quarta-feira, agosto 29, 2007

Reconhecimento e mérito à Rota da Luz

Num país em que de verdade muito vai mal, onde a maledicência impera na comunicação social e o «mal-dizer» de tudo e todos, impera no dia-a-dia dos cidadãos, escasseiam as oportunidades de dizer bem, até porque nos parece que se instalou em Portugal um profundo negativismo que assola de forma generalizada o nosso povo. E é de tal forma abrangente esta forma de estar, que por vezes cremos que se perde o bom senso de uma «atitude positiva» que nos ensine a ver o lado bom das situações que nos envolvem, das boas iniciativas, que as há, das boas realizações, dos bom desempenhos, enfim das saudáveis e boas «naturezas» que a vida também nos proporciona neste nosso Portugal.
Bom exemplo do que deve ser reconhecido, pelo extraordinário desempenho que tem vindo a desenvolver nos últimos tempos no seio da sua organização, é a «Região de Turismo da Rota da Luz». Honra e mérito lhes sejam atribuídos, que bem merecem, pelo trabalho e pela qualidade das actividades que despertaram uma Região magnífica, que se mantinha estagnada para o turismo ao longo das últimas décadas.
Não foi por mero acaso que a Região de Turismo Rota da Luz foi nomeada recentemente para a categoria de «Melhor Região de Turismo Nacional», a par com a Região de Turismo do Algarve, Região de Turismo do Oeste, Região de Turismo de Évora e Região da Madeira. A nomeação da Região de Turismo Rota da Luz, para esta categoria, assim como o reconhecimento do trabalho efectuado pela imprensa especializada é para o actual executivo «motivo de contentamento e fundamento para continuar a desenvolver actividades e acções promocionais que divulguem a especial apetência desta região para o Turismo».
Assim, estamos gratos ao apoio da Rota da Luz, que representada na pessoa do seu presidente, Pedro Silva, considera que «esta nomeação, de Melhor Região de Turismo Nacional, mais do que o trabalho da própria entidade, releva o acordar definitivo de uma Região adormecida e premeia o esforço dedicado dos agentes turísticos e autarquias que souberam unir esforços e serem capazes de encontrar as parcerias necessárias para, a breve prazo, tornar esta Região de Água, um destino turístico de excelência».
Apesar do reconhecido prémio «Publituris 06» ter sido atribuído à Região de Turismo do Algarve, acreditamos que já foi um primeiro grande passo a nomeação da Rota da Luz, e que se esta continuar no bom caminho que tem levado, numa próxima oportunidade sairá vencedora. Desejamos pois as maiores felicidades a toda a equipa, que tem proporcionado à nossa Região um maior desenvolvimento turístico e por conseguinte um grande desenvolvimento económico, infelizmente não equiparado nos mais variados sectores duma economia que se tem verificado em tão grande declínio, por todo o nosso distrito de Aveiro.
(publicado nas edições de hoje do Diário de Aveiro e do Democracia Liberal)

Percurso turístico por Aveiro

CONVITE das NOVAS GERAÇÕES AVEIRO

A Direcção Distrital das Novas Gerações de Aveiro, convida todos os militantes das Novas Gerações do PND, a participarem num percurso turístico por Aveiro, com o apoio da Região de Turismo da Rota da Luz, a realizar no próximo dia 8 de Setembro durante a tarde.

Pelas 20h30m do mesmo dia, realizar-se-á um jantar-convívio no restaurante O MERCANTEL, situado no Cais dos Mercantéis nº 13 (junto à praça do peixe), para o qual se alarga o convite a todos os militantes do PND. O valor do jantar é 12 Euros por pessoa.
Para as vossas participações, quer no percurso turístico, quer no jantar-convívio, são obrigatórias as vossas inscrições.
Aguardamos desde já as vossas confirmações para o e-mail rui.sv@sapo.pt ou para o telemóvel 917798246, até ao final do próximo dia 5 de Setembro.
Rui Pires da Silva
(Coordenador Distrital das NG do PND/Aveiro)

terça-feira, agosto 28, 2007

Ontem

quarta-feira, agosto 22, 2007

A Cultura do «Slow Down»

