sábado, agosto 26, 2006

A meu Pai, a eterna saudade

Morrer é apenas não ser visto. Morrer é a curva da estrada.

Fernando Pessoa

Hoje, a rentrée na NovaDemocracia

Refundar a direita é a principal proposta no manifesto que o presidente da Nova Democracia, Manuel Monteiro, apresenta sábado, num comício que pretende assinalar a "rentrée" política do partido.

Com a devida vénia à Lusa

Na proposta de manifesto, um documento com 48 páginas, Manuel Monteiro faz uma análise histórica da forma como a direita em Portugal tem evoluído, concluindo que, hoje em dia, "a direita não existe".

Continue a ler no Democracia Liberal

sexta-feira, agosto 25, 2006

A Impossibilidade de Renunciar

Eu decido correr a uma provável desilusão: e uma manhã recebo na alma mais uma vergastada - prova real dessa desilusão. Era o momento de recuar. Mas eu não recuo. Sei já, positivamente sei, que só há ruínas no termo do beco, e continuo a correr para ele até que os braços se me partem de encontro ao muro espesso do beco sem saída. E você não imagina, meu querido Fernando, aonde me tem conduzido esta maneira de ser!... Há na minha vida um bem lamentável episódio que só se explica assim. Aqueles que o conhecem, no momento em que o vivi, chamaram-lhe loucura e disparate inexplicável. Mas não era, não era. É que eu, se começo a beber um copo de fel, hei-de forçosamente bebê-lo até ao fim. Porque - coisa estranha! - sofro menos esgotando-o até à última gota, do que lançando-o apenas encetado. Eu sou daqueles que vão até ao fim. Esta impossibilidade de renúncia, eu acho-a bela artisticamente, hei-de mesmo tratá-la num dos meus contos, mas na vida é uma triste coisa. Os actos da minha existência íntima, um deles quase trágico, são resultantes directos desse triste fardo. E, coisas que parecem inexplicáveis, explicam-se assim. Mas ninguém as compreende. Ou tão raros...
Mário de Sá-Carneiro, in 'Cartas a Fernando Pessoa'

quinta-feira, agosto 24, 2006

Cheiro a Terra Queimada em Sever do Vouga

Doze dias depois do grande incêndio de Cedrim, em Sever do Vouga, a desolação sente-se e cheira-se. O verde da serra deu lugar ao preto do carvão e é hora das populações recuperarem forças, fazerem contas à vida e rezar para que o inferno não volte.

Durante três dias, Cedrim foi notícia nos principais jornais nacionais e noticiários televisivos, embora pelos piores motivos. Uma visibilidade mediática que chegou repentinamente à pacata aldeia de Sever do Vouga no passado dia 11, por força das chamas que irromperam na tarde de sexta-feira e teimaram em lançar o pânico e a devastação na zona, durante 72 horas consecutivas. Doze dias depois do «horror», o rasto do fogo não deixa ninguém esquecer-se dos «três dias de inferno». Ao intenso cheiro a queimado, junta-se um cenário triste. Quilómetros e quilómetros de floresta e mato completamente reduzidos a cinzas, troncos queimados, mangueiras de água retorcidas, placas de sinalização pretas e uma sensação de perda e revolta partilhada pelos populares.

Continue a ler a excelente reportagem de Sandra Simões

quarta-feira, agosto 23, 2006

Foi muito bom

Voltar a ver o Benfica a jogar a sério!

Reviveu-se um Milagre

Na aldeia de Urgeira, no concelho de Águeda, "A Romaria do Milagre d'Urgueira"

Saiba tudo no Aveiro

A nova direita

A ler, Crónica de Rui Costa Pinto na Visão online

As 15 mais belas rotundas de Portugal

Merecem por certo uma visita, no Dolo Eventual

terça-feira, agosto 22, 2006

Um Estado que não dá o exemplo, não pode exigir o seu contrário

É de um escandaloso mau gosto fazer exibir publicamente listas de devedores ao Estado, como foi o caso das famosas listas de dívidas às Finanças e à Segurança Social, quando o próprio Estado se encontra devedor em atraso a inúmeras instituições, a cidadãos, e a empresas. Não deveria o Estado ter então publicado em primeiro lugar a lista dos seus próprios débitos em atraso a terceiros?

