segunda-feira, abril 30, 2007

A minha Serra (1)

Serra do Arestal

sexta-feira, abril 27, 2007

Hoje em Aveiro - "Serões da Avenida"

Logo, pelas 21h30, decorrerá a primeira sessão dos "Serões da Avenida" do Partido da Nova Democracia (PND), na Sede Distrital do PND em Aveiro, sita na Rua Engº Von Haff, nº 61 - 1ºA.

A entrada é grátis e livre. Em cima da mesa para debate, estará o «"26 de Abril" - pensar futuro»

Venha daí. Esperamos por si!

quarta-feira, abril 25, 2007

PND/Aveiro solidário com o PND/Madeira

O PND/Aveiro expressa o seu apoio e solidariedade política com a acção de protesto desenvolvida pelos colegas da Madeira.
O PND/Aveiro considera inqualificáveis os ataques de Alberto João Jardim ao Partido da Nova Democracia.
Haja LIBERDADE!
O Conselho Político de Aveiro
(publicado na edição de hoje do Democracia Liberal)

A Inauguração (V)

Discurso da inauguração da Sede Distrital de Aveiro do PND

Sr. Presidente do Partido da Nova Democracia, Dr. Manuel Monteiro
Srª.s Convidadas
Srs. Convidados
Caros colegas da Nova Democracia

Muito obrigada a todos pela vossa presença, neste momento tão especial, em que inauguramos oficialmente, a Sede Distrital de Aveiro do Partido da Nova Democracia.

No dia de hoje cumpre-se mais uma etapa, de um grande caminho a que nos propusemos percorrer. Esta Sede, representa a materialização da nossa vontade e da nossa solidariedade, e é o fruto de um trabalho conjunto, empenhado, persistente e coerente, que a Nova Democracia vem desenvolvendo no distrito de Aveiro.

Agradeço portanto, aos militantes do Círculo Eleitoral de Aveiro, aos amigos e simpatizantes, às nossas famílias, e a todos os que em nós acreditaram, e tornaram possível a concretização deste objectivo. Permitam-me ainda, e sem desmérito a todos os outros, que aqui apresente um agradecimento especial ao Presidente do Partido, Manuel Monteiro, ao Adelino Afonso Caló, ao José Rangel, ao José Gamelas, ao António Pedrosa, ao Álvaro Santos, ao Carlos Corte Real, e por último ao nosso mais jovem militante do distrito, mais entusiasta, empenhado e amigo, o David Freire, que acabou de completar as suas 85 Primaveras. Muito, muito obrigada a todos.

Temos a firme certeza de que foi muito importante a vontade que nos trouxe até aqui, mas temos também a consciência, que este marco se situa apenas no início de um caminho, onde muitas outras e duras batalhas nos esperam.

Mas estamos confiantes, acreditamos nos nossos propósitos, e tudo faremos para divulgar, dignificar, e tornar mais forte, o Partido da Nova Democracia em Portugal.

A Nova Democracia é constituída por homens e mulheres livres, que não vivem da política mas para a política, e este factor por si só, representa uma vontade não comparável à de todos os outros que fazem política a troco de cargos, à custa de subsídios do Estado, de mordomias e compensações materiais que nós não usufruímos na Nova Democracia.

A Nova Democracia vive da vontade e do espírito de sacrifício de todos os que ainda acreditam que ainda é possível mudar Portugal. A Nova Democracia vive da vontade de todos os que querem um futuro diferente deste presente, que ambicionam algo de melhor e mais construtivo para a Nação, porque entende que o país se encontra enfermo, sem rumo, e desatento aos valores mais essências do desenvolvimento humano.

A Nova Democracia tem a confiança de que hoje, mais do que nunca, o País precisa de nós, e de que nós não vamos desiludir os portugueses. Queremos constituir uma alternativa ao poder e não ambicionamos ser apenas uma mera alternância, porque para mais do mesmo, os portugueses já não têm paciência, nem ânimo, nem tempo, nem vontade, e a apatia e a desilusão instalada que hoje constatamos, é tão grande e tão gravosa que se torna emergente que uma força independente das amarras do poder como é a Nova Democracia, que vá de encontro a todos os descontentes do sistema e que todos juntos lutemos por erguer as nossas vozes, contra a falta de rumo que este país tem levado pelos sucessivos governos, que ultimamente tão mal nos têm governado.

A Nova Democracia assume ser uma Nova Direita, uma direita moderna e popular. A verdadeira Direita. Defensora de princípios, da preservação dos valores essenciais à vida, do respeito por todos os seres humanos e pela liberdade individual de cada um, do respeito pelo enaltecimento e agregação da família, pela defesa dos direitos da Juventude e dos mais idosos, do respeito pela natureza e pelo meio ambiente, pela defesa do património nacional e individual, pela luta dos direitos que todos temos perdido no que concerne à saúde e ao ensino, pela contestação do rumo a uma economia selvagem e desenfreada, pela defesa incontestável da baixa de impostos, pelo combate ao crime e à corrupção, pela contestação do rumo desta Europa que faz prevalecer a vontade dos mais fortes em detrimento de uma União justa e construtiva.

Em suma a Nova Democracia estará sempre disposta a ir ao encontro das necessidades primárias e urgentes das pessoas, sempre ao lado dos desfavorecidos e marginalizados pelo sistema, sempre ao lado de todos os que trabalham e contra o subsídio-dependência, ao lado das pequenas e médias empresas que sustentam Portugal, ao lado de quem produz e que todos os dias vê os seus negócios ameaçados pela concorrência brutal, e desleal dos grandes grupos e dos grandes lobies que exibem lucros nem sempre transparentes, assegurados pela conveniência e conivência deste Estado.

Portugal merece melhor e é pois neste conjunto legítimo de ambições que a nova Democracia de Aveiro apresenta aos aveirenses a sua nova Sede, na intenção que ela represente uma força viva da cidade e uma mais-valia para todos os que por bem, dela usufruam. Para além das reuniões e da organização distrital que a mesma nos permitirá, a nossa Sede terá de constituir uma alavanca de dinamismo aberta ao exterior e de debate de ideias sobre a política em Aveiro, no país e no mundo. Desta forma, estaremos abertos à população, todas as sextas – feiras à noite, para os nossos «Serões da Avenida», que representarão o ponto de encontro das nossas alegrias, preocupações e propostas políticas que com todos queremos partilhar, com o propósito de debate e apresentação de ideias sobre o que nos rodeia, para melhor podermos intervir e apresentar soluções.