Em tempo de férias, para alguns de maior relaxamento, de maior disponibilidade para a família e para tempos livres, vale a pena reflectir um pouco sobre a vida que levamos e o ritmo que escolhemos, ou somos obrigados a escolher, durante o resto do ano. Por vezes, o ritmo e a velocidade dos acontecimentos da nossa vida em sociedade, é tão desenfreado, que não nos deixa espaço nem tempo para a reflexão, ou mesmo para a contemplação, de tudo o que a vida nos pode oferecer, sem custos, na sua plenitude.
A «redescoberta» e a prática da cultura do «slow down», começa a ser uma necessidade, principalmente nas sociedades mais capitalistas e mais aceleradas. Hoje, essencialmente nas grandes capitais, ou nas grandes cidades, a vida gira à volta do pulsar do momento económico e político, com projecções nas bolsas de negócios. Vive-se um dia-a-dia frenético, onde as deslocações das pessoas e o número de horas de trabalho, lhes tomam o tempo precioso para tudo o mais que devem usufruir na vida.
O tempo livre para estar com a família e amigos, rareia cada vez mais. Os mais genuínos prazeres da vida, que não têm preço, mas valor incalculável, são cada vez mais tomados pelo frenezim das compras e de uma panóplia de afazeres sociais, dos quais muitos deles se demonstram fúteis e sem grandes mais-valias ao desenvolvimento do ser humano e ao seu aperfeiçoamento enquanto «saber ser» e «saber estar». O «ter», vai preenchendo em larga medida as preocupações do dia-a-dia das pessoas, sem que elas próprias se dêem conta dessa realidade. A sociedade de consumo está «montada» de tal forma, que embrutece e anula quem disso não se apercebe.
Na Europa, em países como a Suécia, a Alemanha, ou mesmo a França, a cultura do «slow down» é já uma realidade. A preocupação com os tempos livres e a redução do número de horas de trabalho, é uma constante, e não se quer com isso dizer que a produtividade diminua, pelo contrário, estamos a falar de países com índices de uma boa rentabilidade dos trabalhadores. Justifica-se assim que a qualidade de vida em termos de disponibilidade de tempo, melhore significativamente a predisposição de cada indivíduo para o trabalho, tornando-o mais saudável física e mentalmente.
Assim, também o «slow food» surge como um regresso à cultura do «saber comer», com tempo para desfrutar o prazer dos sabores, em boa companhia, por contraposição ao já saturante «fast food», à boa maneira americana. O «fast» e o «do it now», deverão pois, ser substituídos por uma «atitude sem pressa», sempre que isso seja possível.
Ter tempo para uma boa refeição, para conviver, para ler, para viajar, para observar a natureza, para desfrutar do prazer de estar em família e com amigos, é cada vez mais um privilégio universal. Saibamos pois dar valor à vida e fazer um «slow down», sempre que possível. Se tivermos connosco essa vontade, descobriremos que afinal é uma vitória mais barata e mais fácil de conquistar, do que viver a sonhar que um dia nos calhe a sorte de um «euromilhões». Saibamos pois planear o futuro, cientes de que a nossa vida é vivida e assente no momento presente. Há que o valorizar e engrandecer em cada dia.
(publicado nas edições de hoje do Diário de Aveiro e do Democracia Liberal)

sexta-feira, agosto 17, 2007

Até já...

quarta-feira, agosto 15, 2007

O Artesanato e as nossas raízes

Diz-se do artesanato, que consiste na manufactura de objectos, com matéria-prima existente numa determinada região. Assim, os resultados conseguidos no produto final, representam em si mais do que um simples objecto, também a denúncia das características da própria terra onde são produzidos, da sua história, da sua cultura, dos seus usos e costumes, da sua tradição.
Por tão relevantes factores, se torna nos dias de hoje de interesse nacional, a conservação e preservação do artesanato português. Numa época em que os objectos se massificam e se despersonalizam, uma peça artesanal pode ter um valor incalculável, porque tal como qualquer elemento natural, possui a rara qualidade de uma peça única e exclusiva.
Portugal, que é por natureza um país de características heterogéneas, traduzindo entre o Minho e o Algarve, as mais raras e belas paisagens e ambientes naturais, por serras, rios, ribeiros, cascatas, rias, mar, praias, planícies e planaltos, como não poderia deixar de ser, espelha no seu artesanato a riqueza do património da sua formação.
Assim, num país considerado de pequena dimensão como o nosso, podemos no entanto encontrar numa Feira Nacional de Artesanato, peças tão diferentes, como uma toalha de linho bordada, uma escultura de barro, uma manta de lã de ovelha, uma cesta de verga, um tapete de Arraiolos, um cavaquinho, uma guitarra, e um sem fim de outras peças provenientes de todas as regiões, em que cada qual se identifica com as tradições e características do local donde é proveniente.
Descobrir uma peça de artesanato, é também conhecer, valorizar e respeitar as nossas raízes e as nossas tradições. Cada objecto transmite-nos uma sabedoria ancestral e reporta-nos às nossas origens, sem as quais jamais poderíamos ser nesta vida, o que hoje somos.
Importa, pois, que no percurso da nossa civilização não deixemos morrer o que de melhor nos oferecem as nossas tradições. Dentro destas, o artesanato deve ser elevado como um dos pilares primordiais da nossa cultura, para a ajuda da compreensão da nossa história, e para a educação das gerações vindouras.
As entidades responsáveis pela organização das Feiras de Artesanato, um pouco por todo o país, têm a obrigação de fazer mais e cada vez melhor pelo nossos artesãos e por todos os que a estas se dirigem, têm de ser dinâmicas e têm de assumir a responsabilidade de as tornar em eventos atractivos e merecedores do prestígio que cada região exige. Não querer compreender a importância destes eventos, e não prestar a devida atenção aos artesãos e às suas obras, é o mesmo que não respeitar o nosso povo e as nossas raízes.
(publicado nas edições de hoje do Diário de Aveiro e do Democracia Liberal)

PND critica organização da FARAV

Partido regista «descontentamento generalizado dos artesãos»

Com a devida vénia ao Diário de Aveiro

A Comissão Política Distrital do Partido da Nova Democracia (PND), liderada por Susana Barbosa, criticou ontem a organização da Feira de Artesanato da Região de Aveiro (FARAV), depois de uma visita ao evento em que registou com «tristeza» o «descontentamento generalizado dos artesãos» pela «grande queda verificada nas vendas».

As entradas pagas diariamente são vistas pelo PND como uma das razões para a diminuição de público. O partido alerta ainda que os «elevados custos» que os artesãos têm de suportar para participar no evento «desmotivam a sua continuidade no certame para anos posteriores». «Comparativamente aos preços praticados em feiras de artesanato como a de Vila do Conde, Porto ou Faro, os preços são considerados exorbitantes pelos artesãos», adverte o PND, alertando ainda para a diminuição do número de artistas participantes.

O partido defende a «dignificação» da FARAV já a partir da próxima edição e chama a atenção para a necessidade de conferir uma «dinâmica de atracção de artesãos de qualidade e de novos e mais visitantes». «A FARAV sempre foi e deverá continuar a ser um evento de notoriedade do distrito de Aveiro, mas para que tal continue a acontecer com sucesso há que primar pelas condições necessárias e justas a oferecer tanto a quem nela trabalha, como a todos os que a visitam», finaliza o PND.

terça-feira, agosto 14, 2007

PND/Aveiro na FARAV`07

Aveiro: Partido da Nova Democracia pede dignificação da FARAV
Com a devida vénia à Rádio Terra Nova FM 105

Depois das críticas dos artesãos, também os partidos políticos tomam posição sobre a Feira de Artesanato.
O Partido da Nova Democracia foi à feira e ouviu os profissionais do artesanato a queixarem-se da quebra nas vendas.
O valor cobrado à entrada - 1,5 euros mesmo à semana - foi apontado como um dos factores responsáveis pela quebra.
Os artesãos queixam-se, ainda, dos custos do espaço.
O PND diz que numa das noites principais viu pouca gente na Feira e menos artesãos do que é habitual. Pede a dignificação da FARAV.

A FARAV merece Melhor


Na visita efectuada no passado sábado à FARAV`07 - Feira de Artesanato da Região de Aveiro, registámos com tristeza o descontentamento generalizado dos artesãos, pela grande queda verificada nas vendas dos seus artigos na Feira deste ano.

