quarta-feira, outubro 31, 2007

Escutas, perseguições e fiscalizações

Se já era imenso o alarmismo criado sobre as escutas, que Pinto Monteiro, Procurador-Geral da República (PGR), suscitou com as declarações prestadas ao semanário SOL, esta terça-feira no Parlamento, as dúvidas e as interrogações sobre a mesma questão aumentaram ainda mais, quando o PGR declarou ainda, estar preocupado com a «venda livre de instrumentos» que possibilitam essas mesmas escutas telefónicas.
Numa altura em que todas as semanas tomamos conhecimento público, que são encerrados pela Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), estabelecimentos comerciais e/ou secções de mercados, após fiscalizações, o que consideramos legítimo, desde que os argumentos invocados constituam prova de ilegalidade, e/ou falta de condições de venda para a respectiva comercialização de produtos, seria bom que se questionasse toda a panóplia de ilegalidades que continuam a sobreviver neste país.
Assim, se defendemos que não deveriam existir escutas ilegais, também deveríamos ver defendida a proibição da venda livre de instrumentos que permitam essas mesmas escutas, e também deveriam existir mais fiscalizações à venda livre de alta tecnologia e aos fins a que a mesma se destinam, assim como a todas as actividades existentes sem regulamentação.
Afinal, a nossa sociedade, «que nos parece» cada vez mais controlada, sob o desígnio do avanço científico e tecnológico que os nossos governantes tanto nos apregoam, não se encontra assim no «caminho da perfeição», quando constatamos que a lei, em muitos casos não funciona, em muitos outros existe com grandes lacunas, ou ainda noutros, pura e simplesmente não existe.
Os exemplos do que transcrevemos anteriormente são infelizmente variados e podem inscrever-se em todas as actividades, mas naturalmente, os que mais nos preocupam são todos aqueles que possam estar ligados ao crime e às actividades ilícitas, como o tráfico de droga, de armamento, de pessoas e de comunicações ou influências, ou mesmo com o próprio porte de armas.
É pois de reconhecer, que o Sr. Procurador-Geral da República, nos surpreendeu pela segunda vez, tanto pela sua coragem de afirmar o que pode estar mal, como pela ignorância das situações, que ele mesmo diz não poder controlar. É caso para perguntar, se nem ele sabe, quem poderá saber? Quem escuta quem? Quem persegue quem? Quem fiscaliza quem?
«Ainda a procissão vai no adro», cremos que é ainda o início do «levantar do véu». O que daqui em diante se poderá e deverá questionar, é do interesse de todos nós e não podemos deixar que as questões das escutas, perseguições e fiscalizações fiquem por aqui, a bem da saúde da Democracia e da Justiça. A bem da Liberdade e da Responsabilidade. A bem de Portugal.
(publicado nas edições de hoje do Diário de Aveiro e do Democracia Liberal)

sábado, outubro 27, 2007

Notícia

Susana Barbosa diz que jornal do partido é faccioso

PND/Aveiro acusa direcção de censura

Com a devida vénia ao
Diário de Aveiro


A Distrital do Partido da Nova Democracia (PND) de Aveiro, liderada por Susana Barbosa, considera que «definitivamente o partido passou à “fase da censura” por parte de quem ainda detém o poder, e que de futuro só verá naquele jornal [o Democracia Liberal – Jornal da Nova Democracia], que é pertença do partido e por conseguinte de todos os militantes, publicadas notícias e artigos que sirvam apenas e facciosamente a “alguns”, sendo tudo o que não interessa a estes considerado lixo, como afirmou o director João Carvalho Fernandes».

Susana Barbosa tem em curso um projecto de candidatura à liderança do partido, quando o PND se encontra com o seu presidente, Manuel Monteiro, demissionário, enquanto se mantém um diferendo entre os dois por causa de um processo de expulsão de militantes conotados com a facção nacionalista. O Diário de Aveiro tentou, sem sucesso, uma reacção de Manuel Monteiro.

Susana Barbosa dá o exemplo da recusa da divulgação de um artigo do semanário Sol e uma resposta da publicação oficial do PND: «Quem não estiver contente, que se queixe ao representante do dono do jornal: Direcção»; além de «queixas por parte de vários militantes que têm visto os seus artigos censurados, ou mesmo não publicados, assim como vedada a publicação habitual de acções, naquele órgão oficial do partido». Contudo, no site do Democracia Liberal – Jornal da Nova Democracia é possível aceder tanto à notícia do Sol como a outras intervenções críticas à direcção do partido, através da ligação ao site da distrital de Aveiro.

quinta-feira, outubro 25, 2007

Aveiro: Distrital do PND questiona critérios editoriais do jornal do Partido


Com a devida vénia à Rádio Terra Nova

A Comissão Política Distrital do PND/Aveiro continua em rota de colisão com a direcção nacional e agora estende o mau estar ao meio de informação do partido por não publicar artigos enviados por militantes. O director do "Democracia Liberal - Jornal da Nova Democracia" terá recusado um artigo de Susana Barbosa, coordenadora distrital do PND, intitulado "Guerra aberta no PND - Partido dividido entre Monteiro e nacionalistas". O PND/Aveiro apela ao bom senso, "à liberdade de expressão e à liberdade de opinião, de todos os que ainda têm responsabilidades no seio do partido, lamentando que seja necessário recorrer à comunicação externa ao PND, para denunciar publicamente o que considera tomadas de posição lamentáveis, por constatada injustiça e falta de parcialidade".

Comunicado do PND/Aveiro

A Comissão Política Distrital do PND/Aveiro, faz saber, que neste momento, o único meio de informação, próprio, e ao dispor do partido, constituindo propriedade do Partido da Nova Democracia (PND), e tendo como representante a direcção do PND, é o Democracia Liberal – Jornal da NovaDemocracia, com endereço http://www.demoliberal.com.pt/index.php, e tem por Director, João Carvalho Fernandes e por Director adjunto, António Torres.

O PND/Aveiro, lamenta a falta de profissionalismo e isenção por parte dos directores do Jornal, que nos últimos tempos têm vindo a demonstrar.

Assim, o PND/Aveiro, tem conhecimento de queixas por parte de vários militantes, que têm visto os seus artigos censurados, ou mesmo não publicados, assim como vedada a publicação habitual de acções, naquele órgão oficial do partido.

Recentemente, esta Comissão Política Distrital de Aveiro, enviou ao Democracia Liberal um artigo publicado no semanário SOL, no passado dia 20.10.2007, sob o título «Guerra aberta no PND Partido dividido entre Monteiro e nacionalistas», para que o mesmo fosse divulgado, aliás como habitualmente todos os artigos que dizem respeito ao PND o são, e a direcção do Democracia Liberal recusou-se à sua publicação, dando por mail a seguinte resposta do director João Carvalho Fernandes: Não publico lixo. Critério Editorial que aplicarei rigorosamente daqui em diante. Quem não estiver contente que se queixe ao representante do dono do jornal: Direcção.

O PND/Aveiro, considera que definitivamente o partido passou à “fase da censura”, por parte de quem ainda detém o poder, e que de futuro só verá naquele jornal, que é pertença do partido e por conseguinte de todos os militantes, publicadas notícias e artigos que sirvam apenas e facciosamente a “alguns”, sendo tudo o que não interessa a estes mesmos, considerado lixo, como afirmou o director João Carvalho Fernandes.

O PND/Aveiro, apela ao bom senso, à liberdade de expressão e à liberdade de opinião, de todos os que ainda têm responsabilidades no seio do partido, lamentando que seja necessário recorrer à comunicação social externa ao PND, para poder denunciar publicamente o que considera tomadas de posição lamentáveis, por constatada injustiça, e falta de imparcialidade.

Aveiro, 24 de Outubro de 2007

A Comissão Política Distrital do PND/Aveiro

quarta-feira, outubro 24, 2007

Excesso de escutas, falta de justiça

Alarmismo para uns, despreocupação para outros. Indignação para muitos, indiferença para alguns. Assim, numa multiplicidade de sentimentos, consoante as mais variadas sensibilidades ao assunto em questão, foram acolhidas as declarações de Pinto Monteiro, procurador-geral da República (PGR).
Pinto Monteiro, um homem sem «medos», mas com «muitas dúvidas», assumiu com frontalidade em entrevista ao semanário SOL, «aquilo que sabe» e que por conseguinte pode dominar e controlar, e «aquilo que não sabe», e que naturalmente não controla nem sabe lidar. Ora, é neste último ponto, que se insere a possibilidade de os serviços de informações fazerem escutas, chegando mesmo a afirmar que «pensa que tem um telemóvel sob escuta, porque às vezes faz uns barulhos esquisitos».

O PGR afirmou que suas dúvidas sobre a lei que proíbe a publicação de escutas telefónicas, eram «profundas», e que se baseavam «entre aquilo que se pode chamar a defesa do interesse público e a defesa do cidadão».
Cremos assim, que o «cerne» de toda esta problemática, se encontra precisamente na multiplicação de «DÚVIDAS» que são geradas pelo próprio «sistema implantado», ou «não implantado», na actualidade, em Portugal. Ainda mais, quando o próprio PGR admite as suas dúvidas, designando-as mesmo de «profundas». Ora, se o Sr. Procurador tem dúvidas sobre estas matérias, que poderão afirmar os cidadãos comuns? Será pois, de extrema importância que se criem mecanismos de esclarecimento, o mais rápido possível, que nos possam elucidar sobre este assunto tão «delicado».
Por último, consideramos urgente que a conciliação de interesses públicos, não deixe de estar em sincronia com a defesa dos interesses dos cidadãos. Ambos os interesses são legítimos, mas terão de ser criados mecanismos de defesa para ambas as partes, de modo a tratar com isenção cada uma delas. O objectivo principal será que se «faça justiça», e neste ponto parece-nos que podem existir escutas em excesso, por tudo e por nada, e mais grave ainda, que por não se encontrarem controladas, possam constituir violações à vida privada de cada um, e contribuir para que em vez de se fazer melhor justiça, se perca mais tempo a «escutar» do que a «legislar», e só legislando bem poderemos ter leis mais eficientes e mais justas.

(editado nas edições de hoje do Diário de Aveiro e do Democracia Liberal)

terça-feira, outubro 23, 2007

Pelo fim da caça no Baixo Vouga Lagunar

Petição On-line, [Aqui]. As aves do Baixo Vouga Lagunar agradecem a sua protecção. Ajude a acabar com este atentado, um crime irreparável que se está a cometer numa zona de beleza única e insubstituível. Pelas aves do baixo Vouga, pedimos a todos os visitantes que se solidarizam com esta causa, o favor de replicarem o endereço da petição.

in Notícias d`Aldeia, por Abel Cunha

domingo, outubro 21, 2007

Notícia

Guerra aberta no PND

Partido dividido entre Monteiro e nacionalistas

Com a devida vénia ao
SOL

Pedro Guerreiro
Margarida Davim

OS MILITANTES nacionalistas do Partido da Nova Democracia (PND), liderado por Manuel Monteiro, ameaçam «recorrer aos tribunais» contra o que entendem ser uma «inadmissível limitação de direitos civis», disse ao SOL José Manuel Castro.

Castro – que além de militante da Nova Democracia, é líder do recém-criado Movimento Nacionalista e advogado do skinhead Mário Machado – reagia assim ao anúncio feito por Monteiro de que a direcção do PND analisaria «ficha a ficha» todos os militantes para expulsar quem tivesse pertencido ao nacionalista PNR.

Também Emanuel Guerreiro – ex-PNR afastado por Manuel Monteiro da liderança da distrital das Novas Gerações de Lisboa – quer «recorrer ao Tribunal Constitucional em caso de expulsão», disse ao SOL, anunciando a intenção de apresentar uma queixa por difamação contra o actual líder da juventude partidária.

Cresce oposição interna

A reacção de Manuel Monteiro à entrada de nacionalistas no Partido da Nova Democracia fez subir o tom da contestação à sua liderança.

Susana Barbosa, líder da distrital de Aveiro do PND, acusa Monteiro de promover uma «caça às bruxas» e de deixar o partido «refém da sua indecisão» quanto ao futuro da liderança, após a derrota nas eleições intercalares autárquicas de Lisboa.

«Uma reflexão que já leva três meses é incomportável para qualquer partido», critica a dirigente, que diz não compreender o que levou Manuel Monteiro a adiar por duas vezes a realização de um Conselho Geral.

A militante – que pretende disputar o lugar de Monteiro, e conta com o apoio do sector nacionalista – diz-se «totalmente contra» a prometida expulsão do PND de membros com ligações a movimentos nacionalistas, anunciadas na semana passada por Manuel Monteiro ao SOL.

Susana Barbosa relativiza o passado dos elementos que vieram do Partido Nacional Renovador. «Se se filiaram no PND é porque não concordavam com o PNR, que não deixa de ser um partido democrático», afirma a empresária de 43 anos e antiga aluna de Manuel Monteiro.

Com um clima interno cada vez mais hostil, o líder da Nova Democracia prefere remeter-se ao silêncio «para não alimentar folhetins».

Manuel Monteiro refere-se mesmo aos seus opositores como «meia dúzia de gatos pingados» aos quais não pretende dar importância.

20 OUTUBRO 2007

quinta-feira, outubro 18, 2007

Nas Ruas da Amargura em Portugal

Para assinalar o «Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza», dia 17 de Outubro, serão entregues neste dia ao Presidente da Assembleia da República, às 10h00, 20 mil assinaturas, de pessoas que subscreveram uma petição contra a pobreza, promovida pela Comissão Nacional Justiça e Paz (CNJP). A Comissão associa-se às iniciativas que neste dia, um pouco por toda a parte, procuram chamar a atenção da opinião pública e dos Governos para a pobreza no Mundo, «denunciando-a como uma situação intolerável, quando a Humanidade no seu todo, dispõe de recursos materiais e de conhecimento suficientes para pôr termo a este flagelo social».
Portugal, infelizmente não constitui boa excepção nesta matéria, e perante um estudo apresentado esta semana pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), os números são alarmantes e vergonhosos para o nosso país. Em Portugal o dinheiro «está cada vez mais nas mão de menos», cavando esta situação, o maior fosso existente entre ricos e pobres no conjunto de todos os países da União Europeia (UE), anotando ainda que esta tendência tem vindo a aumentar nos últimos anos.
O actual relatório do INE dá-nos conta que em Portugal já se constatam cerca de dois milhões de portugueses em risco de pobreza, e que as pessoas que estão mais perto do limiar da pobreza em Portugal são os idosos que vivem sozinhos, e as famílias constituídas por dois adultos com três ou mais filhos. Em contrapartida, os portugueses mais ricos do país correspondem, em regra, a famílias com apenas um filho ou a um casal sem crianças dependentes.
A classe média, tende pois, a desaparecer, e «os mais ricos ganham sete vezes mais que os mais pobres», encontrando-se Portugal entre os dez países mais pobres da União Europeia. Conclui-se no estudo que «um em cada cinco portugueses vive em situação de pobreza.
Que futuro nos espera, numa semana em que se soube ainda que a electricidade em Portugal irá aumentar em 2008 cerca de 2,9%, e que os aumentos da função pública se prevêem não irem muito além dos 2,1%? Para já nem falar do petróleo que continua a subir, atingindo novos níveis históricos, elevando-se ao preço de oitenta e sete dólares por barril.
Até onde conseguiremos chegar com a farsa do «politicamente correcto», apelando à esperança, e acreditando na confiança dos portugueses?
Se a política deste (des) governo continuar a insistir que pode esticar a corda, um destes dias a corda parte, não havendo lugar a emenda possível. Já não existem cortinas possíveis de esconder tanta pobreza, nem tanta desigualdade. Já não existem recursos capazes de suportar tantos impostos. Já não existem meios para suportar tantos desempregados.
Só existem duas soluções possíveis para tantas «inexistências», o governo tem de definitivamente fazer um corte radical às suas despesas, e convencer-se que o único caminho de repor alguma justiça, será a contrapartida da baixa de impostos transversais à nossa sociedade civil e económica. E esta acção tem de ser rápida. Enquanto há país, e enquanto por cá existem portugueses!
(publicado nas edições de ontem do Diário de Aveiro e do Democracia Liberal)

terça-feira, outubro 16, 2007

Notícia

Líder Distrital denuncia «forma de estar terrível» do presidente demissionário

PND/Aveiro critica Manuel Monteiro

A líder distrital de Aveiro do PND defende a permanência de nacionalistas no partido, enfrentando assim o presidente, embora demissionário, Manuel Monteiro.
Susana Barbosa quer a liderança nacional do PND.

Com a devida vénia ao
Diário de Aveiro
Por João Peixinho

A líder distrital de Aveiro do Partido da Nova Democracia (PND), Susana Barbosa, denuncia um ambiente «terrível» no partido, enquanto tenta segurar os elementos nacionalistas que o presidente demissionário, Manuel Monteiro, pretende «convidar a sair», disse ao Diário de Aveiro.

