pessoas na rua transmitiram-lhe que «gostariam de dar uma palavra sobre o assunto», conclui Susana Barbosa.

sexta-feira, março 10, 2006

Referendo local sobre o Mário Duarte


Depois de ter ouvido Élio Maia, presidente da Câmara Municipal de Aveiro e depois de ter levado o assunto à presidente da Assembleia Municipal de Aveiro, Regina Bastos:
A NovaDemocracia inicia hoje uma acção de sensibilização em Aveiro: "diga-nos o que pensa", sobre o antigo Estádio Mário Duarte.

"Vamos estar nas ruas, distribuir panfletos de sensibilização para o tema e conversar com os aveirenses para saber o que pensam."

Contradições

No AVEIRO, por Jorge Ferreira
Esta semana Élio Maia queixou-se das demoras relativas à revisão do Plano Director Municipal e do Plano de Urbanização de Aveiro. Tem toda a razão o Presidente da Câmara. A administração pública portuguesa é uma floresta de burocracia, de duplicação de procedimentos e de opacidade.
Esta situação prejudica a dinâmica municipal, atrasa e dificulta as decisões e, como tudo o que é excessivamente complicado, gera muitas vezes suspeitas de favorecimentos, manipulações e outras coisas menos recomendáveis.
A estratégia municipal está hoje dependente de uma via sacra da administração central e de múltiplas e variadas pseudo-coordenações que não só não geram eficácia nem tão pouco asseguram uma adequada fiscalização das decisões, porque acaba por sucumbir no emaranhado de fissuras que a multiplicação de decisores sempre acaba por consentir.
A administração autárquica, como a administração estadual quer-se transparente, lesta, eficaz e produtiva. Quando um PDM demora já lá vão oito anos a ser revisto é preciso ter a coragem de pôr em causa tudo. Tudo mesmo. Até porque os eleitos têm de poder ser responsabilizados eleitoralmente pelo que fazem e pelo que não fazem e esta situação é um álibi perfeito para justificar a inacção.
Resolver isto passa por um novo conceito de administração, pela descentralização e pela reorganização administrativa do Estado. Todo um programa.
O problema é que para reivindicar este programa não se pode ter telhados de vidro. E a Câmara de Aveiro começa precocemente a tê-los.
Fazer uma auditoria às contas municipais parece em Aveiro um trabalho de Hércules. Primeiro, a Câmara engonhou e disse que só se fosse a Assembleia Municipal a pedir. Reúne, não reúne, e teve de ser a suposta vítima da auditoria, o PS, a tomar a iniciativa de pedir a famosa auditoria.
Lá se pediu. Prepara, não prepara, sai, não sai, não saiu. Foi preciso Raul Martins fazer umas perguntinhas ligeiras na Assembleia Municipal para se saber que houve engano e voltou tudo à estaca zero.
Em Santarém, onde Moita Flores encontrou situação parecida à de Aveiro, já se fez a auditoria e já se estão a estudar medidas para resolver os problemas. As tais medidas estruturantes que Élio Maia suspeita e suspeita bem, que se terão de tomar em Aveiro. Não se sabe é quando…

(publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro)

Hoje em Aveiro, acção de sensibilização da NovaDemocracia: "diga-nos o que pensa"

quinta-feira, março 09, 2006

Amanhã começa a 2ª edição do INJAZZ

O INJAZZ - JAZZ EM PORTUGUÊS está de volta, no Teatro Aveirense, de 10 a 18 de Março, pelas 21h30.

2006 é o ano da segunda edição do único festival itinerante dedicado exclusivamente ao jazz feito por músicos portugueses. O INJAZZ prometeu e já é a grande festa do jazz português!

Programa:

Mário Laginha Trio (dia 10)

Hugo Alves Trio (dia 11)

Orquestra de Jazz de Matosinhos+Lee Konitz (dia 17)

Carlos Bica "Single"+João Paulo (dia 18)

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Portentoso Benfica marca a História

Que Bem-fica Ganhar!

quarta-feira, março 08, 2006

Força Benfica!

Bem sei que tudo parece estar contra... mas pelo menos hoje, espero que todos os portugueses e todos os que visitem este blog, apoiem o BENFICA!!