Posso falar desta matéria com conhecimento de causa porque infelizmente já fomos credores do Estado por diversas ocasiões. Nenhuma das nossas empresas apresenta neste momento débitos do Estado por uma razão muito simples, apenas porque por opção deixaram de fazer o papel de fornecedoras do Estado. E as causas que levaram a tal ruptura assentam precisamente no incumprimento de prazos de pagamento das nossas facturas a instituições públicas de Aveiro, que tiveram de aguardar dez e catorze meses de atrasos incomportáveis a quem por sua vez tem de cumprir prazos de sessenta dias.

Tal como nós já passámos, são infindáveis os exemplos de outras empresas que passam dificuldades por causa dos incumprimentos do Estado. São do conhecimento geral, os muitos casos, principalmente na área da construção civil e obras públicas, que encerraram portas por não aguentarem a pressão da tesouraria nas suas empresas por falta de cumprimento do Estado.

Esta situação é tanto mais revoltante, quanto sabemos que quando as empresas ficam devedoras ao Estado, têm de liquidar com coimas elevadíssimas e juros de mora as suas dívidas. O seu contrário não se verifica. O Estado não se apresenta como pessoa de bem. Paga tarde e a más horas e jamais o Estado liquida as suas dívidas com juros, muito menos coimas, porque essas só são estipuladas para as suas cobranças coercivas e jamais para as suas dívidas compulsivas.

Ao longo de anos de governações que passam de PS para PSD, de PSD para PS, de PS para PSD-CDS e de novo para PS, tudo sempre igual, o mesmo que dizer para pior, porque tudo o que se não corrige, se deteriora!

Tal como na educação não resulta dizer «olha para o que eu digo, não olhes para o que faço», também na governação o mesmo se aplica. Como pode o Estado exigir cumprimento e punir comportamentos, se ele próprio não dá o exemplo?

Creio que vivemos em Portugal, um problema ainda mais grave que o próprio problema económico. Vivemos numa fase em que os princípios morais se desmoronaram. Todos vivem preocupados com os preços e com as dívidas e poucos se preocupam com os valores. Importam mais os números, importam mais as cobranças do que os meios, tudo se exige e nada se dá em troca. Passámos em menos de meio século de oito para oitenta. Será assim tão difícil acertar passo no bom senso ou será mais cómodo conviver com a promiscuidade do «eles falam, falam… mas ninguém tem razão»?
(publicado nas edições de hoje do Diário de Aveiro e do Democracia Liberal)

segunda-feira, agosto 21, 2006

Amor

«Amor e desejo são coisas diferentes. Nem tudo o que se ama se deseja e nem tudo o que se deseja se ama»
Miguel de Cervantes Saavedra
Espanha [1547-1616]

A falência da democracia

O sequestro de Guilherme Portanova e de Alexandre Coelho Calado, da Rede Globo, ou até o assassinato de um jovem português na praia de Copacabana, são apenas mais dois sinais de que o Brasil está gravemente doente.
O surgimento de uma espécie de movimento justicialista, que denuncia as condições infra-humanas em que vivem os presos, é a cereja em cima do bolo de uma democracia cada vez mais formal, liderada por Lula da Silva. Curiosamente, as vozes de indignação, cá e lá, que se levantam contra os métodos terroristas do PCC (Primeiro Comando da Capital) são as mesmas que convivem tranquilamente com a desigualdade obscena que se vive no Brasil. Não é por acaso que o presidente da nova esquerda, que não conseguiu mudar nada no essencial, continua à frente nas sondagens para a reeleição.
O Brasil é assim, mas podia ser outra coisa. Mais desenvolvido, seguro, equitativo e justo, não fora a enorme teia de corrupção que envolve o Estado e a sociedade.
Por Rui Costa Pinto, no Mais Actual

A direita hipócrita

Atacar Freitas do Amaral virou moda e a coisa não é recente. Curioso é todavia constatar que muitos dos que mais na actualidade o criticam, são exactamente os mesmos que esfusiantes proclamavam, não há muitos anos, que o Prof. era uma referência ímpar e insubstituível da política portuguesa. Mas analisemos um pouco em pormenor algumas das ferroadas com que mimam o anterior Ministro dos Negócios Estrangeiros.

Continue a ler, por Manuel Monteiro, no Democracia Liberal

sábado, agosto 19, 2006

Chuva fria de Agosto

sexta-feira, agosto 18, 2006

Mudança

quando ainda não sabia as possíveis espigas
do entardecer era salgada a dúvida.
___________________

agora entardeço à sombra da certeza
escavando o baldio onde duvidas.

___________________

é singela a palavra quando muda.


(mendes ferreira)

quinta-feira, agosto 17, 2006

Mar nosso

Torquato da Luz, 2006

Ó mar salgado, quanto do teu sal

são lágrimas de Portugal!

Por te cruzarmos, quantas mães choraram,

quantos filhos em vão rezaram!

Quantas noivas ficaram por casar,

para que fosses nosso, ó mar!

Fernando Pessoa

terça-feira, agosto 15, 2006

A vida passa, as passadeiras ficam, o civismo demora

Tomei recentemente conhecimento no Hospital da Universidade de Coimbra (HUC), que era da cidade de Aveiro a proveniência do maior número de vítimas por atropelamento, com entrada registada na Unidade de Cuidados Intensivos daquele Hospital, no decorrer dos últimos tempos.

Não deixa de ser um dado curiosamente infeliz. Numa altura em que proliferam as rotundas que supostamente abrandariam os excessos de velocidade na nossa cidade, vemos também surgir passadeiras imediatamente a seguir às rotundas, com planeamento mal estruturado da via pública e pouco conveniente para a passagem de peões.

Fez no passado dia 11 um mês, que dois dos meus familiares mais directos, pai e irmã, foram brutalmente atropelados quando seguiam a meio da passadeira frente ao Gabinete Médico-Legal de Aveiro (ao lado do Hospital Infante Pedro). Assim ficou marcado para sempre nas nossas vidas um episódio daqueles que enquanto não nos cabe a nós, nos parece que só acontece aos outros… A minha irmã ainda hoje se encontra de baixa por incapacidade temporária, mas apresentando boa recuperação. O meu pai ficou em coma profundo, até hoje numa situação que os médicos designam por “caótica”.

Por ironia do destino, continuo a ter de passar todos os dias pela mesma passadeira onde o meu pai e minha irmã foram atropelados, para me dirigir ao HIP durante os horários de visitas. Agora com cuidados redobrados e lembranças inesquecíveis, constato de forma mais inquietante como é incalculável a falta de civismo. Viaturas a alta velocidade dentro da cidade e às portas do Hospital, é uma realidade. Condutores sem civismo, é outra realidade ainda pior.

Numa altura em que estão na moda as multas por excesso de velocidade detectadas pelo imenso nº de radares colocados pelo Governo de José Sócrates nas auto-estradas, talvez não fosse má ideia começar a pensar mais na prevenção rodoviária fora das auto-estradas. Em Aveiro, tal como comecei por dizer neste artigo, os sinistros por atropelamento são acima da média e seria importante que as autoridades competentes começassem a reflectir seriamente sobre o assunto, para poderem ser tomadas medidas como acções públicas de civismo nas estradas, prevenção ao acidente e atenção aos sentidos de trânsito e ao posicionamento das passadeiras para peões.

Num país em que nos habituamos a ver permissividades sobre todas as culpas, é tempo de pelo menos dizer “basta” às culpas que atentam à segurança da vida humana!

Sair da passividade e do conforto do sofá para protestar sobre o que vai mal é um direito e uma obrigação que nos cabe a todos nós enquanto cidadãos responsáveis. Cumprir as regras estabelecidas, não é mais que o nosso dever. Mas se assim actuarmos, também nos entendemos com voz necessária para exigir as correcções imprescindíveis e as mudanças necessárias para que possamos usufruir de uma melhor qualidade de vida e acima de tudo da preservação da própria vida! Existirá maior bem?
(publicado na edição de 18.08.06 do Diário de Aveiro e no Democracia Liberal)

Manuel Monteiro no mar de Espinho

Leia no Democracia Liberal

Fogo devastador...

O fogo de Cedrim, Sever do Vouga, não parou este fim-de-semana e, propagando-se a Oliveira de Frades, passou a constituir um só incêndio unindo os distritos de Aveiro e Viseu. Ameaçou casas, atingiu duas empresas, mobilizou mais de 300 bombeiros, um avião pesado e um heli. Ontem à tarde estava «a caminho de ser circunscrito».
O incêndio florestal de Sever do Vouga era ontem dos mais preocupantes no país, com as chamas que partiram na sexta-feira de Cedrim e passaram a atingir, a partir da noite do passado sábado, o concelho de Oliveira de Frades, do distrito de Viseu. Constituindo um só fogo, em Sever do Vouga e Oliveira de Frades, o incêndio avançava destruindo a floresta e ameaçando populações. Chegou a danificar duas empresas, da Zona Industrial de Cedrim, e pontos inacessíveis aos bombeiros. Devido ao avanço descontrolado das chamas temia-se que pela serra acima, por Arcas e Talhadas, poderia chegar a Oliveira de Santos onde há casas junto à A-25. O fogo que lavrava em Aveiro e Viseu chegou a mobilizar durante a tarde de ontem mais de 300 bombeiros.
Continue a ler no Diário de Aveiro

segunda-feira, agosto 14, 2006

Progresso...

