segunda-feira, julho 31, 2006

Ansiedade

... assim sinto este Agosto ainda em Julho... tarda tanto o Setembro!

[Julho]

Desafinação neste Verão

sexta-feira, julho 28, 2006

De monstrinho em monstrinho até à falência final

Esta semana as empresas municipais voltaram à ribalta. O Governo pretende impedir que os autarcas eleitos façam parte dos órgãos sociais das empresas municipais. O Governo devia, mas não tem coragem, extinguir as empresas municipais.
Excelente artigo de Jorge Ferreira

quarta-feira, julho 26, 2006

Destino

«Sobre os amantes e os soldados, sobre os homens condenados à morte, sobre todos aqueles que o poder cósmico da vida preenche, o poder do destino desce por vezes imprevisto numa súbita iluminação que será a sua graça e o seu fardo.»
Heinrich Boll
in "O Combóio Estava à Hora"
Alemanha [1917-1985]

segunda-feira, julho 24, 2006

Moliceiro candidato a Património da Humanidade

Desde ontem que a Associação dos Amigos da Ria e do Barco Moliceiro conta com o apoio da Rota da Luz para melhor defenderem a Ria de Aveiro. O protocolo foi assinado ontem.

No dia que ficou marcado pela realização de um debate da Academia Aberta de Turismo sobre a Região de Turismo da Rota da Luz e ainda pela tradicional regata de moliceiros, assistiu-se também à assinatura de um protocolo que pode vir a mudar a forma como o património lagunar da Ria de Aveiro tem vindo a ser tratado. O documento, assinado ontem ao fim do dia, junta o empreendorismo e o saber-fazer da Região de Turismo da Rota da Luz com o empenhamento e dinâmica da Associação dos Amigos da Ria e do Barco Moliceiro, tendo como grande objectivo ser desenvolvida uma nova estratégia de defesa e promoção da Ria de Aveiro e todo o legado cultural a ela associado. Desde ontem que estas duas entidades estão «oficialmente» comprometidas a trabalharem em conjunto todas as questões identitárias da Ria, concretamente através da troca de conhecimentos e de experiências e também do trabalho em conjunto, maximizando o que cada uma pode «dar».

De todos os projectos que este protocolo pode vir a desencadear, sem dúvida que o de maior relevância se prende com a pretensão da Associação dos Amigos da Ria candidatar o barco moliceiro a Património Imaterial da Humanidade. Uma classificação que é atribuída pela UNESCO e que obedece a critérios de grande rigor e exigência, como é exemplo o próprio processo de candidatura.

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Sever do Vouga mostra potencialidades

Abriu ontem portas a XVI edição da FICAVOUGA – Feira de Indústria, Comércio, Agricultura, Artesanato e Gastronomia de Sever do Vouga. Até ao próximo dia 30, o pavilhão municipal e área adjacente mostram o que de melhor o concelho tem para oferecer nas diversas áreas de actividade, ao mesmo tempo que decorre um programa de animação, onde a música assume importante relevo.São estes os motivos que irão levar ao recinto, ao longo dos nove dias de certame, mais de 20 mil visitantes, segundo as expectativas da organização, a cargo da Câmara Municipal de Sever do Vouga e da SEMA – Associação Empresarial dos Concelhos de Sever do Vouga, Estarreja, Murtosa e Albergaria-a-Velha.
Ontem de manhã, a FICAVOUGA foi formalmente inaugurada com uma cerimónia onde o presidente da autarquia, Manuel Soares, aproveitou para mostrar a sua satisfação pelo crescimento das pequenas zonas industriais instaladas em vários pontos do concelho e anunciou a possibilidade de Sever do Vouga vir a acolher uma empresa multinacional de grande dimensão. «Seria excelente para o concelho», confidenciou o autarca, que solicitou, para tal, o «empenho pessoal» do director regional de Economia do Centro, Francisco Pegado, presente na cerimónia.
Outro projecto de grande envergadura que está em curso, e que Manuel Soares classifica como «dos mais importantes para o concelho», é a constituição de um parque tecnológico, a instalar nas antigas instalações da fábrica de massas, em Paradela do Vouga. As bases estão lançadas, tendo já sido estabelecidas parcerias com várias empresas da região, principalmente ligadas ao sector da metalomecânica. Para breve está prevista a escritura de uma empresa municipal – a Vougapark – que terá como finalidade a gestão do parque tecnológico. Ali, a autarquia espera ver instaladas empresas de base tecnológica, bem como proporcionar formação profissional especializada, principalmente direccionada para a área da metalomecânica.
Convidado para a cerimónia da abertura da FICAVOUGA, o governador civil de Aveiro, Filipe Neto Brandão, subscreveu os anseios do autarca anfitrião e lembrou o «esforço» que o Governo tem vindo a promover no campo da desburocratização do processo de constituição de sociedades. A «Empresa na Hora», a «Marca na Hora» e o acesso gratuito ao Diário da República, que passou a estar disponível para consulta na Internet, foram medidas apontadas como exemplo pelo governador civil.
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sábado, julho 22, 2006

Esperança

in pinturas vidaslusófonas

FicaVouga inaugura hoje

Saiba tudo aqui

O Novo Tribunal

Poucos deram por isso, mas Portugal passou a ter um novo Tribunal. Chama-se Tribunal de Contas e apesar de há muito estar previsto na Constituição e nas leis, e se encontrar a funcionar, o país deve-lhe pouco do ponto de vista de maior eficiência, rigor e responsabilização na despesa pública.
Não que os juízes sejam maus ou incompetentes, não. Mas porque o sistema legal não colocava ao dispor do tribunal os meios necessários para desempenhar as atribuições que a Lei lhe cometia.
Com uma nova lei orgânica o tribunal de contas vai poder finalmente agir. A partir de agora deixa de haver desculpas para o regabofe de gastos de dinheiros públicos que Portugal tem vivido de há anos a esta parte.
Continue a ler, por Jorge Ferreira, no Aveiro

quinta-feira, julho 20, 2006

FicaVouga 06 - XVI Edição

Mais informações sobre o programa, aqui

quarta-feira, julho 19, 2006

Como a Trovoada

Como o tempo hoje à noite,

Apressada, inquietante, sufocante,

Por um fio, sem princípio nem fim,

Surge sem ser desejada, assim...

Sem asas, sem azul, sem som,

O negro não seduz,

Nem a luz.

segunda-feira, julho 17, 2006

Razão

«O tempo faz mais convertidos do que a razão»
Thomas Paine
Inglaterra [1737-1809] *
Escritor/Politico

sexta-feira, julho 14, 2006

Coma - como será?

Estranho Paradoxo

O meu último artigo no Diário de Aveiro sobre a construção da pista de remo de Cacia parece ter desagradado a sectores ligados à coligação PSD/CDS/PEM. Tanto, que houve até quem não se contivesse no silêncio e o tivesse treslido, considerando uma heresia que deveria ser porventura punida em político e pacífico auto de fé.

Esclareça-se, se é que é preciso. Defendo a construção da pista desde que se saiba antes quanto custa, quem paga, e como, para não se transformar numa segunda edição do Estádio. Ambição, reconhecerão os leitores, bem modesta, que deveria ser partilhada sem necessidade de especial vigilância por quem recebe mandato para dispor do dinheiro de todos. Infelizmente, não parece ser o caso.

Entretanto, esta semana, veio a público uma notícia espantosa. Uma alegada dívida da Câmara de Aveiro, no valor global de 95 mil euros, parece estar a deixar em sérias dificuldades o Clube Galitos, em particular a sua secção de remo!
Continue a ler por Jorge Ferreira no Aveiro

quarta-feira, julho 12, 2006

Angústia

Tortura do pensar! Triste lamento!
Quem nos dera calar a tua voz!
Quem nos dera cá dentro, muito a sós,
Estrangular a hidra num momento!
E não se quer pensar!... e o pensamento
Sempre a morder-nos bem, dentro de nós...
Querer apagar no céu - ó sonho atroz!-
O brilho duma estrela com o vento!...
E não se apaga, não... nada se apaga!
Vem sempre rastejando como a vaga...
Vem sempre perguntando: "O que te resta?..."
Ah! não ser mais que o vago, o infinito!
Ser pedaço de gelo, ser granito,
Ser rugido de tigre na floresta!
Florbela Espanca

terça-feira, julho 11, 2006

Acabou-se a festa, a crise continua ...

Volvido mais um mundial de futebol, celebrados os festejos devidos da recepção à selecção portuguesa, a vida volta aos seus dias rotineiros, lembra-se de novo a crise e o Portugal dos pequeninos de quem não reza a história.

Pois. Durante cerca de um mês o país andou um tanto embriagado com o futebol e muitos serão os que nem deram conta que temos no poder outro ministro dos negócios estrangeiros ou que o número dos desempregados precários já atingiu os 750 000, o que naturalmente é pela negativa digno de registo.

Mas eis que também poucos terão dado conta, de uma fantástica novidade que a SIC Notícias nos informou: um estudo apresentado neste canal televisivo na passada semana, constata-nos que Portugal é um dos países com melhor nível de informatização dos serviços públicos da União Europeia, numa grelha em que a Áustria aparece no primeiro lugar do topo e a Letónia em último lugar.

Habituados que estamos a ver Portugal nos últimos lugares dos indicadores, pasme-se que o nosso nível de informatização dos “serviços públicos”, esteja acima da média na União Europeia! No entanto lamentamos desiludir, mas não podemos deixar de salientar que este bom nível informático serve a maior parte das vezes as necessidades do nosso Estado gastador e não as necessidades dos cidadãos e entidades contribuintes.

É que como nunca, este governo preocupa-se em fiscalizar, penalizar e vigiar tudo e todos a nível da cobrança de impostos. Quem é que já esqueceu a intenção do Ministério das Finanças de tornar públicas as listas de contribuintes com débitos em atraso ao Estado, logo que tenha os seus serviços informáticos devidamente actualizados? Mas coloca-se a questão: será que o Estado vai dar o exemplo e irá tornar também públicas as listas de débitos em atraso que tem para com os contribuintes, para com as empresas, para com as instituições ou entidades privadas?

Claro está que ninguém acredita que tal venha a acontecer, porque o Estado não nos tem servido de exemplo nestas matérias. Debitam-se juros e coimas aos contribuintes sem ter de pedir licença, esgotam-se até última gota as penhoras e as falências, mas quando chega a altura de exigir ao Estado que cumpra com as suas obrigações e com os pagamentos em atraso a história é outra e os critérios bem diferentes, e todos temos conhecimento de empresas que ficaram em fragilizado estado económico e financeiro por terem cedido crédito em montantes avultados ao Estado.

Desta forma, não há dualidade de critérios e por conseguinte não existe a vontade nem a gratificação de se ser cumpridor com coisa nenhuma. Enquanto quem nos governa não tomar consciência de que para exigir é necessário dar o exemplo, jamais trará ao país a dignidade e o respeito que merece, por mais avanços tecnológicos em que se invista!

(publicado nas edições de hoje do Diário de Aveiro e do Democracia Liberal)

segunda-feira, julho 10, 2006

Parque Municipal de Aveiro

in Rosa dos Ventos

domingo, julho 09, 2006

Esta está boa!

Esta capa do "Record" será sempre histórica. Ou porque vai ser a única a acertar. Ou porque vai ser a única a errar.

Por Jorge Ferreira no Comunicar a Direito

Pela primeira vez na região de Aveiro

Escola de Vagos forma profissionais de hotelaria

A Direcção Regional de Educação do Centro (DREC) deu luz verde para que a Escola Profissional de Agricultura e Desenvolvimento Rural (EPADR), sediada na Gafanha da Boa Hora, em Vagos, possa desenvolver um curso ligado à Hotelaria, Restauração e Controle.

O novo curso, que vai ser ministrado já a partir do próximo ano lectivo, surge na sequência de um pedido formulado à tutela pelo Conselho Executivo daquela escola. «Tínhamos sido alertados por alguns organismos empresariais e também pela Rota da Luz», disse Fernando Santos, argumentando que não existia na região qualquer formação na área.«Os cursos mais perto estão a funcionar em Coimbra e Santa Maria da Feira», acrescentou aquele docente, sublinhando que os responsáveis da DREC terão sido sensíveis aos argumentos apresentados pela escola, que no decorrer da última década «já deu provas de possuir recursos e condições» para implementar um novo pólo de desenvolvimento para a região.

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PND pede comissão parlamentar sobre venda de material às Forças Armadas

Ex-ministros devem ser ouvidos
Porque em democracia não há lugar para suspeitas, e porque no caso da venda de material às Forças Armadas há muito “nevoeiro” e o silêncio conivente dos partidos, Manuel Monteiro demanda a criação de uma comissão parlamentar e a audição de todos os ex-ministros da Defesa.

Com a devida vénia a
O PRIMEIRO DE JANEIRO
O líder da Nova Democracia defendeu a criação de uma Comissão Parlamentar de inquérito para ouvir os ex-ministros da Defesa sobre o negócio das contrapartidas para empresas portuguesas da venda de material às Forças Armadas. Em Espinho, onde se deslocou para contactos com apoiantes, Manuel Monteiro anunciou que vai enviar amanhã uma carta ao presidente da Assembleia da República, a solicitar que seja constituída uma Comissão de inquérito “para ouvir todos os ministros da Defesa sobre as circunstâncias desses negócios. É preciso que esclareçam o País se esse material era necessário, e se o era por que é que ficou empacotado e está agora a ser vendido, ou por que é que as contrapartidas não foram cumpridas”, disse, referindo-se à venda de 12 aviões F-16 da Força Aérea.

Manuel Monteiro quer investigação aos negócios de armamento

"O líder da Nova Democracia defendeu hoje a criação de uma comissão parlamentar de inquérito para ouvir os ex-ministros da Defesa sobre os negócios das contrapartidas para empresas portuguesas da venda de material às Forças Armadas.
Manuel Monteiro anunciou hoje em Espinho, onde se deslocou para contactos com apoiantes, que vai enviar segunda-feira uma carta ao presidente da Assembleia da República a solicitar que seja constituída uma comissão de inquérito "para ouvir todos os ministros da Defesa sobre as circunstâncias desses negócios".

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Enterramento Total da Linha em Espinho - proposta da NovaDemocracia

O coordenador da Nova Democracia em Espinho, Elpídio de Sousa, defendeu hoje o prolongamento para sul da obra de enterramento da Linha do Norte, no perímetro urbano da cidade.

Com a devida vénia à
Lusa
Durante uma acção de contactos com a população, em que esteve acompanhado pelo líder do partido, Manuel Monteiro, Elpídio de Sousa, desafiou o presidente da câmara, o socialista José Mota, a negociar a extensão da obra para sul, por forma a beneficiar também as populações menos abastadas do bairro piscatório.
"Enterrar a Linha do Norte mais 600 metros, ainda que aumente os custos, só trará vantagens, mesmo para a REFER que terá interesse em que o caminho-de-ferro ajude o desenvolvimento e não seja um obstáculo", disse aos jornalistas.

sábado, julho 08, 2006

Sabedoria


«A pior das loucuras é, sem dúvida, pretender ser sensato num mundo de doidos.»


Erasmo de Roterdão
Holanda [1469-1536] Humanista/Pedagogo

Hoje, Manuel Monteiro em Espinho

Manuel Monteiro, presidente do PND - partido da NovaDemocracia, visitará Espinho este sábado.
Esta deslocação insere-se num programa de acções de rua, no contacto com as populações locais. O programa prevê a passagem pelo centro da cidade com incidência nos locais de maior afluência de população, zona piscatória - bairro da marinha, concluindo-se o percurso matinal no almoço com militantes e simpatizantes do partido.
Concentração prevista para as 11h, em Espinho, junto ao casino Solverde - café Palácio
O almoço realiza-se pelas 13h00 no restaurante " T e m p e r o s " sito na rua 43, angulo da Rua do GOLFE / Espinho.

sexta-feira, julho 07, 2006

STJ confirma coima à RTP por discriminação política

Conselheiros consideram que os órgãos de informação devem respeitar todas as listas. O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) reduziu de onze mil para seis mil euros o montante da coima aplicada pela Comissão Nacional de Eleições (CNE) à RTP por discriminação de candidaturas concorrentes às últimas eleições para as câmaras de Faro, de Lisboa e do Porto, não convidando para debates representantes das listas do CDS-PP, do MRPP-PCTP e da Coligação "Porto Capital" (PND-PPM), respectivamente.
Continue a ler no Comunicar a Direito

Remar Em Seco

Ninguém no seu perfeito juízo pode ser contra a construção da pista de remo de Rio Novo do Príncipe. É um projecto que integra várias dimensões de desenvolvimento, económico, ambiental, desportivo. De qualquer dos pontos de vista, são óbvias as vantagens. A questão não é essa. Se eu pensar na hipótese de comprar uma casa na Quinta do Lago, confesso ao leitor que igualmente só vejo vantagens. A questão é que não tendo dinheiro para o fazer, restar-me-ia o endividamento. Agora imagine, pior ainda, que eu comprava a casa sem sequer saber se algum banco sequer me concederia o empréstimo… No mínimo considerar-me-iam leviano e irresponsável, para ser meigo. Correria o risco de interdição por prodigalidade.
A Câmara Municipal de Aveiro, que, recorde-se, ainda não conhece o seu passivo porque ainda nem uma auditoria de jeito às contas conseguiu fazer em nove meses de mandato, resolveu encetar a chamada “fuga para a frente” e decidiu adjudicar a construção da pista de remo. Pormenor: não sabe como é que vai conseguir pagá-la. Aos cidadãos que assim actuam com o seu próprio património, calha-lhes uma sanção. Deixam de poder passar cheques, vêem o seu património penhorado, consoante os casos e para não ser exaustivo nas consequências. Aos decisores públicos que o fazem, nada sucede, visto que a girândola do voto os absolve periodicamente e a responsabilidade financeira que é suposto o Tribunal de Contas efectivar, é, as mais das vezes, um romantismo nas sebentas de Finanças Públicas.
Continue a ler, por Jorge Ferreira, no Aveiro

À procura de financiamento

A Câmara de Aveiro vai candidatar-se ao Programa Comunitário de Apoio ao Turismo (PICTUR) no sentido de procurar obter fundos destinados à construção da pista de remo do Rio Novo do Príncipe, na freguesia de Cacia, revelou o presidente da autarquia, Élio Maia.

A construção das infraestruturas hidráulicas do equipamento foi adjudicada na segunda-feira, por 10,9 milhões de euros (mais IVA), à Zagope Construções e Engenharia SA, uma das dez empresas concorrentes ao concurso público.

Na última sessão da Assembleia Municipal, Élio Maia revelou que o financiamento do projecto passa pela candidatura a fundos provenientes daquele programa comunitária. A empresa Portucel deverá comparticipar cerca de 30 por cento da empreitada e a autarquia terá de entrar com fundos próprios.

As obras só deverão arrancar em Maio do próximo ano, prolongando-se até 2008.

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Ser Poeta

Ser poeta é ser mais alto, é ser maior
Do que os homens! Morder como quem beija!
É ser mendigo e dar como quem seja
Rei do Reino de Áquem e de Além Dor!

É ter de mil desejos o esplendor
E não saber sequer que se deseja!
É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!

É ter fome, é ter sede de Infinito!
Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...
É condensar o mundo num só grito!

E é amar-te, assim, perdidamente...
É seres alma, e sangue, e vida em mim
E dizê-lo cantando a toda a gente!

Florbela Espanca

Arte Contemporânea em Aveiro

A «Avenida de Arte Contemporânea» como é designada uma colecção de 262 obras de arte contemporânea do acervo patrimonial do Instituto das Artes (IA) adquirido pelo Estado, e cuja instalação em Aveiro foi protocolada ontem de manhã, pode ter vários efeitos como a descentralização cultural, o interesse educacional e científico, uma atracção internacional, e com efeitos no desenvolvimento de um turismo temático «associando-se», segundo o presidente da Câmara, Élio Maia, ao desenvolvimento económico.
O protocolo foi assinado pelo presidente da autarquia, director do IA, vice-reitor da Universidade de Aveiro e secretário de Estado da Cultura, sendo que a «descentralização cultural» foi comum nos discursos de Élio Maia, Jorge Vaz de Carvalho, Manuel Assunção e Mário Vieira de Carvalho, respectivamente. Por outro lado, esta instalação na cidade é valorizada ainda pelo relevo prestado a Aveiro a partir de uma ideia «que germinou», como disse Manuel Assunção, em Maria da Luz Nolasco, directora-geral do Teatro Aveirense e ex-directora do Museu de Aveiro, a que se seguiu a apresentação de um projecto, «já estruturado», segundo sublinhou o secretário de Estado, ao Ministério da Cultura e ao IA.

quinta-feira, julho 06, 2006

Parabéns à Selecção Portuguesa!

Lutou até ao fim.

"Caiu de pé"!

Levou-nos mais longe.

Fez-nos sonhar de novo.

Deu-nos razões para continuar a acreditar.

É preciso não perder o espírito de vencedores.

Continuar a persistir para alcançar!

quarta-feira, julho 05, 2006

Força Portugal!

Garra Confiança

E assim continuamos...

Ao desconcerto do Mundo

Os bons vi sempre passar
No Mundo graves tormentos;
E pera mais me espantar,
Os maus vi sempre nadar
Em mar de contentamentos.
Cuidando alcançar assim
O bem tão mal ordenado,
Fui mau, mas fui castigado.
Assim que, só pera mim,
Anda o Mundo concertado.

Luís de Camões

Sobre a Pista de Remo

A construção da Pista de Remo do Rio Novo do Príncipe foi adjudicada ontem à tarde, durante a reunião privada do Executivo municipal de Aveiro, à empresa Zagope, de Lisboa, pelo valor de 10,992 milhões de euros. A obra deverá estar concluída em Setembro de 2008, dando assim resposta a um anseio com mais de 50 anos.
A adjudicação resulta de um concurso público internacional, que compreende a construção das infraestruturas hidráulicas da pista olímpica. Concorreram, ao todo, dez empresas.

Sobre a poluição na ria

Os Serviços Municipalizados de Aveiro (SMA) revelaram ontem que a poluição verificada no fim-de-semana no canal central da cidade se deveu a uma avaria na estação elevatória de esgotos existente na Ponte Praça.
O equipamento foi recentemente remodelado, dada a sua «localização e importância para o funcionamento de todo o sistema de drenagem de águas residuais da cidade», salientaram ontem os SMA em comunicado, acrescentando que a avaria foi detectada num autómato.
Os serviços camarários tiveram conhecimento da descarga às 13.24 horas de sábado, tendo mobilizando «de imediato» o Piquete do Saneamento para «avaliar a situação».
O «restabelecimento das condições normais de funcionamento» demorou cerca de uma hora, revela aquele organismo.
No comunicado, os SMA «lamentam a ocorrência» mas advertem que «as avarias de equipamentos electromecânicos existentes nestes ambientes de trabalho são imprevisíveis, mesmo com condições redundantes de funcionamento».
O Diário de Aveiro noticiou, na sua edição de ontem, que o canal central da ria de Aveiro, junto ao edifício da antiga Capitania, foi poluído por esgotos em pelo menos três dias da semana passada.Tratava-se, como o Diário de Aveiro testemunhou, de um líquido baço e gordurento, misturado com fezes.
O vereador do Ambiente da Câmara de Aveiro, Miguel Capão Filipe, disse no fim-de-semana que a autarquia dispõe de «técnicos competentes que darão uma resposta para minimizar o problema». As descargas de efluentes encontram-se sob «tolerância zero», advertiu o autarca.

segunda-feira, julho 03, 2006

Poluição em pleno centro de Aveiro

Durante a semana passada, uma saída do sistema de saneamento para o Canal Central da Ria de Aveiro, junto à antiga Capitania, esgotou um efluente com sinais de ser doméstico e sem qualquer tratamento. Pelo menos em três dias da semana, como aconteceu ontem de manhã e de tarde, era bem visível o efluente a desaguar no canal e a formar uma mancha de um líquido baço, misturado com fezes, e gordurento.

Continue a ler na edição de hoje do Diário de Aveiro

Certificação dos Ovos Moles

APOMA quer internacionalizar ovos moles

Neste momento, os ovos moles de Aveiro beneficiam já da protecção nacional transitória, refere José Francisco, presidente da direcção da Associação dos Produtores de Ovos Moles de Aveiro (APOMA), ao explicar que «têm Indicação Geográfica, falta a o “P de protegida”, que esperamos obter brevemente, para ser uma marca comunitária de certificação IGP, que será o culminar deste processo».
Continue a ler aqui

Em que ficamos?

Hotel pode não ser erguido junto à estação
A Câmara pode defraudar as expectativas de investidores brasileiros, não permitindo a construção de um hotel junto à estação de Aveiro, mas, nesse caso, terá de pagar uma indemnização. Se permitir a construção, será contra a vontade da Assembleia Municipal.
A construção de um hotel no terreno onde se encontra a antiga Pensão Barros não é segura para os investidores brasileiros, depois da Assembleia Municipal de Aveiro, da passada sexta-feira ter recordado que, no anterior mandato, fez aprovar uma recomendação à Câmara no sentido de impedir o avanço de um projecto para a zona.
O assunto não está fechado para a Câmara, que não tem uma decisão final, enquanto considera as duas possibilidades, de permitir ou não a construção. Depois de ouvir um munícipe, no período reservado à intervenção do público, questionando sobre o que o Executivo pretende fazer e o vereador Carlos Santos a responder que «em breve» seria conhecida uma «deliberação sobre o assunto», o socialista Carlos Candal afirmou que se a autarquia permitisse a obra estaria a avançar para um processo que «não é legal».

Viva Portugal! Persistir, Resistir, continuar a Acreditar!