Na minha terra: SUGESTÃO

Na Rota da Vitela e da Lampreia

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Na Rota da Lampreia e da Vitela

Renovam-se os tempos, renovam-se as vontades... e com eles os sabores de uma boa cozinha tradicional. São esses sabores fortes e naturais da gastronomia local que vincam a identidade deste concelho.
Importa por isso, manter a sua genuína arte de bem cozinhar e divulgá-la para o bom saborear de quem a aprecia. Aqui em Sever do Vouga, terra de gente hospitaleira e onde a Mãe Natureza foi generosa, há também a tão afamada lampreia que desde os tempos da Idade Média, servia igualmente como pagamento de impostos aos senhores feudais.
É pois com esse objectivo que o Município de Sever do Vouga e a SEMA – Associação Empresarial têm vindo a promover “as tradições gastronómicas” do concelho, desta feita, com a realização de mais uma Edição da FESTA DA LAMPREIA que irá beneficiar de mais uma especialidade da região a saber, a VITELA ASSADA COM ARROZ DO FORNO.
Com data prevista para o período de 10 a 19 de Março conta para o efeito, com a participação de alguns restaurantes, designadamente, “Santiago”, “Quinta do Barco”, “ O Recanto - Praia Fluvial” “ O Cortiço”, “O Vitorino ”e o “Rai Um” que constituem deste modo, a Rota da Lampreia e da Vitela.
Fará parte integrante deste evento a animação dos restaurantes assegurado pelos próprios nos dias de fim-de-semana com a participação dos Ranchos Folclóricos ou Tocatas do concelho bem como a oferta de pequenas peças de artesanato ou doçaria regional aos convivas dessa semana.
Este evento, assim como tantos outros que o Município tem vindo a promover, visa divulgar e contribuir para o desenvolvimento do concelho, através da concertação de meios e sinergias na valorização de produtos locais - a lampreia e a vitela – que já é, de certo modo, um motivo de visita e de promoção do concelho.
É a afirmação de uma Imagem de Marca que pretende divulgar o concelho através da criação de programas alternativos de turismo temáticos, suscitando deste modo o surgimento de formas itinerantes de turismo, constituídas por grupos ou clientelas fidelizadas, considerados de grande importância para o desenvolvimento do concelho.

É neste ambiente de festa que Sever do Vouga o convida a saborear a sua gastronomia local nomeadamente, o “Arroz de Lampreia”, a “Lampreia à Bordalesa” e a Vitela Assada com Arroz do Forno.

São segredos de um povo que do saber e do imaginar temperam e aconchegam os sentidos gustativos de quem aprecia estes sabores fortes e requintados.

terça-feira, março 07, 2006

Acreditará José Socrates em algum milagre?

Em entrevista ao jornal Expresso do passado fim-de-semana, o nosso 1º ministro afirmou que «o mais difícil é o que está para vir» e logo de seguida afirmou ainda «vamos reduzir o défice de 6% para 4,8%». Terá José Sócrates alguma fórmula mágica em carteira que nós desconheçamos, ou pura e simplesmente estará à espera que aconteça um milagre?

Dizem as estatísticas que a taxa de desemprego aumentou de 7,5% registados em Março, quando o governo tomou posse, para 8% registados em Dezembro, passados 9 meses de governação. Continuam a dizer as estatísticas, continuam a alertar os Centros de Emprego e continuamos nós a constatar pelo nº de encerramentos de empresas industriais e estabelecimentos comerciais que todos os meses se repetem, que o desemprego continua a aumentar.

Diz José Sócrates que a economia criou 40 mil novos postos de trabalho, mas que o número de pessoas que chegou ao mercado de trabalho foi superior. Mas porque se defende o nosso 1º ministro com os novos postos de trabalho, se na verdade eles foram insuficientes dado a taxa de desemprego ter aumentado 0,5%? E nesses 40 mil novos postos de trabalho, quantos terão sido atribuídos ao Estado?

Quando chegou ao poder, José Sócrates quebrou uma das mais importantes promessas eleitorais que significava não aumentar impostos, aumentando de imediato o IVA em dois pontos percentuais. E logo o IVA, que como se sabe é um imposto transversal à sociedade afectando de igual modo tanto os ricos como os pobres! Diz agora passado um ano que não se arrepende. Porque continua José Sócrates a defender o indefensável? Simplesmente porque o emagrecimento do orçamento tem de estar sempre do lado de quem dá o poder e não do lado de quem o exerce? Simplesmente porque o que importa é continuar a alimentar bem a máquina estatal, ignorando o estrangulamento causado pela falência das empresas privadas?

Após 5 anos da tragédia da queda da ponte em Entre-os-Rios, a SIC noticiou no passado dia 4 de Março, que no distrito de Bragança 3 pontes abertas à circulação de veículos, apresentam riscos de segurança. Como poderá continuar a defender os projectos da OTA e do TGV, um país que não tem satisfeitas condições básicas de segurança, de saúde ou de ensino?