Das causas anotadas para que tal sucedesse, salientamos a questão das entradas diárias a pagar, pelo preço/pessoa de 1,5 Euros, ao contrário de anos anteriores em que só eram cobradas as entradas aos fins-de-semana e por valores inferiores. «Com a quebra das visitas, ressentam-se as vendas e o prestígio do evento», registámos o comentário.


A acrescer aos preços cobrados pelas entradas, há a agravar os elevados custos de aluguer e manutenção que os artesãos/expositores pagam para estar presentes na FARAV, que desmotivam a sua continuidade no certame para anos posteriores. Comparativamente aos preços praticados em Feiras de Artesanato como a de Vila do Conde, Porto ou Faro, os preços são pelos mesmos considerados exorbitantes.

Na principal noite do evento, ao contrário de anos anteriores, havia pouco movimento, e muitos espaços vagos entre os stand`s expositores, pois também se verificou este ano, uma diminuição do número de artesãos participantes.

Chamamos, pois, à atenção das entidades competentes, para que em 2008 seja dignificada como merece, a Feira de Artesanato da Região de Aveiro, que com décadas de tradição, deve ser enaltecida e respeitada numa dinâmica de atracção de artesãos de qualidade e de novos e mais visitantes. A FARAV sempre foi e deverá continuar a ser um evento de notoriedade do distrito de Aveiro, mas para que tal continue a acontecer com sucesso, há que primar pelas condições necessárias e justas a oferecer, tanto a quem nela trabalha, como a todos os que a visitam! A XXIX FARAV merece Melhor, Aveiro não pode ficar a perder!

A Comissão Política Distrital do PND/Aveiro

domingo, agosto 12, 2007

100 anos. uma vida para sempre...

REPTO

Aceito o desafio.
Que poeta se nega
A um aceno do acaso?
Tenho o prazo
Acabado,
O que vier é ganho.
Na lonjura
Da última aventura
É que a alma revela o seu tamanho.


Extremo Oriente da inquietação,
Lá vou!
A quê, não sei,
Mas lá descobrirei
Que razão me levou.
Lá, onde tantos que me precederam,
Se perderam,
E aprenderam, na perdição,
Que só é verdadeiro português
Quem, um dia, a negar a humana pequenez,
Se inventa e se procura
Nas brumas do mar largo e da loucura.

MIGUEL TORGA, Diário XV, Coimbra, 1995, p. 1478.

A ler

Fraqueza ideológica e ausência de visão estratégica na(s) direita(s) europeia(s).

sábado, agosto 11, 2007

Coragem

«Coragem é a resistência ao medo, domínio do medo, e não a ausência do medo»

Mark Twain
Estados Unidos [1835-1910]

FARAV`07


Hoje, o PND/Aveiro fará uma visita à FARAV`07.

A XXVIII Edição da FARAV - Feira de Artesanato da Região de Aveiro, pelo segundo ano consecutivo é acarinhada e verdadeiramente complementada pela MOSTRA NACIONAL DA GASTRONOMIA REGIONAL.

Participem, vai valer a pena!

O ponto de encontro será na entrada principal do Parque de Feiras e Exposições de Aveiro, pelas 21h30.

Programa completo

sexta-feira, agosto 10, 2007

A 16ª sessão dos «Serões da Avenida»


A 16ª sessão dos «Serões da Avenida» do Partido da Nova Democracia (PND), realiza-se hoje, dia 10 de Agosto, pelas 21h30, na Sede Distrital do PND em Aveiro, sita na Rua Engº Von Haff, nº 61 - 1ºA.

Os partidos políticos ainda que em tempo de férias, preparam já as suas «rentrées». O que ocorrerá entretanto nos «ditos partidos de direita»? Ocorrerão na verdade mudanças, ou ficará tudo como dantes? Já existem analistas políticos que perspectivam a «morte lenta da direita portuguesa», será isto possível?

Estas e outras questões estarão em cima da mesa para debate, sob o tema «A refundação às direitas»
Susana Barbosa, apresentará e moderará o debate.

A entrada é livre.