«De nada serve ao homem conquistar a Lua se acaba por perder a Terra.»
François Mauriac
Escritor - França [1885-1970]

sábado, agosto 12, 2006

Cedrim do Vouga está a arder ...

12 Corporações de Bombeiros e Homens da minha terra combatem a esta hora as chamas.

Soube há pouco pela TSF. Acabo de falar com Edgar Jorge. Impotência, consternação, solidariedade e revolta, são os sentimentos dos que ali se encontram muito próximo das labaredas que avançam sem dó nem piedade ....

Obrigada a todos os que tentam salvar a nossa Terra. E Força! Coragem, muita coragem, para tentar o possível e o impossível!

sexta-feira, agosto 11, 2006

Orfeu rebelde

Orfeu rebelde, canto como sou:
Canto como um possesso
Que na casca do tempo, a canivete,
Gravasse a fúria de cada momento;
Canto, a ver se o meu canto compromete
A eternidade do meu sofrimento.

Outros, felizes, sejam os rouxinóis...
Eu ergo a voz assim, num desafio:
Que o céu e a terra, pedras conjugadas
Do moinho cruel que me tritura,
Saibam que há gritos como há nortadas,
Violências famintas de ternura.

Bicho instintivo que adivinha a morte
No corpo dum poeta que a recusa,
Canto como quem usa
Os versos em legítima defesa.
Canto, sem perguntar à Musa
Se o canto é de terror ou de beleza.

Miguel Torga

quinta-feira, agosto 10, 2006

Em Esmoriz crime outra vez...

«Mão criminosa» abriu Barrinha para o mar

Mais Um Crime Na Praia De Esmoriz

Barrinha de Esmoriz

A Barrinha de Esmoriz/Lagoa de Paramos é uma lagoa costeira de média dimensão, que apresenta uma cintura de vegetação ripícola bem desenvolvida e bancos de lodo, comunicando com o Atlântico através de um canal. Esta área é alimentada por águas de duas ribeiras - a vala de Silvalde, que tem a sua foz no lado norte da lagoa e a vala de Maceda, que desagua no seu lado sul - que devido ao cordão dunar litoral originam o corpo central da lagoa. Na zona envolvente da Barrinha de Esmoriz existem áreas de pinhal (a Sul), bosques ripícolas/húmidos (a Este e Sul), praia e dunas (a Oeste), campos agrícolas (a Norte, Leste e Sul), planície com vegetação rasteira/arbustiva (a Norte) e constru ções (a Norte, Este e Sul).

Protecção legal
Nacional: SIC proposta Barrinha de Esmoriz (PTCON0018, Resolução de Conselho de Ministros nº 76/2000, de 5 de Julho; 396 ha, coincidentes com a IBA).Internacional: candidatura SIC Barrinha de Esmoriz.
Zonas Importantes para Aves (Important Bird Areas)

quarta-feira, agosto 09, 2006

Memórias da Linha do Vouga

A história dos caminhos-de-ferro do Vale do Vouga é longa e cheia de peripécias. A linha do Vouga tem uma das histórias mais ricas da rede ferroviária portuguesa.

Apesar de diversos traçados terem começado a ser estudados a partir de 1877, foi preciso esperar por um novo século para assistir à inauguração do primeiro troço (1908); pela mudança da monarquia para a república para o combóio chegar a Viseu (1914) e pelo fim da I Guerra Mundial para se entrar, finalmente, em exploração normal (1919).

Outra curiosidade desta linha é a sua cacterística «francesa». A nacionalidade da empresa construtora original marcou, por exemplo, o desenho das estações, claramente inspirado no das vias secundárias daquele país.

Dada a topografia da região e a necessidade de servir diferentes centros populacionais, os caminhos-de-ferro do Vale do Vouga acabaram por agregar dois traçados totalmente diferentes: uma via desenvolvendo-se aproximadamente segundo o eixo norte-sul entre Espinho, via Feira e São João da Madeira, Sernada e Aveiro (actualmente designada Linha do Vouga, com aproximadamente 90 Km) e um segundo itinerário, irradiando da Sernada e seguindo até Viseu, com passagem por Paradela do Vouga, Oliveira de Frades, Vouzela e São Pedro do Sul (com cerca de 79 Km, foi desactivada em finais de 1989).

Em 1972, na sequência de um grande incêndio florestal, o combóio a vapor que aqui circulava, cnhecido como «Vouguinha», foi acusado de ter ateado as chamas e todo o serviço foi suspenso. Retomado um ano depois do 25 de Abril, por pressão das populações e autarquias, o serviço ferroviário, agora com automotoras, viria a ser novamente interrompido em 1989 e assim se mantém até hoje, com desaparecimento de parte da via férrea e obstrução da plataforma por matos, derrocadas e construções...

Do historial da Companhia do Vale do Vouga faz parte a construção, em altura de escassez de combustíveis devido à II Guerra Mundial, de automotoras nacionais de via estreita, derivadas de autocarros «Panhard». Equipadas com motores a gasolina, conseguiam reduzir o tempo de viagem entre Aveiro e Viseu em mais de uma hora, relativamente aos combóios a vapor.

(in Portugal de Combóio - Guia Expresso)

terça-feira, agosto 08, 2006

Vouguinha

Linha do Vouga (IV)

Linha do Vouga (III)

Linha do Vouga (II)

Linha do Vouga (I)

sábado, agosto 05, 2006

Não há Felicidade Solitária

É a fraqueza do homem que o torna sociável; são as nossas mi­sérias comuns que levam os nossos corações a interessar-se pela humanidade: não lhe deveríamos nada, se não fôssemos homens. Todos os afectos são indícios de insuficiência: se cada um de nós não tivesse necessidade dos outros, nunca pensaria em unir-se a eles. Assim, da nossa própria enfermidade, nasce a nossa frágil fe­licidade. Um ser verdadeiramente feliz é um ser solitário; só Deus goza de uma felicidade absoluta; mas qual de nós faz uma ideia do que isso seja? Se algum ser imperfeito se pudesse bastar a si mes­mo, de que desfrutaria ele, na nossa opinião? Estaria só, seria mi­serável. Não posso acreditar que aquele que não precisa de nada possa amar alguma coisa: não acredito que aquele que não ama na­da se possa sentir feliz.
Jean-Jacques Rousseau, in 'Emílio'
Filósofo, Escritor - França [1712-1778]

XXVII FARAV inaugurada hoje

A XXVII Feira de Artesanato da Região de Aveiro (FARAV) e a XIX Mostra Nacional e Internacional de Artesanato são inauguradas hoje, pelas 15 horas, no Parque de Exposições.

Em simultâneo irá decorrer a I Mostra Nacional de Gastronomia Regional, na qual participam 13 restaurantes em representação da região de Aveiro, Verde Minho, Algarve, Évora, entre outras. Esta mostra vai decorrer na área exterior aos pavilhões.

A FARAV estará representada por 175 expositores, além de câmaras municipais, associações e representações oficiais. Na Mostra Nacional e Internacional marcam presença 14 países de todo o mundo. Este ano, 70 artesãos vão também estar a trabalhar ao vivo a sua arte, ao longo dos nove dias de feira.

Mais informações aqui e aqui

Segredos

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e
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sexta-feira, agosto 04, 2006

Outeiro do Moínho

Quem dera voltar ao teu colo no luar de Agosto,
Quem dera voltar a ver-te na Vinha do Outeiro,
Ouvir-te assobiar,
Ao cantar dos merlos e das andorinhas.

Quem dera que me ouvisses pedir-te:
Não te vás.
Bem sei que a mim tudo consentes,
Bem sei que a ti peço nada e tudo ofereces.

Inauguraremos juntos o Outeiro do Moínho,
E não faltará a nossa água da nascente,
Nem o vinho das nossas entranhas,
Nem o nascer do Sol, na Portela!

quinta-feira, agosto 03, 2006

Sal de Aveiro

Aveiro é terra de boa gente!

Beira-Mar e Benfica são os clubes preferidos dos aveirenses

Eu Sabia Que Aveiro É Uma Grande Terra!