Se José Sócrates não quer mudar, é tempo de começar a equacionar alternativas, que não alternâncias para o país. É tempo de sermos realistas e de nos deixarmos de projectos megalómanos que têm a efemeridade de um momento. Nós na NovaDemocracia apresentámos na Assembleia da República uma petição com mais de 4000 assinaturas contra a OTA. Nós na NovaDemocracia apresentamos recentemente um projecto de uma Nova Constituição para Portugal, porque entendemos que o sistema está gasto e que as mudanças a fazer no país têm de ser iniciadas pela raiz do que está mal na nossa já tão fragilizada democracia.

E a oposição que tem assento parlamentar, que novas propostas tem apresentado?

As próximas eleições legislativas servirão para aferir a governação que até lá iremos ter, mas também para averiguar o trabalho e as propostas alternativas que a oposição apresente. A NovaDemocracia como se sabe não está no parlamento, mas novas propostas, alternativas e trabalho garante que não faltarão! Caberá aos portugueses decidir se apostam na mudança para um país real, ou se quererão continuar a viver na ilusão de um país coberto de medalhas e festejos por coisa nenhuma, mas endividado, dependente e sem eira nem beira…

(publicado nas edições de hoje do Diário de Aveiro e do Democracia Liberal)


segunda-feira, março 06, 2006

Insegurança em Aveiro

Infelizmente a corroborar um artigo que publiquei em 14 de Fevereiro, surge hoje esta notícia em Aveiro:
Insegurança motiva abaixo-assinado
Vários moradores e comerciantes da área circundante à Rua Sargento Clemente de Morais, Largo da Apresentação e Largo 14 de Julho, no centro da cidade de Aveiro, puseram a circular um abaixo-assinado visando chamar a atenção para problemas de insegurança sentidos na zona.
Segundo os subscritores, têm-se verificado «actos de vandalismo» naquela área central da cidade, afectando sobretudo estabelecimentos comerciais e viaturas particulares. Várias queixas foram já entregues na PSP de Aveiro, revelam os assinantes do abaixo-assinado.
continue a ler, no Diário de Aveiro

domingo, março 05, 2006

Sobre a vida

«O homem tem muito para saber e pouco para viver; e não vive se não souber nada.»
Baltasar Gracián y Morales
Espanha[1601-1658]Escritor/Pedagogo

"Patrimónios" em imagem

O Círculo Experimental de Artistas Plásticos - AVEIROARTE, inaugurou ontem a exposição de Claudette Albino, "Patrimónios", na Galeria Morgados da Pedricosa, na Av. Princesa Santa Joana, n.º 8, em Aveiro.
A presente exposição estará patente até 4 de Abril de 2006.
Horário: diariamente das 14 às 20 horas.
No texto de introdução à exposição é referido que:
«A primeira característica da imagem é a de ser um reflexo da realidade exterior. Porém, este conceito só responde a certos dados parciais da realidade, não dando conta da actividade complexa que une o indivíduo à realidade. Esta exposição de fotografia é um estudo prático que se foi desenvolvendo ao longo de diferentes sessões, ficando o registo, tendo sido experimentadas algumas técnicas e suportes ajustados.»
Curriculum de Claudette Albino no AVEIROARTE

Mais outro impasse...

Câmara anula concurso da auditoria às contas
A Câmara de Aveiro anulou o concurso público para «Prestação de Serviços de Auditoria Financeira» com um valor base de 150 mil euros e uma duração de seis meses, disse anteontem à noite o vereador Pedro Ferreira na reunião da Assembleia Municipal.Aprovado pela autarquia em finais de Janeiro, o concurso foi anulado (e aberto um novo) por razões que se prendem com exigências às empresas concorrentes relacionadas com uma norma de qualidade.
Desta forma ficaram adiadas as respostas às perguntas feitas pelo socialista Raul Martins, que questionou o executivo quanto à adjudicação da auditoria, quando teria ocorrido e que empresa teria ganho o concurso. Mas o vereador respondeu a outras perguntas, também de Raul Martins, explicando que um erro (a reparar) provocou uma diferença de 400 mil euros entre as receitas e as despesas.
Continue a ler, no Diário de Aveiro

Crime ambiental em Sever do Vouga

Por Jorge Ferreira, no Aveiro

Cerca de 500 frangos foram encontrados mortos, em avançado estado de decomposição, junto a uma linha de água do rio Vouga, em Cedrim, concelho de Sever do Vouga. Segundo o meu amigo Edgar Jorge Silva, presidente da Junta de Freguesia de Cedrim, as aves foram largadas, já mortas, dentro de sacos de ração, numa ravina com muita inclinação.