A vossa presença é importante. Participem!

quarta-feira, agosto 08, 2007

Refundação – para uma Direita Vencedora

Em tempos de mudança, urge refundar a direita portuguesa. Reflectindo sobre o actual panorama político nacional, parece-nos que infelizmente pouco do muito que seria exigível, irá mudar na suposta direita portuguesa. Na verdade, Portugal não conta na actualidade com uma direita a sério. Conta com um PSD cada vez mais similar ao PS, e com um CDS/PP que já só serve para ambicionar falsas estratégias, «em função de uma possível e forçada coligação, para um possível governo, seja ele com quem for», tudo o resto é divagar. Caberá, portanto, ao PND – Partido da Nova Democracia, a dignidade de assumir a verdadeira direita, tudo o resto é mais do mesmo.

Está desta forma clara, a oportunidade única, ao alcance do PND, de refundar o partido para uma direita vencedora. E por refundação, entende-se uma dinâmica diferente do modelo organizativo até agora adoptado, e uma prática assumida dos princípios e valores já declarados no rumo definido para o PND no II Congresso Nacional de Aveiro.

Em Abril de 2005, em Aveiro, o PND foi assumido pelos seus congressistas como um partido da não esquerda, mas efectivamente até hoje a sua prática não o tem demonstrado aos eleitores e por isso ainda não foi pelo povo entendido que o PND se demonstre realmente diferente dos outros. A comprová-lo tivemos entre outros, dois momentos políticos importantíssimos, em que não soubemos passar a mensagem de um verdadeiro partido de direita.

Nas eleições às presidenciais confundimos o eleitorado apoiando o Dr. Aníbal Cavaco Silva, ainda que deixando ao livre arbítrio dos militantes o seu voto, o Conselho Geral do PND sob proposta do presidente do partido apoiou a candidatura de Cavaco, algo que até hoje ainda é incompreensível para muitos. Recentemente, num segundo momento político de extrema importância, «o referendo ao aborto», o PND não foi capaz de se assumir pelo «Não ao Aborto», voltando a confundir o eleitorado sobre os princípios que nos unem e duvidando da nossa índole de um partido da verdadeira direita.

Como é do conhecimento público, por intervenções e por artigos da minha autoria na comunicação social, é sabido que não apoiei Cavaco Silva e que me bati pelo «Não ao Aborto».

É pois chegada a hora de reflectir sobre os erros que se comentem no PND, e de sermos claros com aqueles que esperam de nós uma direita genuína e diferente dos demais partidos. Essa diferença não se pode ficar pelas palavras e tem que passar a ser «uma atitude» do partido. Ter atitude num partido de direita, implica tomar decisões que mesmo incómodas demonstram as nossas convicções.

Não admitimos, portanto, ser rotulados de extrema-direita, racistas ou xenófobos, «porque interessará a muitos que assim se entenda», só porque protestamos por uma Nova Direita. Não admitimos essa calúnia, nem essa difamação, quando o que está em causa é o cumprimento dos nossos valores, numa plataforma livre e democrática, assumida pelo próprio PND, dentro dos princípios defendidos na sua mais pura ideologia.

Seremos, pois, defensores de uma refundação da Direita que verdadeiramente ambicionamos, defendendo os interesses nacionais e dos portugueses, da liberdade e da responsabilidade pessoal, do reconhecimento e do mérito de quem trabalha, em detrimento dos grandes interesses do capitalismo desenfreado, e da falta de valores políticos e sociais, cuja degradação temos vindo a assistir ano após ano de falaciosas governações, neste cada vez mais triste Portugal.

Acreditamos que ainda é possível, se houver a coragem necessária para mostrar a diferença assumindo-a nos nossos actos. De discursos está cansado o nosso povo, e só assim se entende a abstenção como voto de protesto, e a desilusão como forma de estar. Estão os lucros e as vantagens desta deplorável situação, cada vez maiores nas mãos de poucos, e cada vez menores para a maioria. Tem perdido a democracia, tem perdido Portugal. Está na hora de mudar para vencer!

(publicado nas edições de hoje do Diário de Aveiro e do Democracia Liberal)

terça-feira, agosto 07, 2007

Ignorância

«Aquele que pensa que sabe muito, mas não sabe de nada, a sua ignorância é tanta, que nem sequer está em condições de saber aquilo que lhe falta»

François Fénelon
França [1651-1715]
Escritor/Prelado

Liberdade

«Nenhum poder humano consegue forçar o impenetrável reduto da liberdade de um coração»

François Fénelon

sexta-feira, agosto 03, 2007

A 15ª sessão dos «Serões da Avenida»


A 15ª sessão dos «Serões da Avenida» do Partido da Nova Democracia (PND), realiza-se hoje, pelas 21h30, na Sede Distrital do PND em Aveiro, sita na Rua Engº Von Haff, nº 61 - 1ºA.

O turismo em Aveiro está finalmente em franco desenvolvimento. Muitos factores têm vindo a contribuir para que tal aconteça, de entre eles destacamos o excelente desempenho da «Rota da Luz», que nos últimos tempos tem realizado um bom tabalho e disponibilizado novos produtos, como bicicletas para os clientes de hotéis, um novo autocarro, e as brigadas turísticas para apoio aos turistas na rua.

À semelhança do desenvolvimento do turismo na cidade de Aveiro, o que é que tem vindo a ser realizado nas restantes cidades e nos restantes concelhos do distrito de Aveiro? Num distrito como o nosso, dotado por natureza para o turismo, nas suas imensas facetas de serras, rios, ria e mar, não poderá existir uma melhor qualidade do turismo? Não deveria ser melhorada a interactividade turística entre os concelhos do nosso distrito?

Estas e outras questões estarão em cima da mesa para debate, sob o tema «A qualidade do turismo no distrito de Aveiro»

Susana Barbosa, apresentará e moderará o debate.

A vossa presença é importante. Participem!

A entrada é livre.

Já à venda!


O novo livro do meu amigo cartonista, Pedro Afonso, que neste fim de semana estará à venda na FNAC e dias depois no Continente, etc, etc.. Custa cerca de €9,90. Vale a pena ficar bem humorado nas suas férias e, se não está de férias... eis mais uma razão para o ajudar a divertir-se!

quinta-feira, agosto 02, 2007

A Mentira é a Base da Civilização Moderna

É na faculdade de mentir, que caracteriza a maior parte dos homens actuais, que se baseia a civilização moderna. Ela firma-se, como tão claramente demonstrou Nordau, na mentira religiosa, na mentira política, na mentira económica, na mentira matrimonial, etc... A mentira formou este ser, único em todo o Universo: o homem antipático.
Actualmente, a mentira chama-se utilitarismo, ordem social, senso prático; disfarçou-se nestes nomes, julgando assim passar incógnita. A máscara deu-lhe prestígio, tornando-a misteriosa, e portanto, respeitada. De forma que a mentira, como ordem social, pode praticar impunemente, todos os assassinatos; como utilitarismo, todos os roubos; como senso prático, todas as tolices e loucuras.
A mentira reina sobre o mundo! Quase todos os homens são súbditos desta omnipotente Majestade. Derrubá-la do trono; arrancar-lhe das mãos o ceptro ensaguentado, é a obra bendita que o Povo, virgem de corpo e alma, vai realizando dia a dia, sob a direcção dos grandes mestres de obras, que se chamam Jesus, Buda, Pascal, Spartacus, Voltaire, Rousseau, Hugo, Zola, Tolstoi, Reclus, Bakounine, etc. etc.
...
E os operários que têm trabalhado na obra da Justiça e do Bem, foram os párias da Índia, os escravos de Roma, os miseráveis do bairro de Santo António, os Gavroches, e os moujiks da Rússia nos tempos de hoje. Porque é que só a gente sincera, inculta e bárbara sabe realizar a obra que o génio anuncia? Que intimidade existirá entre Jesus e os rudes pescadores da Galileia? Entre S. Paulo e os escravos de Roma? Entre Danton e os famintos do bairro de Santo António? Entre os párias e Buda? Entre Tolstoi e os selvagens moujiks? A enxada será irmã da pena? A fome de pão paracer-se-à com a fome de luz?...

Teixeira de Pascoaes
in "A Saudade e o Saudosismo"

quarta-feira, agosto 01, 2007

Sever do Vouga – Um concelho de Se Ver

Já é Agosto. Estão aí as férias e há que tirar partido do Verão, que de descanso a sério nem sempre é possível desfrutar. Hoje venho trazer uma sugestão, uma rota e um destino que vale a pena descobrir, ou talvez seja o caso, redescobrir. «Sever do Vouga», um concelho de e para «Se Ver».

Bem sei que todos somos duvidosos, quando tecemos elogios ao que é nosso, mas neste caso particular, creio que não vou deixar ninguém «ficar mal». Por vezes procuramos destinos longínquos, na ânsia de encontrar a raridade duma beleza especial, o refrescamento de algo exótico, a cultura de outros povos, ou pelas mais variadíssimas razões, quando mesmo ao nosso lado existe tanto para explorar. E infelizmente, os portugueses por vezes refugiam-se em destinos internacionais, sem mesmo antes terem descoberto o seu país.

Sever do Vouga, aqui tão perto, é um concelho de eleição para passar férias. Para quem apreciar serra e rio, este será um destino ideal. A cerca de 40 km de Aveiro, com boas acessibilidades, Sever do Vouga dispõe de um bom serviço de restaurantes, tanto na própria vila de Sever, como um pouco por todas as freguesias que a circundam. A excelente gastronomia da região, assente em pratos tradicionais tão típicos como a vitela assada ou os rojões à moda Severense, fazem as delícias dos turistas que visitam o concelho.

Um concelho em tons de verde, desde as águas profundas do rio Vouga, envolvido por magníficas paisagens proporcionadas pelo grandioso Vale do Vouga, até à mais alta serra do concelho, a serra do Arestal, cria-nos um refrescamento e um bem-estar nem sempre possíveis em qualquer lado. O turismo radical, também consta deste roteiro nas imensas valias que nos oferece a descida do rio, nas escaladas de montanha, ou por exemplo nos percursos pedestres organizados pela Câmara Municipal, na rota dos moinhos, ou ainda na rota do linho.

A par da extraordinária natureza de Sever do Vouga, e da gastronomia, é riquíssimo o património artístico e cultural do concelho, traduzido nas belas igrejas seculares, nos pelourinhos, nas pontes (a destacar a ponte do Poço de Santiago e a ponte de Pessegueiro), sentindo-se ainda a presença do homem desde a pré-história. Muitos dólmens, com destaque para o da Cerqueira, em Couto de Esteves, as gravuras rupestres do Forno dos Mouros, e a via romana, em Ereira, fazem ainda parte deste património.

Nos sites da Rota da Luz, http://www.rotadaluz.pt/, ou da Câmara Municipal de Sever do Vouga, http://www.cm-sever.pt/, poderá ainda dispor de informações detalhadas e ajustar uma visita ao nosso concelho de acordo com as disponibilidades e preferências de lazer.

«Vá para fora cá dentro», é pois uma sugestão válida para qualquer um, que pode também ser uma aventura muito aliciante, ainda mais nos tempos que correm, para todos os que não têm possibilidades de escolher no estrangeiro destinos turísticos. Desfrute e partilhe no nosso país as maravilhas que o turismo nacional tem para nos oferecer e enriqueça também o seu conhecimento histórico da cultura que nos une.

(publicado nas edições de hoje do Diário de Aveiro e do Democracia Liberal)

Nova Democracia poderá ter líder nacional de Sever

Com a devida vénia ao Jornal Beira Vouga

Nova Democracia poderá ter líder nacional de Sever
Escrito por Fernanda Ferreira
31-Jul-2007
Perante a demissão do presidente do PND – Partido da Nova Democracia, Manuel Monteiro, apresentada há menos de duas semanas ao Conselho Geral do partido e aos meios de comunicação social, e perante o apelo do presidente e de outros conselheiros à renovação do partido e ao aparecimento de novas caras, Susana Barbosa, coordenadora distrital de Aveiro do PND, decidiu apresentar a sua candidatura à liderança do partido.

Em comunicado, Susana Barbosa afirma “a sua convicção no projecto, quer seja com a continuidade e disponibilidade para o partido, de Manuel Monteiro, tal como o próprio a defendeu no Conselho Geral, ou não”. Afirma ainda que “um partido não pode depender apenas do líder, e que quando assim acontece, é porque não existe um projecto sólido e consistente”.

(Leia a notícia na íntegra na edição da 1.ª quinzena de Agosto do Beira Vouga)