Susana Barbosa discorda que «membros do partido estejam a ser quase expulsos, não é justo, independentemente de serem nacionalistas são democratas, não vejo que sejam prejudiciais ao partido, até os colocaram em cargos de chefia», disse ao Diário de Aveiro. Por isso acusa Manuel Monteiro de «autoritarismo extremo» sobre elementos provenientes do Partido Nacional Renovador. Em comunicado difundido anteontem, Susana Barbosa apela à «serenidade, à moderação e ao bom senso, perante o alarmismo dos últimos acontecimentos ocorridos no seio do PND» posicionando-se contra o que considera de «manietação, vinganças pessoais, perseguição ou caça às bruxas». O Diário de Aveiro tentou mas não conseguiu falar com Manuel Monteiro.

Apela ainda à «luta pela união dos seus militantes, realçando tudo o que os une, como partido de uma verdadeira Direita. De resto considera «natural que admita no seu seio várias sensibilidades, identificando-as e respeitando-as, desde que estas aceitem, e que também respeitem, os princípios que defendem os estatutos do PND».

Para a dirigente de Aveiro, «não há argumentos válidos para a demissão», mas este não é o único motivo que a divide de Manuel Monteiro, com quem partilhou vários momentos, em acções partidárias em Aveiro. Agora, não concorda «com muitas atitudes de Manuel Monteiro, entre as quais a falta de marcação do próximo congresso, depois do anúncio da sua demissão.

Sem congresso à vista

«A forma de estar tem sido terrível, devia haver reuniões da direcção, não há um rumo para o partido», disse ontem ao Diário de Aveiro. O próximo Conselho Geral deverá realizar-se no dia 10 do próximo mês de Novembro, em Guimarães, do qual espera a marcação do congresso.

Entretanto, em recente artigo publicado no Diário de Aveiro e reproduzido no seu blog «Arestália», Susana Barbosa diz que é «lamentável que se passem tantos meses, para reflexões isoladas e inconsequentes, mantendo um partido político estagnado». Tem a intenção de se candidatar à presidência nacional, embora a data do congresso electivo não esteja marcada. Conta com o apoio do sector nacionalista do partido, o que Manuel Monteiro quer expulsar, mas realça que tem o voto de «vários grupos e pessoas».

Sobre o congresso, diz que já abordou o assunto com Manuel Monteiro, mas não obteve explicações e refere que, assim, «todos os cenários são possíveis». Manuel Monteiro foi eleito em congresso, em Novembro de 2006, e o mandato terminaria em 2010, mas Susana Barbosa admite que «legalmente pode assumir, apesar do que disse em Conselho Geral e em declarações à comunicação social».

Susana Barbosa não tem a sua candidatura definida. Não participou numa reunião realizada este fim-de-semana, em Coimbra, de opositores a Manuel Monteiro, embora convidada, mas «não podia ir por motivos pessoais», disse ao Diário de Aveiro. Mas garante, em termos partidários, que «só Aveiro é que está a trabalhar».

segunda-feira, outubro 15, 2007

Coragem

«É a esta força que mantém sempre a opinião justa e legítima sobre o que é necessário temer e não temer, que chamo e defino coragem»
Platão
Grécia Antiga[-427--347]
in "a República"

Comunicado do PND/Aveiro

Perante o alarmismo dos últimos acontecimentos ocorridos no seio do Partido da Nova Democracia (PND), a Distrital de Aveiro vem apelar à serenidade, à moderação e ao bom senso.

O PND deve lutar pela união dos seus militantes, realçando tudo o que os une. Como partido de uma verdadeira Direita, devemos ser coesos e fortes, para melhor enfrentar as oposição externas e as adversidades que nos surgem.

O PND como um partido defensor da tolerância e da liberdade, é natural que admita no seu seio várias sensibilidades identificando-as e respeitando-as, desde que estas aceitem, e que também respeitem, os princípios que defendem os estatutos do PND.

O PND como partido democrata e de valores, não deve enveredar pela senda da manietação, de vinganças pessoais, de perseguição ou da «caça às bruxas».

Aveiro, 14 de Outubro de 2007
A Comissão Política Distrital do PND/Aveiro

domingo, outubro 14, 2007

Entrevista amanhã na Rádio Vagos FM 88.8


Susana Barbosa é a convidada da Rádio Vagos FM 88.8, amanhã, pelas 8h30, em entrevista de 30 minutos, ao programa «UM CAFÉ COM», dirigido por Gustavo Neves.

Pode ouvir em directo ou on line na
Rádio Vagos FM 88.8

sexta-feira, outubro 12, 2007

Hoje, a 21ª sessão dos «Serões da Avenida»

A 21ª sessão dos «Serões da Avenida» do Partido da Nova Democracia (PND), realiza-se esta sexta-feira, dia 12 de Outubro, pelas 21h30, na Sede Distrital do PND em Aveiro, sita na Rua Engº Von Haff, nº 61 - 1ºA.

A Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), entregou já na Assembleia da República, uma petição, com 250 mil assinaturas, a defender a abertura das grandes superfícies comerciais nas tardes de domingo e feriados. A direcção da APED, representada pelo seu presidente, Luís Vieira e Silva, vem assim defender, mais uma vez, «o fim das limitações legais ao horário de funcionamento das grandes superfícies, nos domingos e feriados de tarde». São associadas da APED as empresas comerciais que possuem supermercados, hipermercados, e médias e grandes superfícies especializadas não-alimentares. Esta associação conta neste momento com 86 empresas associadas.

Como se pode defender o «pequeno e médio comércio», mediante mais este «avanço das grandes superfícies»? Que sustentabilidade económica pode gerar este tipo de abertura às grandes empresas e grandes áreas comerciais? Que salvaguardas prevalecem em relação ao lazer, ao espaço à família e ao descanso aos domingos e feriados?

Estas e outras questões estarão em cima da mesa para debate, sob o tema «Flexibilidade ou consumismo desenfreado?»

Susana Barbosa, apresentará e moderará o debate.

A entrada é livre.

Aveiro: Distrital do PND preocupada com a falta de decisão no partido

A Distrital do PND está preocupada com a falta de decisão no partido e pede a marcação do conselho geral. Relembra que todos os partidos já voltaram á acção política depois do verão e o PND continua parado à espera da tomada de decisões.

Com a devida vénia a: Rádio Terranova FM 105
Susana Barbosa, coordenadora Distrital, diz mesmo que “é lamentável que se passem tantos meses, para reflexões isoladas e inconsequentes, mantendo um partido político estagnado, sem mais explicação”.
Sugere a reorganização e a apresentação de uma atitude que mostre ao país um partido activo e combativo.

in Democracia Liberal

quarta-feira, outubro 10, 2007

PND à deriva de líder demissionário

No passado mês de Julho, perante a intenção apresentada ao Conselho Geral, do Sr. Dr. Manuel Monteiro, de se demitir do cargo de Presidente da Direcção, do Partido da Nova Democracia (PND), o partido estagnou para reflexão, ficando a decisão definitiva sobrestada até à realização de um novo Conselho Geral, que ficou decidido vir a ocorrer durante o passado mês de Setembro. Já estamos quase a meados do mês de Outubro, e o PND continua à espera de marcação do Conselho Geral, que se diz agora que possa vir a ocorrer no próximo mês de Novembro, será? Entretanto, o partido continua parado, e como todos sabemos, parar é retroceder!
É lamentável que se passem tantos meses, para reflexões isoladas e inconsequentes, mantendo um partido político estagnado, sem mais explicações. Ainda assim, por Aveiro, o PND esforça-se por gerar alguma actividade, ainda que a custo, pois para além da desmotivação generalizada de muitos, para se empenharem num partido sem rumo a nível nacional, existe uma Moção de Estratégia a defender por Aveiro, e uma Sede Distrital a manter, com o sacrifício e empenho pessoal de militantes e simpatizantes do próprio distrito.
Todos os outros partidos portugueses, apesar das suas próprias movimentações, e independentemente de alterações de liderança, fizeram as suas «rentrées», e não deixaram de se manter activos, dando continuidade aos seus projectos. O PND, pelo contrário, com muita pena nossa, não está a dar o exemplo de uma verdadeira força política de direita, tão necessária à actual conjuntura do sistema instalado.
Consideramos pois, que se torna urgente que o PND trace o seu próprio caminho, pois para quem o desejar, temos um lugar único a defender na direita portuguesa, não conciliável com os actuais partidos do sistema. Temos de salvaguardar a direita dos princípios e dos valores, do verdadeiro patriotismo, e esta linha quanto a nós, não é permissiva ao oportunismo partidário existente na actualidade, no nosso país.
Bem sabemos, que o caminho que defendemos é um caminho árduo, mas também por certo, o único caminho que entendemos útil e necessário aos descontentes dos interesses instalados. Saibamos pois, dar a continuidade a um projecto tão importante para Portugal, como é o PND, segundo o rumo político de um partido de direita, aprovado no nosso II Congresso Nacional, realizado em Aveiro, em 16 e 17 de Abril de 2005, e mantendo o programa político aprovado no nosso III Congresso Nacional, realizado em Lisboa em 04 e 05 de Novembro de 2006.
Mas tão importante como manter o que de bom já conseguimos alcançar, será a reorganização duma estrutura que ainda nova, se constata estagnada, e mais do que isso, será a necessidade emergente de colocar em acção aquilo que em teoria defendemos, e será ainda, uma nova postura e uma «nova atitude», que nos demonstre activos e combativos, para ajudar a resolver os problemas reais dos portugueses, e para ir de encontro ao enorme «batalhão» de descontentes dos interesses instalados no nosso país.
Por uma verdadeira Direita, pelo PND, por Portugal.
(publicado nas edições de hoje do Diário de Aveiro e do Democracia Liberal)

domingo, outubro 07, 2007

Outono

Azulejo do edifício das « Quatro Estações »
Este Azulejo representa a estação do «Outono». Encontra-se na R. Manuel Firmino nºs 47 e 49, na cidade de Aveiro. Uma verdadeira pérola da nossa cidade.

quinta-feira, outubro 04, 2007

Menos Economia, menos Portugal

Portugal rende-se a Espanha. No dia em que o primeiro-ministro José Sócrates, afirma na sessão de abertura da conferência «Lisbon Energy Fórum 2007», que Portugal tem consciência do problema da sua dependência face ao petróleo, os portugueses afirmam sem complexos, numa reportagem efectuada pela SIC Notícias, que vão a Espanha abastecer combustíveis, enquanto o nosso fantástico ministro da economia, Manuel Pinho, continua, como sempre, a desvalorizar e a menosprezar declarações, constatações e averiguações.
O país, esse vai perdendo peso político, económico e social. Não querer despertar para esta realidade, só mesmo ainda, os «malabaristas da política», os «oportunistas de ocasião», ou todos os que infelizmente, já entraram há muito em «depressão profunda».
O petróleo continua a atingir máximos históricos, ultrapassando os oitenta dólares por barril, e o nosso governo, como se tal facto não constituísse por si só um grave problema, pratica uma tributação elevadíssima nos combustíveis, fazendo com que cada vez maior número de portugueses, se desloque a Espanha abastecer gasolina a menos vinte e cinco cêntimos o litro, gasóleo a menos onze cêntimos o litro, aproveitando para trazer ainda botijas de gás, mais baratas cerca de trinta por cento em Espanha do que em Portugal.
O valor das nossas importações de Espanha continua a aumentar, e o valor das nossas exportações para Espanha continua a descer. Aos empresários portugueses, é cada vez mais favorável abrir filiais em Espanha ou mesmo as sedes das suas empresas, dada a carga fiscal ser muito mais leve, para além do menor valor dos combustíveis, para já nem falar do preço dos próprios automóveis, que podem livremente adquirir no país vizinho, a menos vinte, trinta e mesmo em alguns casos, quarenta por cento, do preço dos mesmos automóveis no nosso país.
Na afectação do custo de vida dos portugueses, está sempre a mesma causa, a «elevada tributação de Portugal», penalizando consumidores e investidores. De «braço dado», com esta «atitude política», claro está que se situam os níveis de desemprego que todos os dias aumentam, fazendo diminuir os «rankings» de Portugal nos índices de produtividade, rentabilidade, emprego e qualidade de vida, ao mais baixo nível.
Porque insiste o governo em dizer que tudo se afigura «cor-de-rosa», todos entendemos, pois aos seus membros não faltam salários, nem «honrarias e mordomias». Porque não se revoltam os portugueses que vão emigrando silenciosamente, também entendemos, pois é com «vergonha e dor» que abandonam os seus lares endividados, e as suas empresas falidas.
Mas nós, os resistentes deste país, que ainda por cá continuamos, não podemos, nem devemos calar as nossas vozes. É sim chegada a hora da nos unirmos, em nome da urgente «mudança de atitude» dos políticos e das políticas. É hora de reclamarmos o que nos pertence por direito e que este «estado gastador» nos esgota das famílias e das empresas, para o seu sustento «exuberante e supérfluo». É hora de perceber que a economia mundial vai mal, é verdade, mas que em Portugal a economia simplesmente «não vai», retrocede todos dias.
(publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro e no Democracia Liberal)