Os frangos encontravam-se no local, junto à estrada nacional 16, há mais de uma semana e foi o cheiro intenso, derivado do estado de decomposição, que chamou a atenção dos populares. São frequentes os despejos clandestinos nas margens do rio Vouga, no entanto, segundo o presidente da Junta de Cedrim, nunca tinha acontecido um com tão grande dimensão.

É aquilo a que se pode, com propriedade, chamar de frangalhada porca.

sábado, março 04, 2006

Impression

Claude Monet (1873)

sexta-feira, março 03, 2006

Bal Moderne

Hoje e amanhã no Teatro Aveirense, em duas sessões, 17h00 e 21h30.

Le Bal Moderne (Baile Moderno) é muito mais que um espectáculo! É aprendizagem, entretenimento, dança, convívio,... Desta vez, depois do sucesso alcançado no ano passado, vem a Aveiro com quatro danças fáceis de aprender, inventadas especialmente para todos os públicos por quatro coreógrafos, para que de forma simples se encontre o prazer de dançar. O princípio do Bal Moderne: acompanhado com a família ou amigos pode vir descobrir a dança que vem do interior: não olhando como espectador, praticando e participando.

Mais informações aqui

Ideal Político

«O meu ideal político é a democracia, para que todo o homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado.»
Albert Einstein

Política Porca

No Margem Esquerda, por Raul Martins

Sobre a proposta de Manuel Monteiro

"Clarificar à Direita", no Tomarpartido

Proposta de uma plataforma comum

Manuel Monteiro esteve na SicNotícias onde explicou a proposta de uma plataforma comum do espaço político não-socialista, entre NovaDemocracia, PSD e CDS.
O desafio, lançado na semana passada, foi hoje formalizado com a entrega aos líderes do PSD e CDS de carta com a proposta de defesa de uma plataforma comum, que começaria com a discussão da Constituição da República e apresentação de uma proposta comum de revisão, podendo evoluir no futuro para um eventual entendimento eleitoral.

Sobre a entrevista de Élio Maia - DESILUSÃO


O Presidente da Câmara Municipal de Aveiro deu uma entrevista ao Público que se revelou uma desilusão. Nem uma ideia, nem um projecto, nem um sonho. Justificações e mais justificações. Faltam 44 meses para aqui, faltam 44 meses para ali. Está bem, faltam 44 meses, mas para fazer o quê? O programa continua a ser o grande ausente da gestão autárquica desde Outubro passado. A entrevista parecia de fim e não de início de mandato.

Está certo que há dívidas para pagar. Que há uma casa para arrumar. Mas que diabo, Aveiro não é uma cidade nem um concelho qualquer. Quem ouve ou lê Élio Maia fica com a errada sensação que Aveiro não tem problemas.

Mas a verdade é que eles não faltam. Desemprego, insegurança, política da Ria, grandes projectos de desenvolvimento. Sobre isto, nada. A sensação que fica é que o actual executivo não tem visão, estratégia nem ambição. A Câmara de Aveiro não pode limitar-se a ser uma mercearia com contabilidade organizada.

Aproximar o poder municipal dos cidadãos é excelente. Sugiro até um lema para uma possível campanha de marketing: “A Câmara Municipal porta-a-porta”. Pagar a quem se deve é ético. Sugiro outro lema: “A Câmara deve-lhe alguma coisa? Venha fazer um acordo!”. Mas saber o que se quer é decisivo. E pelos vistos é isso que falta a Élio Maia. Ou então não o deixam…

O resto, nestes primeiros cem dias, é mais passivo. Passivo de clientelas locais nas empresas municipais, mais precisamente o dobro. Passivo de recuo na ideia eleitoralmente cheirosa de extinguir as ditas, agora diz-se repensar. Passivo na conflitualidade interna da coligação que nem a bonomia do Presidente consegue disfarçar, agora dir-se-á “tensão criativa”. Seria muito bom que a Câmara começasse a governar e a resolver problemas. É de longe preferível debater decisões do que vazios.

Numa coisa Élio Maia tem razão: conceber a Câmara mais como dinamizador de investimento do que como investidor directo. Gastar contínua e indefinidamente já a gestão socialista provou não é solução e apenas serve para comprometer as gerações do futuro. Infelizmente em Portugal é necessário bater no fundo para se perceber que viver a crédito é viver a prazo certo.

Noutra coisa tem o meu incondicional apoio: instalar o Tribunal Administrativo e Fiscal em Aveiro.

No mais, Presidente, precisa-se.

(publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro)