quarta-feira, dezembro 31, 2008

Ano Novo - a dois milhões à hora...

Com a devida vénia ao Diário de Aveiro
É o ritmo a que a dívida externa de Portugal está a aumentar, e quem o afirmou foi Medina Carreira, fiscalista e ex-ministro das finanças, este mês de Dezembro. “Dois milhões de euros por hora” de aumento, de uma dívida que neste momento está calculada em cerca de 353 mil milhões de euros, o que representa praticamente 100% do PIB nacional, leva-nos a interrogar – mas que Ano Novo estará reservado para os portugueses?

Em tempo de profunda crise, que já todos reconheceram, mas que nem todos ainda perceberam, a real e possível dimensão, fala-se muito de desemprego, da asfixia das classes médias e das pequenas e médias empresas, do consequente e cada vez maior fosso entre ricos e pobres, de inflação, até já de deflação, do caótico e corrupto estado da banca nacional, das ajudas indevidas do nosso Estado aos detentores e gestores de grandes capitais, mas da dívida externa de Portugal e do seu abismal aumento, pouco se ouve falar ou debater, o que se torna ainda mais grave, pois é sinal evidente de omissão de um dos mais graves problemas do nosso país e da sua perda diária de independência, a que essa situação encaminha!

Medina Carreira admitiu ainda que, há um ano, já via o empobrecimento do país como uma realidade inevitável. No entanto, hoje, tem uma visão ainda mais pessimista. O ex-ministro das Finanças alertou que os portugueses vão reagir com «muito barulho» às dificuldades que estão a atravessar. «Portugal corre risco de instabilidade social» afirmou ainda Medina Carreira e alertou que podemos evoluir para uma situação idêntica à da Grécia. O ex-ministro das Finanças e fiscalista, considera que a crescente insatisfação dos portugueses pode gerar instabilidade.

Entretanto, Governo e governantes, vão sendo cada vez mais claros em relação à efectiva crise instalada em Portugal, e Teixeira dos Santos já reconheceu publicamente que as contas públicas também não vão melhorar em 2009 e que o défice pode chegar aos 3%, muito acima dos 1,5% previstos, há apenas alguns meses, pelo Governo, o que comprova um infeliz mas real ajustamento de números, que continuará por certo a aumentar negativamente, ao longo do novo ano que se aproxima.
Após a adesão à moeda única, em que se tornou mais fácil o financiamento externo, Portugal não tem parado de se endividar, ano após ano, e a situação é tão mais grave, quanto mais grave se torna toda uma conjuntura de crise internacional que não nos ajudará por certo a ultrapassar os nossos problemas internos, e ainda a aduzir, a nossa dependência paralela de bens de consumo do exterior, pelo facto de termos deixado de produzir, poderão em conjunto, levar inevitavelmente o país a «um beco sem saída».

À semelhança do que está já hoje a acontecer na crise, também inevitável, da «gigante China», com o regresso dos trabalhadores aos campos, também por cá se devem operar medidas semelhantes, e repensar modelos produtivos emergentes, que nos voltem a devolver a nossa liberdade e a nossa independência, enquanto é tempo.

Teremos pois «à porta» um novo ano, que nos exige a todos muita coragem para enfrentar problemas, e discernimento e bom senso, para encontrar soluções para os resolver em cada dia. Cruzar os braços e enfiar a cabeça na areia, não querendo admitir o óbvio, já não são atitudes possíveis, para os tempos difíceis que se avizinham a passos largos.

Susana Barbosa
1ª Signatária do Partido da Liberdade

(publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro)

quinta-feira, dezembro 25, 2008

Um bom tempo no Natal!

É isso mesmo. Quer chova quer faça sol, e ao que parece, até seremos presenteados com um lindo dia de céu azul, vamos desfrutar de um bom tempo neste Natal!

Hoje, tive conhecimento que os Correios de Portugal encerram os seus serviços ao fim da manhã do dia 24, só voltando a reabrir para o trabalho no próximo dia 29. Ora aqui está algo a que já não estamos habituados: uma excelente ideia proveniente de uma administração deste pobre país, há décadas carenciado de boas ideias, e acima de tudo destituído de “ boas acções”.

Pois assim sendo, já que hoje em dia os credores, os fornecedores, e acima de tudo as repartições finanças, nem em tempo de quadra natalícia abrandam o seu ritmo avassalador de correspondência para cobrar, para multar, para ameaçar, para penalizar, e até mesmo para penhorar, valha-nos a pausa dos CTT, para termos um pouco de descanso e paz.

Durante uns dias, aproveitemos pois esta quadra festiva para relaxar um pouco, e ainda que o dinheiro não abunde para luxuosos presentes, ofereçamos a quem nos for próximo e querido, algo de valioso mas que se encontra ao alcance de todos nós, e haja para tal vontade e bem querer – ofereçamos um pouco do nosso tempo!

Uma palavra amiga, um reencontro, uma visita, um almoço ou um jantar entre família e amigos, o que pode ser mais agradável? Dar um pouco do nosso tempo e poder saber ouvir, saber falar, poder comer, poder beber, poder saborear, poder contemplar, poder amar, enfim… poder e saber “ser”, que bênçãos maiores existem nesta vida?

Em vez de falar da famigerada crise, e do tanto que vai mal, e daquilo que nos faz falta, vamos parar um pouco e aproveitemos o tempo para apreciar o que temos. Valorizemos tudo o que é belo, e todos aqueles com quem ainda podemos contar na amizade, no amor, na partilha das horas difíceis, das nossas alegrias, das nossas revoltas e tristezas.

Se cada um de nós for capaz de reconhecer um só motivo que seja, para ter e dar, um pouco deste tempo, experimentaremos por certo o que verdadeiramente representa o espírito natalício.

Nascer, poder e saber renascer em qualquer tempo, e sobretudo nesse tempo, não nos esquecermos de Viver, terá por certo um prazo de validade que não necessita de ser inscrito em marcas ou em rótulos.

Bom Tempo e Feliz Natal a todos!
Susana Barbosa

Pois...

*Clique na imagem para ler melhor
Já o dizia THOMAS JEFFERSON... há 200 anos

quarta-feira, dezembro 17, 2008

Casa Pia – o Céu e o Inferno

Com a devida vénia ao Diário de Aveiro
«É NECESSÁRIO DIZER BASTA, É URGENTE NÃO ESQUECER, E CONTINUAR A APONTAR O DEDO AO MUITO QUE VAI MAL, POIS NADA NESTE MUNDO MUDA SE NÃO HOUVER QUEM TENTE!»
Se durante muitos anos, pensámos que a Casa Pia representava o Céu e um porto de abrigo para centenas de crianças e jovens, hoje sabemos que infelizmente para muitos deles, a Casa Pia foi, e continua a ser também um Inferno, cenário de episódios até há pouco tempo inacreditáveis, e de crimes hediondos que até hoje não cessam de acontecer!

Ainda na passada sexta – feira, fomos mais uma vez surpreendidos com a notícia dos distúrbios que ocorreram no interior do Colégio Pina Manique, dos quais resultou a morte por esfaqueamento, de um aluno da Casa Pia, que ao que se consta através das próprias palavras da presidente do conselho directivo, Joaquina Madeira, se tratava de um «excelente aluno, mediador de conflitos quando existiam, um aluno doce». A presidente do conselho directivo explicou ainda que existe segurança 24 horas por dia no colégio, «oito (seguranças) permanentemente», e que estes estavam presentes no colégio à hora do incidente!

Mais uma vez, a revolta e a injustiça tomaram lugar na Casa Pia, e nós cá fora, temos o direito de interrogar: como é isto possível?

Constata-se que neste momento, a Casa Pia tem três mil crianças e jovens a frequentar os seus colégios e 1.300 funcionários, dos quais 600 são professores. Não será tempo de repensar este modelo e de reorganizar esta instituição?

