quinta-feira, junho 28, 2007

10ª sessão dos «Serões da Avenida»

A 10ª sessão dos «Serões da Avenida» do Partido da Nova Democracia (PND), realiza-se amanhã, dia 29 de Junho, pelas 21h30, na Sede Distrital do PND em Aveiro, sita na Rua Engº Von Haff, nº 61 - 1ºA.

Ao Governo Civil de Aveiro, chegam diariamente cada vez mais requisições de passaportes provenientes de cidadãos de todo o distrito. O fim a que os mesmos se destinam, não se reportam na sua esmagadora maioria para um visto de passagem de lazer ou gozo de férias fora do nosso país, mas sim e tão só, ao objectivo de "emigrar". Quem são os aveirenses que se ausentam do país com este fim? E porque é que eles emigram?
Abriu a nova época balnear e as nossas praias da Barra e Costa Nova já viram hasteadas as bandeiras azul e da mobilidade. Começam a encher-se as esplanadas dos bares e restaurantes ao ar livre um pouco por toda a parte, e nunca como hoje se viram tantos imigrantes brasileiros e ucranianos a trabalhar nestas unidades de hotelaria. Qual o motivo de tanta imigração no nosso distrito?

Estas e outras questões estarão em cima da mesa para debate, sob o tema «Emigração e Imigração no Distrito de Aveiro», esta semana com a participação especial de Rui Pires da Silva, coordenador distrital da Novas Gerações e de Carlos Branco, presidente do Movimento Pró-Pátria (MPP) e Conselheiro Nacional do PND.

Susana Barbosa, apresentará e moderará o debate.

A entrada é livre. Compareçam, ajudem-nos a reflectir!

A União faz a Força

Duas cidades, Porto e Vila Nova de Gaia, vizinhas, unidas por algumas pontes, tantas vezes desunidas por desavenças, tantas outras vezes rivalizando pela mesma tradição e pelo mesmo Santo, o “São João”. Este ano, pelo segundo ano consecutivo, Rui Rio e Luís Filipe Menezes uniram forças para o mesmo evento, e o resultado junto ao rio não deixou ficar mal o Porto nem Gaia. As margens do mesmo rio Douro, assistiram com orgulho à maior festa popular do mundo e foi linda, linda!
Quer se goste, quer não se goste dos autarcas em questão, o resultado das festas Sanjoaninas demonstra pela segunda vez que “A União faz a Força”. Estudei, trabalhei e residi entre Porto e Gaia durante doze anos e pude constatar anos a fio as disputas das duas cidades pela ponte Dom Luís, já por si um eloquente projecto do Engenheiro Teófilo Seyrig enquanto sócio de Eiffel, para os momentos esplendorosos depois do bater da meia-noite, do fogo de artificio no rio Douro a partir da Ponte.
Durante anos e anos que as autarquias trabalharam cada uma por si, pela altura das festas de São João. Os festejos por tradição mais importantes para a cidade do Porto, sempre foram de grande dimensão e muito reconhecidos por todo o país e pelo estrangeiro. Este ano, o evento superou todas as expectativas, tanto em número de visitantes e participantes como em qualidade do espectáculo proporcionado junto ao Douro.
A ajudar à festa, contou em primeiro lugar a cooperação entre as autarquias, em segundo lugar o bom tempo que se fez sentir e em terceiro lugar o facto de a noitada de São João ter coincidido ao fim-de-semana e de sábado para domingo. A realçar de forma positiva também o facto de os principais patrocinadores, “El Corte Inglês” e “Super-Bock”, terem aliviado os cofres das duas Câmaras intervenientes nos festejos, que por sua vez não terão de recorrer a tanta “caça às multas” e a impostos dos contribuintes para pagar as contas.
À boa maneira portuguesa, deve também dizer-se, que falhou na organização a lembrança de que com milhares de pessoas nas ruas se tornam indispensáveis mais caixotes de lixo e mais instalações sanitárias ainda que de carácter de aluguer. As estruturas dos bares e restaurantes disponíveis não podiam dar condições suficientes a tanta gente ao longo da noitada. Bastavam menos dois minutos de fogo de artifício para pagar as falhas apontadas e todos se sentiriam mais confortáveis. Fica a anotação para o próximo ano!
De resto, a festa de São João considerada a festa mais popular do mundo, demonstrou sê-lo de forma reforçada, a entrada é livre, participa quem pode e assim o deseja e nas ruas os “martelinhos” e os “manjericos” proporcionam um convívio tão fraterno que ao assistir ao espectáculo da meia-noite nos sentimos no seio de uma grande família.
Ficaram a ganhar as pessoas, tanto da terra como vindas de longe, que sem pagar bilhete puderam desfrutar de um divertimento ímpar e de um São João mais fortalecido.
A noite estava esplêndida, o rio estava magnífico, e o som dos “Madredeus” veio encaixar lindamente no visual oferecido pelos fogos de artifício. Ficam de parabéns as autarquias que deram o exemplo para o país, de como apesar das diferenças é possível “fazer bem e melhor” unindo esforços e renovando empenhos.
(publicado nas edições de ontem do Diário de Aveiro e do Democracia Liberal)

Nas praias da Barra e Costa Nova

A Bandeira Azul e a Bandeira «Praia Acessível» foram içadas ontem à tarde, contando com a presença do presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, Ribau Esteves. Após este momento, teve lugar a assinatura pública do acordo de cooperação estabelecido entre a autarquia ilhavense e a Associação Aveiro Rescue. O momento foi animado por canções e poemas de algumas crianças da Escola Básica de Chousa Velha.
A Bandeira Azul e a Bandeira «Praia Acessível, Praia para Todos» voltaram, ontem, a ser içadas nas praias da Barra e da Costa Nova. Após o hastear oficial das bandeiras, uma turma do quarto ano da Escola Básica da Chousa Velha cantou uma música que apela à protecção da natureza e do ambiente, tendo ainda, de uma forma simbólica, procedido à leitura de um poema alusivo ao mesmo tema, que foi ouvido pelos convidados e autarcas presentes.
Ribau Esteves afirmou que estas praias, pelas «excelentes condições que reúnem, voltam a merecer, mais um ano, a Bandeira Azul». No que diz respeito à Bandeira Praia Acessível, o autarca explicou o seu significado, de que «são bandeiras democráticas, que permitem a toda a gente frequentar toda a área e capacidades das praias, independentemente da idade e grau de dificuldade de deslocação das pessoas».
Vítor Pereira, chefe de divisão da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, mostrou-se «orgulhoso e satisfeito por ver que as autarquias, as autoridades envolvidas e a própria população estão, cada vez mais, empenhadas nas questões ambientais».

Continue a ler no Diário de Aveiro

terça-feira, junho 26, 2007

Verão

Azulejo do edifício das « Quatro Estações »

Este Azulejo representa a estação do «Verão». Encontra-se na R. Manuel Firmino nºs 47, 49 na cidade de Aveiro. Uma verdadeira pérola da nossa cidade.

sexta-feira, junho 22, 2007

Hoje, 9ª sessão dos «Serões da Avenida»


A 9ª sessão dos «Serões da Avenida» do Partido da Nova Democracia (PND), realiza-se hoje, pelas 21h30, na Sede Distrital do PND em Aveiro, sita na Rua Engº Von Haff, nº 61 - 1ºA.

O "Viaduto de Esgueira" parece um problema que a actual Câmara Municipal de Aveiro (CMA) não consegue resolver. Uma obra infeliz, herdada dos tempos de Alberto Souto, e encerrada desde então por erros técnicos de construção de gravidade "inqualificável". Milhões de euros ali foram investidos. Porque continua o actual presidente da CMA, Élio Maia, a fugir da resolução deste problema? Que culpas se podem atribuir à REFER na paralisação desta obra? Terão razão os proprietários dos terrenos das "Agras" que se encontram na áreas envolventes do Viaduto?

Estas e outras questões estarão em cima da mesa para debate, sob o tema «O Viaduto Encalhado»

Susana Barbosa, apresentará e moderará o debate.

A entrada é livre. Compareçam e ajudem-nos a denunciar!

Aveiro é uma das melhores cidades para viver

Aveiro, Viseu, Castelo Branco, Bragança, Viana do Castelo e Braga são as melhores cidades para viver, enquanto Setúbal, Lisboa e Porto são as piores, segundo um inquérito da associação de defesa do consumidor (DECO).
As respostas foram dadas por dois mil habitantes de 18 Capitais de distrito do continente, que indicaram os aspectos mais positivos e negativos das cidades onde vivem, publicados na edição de Junho e Agosto da revista Proteste.
Além do emprego, a segurança e o combate à criminalidade, o acesso a cuidados de saúde e a habitação foram os factores que mais influenciaram a satisfação dos inquiridos com o local onde vivem.
A habitação foi o aspecto mais positivo apontado, em especial pelos habitantes de Aveiro, Braga, Castelo Branco, Faro, Leiria e Santarém, mas para os restantes o calor ou o frio de casa são a principal crítica.
Quanto ao calor, as casas de Aveiro, Guarda e Viana do Castelo são as mais frescas, enquanto as de Castelo Branco, Évora, Lisboa e Portalegre aquecem demasiado quem lá mora.
A segurança e o combate à criminalidade, que satisfazem os inquiridos de Bragança, Portalegre e Vila Real, são a maior preocupação dos Portugueses inquiridos.
Quanto as câmaras, as respostas ao inquérito indicam que as maiores críticas vão para a falta de transparência e a baixa resposta às necessidades dos munícipes, sendo Lisboa a pior cidade.
Os Lisboetas, em conjunto com os habitantes de Leiria e Setúbal, também se mostraram insatisfeitos com o funcionamento dos serviços municipais.
No que respeita à saúde, registam-se críticas no acesso a bons cuidados, sendo apesar de tudo feita uma avaliação positiva.
(in Jornal AVEIRO 34)

Lisboa é Capital - blog de Manuel Monteiro

Manuel Monteiro tem um blog nesta campanha para a Câmara Municipal de Lisboa, com as notícias, fotos e agenda da campanha.

http://manuelmonteiro.blogs.sapo.pt/



quarta-feira, junho 20, 2007

Patriotismo Recalcado

Antes do 25 de Abril era um dever ser patriota. Por amor, por obrigação, ou mesmo sem saber porquê, os portugueses eram patriotas. Hoje, passou-se de “oito para oitenta” não há estímulo ao patriotismo. Portugal, um país que ao longo da sua história tanto lutou para ser independente, hoje assiste diariamente a um “piscar de olhos” dos próprios governantes à vizinha Espanha, acima de tudo e mais por um cobarde conformismo do que pela defesa dos interesses nacionais.
É assim com o acordo do próprio traçado para o TGV, com a cedência contínua das quotas pesqueiras, com a cedência das recentes quotas leiteiras e com a agricultura em geral, com a venda de acções das melhores empresas nacionais aos espanhóis, com a permissividade da entrega da banca e dos seguros às empresas espanholas, com o acréscimo desenfreado das importações provenientes de Espanha. São cada vez mais assim, as relações de Portugal com a Europa e com o resto do mundo. Deixamo-nos simplesmente invadir, sem oferecer resistência, por conveniência e comodismo. Com displicência produzimos cada vez menos e queremos comprar tudo feito, até quando será esta atitude possível?
O que é preocupante é que já lá vão muitas décadas e mesmo muitos séculos com esta atitude e talvez isso mesmo seja a explicação para esta apatia nacional doentia, face a tudo o que vai mal. Ontem mesmo recebi um reconhecido texto de um amigo, em que Eça de Queiroz já afirmava em 1867 sobre Portugal «… País governado ao acaso, governado por vaidades e por interesses, por especulação e corrupção, por privilégio e influência de camarilha, será possível conservar a sua independência?»
Se Portugal até aos dias de hoje assim continua, não estará aí a explicação para o mau estado e Estado em que se encontra? É urgente mudar de ATITUDE!
É urgente criar auto-confiança nos portugueses e para tal são necessários motivos de orgulho na sua Pátria. Não existirão hoje portugueses valorosos? - Sem dúvida que existem. O que não existe é ambiente nacional para tirar partido das nossas valias e assim todos os dias o país se desertifica de valores. Encontramos os nossos reconhecidos cientistas a dar continuidade aos seus estudos ou às suas experiências científicas no estrangeiro, vemos os nossos recém-licenciados a emigrarem, assistimos ao desinvestimento no nosso país dos nossos melhores empresários. Num rápido “passar de olhos” pelo panorama nacional, rapidamente constatamos à vista desarmada que tudo vai mal.
Ficará no ar a eterna questão: “Mas que fazer para mudar?”
Aqui resumo em cinco pontos, muito do que se pode fazer para mudar, sem dispêndio financeiro, nem estudo de grandes alterações políticas, mas tão só de mudança de ATITUDES:
1. Em primeiro lugar é urgente começar por dar mérito e reconhecimento ao que ainda há de bom em Portugal e a tudo o que é bem feito pelos portugueses, e esta atitude é sem dúvida fundamental e um bom princípio de mudança. “Acção pela positiva” ajuda a crescer e a criar estímulos ao bom desenvolvimento.
2. Em segundo lugar é urgente penalizar e fiscalizar efectivamente “o erro” em Portugal e educar na base da contrapartida “Sê responsável e culto para seres livre”.
3. Em terceiro lugar, menosprezar a inveja e a mesquinhez latentes no actual espírito nacional e encorajar dando confiança a quem trabalha com perfeccionismo e luta pela excelência.
4. Em quarto lugar, exaltar os valores da Família e das nossas raízes naturais, para elevar a auto-estima e criar as bases perdidas pelos portugueses para respeitar e serem respeitados.
5. Em quinto lugar, estimular o espírito de equipa e da verdadeira solidariedade em detrimento do “cada um por si” que é o que mais encontramos na sociedade portuguesa (hoje mesmo Luiz Felipe Scolari afirmou «mesmo sendo muito bom, se não trabalha para a equipa, o jogador não vai vencer».
São apenas cinco pontos, simples e baratos, mas nos quais vale a pena cada um de nós tentar “investir”! Poderemos iniciar hoje mesmo um novo ciclo de mudança e essa mudança pode consistir tão só na alteração da forma de estar conformista e oportunista dos portugueses que têm construído um país tão frágil e dependente. Há que mudar de ATITUDE para sermos verdadeiros PATRIOTAS, e não continuarmos a viver num eterno “patriotismo recalcado”!
(publicado nas edições de hoje do Diário de Aveiro e do Democracia Liberal)

terça-feira, junho 19, 2007

Parabéns ao Diário de Aveiro

Que hoje completa 22 anos de existência ao serviço dos aveirenses, de Aveiro e da região, de Portugal e da Europa, com dignidade, elevação e excelência!

Agradecimento especial

A todos os que assinalaram o 2º aniversário do "arestália", embora tardiamente, por circunstâncias dos trabalhos dos últimos dias, é com amizade que aqui deixo o meu especial agradecimento: ao António Leite, ao Rui Silva, à Maria José Santana, à Maria Manoela Barbosa, ao Pedro Cardoso, ao Rui Oliveira, à Margarida Pardal - Eclético, à Helena - à Helena Monteiro - Linha de Cabotagem, ao António Verissimo - Jornal dos Média, ao Miguel Araújo - Debaixo dos Arcos, à Sónia R. - O Instante do Olhar, ao Sérgio Pinto Ribeiro - Instantes de Fogo e Suck and Smile , à Isabel Mendes Ferreira - Piano, ao Torquato da Luz - Ofício Diário, ao AC - Notícias da Aldeia, ao Terra e Sal - Salmaritimo, ao António Torres - Faccioso

sexta-feira, junho 15, 2007

Hoje, 8ª sessão dos «Serões da Avenida»

A 8ª sessão dos «Serões da Avenida» do Partido da Nova Democracia (PND), realiza-se hoje, pelas 21h30, na Sede Distrital do PND em Aveiro, sita na Rua Engº Von Haff, nº 61 - 1ºA.

A maioria PSD/CDS da Câmara de Aveiro, passado um ano e meio de ter tomado posse, anunciou publicamente a sua Estratégia de Recuperação Financeira do município. Tardiamente e sem agenda de objectivos, esta estratégia visa poupar 10 milhões de euros e arrecadar 70 milhões, até ao final do mandato, anunciou o presidente Élio Maia.

A análise das principais medidas apresentadas e a questão por esclarecer do montante exacto da dívida da Câmara Municipal de Aveiro deixa no ar a questão: quais são os projectos concretos para o desenvolvimento de Aveiro da maioria CDS/PSD?

Esta e outras questões estarão em cima da mesa para debate, sob o tema «Estratégia de Recuperação Financeira do Município de Aveiro- Que futuro?»

Susana Barbosa, apresentará e moderará o debate.

A entrada é livre.

quinta-feira, junho 14, 2007

Ota (s)nim

O que se está a passar em Portugal sobre o projecto de construção do aeroporto da Ota, espelha bem a realidade política e social do país. É uma lástima.
Estudos e mais estudos, Ota sim, Ota não. Todos falam, falam, falam, o tempo passa, o dinheiro gasta-se e as decisões adiam-se. Tal como à imagem do próprio país, um projecto sem futuro, com rumo incerto, sempre adiado, até quando?
O governo de José Sócrates, para não ficar mal na fotografia ao lado do Presidente da República, resolveu dar uma “colherada de chá” aos ditos argumentos de dúvidas e quiçá reponderar a questão, agora adiada por mais uns meses. É claro que na verdade todos sabemos que não faz diferença nenhuma, até porque esta situação fica a par com o interregno para férias que todos poderão gozar “mais descansados”…
Tenho para mim, que este “nim”, depois de mais uns milhares de euros gastos em novos estudos, revertendo como é de esperar a favor do Estado, dará inevitavelmente resposta a um reforçado e sólido “novo sim”, tratando-se apenas esta encenação presente, de um mero empate de decisão para “inglês ver”, abusando do estado amorfo de alma em que se encontram os portugueses.
Não sou engenheira nem arquitecta, mas a minha formação em economia e gestão desde a primeira hora me leva a crer que se trata de mais um projecto megalómano para Portugal, tal qual entendi desde a primeira hora a construção dos novos Estádios de Futebol, e destes não porque seja contra o futebol, até porque como é sabido gosto de ir aos jogos e tenho dois clubes no coração, o Benfica e o Beira-Mar.
Claro está que também tenho noção que o desenvolvimento de um país passa pelas infra-estruturas de que o mesmo dispõe para servir as populações e os empreendedores. Mas sem sustentabilidade económica e financeira em primeiríssimo lugar, não vamos a lado nenhum, seja na Ota, em Alcochete, na Margem Sul ou na Margem Norte…
O que se passa com os grandes projectos levados avante nos últimos anos pelos sucessivos governos do país, tem repercussão grave no modo de vida dos próprios portugueses que à semelhança do Governo, têm sido levados a gerir as suas vidas à imagem do que vêm na actuação dos governantes, comprando casas que não devem comprar e adquirindo carros que não conseguem manter.
Assim, ainda que seja interessante usufruir de muitos e grandes estádios de futebol, de um aeroporto como o da Ota, ou do TGV que nos economize uns minutos de viagem, a verdade é que em Portugal existem necessidades básicas por cumprir, com as quais convivemos todos os dias e não encontramos solução. Para que pactuar então com a criação de outros “elefantes brancos” que na certa pesarão mais nos custos que nos benefícios de todos nós? E se assim todos sentimos, para que insistir em fazer de conta que tudo vai bem?
Destas políticas capitalistas, gananciosas e traiçoeiras, advém o estado da nação, submersa numa depressão generalizada, atolada em dívidas internas, externas e familiares. As nossas famílias também se entusiasmaram com o “ter” acima das suas possibilidades e endividando-se, compraram casas novas, carros, até barcos ou viagens de férias a crédito, imaginando que sem empreender em novas fontes de rendimento assim poderiam continuar…
A grande diferença entre o endividamento do Estado e das famílias é que o Estado pode sempre arranjar mais uma receita extra no aumento dos impostos ou na invenção de mais uma multa qualquer, e as famílias, a essas só lhes resta pagar e calar. Enquanto há país e enquanto há famílias…

terça-feira, junho 12, 2007

... nas entrelinhas.

______________________________________________
______________________________________________
saber ler nas entrelinhas é arte que requer generosidade e confiança.

o seu contrário é o pão de cada dia. duro e fibroso.
__________________________________________________________
__________________________________________________________
tradução livre de um aforisma árabe
Isa, piano

domingo, junho 10, 2007

2º Aniversário

Cumpre-se hoje, no «Dia de Portugal», o 2º Aniversário do Arestália.
Muito obrigada a todos que por aqui passam e partilham deste espaço.
Um bem-haja especial a todos os amigos que ajudam a "construir blog", a edificar com liberdade, com esperança, com ânimo e solidariedade esta nossa casa!
Um grande abraço

«Dia de Portugal» em Aveiro, na praia de Espinho

Hoje, comemoramos o «Dia de Portugal» numa acção de rua com distribuição de panfletos na praia de Espinho.

A concentração será pelas 15h30 no café Palácio, frente ao Casino Solverde em Espinho. De seguida segue-se o contacto com a população na marginal, nas proximidades das Piscinas de Espinho.

Venham até Espinho dar por bem empregue esta tarde de Domingo!

Pelo PND, por PORTUGAL

7ª sessão dos «Serões da Avenida»

no Democracia Liberal

A 7ª sessão dos «Serões da Avenida» do Partido da Nova Democracia (PND), realizou-se no dia 8 de Junho, pelas 21h30, na Sede Distrital do PND em Aveiro, sita na Rua Engº Von Haff, nº 61 - 1ºA.

Mais um aumento anunciado das taxas de juro, deixa as famílias portuguesas à beira de um ataque de nervos. E esta gravosa situação não vai ficar por aqui. Outros aumentos são esperados ainda este ano.Com o desemprego a aumentar e o poder de compra a diminuir, as dívidas das famílias acumulam-se, levando-as a "situações limite", simplesmente incontornáveis. As penhoras de bens tornaram-se um novo hábito diário. Hoje nasce-se endividado e morre-se endividado! Que fazer para inverter esta situação? O Estado português sabe dar o exemplo? Estas e outras questões estarão em cima da mesa para debate, sob o tema «O caótico endividamento das famílias portuguesas».

sexta-feira, junho 08, 2007

Mau Ambiente em Aveiro (II)

Não, hoje não venho falar do mau ambiente que se vive por causa do endividamento da Câmara e das empresas públicas, ou até mesmo do desconhecimento das mesmas, até porque está para hoje prometido publicamente, que a Câmara de Aveiro apresente (finalmente!) o plano de reequilíbrio financeiro com que «pretende atenuar a grave situação das contas municipais». Vamos primeiro conhecer o plano!
Hoje, dia 5 de Junho, dia em que escrevo este artigo, comemora-se o “Dia Mundial do Ambiente”. E não é que os “Dias de… “ me sensibilizem de forma especial, até porque penso que esta coisa de haver “Dia para tudo…”, começa a ser um exagero, e que de facto por vezes comemorações realmente importantes, se banalizam. É pena. Paga-se muito caro o preço do consumismo e do oportunismo político, ou melhor “politiqueiro”.
Já várias vezes escrevi sobre Ambiente porque é um tema com que me preocupo, e sobre o Ambiente em Aveiro faço-o publicamente pela segunda vez este ano. E hoje especialmente, lembro-me do Ambiente, porque no Partido da Nova Democracia (PND) estamos neste momento a organizar o “Círculo do Ambiente”, trabalho que surge por fruto de uma Moção do João Santos, doutorando em Geografia Física, aprovada por unanimidade no nosso 1º Congresso Distrital de Aveiro, realizado no passado dia 20 de Maio, sob o título «Criação do Círculo do Ambiente na Distrital de Aveiro do PND.
Apercebemo-nos que muito pouco tem sido feito no nosso distrito nos últimos tempos, em termos de melhorar o Ambiente e que muito mais há que fazer por Aveiro.
É com muito orgulho, que me vejo envolvida neste projecto e que mais não pretendemos demonstrar, como vem sendo hábito, que o PND em Aveiro sabe passar da teoria à prática. Não se evidencia como mais um partido demagógico, mas sim como um partido que vai de encontro com o que realmente preocupa as populações. Já saímos para o terreno e estamos a fazer trabalho de campo com recolhas fotográficas de águas de esgotos a céu aberto, para podermos denunciar e com amostras de águas de fontes de águas ditas potáveis para análise, pelo facto de não apresentarem fiscalizações regulares e em dia, tal como é previsto.
Muitas outras acções estão já programadas e disso iremos dando conta, porque infelizmente o nosso distrito é lamentavelmente próspero em fenómenos de incumprimento ambiental e de desrespeito pela natureza. Desde as praias à floresta, do mar à ria e aos rios, do ar que respiramos, de norte a sul do disrito, Aveiro necessita de muita atenção e vigilância, e por vezes nem é a falta de dinheiro para investir no Ambiente que serve de desculpa, e infelizmente e tão só, a falta de civismo e de educação com que nos deparamos.
(publicado nas edições de 4ª feira do Diário de Aveiro e do Democracia Liberal)

terça-feira, junho 05, 2007

A História repete-se...

"Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas; um povo em catalepsia ambulante, não se lembrando nem donde vem, nem onde está, nem para onde vai; um povo, enfim, que eu adoro, porque sofre e é bom, e guarda ainda na noite da sua inconsciência como que um lampejo misterioso da alma nacional, reflexo de astro em silêncio escuro de lagoa morta.
[.] Uma burguesia, cívica e politicamente corrupta até à medula, não descriminando já o bem do mal, sem palavras, sem vergonha, sem carácter, havendo homens que, honrados na vida íntima, descambam na vida pública em pantomineiros e sevandijas, capazes de toda a veniaga e toda a infâmia, da mentira à falsificação, da violência ao roubo, donde provém que na política portuguesa sucedam, entre a indiferença geral, escândalos monstruosos, absolutamente inverosímeis no Limoeiro. Um poder legislativo, esfregão de cozinha do executivo; este criado de quarto do moderador; e este, finalmente, tornado absoluto pela abdicação unânime do País.
A justiça ao arbítrio da Política, torcendo-lhe a vara ao ponto de fazer dela saca-rolhas.
Dois partidos sem ideias, sem planos, sem convicções, incapazes, vivendo ambos do mesmo utilitarismo céptico e pervertido, análogos nas palavras, idênticos nos actos, iguais um ao outro como duas metades do mesmo zero, e não se malgando e fundindo, apesar disso, pela razão que alguém deu no parlamento, de não caberem todos duma vez na mesma sala de jantar."
Guerra Junqueiro, "Pátria", 1896.
* recebido hoje de um amigo

segunda-feira, junho 04, 2007

Azul no Céu

É urgente o Amor,
É urgente um barco no mar.

É urgente destruir certas palavras
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.

É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.

Cai o silêncio nos ombros,
e a luz impura até doer.
É urgente o amor,
É urgente permanecer.

Eugénio de Andrade

sexta-feira, junho 01, 2007

Hoje, 6ª sessão dos «Serões da Avenida»

A 6ª sessão dos «Serões da Avenida» do Partido da Nova Democracia (PND), realiza-se hoje dia 1 de Junho, pelas 21h30, na Sede Distrital do PND em Aveiro, sita na Rua Engº Von Haff, nº 61 - 1ºA.

De acordo com notícias vindas a público recentemente, o Governo de José Sócrates, prepara-se para introduzir portagens na A29 e na A17, já a partir do segundo semestre de 2007. A decisão é fundamentada por esta região cumprir os critérios que o Governo estipulou de desenvolvimento económico e a existência de vias alternativas.

Saberão os políticos de Lisboa a verdadeira realidade da região? Existem mesmo outras alternativas viáveis a estas vias? Quais? E o que é que implicam?

Estas e outras questões estarão em cima da mesa para debate, sob o tema «A Injustiça das Portagens na A29 e na A17»

Susana Barbosa, apresentará e moderará o debate.

A entrada é livre.