Vamos todos juntos participar, vamos trabalhar para um futuro melhor, vamos acreditar, porque estejamos certos desta verdade: nada, neste mundo muda, se não houver quem tente!

Viva a Nova Democracia! Viva Aveiro! Viva Portugal!

(publicado nas edições de hoje do Diário de Aveiro e do Democracia Liberal)

A Inauguração (IV)

Manuel Monteiro quer continuar projecto do PP no PND

O PND tem mais uma sede, inaugurada ontem em Aveiro, distrito onde o partido aposta para a expansão dos militantes. O presidente Manuel Monteiro quer continuar o projecto que iniciou no PP no partido que agora lidera e diz que a vitória de Paulo Portas para a presidência do CDS-PP é uma «oportunidade para clarificar o que é a Nova Democracia».

Por João Peixinho, com a devida vénia ao
Diário de Aveiro

O presidente do PND, Manuel Monteiro disse ontem, no dia da inauguração da sede distrital, localizada no centro da cidade de Aveiro, que o PP que iniciou no CDS-PP é um projecto político que pretende continuar no partido que agora lidera. O PP - que Paulo Portas reconquistou anteontem, e a que Manuel Monteiro presidiu até 1998 - «é um projecto político inacabado, que procurarei acabar no PND», disse aos jornalistas à entrada da nova sede distrital, um espaço na Rua Eng. Von Hafe.
Manuel Monteiro estabelece ligações entre o CDS-PP, partido que distingue a sigla do PP, e o PND que criou e preside. Com a derrota da candidatura de Ribeiro e Castro passa a dominar a facção «portista» no CDS-PP mas diz que não vai fazer «convite especial a ninguém» mas os que quiserem participar num projecto de direita democrática «são bem-vindos, o PND é um partido aberto». Quanto à possibilidade de Ribeiro e Castro se mudar para o PND, Manuel Monteiro chegou a dizer aos jornalistas que a acontecer, estaria disposto a promover uma «alteração dos estatutos do PND para ter uma tendência democrata-cristã».
A vitória de Paulo Portas é uma «oportunidade óptima para clarificar o que é a Nova Democracia», disse Manuel Monteiro, que faz um discurso de apresentação do partido que dirige e estabelecendo as diferenças com as restantes forças partidárias, mas diferenciando-se do CDS que «quer ser igual ao PSD que a direita não tem nada a ver».
Quanto ao resultado das eleições no CDS-PP, a vitória de Paulo Portas «não é surpreendente e peca por defeito», disse também Manuel Monteiro aos jornalistas. Esperava uma diferença maior do que a que teve «pela massa de militantes muito próxima de Paulo Portas», justificou.
No discurso de inauguração da sede, disse que o PND é um partido à espera de «receber independentes para serem candidatos às assembleias municipais, às câmaras e juntas de freguesia e se não o souber fazer será igual aos outros para pior, porque não tem dinheiro e estruturas». Manuel Monteiro chama «os mais novos, os desiludidos com a política, não para ganharem dinheiro, mas para servoir».
Os portugueses, disse, estão «fartos de partidos políticos fechados, a esmagadora maioria dos portugueses, todos os dias dá cartões vermelhos à classe política». No PND, acrescentou, «não é necessário serem filiados e militantes para participarem na vida interna, para serem deputados ou para serem cabeças de listas». O PND está a projectar a sua participação nas próximas eleições autárquicas e «2009 é uma oportunidade para dar um testemunho diferente, abrindo as listas do PND à sociedade civil e não a pessoas montadas nas estruturas».
Uma palavra para o presidente do PSD, Marques Mendes, deputado eleito por Aveiro, criticando-o por defender a diminuição dos impostos, o que caracterizou de lugar «comum». Para Manuel Monteiro, «há que mudar o sistema e afirma que é melhor o «fim do imposto progressivo e um só imposto no rendimento».
Além de Aveiro, sede distrital, o PND tem sedes no Lobão, em Santa Maria da Feira, em Lisboa e em Famalicão.

segunda-feira, abril 23, 2007

A Inauguração (III)

Partido da Nova Democracia inaugura sede distrital e procura captar público à direita

Com a devida vénia à Rádio Terra Nova FM 105

O Partido da Nova Democracia, inaugurou este fim de semana, a sede do partido em Aveiro. Um espaço situado na Avenida Dr. Lourenço Peixinho, Já próximo do túnel da estação. Susana Barbosa, coordenadora distrital do PND, considera que está dado um passo importante para a afirmação do partido. A inauguração aconteceu no fim de semana em que Paulo Portas volta à liderança do PP. Susana Barbosa diz que em política não há coincidências."Não foi por acaso. Adireita necessita de uma afirmação forte em Portugal. Paulo Portas já tornou público que quer puxar o partido ao centro. O Centro é onde estão todos. Não queremos ser mais um. Temos uma direita de valores", refere Susana Barbosa.

A Inauguração (II)

Monteiro diz que vitória de Portas é oportunidade para a Nova Democracia

O líder da Nova Democracia (PND), Manuel Monteiro, disse hoje que a vitória de Paulo Portas na disputa da liderança do CDS «é uma oportunidade» para o seu partido «se afirmar e crescer com espaço próprio»
«A vitória de Paulo Portas é uma oportunidade óptima para a clarificação do que é a Nova Democracia, de afirmação e de crescimento no espaço próprio da direita», declarou. Falando a jornalistas à margem da inauguração da sede do PND em Aveiro, Manuel Monteiro disse que não vai «fazer convites especiais a ninguém».
«Fiz em Julho do ano passado um convite a Ribeiro e Castro para trabalharmos nos Estados Gerais da direita. Hoje não vou fazer convites especiais a ninguém», afirmou.
Garantiu, no entanto, que «serão bem vindos os que queiram participar na construção do projecto da Nova Democracia, que é um partido aberto, conservador e liberal». Para Manuel Monteiro, com a vitória de Paulo Portas nas directas do CDS, «a Nova Democracia tem agora todas as condições para demonstrar o que a diferencia do CDS, que quer ser igual ao PSD».
«É uma oportunidade mais do que óbvia para a afirmação do que procurei fazer com o CDS», completou. Manuel Monteiro não se mostrou surpreendido com a dimensão do resultado obtido por Paulo Portas, afirmando mesmo que esperava que fosse superior, devido à forma como este organizou o partido, após ter saído em 1998.
Aos militantes, Manuel Monteiro deixou a mensagem de que, a abertura de sedes, não é para se fecharem nas instalações, mas para afirmar o PND como um partido aberto e diferente, capaz de atrair independentes. «Enquanto outros partidos estão a regressar ao passado, nós temos de abrir as portas do futuro», exortou.
Defendeu por isso uma organização diferente dos «partidos velhos», admitindo a chamada de independentes para as listas e não apenas para debater ideias, e novas propostas que vão ao encontro da sociedade civil. «Se o não fizer, torna-se igual aos partidos de que o povo está cansado, porque o que os cidadãos querem não é novos políticos, mas novas políticas».
«Vejo Marques Mendes defender menos impostos, mas o que é necessário fazer é mudar os impostos porque a lógica do sistema fiscal não pode continuar a mesma», exemplificou, propondo uma taxa única sobre o rendimento, em vez de impostos progressivos.
As eleições de 2009, segundo Manuel Monteiro, vão ser «a oportunidade de dar testemunho da diferença, abrindo as listas à sociedade civil para não cometer os mesmos erros dos partidos tradicionais, em que há pessoas que se montam nas estruturas partidárias e estão convencidas de que são os reis da política no país», concluiu.

Fonte: Sol/Lusa

A Inauguração

Inauguração da Sede Distrital da Nova Democracia (PND) em Aveiro

Abrir o Partido à sociedade civil
Manuel Monteiro, líder da Nova Democracia (PND), considerou que "o movimento político tem de se abrir à sociedade civil". As afirmações foram proferidas ao princípio da tarde de 22 de Abril durante a inauguração da sede distrital do partido, sita na rua eng. Von Haff, nº. 61-1º.A, na cidadede Aveiro (a 150 metros da estação da CP, com frente para a av. Dr. LourençoPeixinho).
Aos militantes, Manuel Monteiro deixou o recado de que "o partido tem de estar aberto aos independentes para serem candidatos às Juntas de Freguesia, Assembleias Municipais e Câmaras Municipais" e acredita que "se a Nova Democracia não souber abrir-se a estes independentes será igual aos outros". O líder do partido quer chamar os mais novos "que todos os dias se afastam da política", "perceber aquilo que está a acontecer na sociedade civil" e mostrar-lhes que a Nova Democracia "apresenta uma novaatitude, uma nova postura e uma nova forma de encontrar soluções para os problemas de sempre".
Manuel Monteiro assumiu que a Nova Democracia "é um partido aberto, enquanto outros partidos estão de regresso ao passado" e recusou que o seu partido opte por um modelo organizativo igual à dos partidos tradicionais.
"Marques Mendes quer baixar os impostos, mas o que interessa é mudar os impostos", sublinhou, defendendo "o fim do imposto progressivo que prejudica os que mais trabalham e mais produzem".
Manuel Monteiro disse que "os cidadãos dão todos os dias cartões vermelhos à classe política e nós não queremos novos políticos, mas novas formas de fazer política".
A abertura da sede distrital da Nova Democracia de Aveiro é vista por Manuel Monteiro como "um sinal de abertura ao exterior".
Aveiro é cidade da liberdade
Durante a inauguração da sede distrital da Nova Democracia, Manuel Monteiro disse que
"Aveiro foi sempre uma cidade de criatividade e de liberdade". Na presença de mais de uma centena de militantes o dirigente político pediu-lhes "que chamem pessoas para estar ao nosso lado" e assumiu que 2009 será o "ano da oportunidade".
Manuel Monteiro considerou a Nova Democracia como "um movimento em crescimento que se libertou das guerras que andam nos partidos". "A Nova Democracia está aberta a todos os homens e mulheres de boa vontade, não é o partido dos deserdados do CDS", sublinhou, antevendo que "se a Nova Democracia se abrir à sociedade civil, vai ser a surpresa das próximas eleições".
Serões da Avenida
Visivelmente satisfeita pela forma como decorreu a inauguração da sede distrital, Susana Barbosa, coordenadora da Nova Democracia de Aveiro, quer que o espaço inaugurado "represente uma força viva da cidade" e para tal irá lançar os "Serões da Avenida". Trata-se de uma iniciativa que pretende abrir aquele espaço físico à população, todas as sextas-feiras à noite.
Já durante o almoço, que decorreu no Hotel Imperial, Susana Barbosa deu conta dos doze militantes que se filiaram neste "dia histórico para a Nova Democracia de Aveiro".
Rui Pires da Silva, falando em nome das Novas Gerações, de Aveiro, sublinhou a forte adesão que o partido tem tido junto da juventude. "Os mais novos têm acreditado neste projecto e a prova disso são as adesões que se têm verificado", referiu. "Se depender das Novas Gerações de Aveiro, o partido conseguirá claramente os objectivos que defeniu para 2009", deixou claro.

sexta-feira, abril 20, 2007

PND inaugura domingo sede distrital

O Partido da Nova Democracia inaugura domingo a sua sede distrital, no centro da cidade de Aveiro. A ocasião vai contar com com a presença do líder do partido, Manuel Monteiro.
Com a devida vénia ao Diário de Aveiro

O presidente do Partido da Nova Democracia (PND), Manuel Monteiro, testemunha no próximo domingo a inauguração da sede distrital daquela força política. As instalações situam-se na Rua Engenheiro Von Haff, nº 61, no centro da cidade, informa o partido.
A abertura da sede é a «materialização da vontade, do esforço conjunto e da solidariedade, frutos de um trabalho continuado, sólido e persistente que a Nova Democracia vem desenvolvendo no distrito de Aveiro», refere Susana Barbosa, coordenadora distrital de Aveiro do PND.
A responsável acredita que a criação de uma sede contribuirá para «divulgar a ideologia» do partido aos aveirenses. Para Susana Barbosa, o PND representa a «direita moderna e popular», não se revendo «em qualquer outro dos demais partidos existentes neste momento em Portugal». A Nova Democracia é a «direita livre e democrática, defensora dos valores, isenta de amarras ao poder instituído, que não se deixa comprar pela ganância, nem pelo "centrão político" para onde todos os outros se deixam arrastar», acrescentou.
«A Nova Democracia pretende ser uma alternativa para o país e não uma mera alternância, como se tem verificado ao longo dos últimos anos», afirma Susana Barbosa, referindo que a nova sede irá constituir-se como uma «força viva da cidade».
«A sede terá de constituir uma alavanca de dinamismo aberta ao exterior e de debate de ideias sobre a política em Aveiro, no país e no mundo», resume a coordenadora distrital do PND, revelando que o partido organizará, todas as sextas-feiras à noite, uma iniciativa intitulada «Serões da Avenida», para a qual serão ocasionalmente chamados «convidados especiais da sociedade» para debater matérias específicas.

(publicado no Diário de Aveiro de hoje)

Na AveiroFM 96.5


Hoje à tarde, pelas 18h vou lá estar

http://www.aveirofm.net/

quarta-feira, abril 18, 2007

Uma Nova Direita para servir Aveiro

A nova Direita. Uma direita moderna e popular. A verdadeira direita, da Nova Democracia. Esta mesma, do Partido da Nova Democracia (PND), inaugurará no próximo dia 22 de Abril, pelas 12 horas, a sua Sede Distrital de Aveiro, sita na Rua Eng.º Von Haff, nº 61 – 1º A, na cidade de Aveiro (a 150 metros da Estação da CP, com frente para a Avenida Dr. Lourenço Peixinho), com a presença do Presidente do Partido Dr. Manuel Monteiro.
Mais do que uma Sede, a materialização da vontade, do esforço conjunto e da solidariedade, frutos de um trabalho continuado, sólido e persistente, que a Nova Democracia vem desenvolvendo no distrito de Aveiro, com o propósito de divulgar a sua ideologia de uma verdadeira Direita, aos aveirenses e aos portugueses. A direita moderna e popular, que não se revê em qualquer outro dos demais partidos existentes neste momento em Portugal. A direita livre e democrática, defensora dos valores, isenta de amarras ao poder instituído, que não se deixa comprar pela ganância, nem pelo “centrão político” para onde todos os outros se deixam arrastar.
A Nova Democracia, também por Aveiro, pretende impor-se com uma “nova atitude” e uma forma de fazer política, que a diferencie dos actuais partidos que por tantos vícios adquiridos do sistema, já não conseguem ter. A Nova Democracia é constituída por homens e mulheres livres, que não vivem da política, mas para a política, e este factor por si só, representa uma vontade não comparável à de todos os outros que fazem política a troco de cargos e compensações materiais que nós não temos na Nova Democracia.
A Nova Democracia vive da vontade de todos os que ainda acreditam que é possível mudar Portugal. A Nova Democracia vive da vontade de todos os que querem um futuro diferente deste presente e que ambicionam melhor para os seus filhos porque entendem que este rumo do país vai mal. A Nova Democracia pretende ser uma alternativa para o país e não uma mera alternância como se tem verificado ao longo dos últimos anos, por todos os que nos têm tão mal governado!
É pois, neste conjunto legítimo de ambições que a Nova Democracia de Aveiro apresenta aos aveirenses a sua nova Sede, na intenção que ela represente uma força viva da cidade e uma mais-valia para todos os que por bem, dela usufruam. Assim, nossa casa estará aberta a partir do próximo domingo, a todos que entendam vir ao nosso encontro.
Para além das reuniões e da organização distrital que a mesma nos permitirá, a Sede terá de constituir uma alavanca de dinamismo aberta ao exterior e de debate ideias sobre a política em Aveiro, no país e no mundo. Desta forma, estaremos abertos à população, todas as sextas-feiras à noite, para os nossos “Serões da Avenida”, que representarão o ponto de encontro das nossas alegrias, preocupações e propostas, que com todos queremos partilhar. Umas vezes, com convidados especiais da sociedade para matérias específicas, outras vezes connosco e convosco, cidadãos comuns, mas sempre com o propósito de debate e partilha de ideias sobre o que nos rodeia, para melhor podermos intervir e apresentar soluções.
Deixamos pois o apelo e o convite, faça algo diferente, venha ter connosco, esteja atento às nossas iniciativas, saia do seu sofá, desligue a Televisão e a Internet, vamos ouvir frente a frente as “nossas vozes”!
(publicado nas edições de hoje do Diário de Aveiro e do Democracia Liberal)

terça-feira, abril 17, 2007

Já chegou a Primavera!


Este Azulejo representa a estação da «Primavera». Encontra-se na Rua Manuel Firmino nºs 47,49 em Aveiro.

segunda-feira, abril 16, 2007

Na caixa das minhas relíquias

sexta-feira, abril 13, 2007

Manuel Monteiro «Aveiro tem dado a ganhar muito a vários políticos» sem colher benefícios

Com a devida vénia ao Diário de Aveiro

Depois de ter chegado à presidência do CDS com apenas 29 anos, Manuel Monteiro é, desde 2003, líder do Partido da Nova Democracia (PND), que nas últimas eleições legislativas, em 2005, foi apenas a sétima força política mais votada (39.999 votantes, 0,7 por cento). Actualmente com 45 anos, Manuel Monteiro não esconde a ambição de fazer crescer o PND à custa dos partidos à sua esquerda. A entrevista ao Diário de Aveiro e à Aveiro FM foi concedida na terça-feira, dia em que Paulo Portas iniciou em Aveiro a campanha para a liderança do CDS/PP

A sua visita a Aveiro acontece no mesmo dia em que Paulo Portas inicia em Aveiro a sua campanha para a liderança do CDS. É coincidência?
Não é coincidência, é de propósito. Um problema central na política é a credibilidade. Tenho previsto vir a Aveiro diversas vezes, mas vir hoje tem um significado político no dia em que, à minha esquerda, o CDS inicia um processo eleitoral para eleger o próximo presidente. Eu venho aqui no mesmo dia que o dr. Paulo Portas – ele que descobriu Aveiro como cidade política pela minha mão, quando em 1995 o convidei a ser candidato a deputado por este circulo eleitoral – para procurar marcar a diferença.

Que diferença pretende marcar?
Não faz sentido que haja pessoas que, em nome das conjunturas, confundem o legítimo direito de mudar de opinião com a nítida necessidade de constantemente mudarem de posição. Temos políticos em Portugal que sistematicamente mudam de posição, tanto à esquerda como à direita. Os partidos à direita do PS têm beneficiado de um certo adormecimento de memória – porque as pessoas às vezes esquecem-se do que aconteceu – e vão votando. O que acontece é que Aveiro tem servido para guindar um conjunto de políticos do primeiro plano do patamar nacional, mas não significa que Aveiro tenha beneficiado com isso. O dr. Paulo Portas foi e é deputado por Aveiro, mas enquanto era deputado era vereador na Câmara Municipal de Lisboa e a meio do caminho candidatou-se ao Parlamento Europeu. O dr. Marques Mendes, também deputado por Aveiro, está a fazer agora uma campanha contra a OTA esquecendo-se que foi o primeiro-ministro Barroso (com Marques Mendes e Paulo Portas) que mais pressão fez em Bruxelas para que os fundos comunitários a favor da Ota fossem aprovados. A minha vinda a Aveiro é propositada, porque a política não pode continuar a pactuar com a hipocrisia. Não é legítimo que façamos tudo para estar sempre na crista da onda e para podermos sempre dizer o contrário do que dissemos no dia anterior. Aveiro tem dado a ganhar muito a vários políticos, entre eles o dr. Paulo Portas, e não tem beneficiado objectivamente desse apoio que lhes tem dado.

Marques Mendes também já veio a Aveiro sem que o senhor tenha mostrado a preocupação quer agora revela com Paulo Portas. Paulo Portas é o seu alvo predilecto?
Há um espaço de competição. O espaço da Nova Democracia é o PP. Há uma diferença clara entre o CDS e o PP, e eu digo isto na capital do CDS – Aveiro foi sempre a capital do CDS. Eu fui eleito presidente do CDS em 1992 e os CDS’s então não votaram em mim – Girão Pereira, por exemplo, estava ao lado de Basílio Horta. Mais tarde fundei o PP, diferente do CDS: onde o CDS era do centro, o PP era de direita; onde o CDS era um partido da democracia-cristã, o PP era conservador; onde o CDS era europeísta de um modelo federal, o PP era soberanista, anti-federalista... Existiam claras diferenças. Hoje, só se mantém a sigla CDS/PP porque o Tribunal Constitucional não permitiu mudar. A Nova Democracia é, no espaço da direita democrática, aquele que foi o meu desejo e o meu sonho para o PP.

O PND é um partido pequeno. Posicionando-se tão à direita, não teme que tenha pouca margem para crescer?
Penso que não. O PND defende a nação, entende – ao contrário da corrente – que faz sentido defender o debate ideológico, pretende ser um partido de valores... Há um vasto caminho a percorrer para a direita popular que eu quero representar, porque há muitas pessoas que pensam como eu que votam no PSD, no CDS e até no PS. Quando era líder do PP tive eleitores que habitualmente votavam no PCP que aderiram aos meus ideais. Eu acredito na economia de mercado, mas o que temos hoje em Portugal é um capitalismo selvagem; acredito na iniciativa privada, mas o que temos é monopólio de meia-dúzia de empresas, escritórios e famílias, que, à semelhança do que acontecia antes do 25 de Abril, dominam o país. A direita em que acredito permite que todas as pessoas tenham liberdade para montar o seu negócio e criar riqueza, mas assistimos a uma sociedade em que as pessoas que querem investir são cada vez mais proletárias e trabalhadores por conta de outrem e estão cada vez mais pobre. Estamos a assistir a um movimento de globalização e a uma lógica na Europa e no mundo que é favorável a meia-dúzia de pessoas e empresas. Eu vivo pior depois do euro.

Como é que o PND pode crescer?
Através de um contacto mais directo com os cidadãos. Temos um conjunto de quadros extraordinários, mas são pessoas a quem o combate político às vezes ainda causa alguma estranheza. A política precisa deles. A política precisa de pessoas que não precisam da política. Tenho consciência que existe desproporção entre a minha notoriedade e a notoriedade da Nova Democracia, e é através de iniciativas permanentes que a Nova Democracia se pode dar a conhecer.

Aveiro é um distrito importante para o partido?
Muito importante. Nas últimas legislativas, houve quem dissesse que tínhamos sido responsáveis por termos tirado um deputado ao CDS. Não sei se é verdade ou não. Não gostaria que a Nova Democracia fosse conhecida por ser o partido que tira votos ao CDS mas por ser o partido que elege deputados seus. Aveiro é um distrito de aposta da Nova Democracia nas próximas eleições. Não podemos ter a pretensão de concorrer em 2009 para ganhar as legislativas. Há um caminho que tem de ser feito e, nesse caminho, Aveiro – paralelamente com Lisboa, Porto e Braga – é um distrito de aposta estratégica do PND.

Acha que o PND pode eleger deputados já em 2009?
Esse tem de ser obrigatoriamente um objectivo. Aveiro é um distrito prioritário para os nossos objectivos eleitorais em 2009.

Já sabe quem vai ser o cabeça-de-lista por Aveiro?
Ainda não. O círculo eleitoral de Aveiro fez-me um convite para que fosse eu o cabeça-de-lista à frente do PND. A política precisa de credibilidade – eu anunciei recentemente a minha disponibilidade, caso houvesse eleições antecipadas, para ser candidato pelo PND à Câmara de Lisboa; se isso acontecer, não serei candidato a deputado por Aveiro. Não é sério a mesma pessoa ser candidata à câmara por um sítio e candidata a deputado por outro.

E se não houver eleições antecipadas na capital?
É um assunto que não se me coloca. Na minha vida fui deputado por dois sítios – Porto e Braga, este último um distrito com o qual sempre tive uma ligação muito forte, porque vivi lá muitos anos, a minha família materna é de lá, e eu não nego esse apelo em relação ao círculo de Braga. Seria uma honra ser eventualmente candidato por Aveiro... Seja como for, o objectivo é que o candidato seja alguém que ultrapasse as fronteiras da Nova Democracia e que seja um máximo denominador comum.

Até que ponto o actual clima de agitação no CDS pode beneficiar o PND?
Há um clima de agitação a nível geral. No CDS é evidente, e não me surpreende. No PSD a agitação também existe e tanto quanto julgo saber as coisas para o lado do PS também não estão bem; no Bloco de Esquerda há uma lista alternativa à de Francisco Louçã e o único partido estável é o PCP, porque não é muito hábito as pessoas discutirem. A Nova Democracia pode e deve beneficiar com este clima de desagregação que existe nos partidos do sistema. Nós sentimos um descrédito total com a democracia e com o sistema democrático por parte da esmagadora maioria dos cidadãos. Hoje sinto-me mais intranquilo com o meu futuro como cidadão do que há uns anos atrás, porque quem não tiver um pé de meia muito grande provavelmente amanhã corre riscos, e então se tiver de ser operado é o diabo... Necessitamos de uma alteração circunstancial da vida política. Temos a dita esquerda a criar empresas municipais e nacionais, mas a suposta direita muda o quê? Os administradores. Esta não é a minha direita. A minha direita não pode atacar o PS de despesista e de criar empresas municipais para pôr os amigos e depois fazer o mesmo. Que autoridade moral têm o PSD e o CDS para atacar a Câmara de Braga pelo seu despesismo e pelos empregos que dá quando aqui [em Aveiro] faz o mesmo? Aquilo que se passa no CDS não me é indiferente, mas há um campo muito amplo de crescimento para a Nova Democracia que não se esgota no CDS.

Surpreende-o o que se tem passado no CDS?
Não. Estava escrito nas estrelas que mais dia menos dia isto ia acontecer. Sempre tive uma admiração imensa pelo dr. Girão Pereira – é uma pessoa de bem, que eu respeito, foi um dos melhores autarcas do país –, mas espanto-me quando ele se diz admirado com o que aconteceu no CDS. Espanto-me porque isto não é novo para o dr. Girão Pereira – ele viu este mesmo grupo fazer exactamente o mesmo quando ele era da direcção presidida por mim. Só não andou aos encontrões. Espanto-me com este ar de surpresa e quase de ofensa de algumas pessoas do CDS.

Está a falar do grupo de Paulo Portas?
Sem dúvida. Há um grupo de pessoas que nunca consentirá que o seu «status» seja beliscado; há um grupo parlamentar que se entrincheirou, que quer manter os seus lugares...

Ao PND quem é que convinha mais que ganhasse as eleições no CDS: Ribeiro e Castro ou Paulo Portas?
Paulo Portas. É mais vantajoso, pelos bons e maus motivos. Pelos maus motivos, porque há sempre esta expectativa de confronto entre mim e o dr. Paulo Portas, a ideia de que há um ajuste de contas a fazer. Pelos bons, porque é uma oportunidade de fazer uma distinção clara entre a direita da Nova Democracia e aquilo que é o centro-direita do dr. Paulo Portas. O ânimo e a predisposição para o combate serão maiores.

Quem acha que tem mais condições de ganhar?
Penso que vai ser o dr. Paulo Portas, que jamais se candidataria se achasse que iria perder. E não é por acaso que fez tanto finca-pé para que não existisse um congresso.

Como é que pretende tirar dividendos da crise instalada no CDS?
Aquilo que acontece inevitavelmente favorece a possibilidade de eu explicar às pessoas por que é que saí. Não tinha condições para defender o meu quadro de ideias e valores sem ser permanentemente assobiado e sem tentativas de humilhação. Há um grupo de pessoas fundamentalistas, com um comportamento que raia muitas vezes aquilo que verificamos ser a extrema-direita, que aprenderam com Lenine como se dominam assembleias, como se causa enervamento nos adversários... Essas pessoas ficaram muito felizes por eu ter saído, como ficaram muito felizes por ter saído a dra. Maria José Nogueira Pinto.

Até onde pensa chegar como líder do PND?
Eu tenho ambição pelo poder, o que é legítimo. Eu quero ser eleito deputado e acho que se for deputado o país ganha com isso. Se o meu objectivo pessoal fosse ser ministro a qualquer custo, não tinha saído do CDS e eventualmente estava hoje no PSD. Tantos foram para lá! Ou então era administrador de uma determinada empresa, ou vereador ou secretário de Estado. Esse não é o meu objectivo. Gostaria imenso de ser membro de um Governo, com ou sem coligação, mas para pôr em prática ideias em que acredito.

Se tivesse sido eleito por Aveiro, o que teria feito pelo distrito que Paulo Portas ou Marques Mendes, que o senhor tanto critica, não tenham feito?
Há uma questão fundamental que é a defesa das pescas. A defesa do sector foi sempre fundamental para mim. Defender as pescas não é apenas defender a actividade de captura de peixe, é defender a montante e a jusante todo um conjunto de outras actividades económicas. Aveiro é inquestionavelmente um distrito de ponta ao nível do sector piscatório, atendendo nomeadamente aos investimentos e aos esforços consideráveis de modernização da frota. A Associação dos Armadores das Pescas Industriais, presidida por um aveirense, tem sistematicamente chamado a atenção para a fraude política que é o actual ministro da Agricultura e das Pescas, que virou as costas ao sector. Não se vêem pessoas com a capacidade mediática que têm Paulo Portas ou Marques Mendes na primeira linha de defesa do sector. Mas há outro sector, que é o da cerâmica, que está a passar uma situação difícil atendendo à globalização. O distrito de Aveiro tem vindo a perder peso do ponto de vista económico e político, e não deixa de ser irónico que um distrito que perde peso económico e político seja o distrito que tem Paulo Portas e Marques Mendes como cabeças-de-lista de dois partidos políticos.

Maria José Santana e Rui Cunha

quinta-feira, abril 12, 2007

Hoje


Grande entrevista de Manuel Monteiro à rádio Aveiro FM 96.5
No programa de rádio «A UMA SÓ VOZ», entre as 19:00 e as 20:00, uma entrevista em Aveiro a Manuel Monteiro, dirigida por Maria José Santana e Rui Cunha.
Para ouvir, na Aveiro FM 96.5 ou em www.aveirofm.net

Regresso

Após uma breve ausência por outros (a)mares, outros ares... o regresso. Em primeiro lugar, muito, muito trabalho. Em segundo lugar, agora, alguma escrita em dia.
Muito obrigada a todos os que por aqui foram passando e a quantos deixaram amáveis comentários.
Até já

A quem interessa o caos urbanístico das Glicínias?

Prédios e mais prédios. Todos os dias mais prédios. Uns esquinados, outros desenquadrados. Uns tiram a vista aos outros. Muitos apartamentos “às moscas” para vender. Nem uma árvore, e uma estação de combustíveis no meio deste caos!

Nem parecerá que se está a descrever uma zona da cidade de Aveiro, mas é verdade. Junto ao Centro Comercial das Glicínias, o desordenamento é total. Até o acesso a este Centro Comercial se iniciou de forma descoordenada, quando surgiu nas imediações de uma rotunda descentrada, mal planeada, e oferecendo perigosidade pelo exagerado número de entradas e saídas da mesma.

A falta de atenção e correcção a este tipo de urbanizações por parte das entidades competentes é incompreensível. A abertura e encerramento imediato da estação de serviço que ali se situa a poucos metros dos prédios, levou-nos a crer que algum bom senso se havia levantado. Mas não, tratava-se apenas de pequena falha no licenciamento, que não obstando a sua continuidade, foi ultrapassada, e dias depois se encontrava reaberta a estação de serviço e agora com a oferta adicional de uma oficina para manutenção de automóveis.

Para pior panorama da situação em termos de circulação e poluição concentrada, hoje a estação oferece baixos preços de mercado dos combustíveis e as filas de trânsito para acesso às bombas, estendem-se em paralelo com as filas de trânsito da saída do Centro Comercial e do hipermercado.

Aveiro, por natureza uma cidade plana, cheia de luz e muita cor, jamais deveria ser exposta a tais tormentos. Aveiro tem desde sempre condições ímpares para poder crescer de forma ordenada e para ser uma cidade com largas avenidas ladeadas de árvores. Como se não nos bastasse o triste exemplo da urbanização Forca-Vouga, temos agora de conviver «com estas Glicínias»!

Porque razões adormecem os nossos autarcas à sombra do betão?

A quem interessará o caos urbanístico das Glicínias?

A mim não interessa com certeza. Aos humildes cidadãos desta cidade, como eu, também não. Ao turismo muito menos.

Há pois que reclamar que o benefício de poucos, adultere o bem-estar de muitos. Principalmente quando ainda existe espaço para poder ser diferente. Principalmente quando o que está em questão não são os custos, mas a ética, a estética, e uma palavra-chave tão simples quanto esta «PLANEAR».

(publicado nas edições de ontem do Diário de Aveiro e do Democracia Liberal)

Monteiro em Aveiro para marcar a diferença face a Portas

Manuel Monteiro, presidente do Partido da Nova Democracia, esteve ontem em Aveiro para «procurar marcar a diferença» em relação a Paulo Portas, candidato à liderança do CDS/PP

Com a devida vénia ao Diário de Aveiro
Manuel Monteiro esteve ontem em Aveiro, onde dia 22 vai inaugurar a Sede Distrital do PND.

Manuel Monteiro, líder nacional do Partido da Nova Democracia (PND), garantiu que a visita que ontem efectuou a Aveiro serviu para «procurar marcar a diferença» em relação a Paulo Portas, que, no mesmo dia e na mesma cidade, divulgou o documento de orientação política (intitulado «Directos ao Futuro») que vai apresentar às eleições directas do CDS/PP, agendadas para o próximo dia 21 de Abril.

«Não é coincidência, é de propósito», salientou Manuel Monteiro sobre a presença simultânea em Aveiro de dois antigos presidentes do CDS/PP.
Antes de iniciar uma visita à Feira de Março, a meio da tarde de ontem, o actual líder do PND afirmou ao Diário de Aveiro que o «problema central» da política em Portugal, é o da «credibilidade».

«Não faz sentido que haja pessoas que, em nome das conjunturas, confundem o legítimo direito a mudar de opinião com a nítida necesidade de constantemente mudarem de posição. Isso passa-se hoje sistematicamente em Portugal», denunciou, advertindo para um certo «adormecimento da memória» dos portugueses.

«Tenho previsto vir a Aveiro várias vezes em diversas iniciativas, mas hoje [ontem] tem um significado político, no dia em que o partido à minha esquerda iniciou a campanha eleitoral para as eleições para a sua presidência», acescentou Manuel Monteiro.

Segundo o presidente da Nova Democracia, Aveiro «tem servido para guindar um conjunto de políticas ao primeiro plano do patamar nacional», sem que a região «tenha beneficiado com isso», alertou, aludindo nomeadamente a Luís Marques Mendes, líder nacional do PSD, e a Paulo Portas - que dia 21 vai disputar a chefia do CDS/PP com José Ribeiro e Castro, actual máximo dirigente dos democratas-cristãos -, ambos deputados eleitos pelo círculo de Aveiro.

No próximo dia 22, o PND inaugura a sua sede distrital em Aveiro, situada na Avenida Dr. Lourenço Peixinho.

Manuel Monteiro ataca em Aveiro candidatura de Portas ao CDS-PP

Manuel Monteiro avisou ontem em Aveiro, onde Paulo Portas iniciou a campanha para a liderança do CDS, que "a direita em Portugal não pode continuar a ser representada por pessoas que só a defendem quando é eleitoralmente vantajoso".

Com a devida vénia à Lusa
Monteiro, líder do Partido da Nova Democracia (PND) e ex-líder do CDS/PP, afirmou à Lusa ter-se deslocado "propositadamente à cidade de Aveiro porque tem hoje início a campanha de eleições directas de Paulo Portas ao CDS/PP".

"A política precisa de pessoas credíveis que não sejam de direita hoje e amanhã de centro. Vim dar um testemunho à população de Aveiro e dizer que a direita em Portugal não pode continuar a ser representada por pessoas que só a defendem quando é eleitoralmente vantajoso", afirmou.

"A população precisa de reflectir sobre as vantagens de apoiar políticos que não beneficiam o distrito. Aveiro precisa de dinheiro para construir barragens e nada foi feito nesse sentido", acrescentou.

Manuel Monteiro refere que "dois dos deputados eleitos por Aveiro são o actual presidente do PSD [Marques Mendes] e o futuro presidente do CDS/PP [Paulo Portas]".

Confrontado com o facto de dar como certa a eleição de Portas para a liderança do partido, Manuel Monteiro emendou: "eventualmente futuro presidente do CDS/PP".

"Estes dois políticos têm beneficiado da votação eleitoral de Aveiro e têm feito oposição à construção do futuro aeroporto da OTA, quando, em contraponto, foi o antigo governo PSD/CDS de Durão Barroso e Paulo Portas que mais pressão fez sobre Bruxelas para a sua construção", acrescentou.

Relativamente à actual situação do CDS/PP, para Manuel Monteiro "não é novidade".

"Vem dar-me razão pois quando saí não havia condições de liberdade de expressão, e mudavam mais depressa de posição do que as estações do tempo", disse.

Pista de Remo em Cacia não é prioritária

"Gostaríamos de saber como é que a Câmara de Aveiro, que não tem dinheiro e nem sabe que dividas tem, vai construir a pista como anunciou", disse, ao JN, Jorge Ferreira

Com a devida vénia ao Jornal de Notícias

A construção da pista de remo do rio Novo do Príncipe, em Cacia, não é prioritária para o Governo, que está empenhado no lançamento da 2ª fase do Centro Náutico de Montemor-o-Velho (distrito de Coimbra).

A informação foi prestada pelo secretário de Estado do Desporto a uma delegação do Partido Nova Democracia, chefiada por Jorge Ferreira, e foi confirmada, ao JN, por uma fonte autorizada do gabinete de Laurentino Dias.

Continue a ler no Democracia Liberal

quinta-feira, abril 05, 2007

Pois...

A natureza e os livros pertencem aos olhos que os vêem.

Ralph Emerson

quarta-feira, abril 04, 2007

Corrupção – miséria e alavanca

O cancro social de mais difícil tratamento que existe nos dias de hoje é sem dúvida a corrupção. De braço dado com a criminalidade, a corrupção é um mal global, transversal a todas as sociedades, e a todas as classes. Em pleno século XXI, com o avanço da ciência e da tecnologia, também ele oportunistamente aproveitado ao serviço dos corruptores, a corrupção ganha contornos cada vez mais perfeccionistas e por conseguinte gera também mais embaraços a todos os que, a bem, o querem combater.

No recente relatório publicado pela OCDE, é considerada «insuficiente a luta que Portugal tem travado contra a corrupção», denunciando que «Portugal tem que apostar na eficácia da investigação da criminalidade económica e financeira». O relatório deixa ainda recomendações importantes a Portugal como a proibição de despesas confidenciais não declaradas de forma a fortalecer a capacidade das entidades fiscais para detectar subornos, o reforço dos meios das autoridades para detectarem e investigarem os crimes de corrupção e de tráfico de influências, e a maior prevenção e investigação entre os sectores públicos mais relevantes e o conhecimento sobre a detecção, prossecução e investigação da corrupção nas transacções económicas internacionais.

Nos crimes de tráfico de influências e corrupção, segundo o relatório, Portugal não apresenta dados satisfatórios. Em 2004, foram registadas 49 condenações, num universo de 69 acusações e é na área da administração central e local que se registam mais casos de actividades suspeitas – em 2005 foram iniciados 169 inquéritos nessa área por alegado crime de corrupção, seguindo-se de 54 inquéritos no seio das forças de segurança e 31 nas unidades de fiscalização rodoviária.

Como poderemos corrigir a sociedade civil, se o próprio estado não dá o exemplo?

Crimes, tráficos, aliciamentos e subornos, são-nos dados a conhecer todos os dias pelos meios de comunicação social, ocorrendo de norte a sul do país, praticados por cidadãos anónimos, por empresas, por Universidades, por Câmaras Municipais, por Ministérios Públicos… não admira pois, que o referido estudo aconselhe Portugal «a ser mais activo na luta contra a corrupção quer no sector público, quer no sector privado».

É urgente “denunciar” e intervir a todos os níveis sociais e políticos, para combater o antinatural e já instituído ditado dos nossos dias de que “O Crime Compensa”. A miséria humana avoluma-se tanto mais, quanto se avoluma a corrupção, e esta só serve de alavanca de sucesso aos oportunistas do sistema, enquanto o próprio sistema não apresentar mecanismos competentes de fiscalização. Há-de existir sempre alguém interessado que isto aconteça!

(publicado nas edições de hoje do Diário de Aveiro e do Democracia Liberal)

Aveiro: PND preocupado com financiamento da pista de remo

Uma delegação do Partido Nova Democracia vai reunir com o secretário de Estado do Desporto nesta quarta-feira, às 11H, para debater o financiamento da construção da pista de remo de Rio Novo do Príncipe, em Aveiro.

Com a devida vénia ao
Terra Nova
A delegação do PND é composta por Jorge Ferreira , Susana Barbosa e José Gamelas. Recorde-se que, ao abrigo de um protocolo celebrado entre o ex-presidente da Câmara de Aveiro Alberto Souto e o Governo de Santana Lopes, o Estado compromete-se a pagar cerca de 50 por cento da pista. O executivo liderado por Élio Maia adjudicou a empreitada e o actual secretário de Estado do Desporto veio a público afirmar que a pista de remo de Aveiro não era uma prioridade.

Sondagem: Beira-Mar e Benfica são os clubes com mais adeptos em Aveiro

O Beira-Mar é o clube com mais adeptos em Aveiro, logo seguido pelo Benfica. O estudo encomendado pelo Diário de Aveiro ao GEMEO/IPAM revela ainda que a maioria dos aveirenses inquiridos acredita que o clube local não é esta época despromovido à segunda liga
O Beira-Mar e o Benfica são os dois clubes preferidos pelos aveirenses, revela um estudo efectuado pelo Gabinete de Estudos de Mercado e Opinião do Instituto Português de Administração de Marketing (GEMEO/IPAM). O maior clube da cidade é o que recolhe mais votos (37,2 por cento) entre as 400 pessoas inquiridas, seguido do Benfica (23,3 por cento).
Continue a ler no Diário de Aveiro
Nota: CLARO QUE AVEIRO É TERRA DE BOA GENTE!

segunda-feira, abril 02, 2007

Tempo

«O tempo que passa não passa depressa. O que passa depressa é o tempo que passou»

Vergílio Ferreira

PND quer debater urgências com comissão técnica

Com a devida vénia ao Diário de Aveiro (notícia publicada em 01 de Abril)
Líder distrital diz que resultados das negociações são «muito insuficientes»

Susana Barbosa, coordenadora distrital de Aveiro do Partido da Nova Democracia (PND), considera «muito insuficientes» os resultados obtidos nas negociações entre o Ministério da Saúde e várias entidades locais sobre o processo de reordenamento da rede de urgências nacional. A dirigente promete «não desistir da luta pelo não encerramento das urgências e pela não exclusão de especialidades dos hospitais no distrito de Aveiro».

A líder distrital do PND adverte que «o Governo tem uma lista de 56 serviços de atendimento permanente nos centros de saúde que irão encerrar». «A lista, elaborada pelo Ministério da Saúde em Agosto do ano passado, já começou a ser cumprida: há 13 SAP que já deixaram de funcionar durante a noite, mas há ainda mais 43 que deverão fechar portas, a menos que o Governo recue nos seus planos. Da lista dos que vão encerrar fazem parte os SAP de Castelo de Paiva , Mealhada, Oliveira do Bairro, Sever do Vouga e Vale de Cambra», acescenta.

O partido - liderado por Manuel Monteiro - pretende discutir a reforma da rede de urgências com a comissão técnica que elaborou um estudo com propostas de alterações a pedido da tutela, revelou Susana Barbosa, que já debateu o tema com o coordenador da Sub- Região de Saúde de Aveiro, Humberto Rocha.

O PND/Aveiro, por outro lado, aplaude a entrada da directora clínica no Hospital D. Pedro, em Aveiro, Lurdes Sá, que, por sugestão do director do serviço da Urgência, António Isidoro, «actuou de modo a que a Administração do Hospital de Aveiro mudasse de opinião, apoiando o regresso de seis especialidades anteriormente excluídas de Gastroenteriologia, Estomatologia, Urologia, Otorrino, Oftalmologia e Dermatologia».