O nosso Estado tem culpa na manutenção desta instituição, nos moldes organizativos e nas vicissitudes que ela representa. Afinal de que estão à espera para extinguir de uma vez por todas esta penosa realidade?

Não é saudável às crianças e jovens, continuarem a ser rotulados, e pior ainda continuarem a sofrer na pele, pela má reputação e por acontecimentos que não garantem o direito à sua estabilidade e à sua segurança. A Casa Pia não pode continuar a funcionar como um armazém de crianças, onde as providências que dizem ser tomadas não se mostram suficientes para impedir acontecimentos trágicos, continuando a não conseguir controlar as entradas e as saídas dos menores, assim como não consegue controlar o acesso de estranhos, como comprovadamente se conclui.

É pois urgente, que todos os responsáveis directos e indirectos na gestão da Casa Pia, assumam de uma vez por todas, a necessidade de mudança. Diz-nos a experiência, que a centralização do que quer que seja, quase nunca resulta, e muito menos resultará quando se trata da aglutinação de crianças e jovens que por si só já exigem uma atenção redobrada, dadas as condições precárias da sua própria condição de vida, e dados os problemas que à partida já pesam no seu curto tempo de existência.

A criação de instituições de apoio às crianças e jovens carenciados, de menor dimensão, poderá ser uma via alternativa. Espalhar essas instituições um pouco por todo o país, com modelos mais modernos de gestão autónoma, ao invés de concentrar em Lisboa, numa só instituição, e com uma gestão totalitária, também poderá ser outra alternativa, para fugir ao protótipo de “armazenamento”, aliado aos processos de administrações pesadas, burocráticas e ineficientes, que hoje observamos na Casa Pia.

Será assim tão difícil perceber, que o antigo modelo Casa Pia está em tudo desajustado? Bem sabemos que não será fácil raciocinar a mudança, mas mais difícil é continuar conviver no nosso país com realidades como esta, que a muitos continuam a causar enorme dor, e que a todos nós devem envergonhar. É necessário dizer basta, é urgente não esquecer, e continuar a apontar o dedo ao muito que vai mal, pois nada neste mundo muda se não houver quem tente!
Susana Barbosa
1ª Signatária do Partido da Liberdade
(publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro)

É a Hora!

Nem rei nem lei, nem paz nem guerra,
Define com perfil e ser
Este fulgor baço da terra
Que é Portugal a entristecer.

Brilho sem luz e sem arder,
Como o que o fogofátuo encerra.
Ninguém sabe que coisa quere.
Ninguém conhece que alma tem,

Nem o que é mal nem o que é bem.
(Que ânsia distante perto chora?)
Tudo é incerto e derradeiro.
Tudo é disperso, nada é inteiro.

Ó Portugal, hoje és nevoeiro...
É a Hora!

Fernando Pessoa

in Mensagem
Terceira Parte / O Encoberto
III. Os Tempos - Quinto / Nevoeiro

quarta-feira, dezembro 10, 2008

Escândalo BPP

Com a devida vénia ao Diário de Aveiro
Por dia, quantas empresas entram em colapso em Portugal? E quantos trabalhadores perdem hoje, por dia, os seus postos de trabalho? Lançamos aqui estas duas perguntas, que damos como sugestão para um estudo a efectuar por alguma(s) entidade(s) credível, a fim de auxiliar o raciocínio dos iluminados governantes e gestores deste país, sendo certo que partimos do pressuposto que as empresas a falirem, aumentam às centenas, e que trabalhadores no desemprego aumentam aos milhares…

Gostaríamos de esclarecer, portanto, as razões reais que levam a tanto empenho e preocupação, por parte do governo e do governador do Banco de Portugal, Vítor Constâncio, pelo futuro do Banco Privado Português (BPP), ao ponto de coordenarem em conjunto, uma operação de salvamento que pretende impedir o colapso da instituição liderada por João Rendeiro, se ao que sabemos, estas mesmas entidades “fecham os olhos” aos colapsos da economia real, que dia à dia, vêm agravando a situação de milhares de portugueses.

Sendo público que o BPP é um banco vocacionado para a gestão de poderosas riquezas, dos investidores que nele depositaram confiança, e sendo público também, que no ano passado o resultado líquido do banco ascendeu a 24 milhões de euros, tendo sido distribuídos pelos accionistas dividendos no valor de 12 milhões de euros, porque é que a desvalorização repentina dos activos do BPP, que nos últimos meses, contribuíram para as dificuldades vividas pelo banco liderado por João Rendeiro, tanto preocupam Vítor Constâncio? Será de crer que numa instituição a este nível de investimentos, os accionistas devem estar prontos para receber os seus lucros, mas não arriscam os seus capitais para arcar com os prejuízos?

É importante que não esqueçamos que tendo sido vedado ao BPP, acesso às garantias do Estado para obter um empréstimo de 750 milhões de euros no Citigroup – devido ao seu reduzido peso no financiamento às empresas e às famílias – o BPP poderá agora ser salvo da falência por um grupo de seis outros bancos: a Caixa Geral de Depósitos (CGD), o Millennium BCP, o BPI, o Santander Totta, o Banco Espírito Santo (BES) e o Crédito Agrícola, e que por sua vez, estes bancos estão a negociar com o Banco de Portugal e com o BPP, as condições de um empréstimo entre os 500 e os 600 milhões de euros, de modo a que a instituição possa resolver os seus problemas de liquidez.

Mas, por outro lado, na passada sexta-feira, José Sócrates à saída do Parlamento após a aprovação do Orçamento de Estado 2009, assumiu a disponibilidade do Governo para apoiar a instituição, assegurando que «Quem acompanhou a situação foi o Banco de Portugal, que está a ultimar uma operação que permita liquidez ao BPP, através de um consórcio bancário», e acrescentando ainda, «Estamos à espera para também ajudar. Vamos utilizar o sistema de garantias aos bancos sólidos, mas atenção que estes nos têm de prestar contra-garantias. Penso que o mais importante é explicar aos portugueses que os seus depósitos estão seguros e que tudo faremos para que esta crise tenha uma menor repercussão».

Como conclusão desta grandiosa “operação de salvamento”, hoje sabemos que todo este “jogo” não passou de uma grandiosa “operação de maquilhagem”, pois o Estado vai servir de fiador no empréstimo ao BPP, recebendo como penhor supostos activos detidos pelo banco liderado por João Rendeiro, que opera no segmento da gestão de grandes fortunas. Se por um lado foi recusado ao BPP o acesso às garantias do Estado, que anteriormente foram abertas ao Banco Português de Negócios (BPN), por outro lado esse mesmo Estado, serve de fiador ao BPP, o que se trata de outra via de garantir a sua sobrevivência de forma mais encapotada, e tudo o resto não passa de “malabarismo”, para enganar o país distraído e afundado em tanta crise e em tantos problemas!

Se o BPP não contasse com vários veículos de investimento ligados ao controle de empresas cotadas como o BCP, a Brisa e a Mota-Engil, entre outras, e se o BPP não contasse com o próprio João Rendeiro, com Francisco Pinto Balsemão, com Stefano Saviotti, ou com a família Vaz Guedes, entre outras, como principais accionistas, estariam Vítor Constâncio e o Governo tão preocupados com o seu “salvamento”?

É uma vergonha e um escândalo que em Portugal se continue a pactuar com os investimentos dos poderosos e a salvaguardar os interesses dos mais ricos, recorrendo sem escrúpulos ao erário público que a todos diz respeito!

Susana Barbosa
1ª Signatária do Partido da Liberdade
(publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro)

quarta-feira, dezembro 03, 2008

Do desperdício à recessão

Com a devida vénia ao Diário de Aveiro
Durante as últimas décadas, as sociedades viveram essencialmente do desperdício, e para o desperdício. Gerou-se uma espécie de cultura do “usa e deita fora”, que a par de um invólucro de novas tecnologias, fazia crer que se estava a criar o “homem novo” capaz de enfrentar todos os desafios do século XXI. Como se explica então, que de repente tudo se transforme em ilusão? Porque se desmoronam economias a nível mundial, até aqui interpretadas como modelos ímpares, e de repente nos deparamos com uma avassaladora crise de mercados?

Efectivamente, este “homem novo” dotado de inteligência artificial, rodeado da mais alta vanguarda da inovação e da tecnologia, sabe tudo sobre números, memorizou todas as teorias sobre preços, mas ignorou quase tudo sobre “valores”. Aqui, reside a chave dos grandes problemas mundiais da actualidade, e só no reganhar da formas e dos conteúdos que nos são transmitidos pelos valores até agora menosprezados, poderemos almejar alguma mudança, e tentar encontrar um ponto de equilíbrio que, aproveitando o que de melhor este “homem novo” alcançou, não esqueça os princípios milenares do conhecimento e da sabedoria.

Antes de mais, o “homem novo” tem de voltar a reflectir sobre tudo o que é natural e sobre tudo o que a natureza nos oferece, e acima de tudo, terá de reaprender a respeitar tudo o que é natural e tudo o que essa mesma natureza ainda tem para nos oferecer.

O “homem novo” terá de perceber que as mesmas hormonas que fazem crescer uma vitela em três meses, ou que fazem uma árvore dar frutos três vezes por ano, obrigando sempre pelos seus cálculos, a que a natureza “renda” mais, são as mesmas que lhe provocarão distúrbios irreparáveis de saúde e de bem-estar. Produzir muito em pouco tempo, e produzir muito em pouco espaço, é o mesmo que falar da moderna “produção intensiva”, que temporariamente deu lucro, mas deixou os campos ao abandono e retirou qualidade aos bens de primeira necessidade, todos eles provenientes da terra.

O mesmo será traduzido pela cultura no nosso país, do eucalipto. Uma árvore nova, e importada portanto, que substituindo árvores de menor e mais lento crescimento, como os antigos castanheiros ou as antigas nogueiras, gerou uma ilusão de lucro fácil, não qualificado, nem podendo ser hoje valorizado, pela falência dos solos que gerou, pois como se sabe, o eucalipto é desadequado aos nossos solos, que pelas enormes quantias de água que absorve, tudo seca à sua volta!

Assim, observando a própria natureza, podemos perceber melhor o que encaminhou este “homem novo”, aparentemente tão bem preparado para novos desafios, à falência do modelo que criou. O “homem novo”, não calculou a sua ganância, não teve escrúpulos, e não olhou a meios para atingir os seus fins, envolvendo-se numa espécie de autodestruição, que finalmente entrou em declínio, e quer queiramos quer não, entrando agora em recessão.

Esta é a realidade dos dias de hoje, um pouco por todo o mundo: a recessão.

Todos nos queixamos da crise, todos nos lamentamos dia após dia. Talvez daqui a pouco mais de uma década, convenhamos que esta terá sido a crise mais proveitosa de todos os tempos. Se soubermos aproveitar a crise, para uma verdadeira mudança de políticas, e para uma verdadeira mudança de formas de “saber ser” e de “saber estar”, no que ainda nos sobra da nossa Terra, teremos por certo um futuro melhor, ainda que passando por alguns sacrifícios.

Assim poderá ocorrer, também, numa nova conjuntura internacional, com novas formas de ver o Mundo, se soubermos integrarmo-nos, respeitando a identidade de cada um, e onde derrotados os grandes imperialismos que marcaram o século XX, ressurja uma nova ordem da cooperação entre muitos, que estabeleçam um novo rumo mundial.

Susana Barbosa
1ª Signatária do Partido da Liberdade
(publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro)