quinta-feira, fevereiro 28, 2008

A capital da vergonha

Com a devida vénia ao Diário de Aveiro
Lisboa. Junto ao poder cada vez mais ali centralizado, estão os pobres cada vez mais pobres. Destacam-se os idosos, os desqualificados, e as crianças. Mas que tipo de poder central é este que nos governa? Mas que tipo de país é este que não tem respeito por quem o ajudou a construir, nem por quem constitui o seu futuro? Há dias em que sinto vergonha, não do meu país, mas de todos aqueles que apenas ajudam a «desconstruir» Portugal.

Um relatório hoje divulgado na SIC Notícias, de um Observatório da Luta contra a Pobreza, dá-nos conta que na nossa Capital, os pobres estão cada vez mais pobres. De resto, nada que não aconteça aliás um pouco por todo o país, mas o mais extraordinário é que ali, às barbas do poder central, onde José Sócrates proclama as suas fantásticas oratórias sobre o «país das maravilhas», onde possivelmente só ele e o seu governo habitam, porque do lado de fora, a realidade é dura e crua, e os números e a miséria não mentem, e aí estão para o comprovar.

Assim, surgem no topo da lista dos mais pobres, os idosos, os desqualificados, e as crianças, isto para não dizer que se trata, também, da nossa classe média, porque esta tal como o próprio comentador afirmou «anda pelas vias da extinção». As dificuldades em controlar a pobreza em Lisboa são cada vez maiores, e são todos os meses agravadas pelos fluxos de imigrantes, que sem condições para sobreviverem na grande capital, se refugiam nos bairros mais decadentes, onde desde logo iniciam vivências com a droga, o crime e a miséria.

O sacerdote colaborador deste Observatório de Luta contra a Pobreza, em entrevista à SIC Notícias, afirmou que «os pobres são os maiores desbeneficiados das ajudas atribuídas à “pobreza”, uma vez que tenho por certo que a maior parte das verbas fica pelo caminho…». De forma embaraçada continuou a entrevista, tentando explicar que existiam muitos «oportunismos» na forma como as verbas são distribuídas, passando por demasiadas instituições distantes da população, enquanto que por outro lado, não existem no «terreno» intervenientes directos que façam estudos na avaliação e atribuição dessas mesmas ajudas.

O sacerdote afirmou ainda «os tecnocratas dos “gabinetes” decidem tipo “chapa 5”, de forma desajustada às realidades, e não satisfazendo as necessidades das populações».

Infelizmente, como em tantas outras áreas da governação, estão em causa «os tecnocratas» e os erros cometidos pelo enorme distanciamento dos cidadãos e dos problemas reais deste Portugal profundo. Só que neste caso em concreto, a gravidade das consequências é brutal, porque o que está em causa é a dignidade do ser humano, enquanto os seus direitos básicos como a alimentação, a educação, a segurança, a saúde e a habitação, estão longe de ser alcançados

À mistura, está bem clara, a promiscuidade tão próxima com o oportunismo e a corrupção, quando se insinua o «desencaminhamento» de verbas destinadas à ajuda da Luta contra a Pobreza. É escandaloso conviver com situações destas, não podemos ficar indiferentes e continuar a «fazer de conta» que isto possa ser normal. Se achamos justo que se proteste pelos direitos de quem trabalha, temos de entender que se torna tão e mais urgente, protestar pelos direitos de quem não pode, ou não deve trabalhar.

E devem ter os seus direitos protegidos e não devem trabalhar, as crianças deste país, que são elas próprias o garante do nosso futuro. E devem ter os seus direitos protegidos e não devem trabalhar os idosos, que deram uma vida pela nação e se encontram hoje em situações miseráveis. E devem ter os seus direitos protegidos e devem trabalhar, os desqualificados que não arranjam trabalho por falta de formação, e que vivendo à margem da sociedade, apenas contribuem para o limiar da pobreza.

Este país «gira ao contrário» enquanto por um lado continua a albergar as vias abertas à corrupção e ao modelo futurista de «sociedade tecnologicamente desenvolvida», e por outro lado, continua a fazer «vista grossa» às necessidades básicas do seu povo.
Susana Barbosa
1ª Signatária do Partido da Liberdade

(publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro)

domingo, fevereiro 24, 2008

Partido da Liberdade

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Flor da Liberdade

Sombra dos mortos, maldição dos vivos.
Também nós... Também nós... E o sol recua.
Apenas o teu rosto continua
A sorrir como dantes,
Liberdade!
Liberdade do homem sobre a terra,
Ou debaixo da terra.
Liberdade!
O não inconformado que se diz
A Deus, à tirania, à eternidade.

Sepultos, insepultos,
Vivos amortalhados,
Passados e presentes cidadãos:
Temos nas nossas mãos
O terrível poder de recusar!
E é essa flor que nunca desespera
No jardim da perpétua primavera.

Miguel Torga,
in "Orfeu Rebelde", 1958

quinta-feira, fevereiro 21, 2008

Em entrevista

ao Rádio Clube Português

«Sinto-me completamente isenta e livre para dizer o que penso do sistema, porque não vivo da política, mas para a política. E acima de tudo não dependo do Estado. Não recebo subsídios do Estado, nem reformas do Estado, nem ordenados do Estado. A minha relação com o Estado é de contribuinte activa, eu para o Estado só pago!»
Susana Barbosa
in entrevista Fórum do RCP em 21/02/08

quarta-feira, fevereiro 20, 2008

Menos Estado mas mais forte e eficaz

Com a devida vénia ao Diário de Aveiro
Uma das ideias fundamentais do Partido da Liberdade (PL), prende-se com a reforma da máquina estatal: menos Estado mas mais forte e eficaz. Esta ideia para nós clara quanto ao seu conteúdo integrado na nossa ideologia, tem suscitado algumas dúvidas por más interpretações, pelo que tentaremos hoje elucidar de forma tão simples quanto nos é possível fazê-lo, através deste simples artigo de opinião.

Quando falamos em menos Estado, assustamos alguns cidadãos que ainda não sintonizados com a nossa forma de pensar, nos interrogam se estamos a favor do encerramento de escolas, de maternidades, de hospitais, de SAP`s, do despedimento de empregados do Estado, do corte de pensões e reformas, etc., etc.

Ora quando o PL se bate por «menos Estado», coloca-se ao nível da optimização e racionalização de todos os recursos do Estado, mas isto não quer dizer que se inicie pelas ditas bases do Estado, mas antes pelo contrário se deva iniciar pelos «Topos da Pirâmide do Estado» onde fundamentalmente se alojam os maiores cancros da actualidade do próprio Estado.

E a que cancros de Estado nos referimos?

São tantos e de tão elevada monta, que se torna difícil enumerá-los, mas vamos aos mais escandalosos e que facilmente «saltam à vista» do mais comum dos cidadãos: as famigeradas empresas municipais espalhadas por todos os municípios de norte a sul do nosso país; os recém criados «institutos» do estado, que a par com as «municipais», mais servem para duplicar cargos e burocracias do que para optimizar tarefas; a multiplicação dos gestores e administradores públicos, que nos topos das pirâmides destas empresas públicas, absorvem rendimentos e regalias superiores aos dos próprios ministros; a multiplicação dos assessores e assessorias do Estado, na sua maioria convertidos em «chorudas» avenças fixas, a maior parte das vezes distribuídas por «compadrios» e «amiguismos» do próprio aparelho do Estado!

Todos os exemplos acima referidos, sobrevivem faustosamente, de forma escandalosa, à custa das nossas contribuições e impostos que não param de aumentar, e pesam brutalmente na máquina estatal. E é precisamente aqui que «exigimos menos Estado», porque se tornaram cancros aspiradores de rendimentos de tal ordem, que para além de não virem a contribuir para a melhoria dos serviços nacionais, ainda têm vindo a contribuir para o aumento das assimetrias sociais, dado os enriquecimentos desmedidos de alguns, face ao empobrecimento e falência diária de muitos.

Em contrapartida, temos vindo a assistir a políticas redutoras deste governo, sobretudo localizadas nos que deveriam ser os principais pilares do Estado, como a Saúde e a Educação, encerrando serviços hospitalares e de educação sem primeiro perspectivar estudos de alternativas, e diminuindo pessoal auxiliar nessas mesmas áreas-chave, tão importantes à formação e bem-estar de todos os cidadãos.

Os valores e as prioridades giram pois ao contrário. E não adianta termos um primeiro-ministro que se auto- vangloria dos resultados da sua governação, quando todos sentimos na pele e na carteira, que esses resultados só podem ser positivos para todos os instalados no sistema, aliás como ele próprio e a sua equipa. Não adianta dizer e provar que se criam novos postos de trabalho, se ao invés não se analisarem a quantidade de postos de trabalho que se extinguem todos os dias. E não se pense que é por mero acaso, que Portugal já atinge hoje em vários sectores da economia, os mais altos índices de desemprego dos últimos trinta anos.

Importa pois, «menos Estado» em tudo o que é supérfluo e primazia e lucro de alguns, em prol de um «Estado mais forte e eficaz» em tudo o que de forma transversal afecta todos os portugueses, equacionando todos os estádios da vida com importância, tanto a infância quanto a juventude, tanto os activos quanto os desempregados, tanto os deficientes quanto os idosos
.
Susana Barbosa
1ª Signatária do Partido da Liberdade
(publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro)

domingo, fevereiro 17, 2008

Partido da Liberdade

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quinta-feira, fevereiro 14, 2008

Partido da Liberdade espera constituir-se formalmente até final de 2008

Susana Barbosa desafia PND a entregar a lista de militantes
Com a devida vénia ao Diário de Aveiro

Susana Barbosa, ex-líder distrital do Partido Nova Democracia (PND) e primeira signatária do Partido da Liberdade (PL), desafia Manuel Monteiro a apresentar ao Tribunal Constitucional (TC) a listagem dos militantes. «Numa altura em que o TC suspendeu a obrigatoriedade dos cinco mil militantes inscritos nos partidos, remetendo o assunto para debate no Parlamento, aliás tal como foi solicitado pelo grupo dos pequenos partidos onde o próprio PND se inclui, Manuel Monteiro resolve entregar uma suposta declaração que no momento se tornou dispensável», afirma.

«Todavia jamais saberemos se a exigência se mantivesse, ele teria essa mesma coragem de divulgar a tal declaração, que obrigatoriamente teria de ser comprovada com os nomes desses militantes», desconfia a fundadora do PL.

Susana Barbosa desafia Manuel Monteiro a levar consigo a listagem dos militantes, «caso contrário pensaremos que se trata apenas de mais uma manobra política no seu género peculiar de querer ser notícia a qualquer custo». A comissão instaladora do PL iniciou no mês passado a recolha das 7.500 assinaturas necessárias, esperando constituir-se formalmente ainda este ano. Dos seus princípios fundamentais – presentes no primeiro panfleto do PL, distribuído nas ruas na semana passada – destaca-se a «dignificação e reequipamento das Forças Armadas», a «oposição a uma União Europeia federalista e à adesão da Turquia» e a «defesa de políticas de controlo e selecção rigorosas da imigração».
(notícia publicada na edição de hoje do Diário de Aveiro)

A asfixia da liberdade

Sentimos que cerca de 34 anos após a revolução de Abril de 1974, por uma suposta liberdade, Portugal se encontra hoje menos livre do que nunca, dependente não só das amarras dos poderes políticos nacionais instalados, assim como das amarras do poder político de uma União Europeia federalista e das amarras de uma globalização desenfreada, onde cada vez mais contam os números e cada vez menos contam os valores.

O povo português é hoje um povo sufocado e nem o calor e o sol deste cantinho “à beira-mar plantado”, conseguem fazer face ao desânimo e à desilusão instalados na esmagadora maioria dos cidadãos, que todos os dias se vêem confrontados com mais uma limitação dos seus direitos, das suas regalias, ou mesmo dos seus próprios espaços para habitar e viver livremente.

Pensar que vivemos em democracia e sentir um país cada vez menos democrático, torna-se hoje um pesadelo. E dado o afastamento, e mesmo o alheamento dos cidadãos, pela fraca participação na política e na intervenção em sociedade, faz-nos pensar que os trinta e quatro anos em que vivemos num regime democrático, não foram capazes de tornar os portugueses num povo suficientemente cívico e educado, que tendo nas suas mãos a “possibilidade agir”, se sinta estimulado para ter a “responsabilidade de agir”.

Assim, encontramo-nos num país que vivendo em democracia em pleno século XXI, se confronta com cidadãos que perante uma recolha de assinaturas para a constituição de um novo partido em Portugal, se questionam se deverão ou não participar com a sua assinatura, não colocando em causa a concordância com o facto por si só, mas infelizmente o “medo” de que possam vir a ser retaliados ou mesmo penalizados pelo próprio Estado, por contribuírem para o nascimento de uma força política, que à partida constituirá uma possível oposição ao actual governo.

À primeira vista o que se relata pode parecer caricato, mas fruto de constatação pessoal, neste curto espaço de tempo em que nos propusemos a recolher as 7500 assinaturas necessárias para a inscrição do Partido da Liberdade (PL) no Tribunal Constitucional, garantimos que é todos os dias que nos deparamos com esta situação.

- Ignorância ou falta de liberdade?

Com toda a certeza as duas coisas. É pois lamentável o estado de democraticidade em que Portugal se encontra.

Hoje o nosso povo vive atolado em “medos”. Medo que lhes retirem indevidamente os subsídios ou as reformas. Medo do desemprego. Medo que lhes fechem os estabelecimentos por visitas inesperadas da “ASAE”. Medo que lhes encerrem as empresas, por incumprimentos. Medo que lhes venham penhorar o salário, as casas ou outros bens, pelas dívidas que efectuaram. Medo das multas que chegam pelo correio, sem terem dado conta do que lhes aconteceu. Medo dos assaltos e da criminalidade.

Medo do flagelo da corrupção. Medo…

Enfim, a lista seria interminável. E sabemos que viver com “medos” é viver sem liberdade. Mas também sabemos que a verdadeira liberdade implica responsabilidade! E aqui tal como já o dissemos acrescentamos, «ter a possibilidade de agir, implica ter a responsabilidade de agir».

Importa pois lutar por uma verdadeira liberdade, e para tal teremos de lutar por uma nova forma de fazer política, junto dos cidadãos e para os cidadãos. A bem da recuperação da democracia, e começando mesmo por uma nova Constituição da República, livre de preconceitos e conceitos burocráticos, por um Estado mais forte e eficaz, e por cidadãos mais interessados e responsáveis.

É caso para recorrer a duas velhas “máximas” sempre actuais, das antigas civilizações, «ser culto para ser livre» e «agir para construir».

Susana Barbosa

1ª Signatária do Partido da Liberdade

(artigo publicado na edição de ontem do Diário de Aveiro)

Partido da Liberdade

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quarta-feira, fevereiro 13, 2008

Susana Barbosa desafia Manuel Monteiro a entregar os cadernos com os 5 mil militantes que o PND diz ter

Com a devida vénia à Rádio Terra Nova

Susana Barbosa desafia Manuel Monteiro a entregar os cadernos com os 5 mil militantes que o dirigente do PND diz ter filiados no Partido.

A ex-dirigente do Partido da Nova Democracia (PND) e 1ª Signatária do Partido da Liberdade (PL) reage à notícia de que Manuel Monteiro se preparava para entregar uma declaração informando o cumprimento do requisito do número de mínimo de filiados exigido por lei.

Acusa o líder do PND de ter um "estilo populista de fazer política, apenas para chamar a atenção da comunicação social". Mais do que dizer que tem os cinco mil militantes, Susana Barbosa desafia Monteiro a mostrar as assinaturas.

Susana Barbosa desafia Manuel Monteiro a entregar a listagem de militantes ao TC

Susana Barbosa ex-dirigente do Partido da Nova Democracia (PND) e 1ª Signatária do Partido da Liberdade (PL), reagiu à notícia de que Manuel Monteiro se dirigiria ao Tribunal Constitucional (TC) para entregar uma declaração, informando o cumprimento do requisito do número mínimo de filiados exigido por lei, respondendo «mais uma vez o Dr. Manuel Monteiro ao seu estilo populista de fazer política, apenas para chamar a atenção da comunicação social» e acrescenta «numa altura em que o TC suspendeu a obrigatoriedade dos 5000 militantes inscritos nos partidos, remetendo o assunto para debate no Parlamento, aliás tal como foi solicitado pelo grupo dos pequenos partidos onde o próprio PND se inclui, Manuel Monteiro resolve entregar uma suposta declaração que no momento se tornou dispensável. Todavia, jamais saberemos se a exigência se mantivesse, ele teria essa mesma coragem de divulgar a tal declaração, que obrigatoriamente teria de ser comprovada com os nomes desses militantes».

Assim, Susana Barbosa desafia Manuel Monteiro «uma vez que efectivamente já conseguiu filiar os 5000 militantes, que leve consigo a listagem desses mesmos militantes a comprová-lo, caso contrário pensaremos que se trata apenas de mais uma manobra política no seu género peculiar de querer ser notícia a qualquer custo» e remata ainda «já que o líder do PND anda a defender “uma operação mãos limpas na direita” ele devia dar o exemplo da transparência que apregoa, nos seus procedimentos».

Hoje, em entrevista na rádio

Susana Barbosa, estará hoje na Vagos FM 88.8 numa entrevista de 30 minutos conduzida por Gustavo Neves no programa «Um Café Com», que irá para o ar pelas 8h30 da manhã.
Nesta entrevista estará em cima da mesa a constituição do Partido da Liberdade (PL), os seus objectivos, as suas linhas programáticas e a defesa de "uma forma diferente de ver e de fazer política".
Esta entrevista será reposta na Vagos FM 88.8 ainda hoje, pelas 17h30.

segunda-feira, fevereiro 11, 2008

Partido da Liberdade quer ser "BE da Direita"

JÚLIO ALMEIDA, Aveiro
RUI COUTINHO-ARQUIVO DN
NACIONAL
Com a devida vénia ao Diário de Notícias
A comissão instaladora do Partido da Liberdade (PL) recolheu, desde a segunda quinzena de Janeiro, cerca de meio milhar de inscrições para militantes e conta levar a efeito o congresso fundador ainda em 2008.
"É um grito contra a asfixia da liberdade instalada no País 34 anos depois do 25 de Abril", resume Susana Barbosa, a primeira signatária do PL que se posiciona à direita do espectro político "sem extremismos".
A empresária de Aveiro foi fundadora do Partido da Nova Democracia (PND), o qual abandonou no final do ano passado em 'rota de colisão' pessoal e política com Manuel Monteiro. "Tenho a sensação que o País precisa algo de novo, falta um Bloco de Esquerda à direita", diz.
A recolha das 7.500 assinaturas necessárias para formalizar a inscrição no Tribunal Constitucional está a ser feita a partir das cidades de Lisboa, Aveiro e Porto onde se concentram os núcleos mais activos. O partido deseja concorrer às eleições legislativas de 2009 em alguns círculos eleitorais do País. "Começamos do zero, se tivermos 0,1% dos votos já é crescer", diz Susana Barbosa, 43 anos, casada e mãe de dois filhos.
A ruptura com o PND, depois de se ter apresentado como candidata à presidência, foi consumada com a controvérsia envolvendo a expulsão de militantes com alegadas ligações a movimentos nacionalistas. "Manuel Monteiro quis falar de neonazis e racistas para aparecer nas notícias e afastou pessoas de bem, nacionalistas mas não extremistas", lamenta. Susana Barbosa, que se afirma "democrata e republicana", diz faltar "patriotismo e nacionalismo construtivo sem tocar as raias do extremismo", garantindo vai estar "muito atenta" para evitar apropriações indevidas do PL.
O primeiro panfleto, com as cores da bandeira nacional, foi distribuído há poucos dias em acções de rua. Apresenta o logotipo, um PL envolvido numa coroa de folha de louros e 14 "ideias fundamentais" onde ressalta a oposição a uma UE federalista e à adesão da Turquia, bem como a defesa de políticas de controlo e selecção rigorosas de imigração.

sexta-feira, fevereiro 08, 2008

Partido da Liberdade já tem imagem e "linhas estratégicas"

Com a devida vénia à Rádio Terra Nova

Susana Barbosa confirma a iniciativa do Partido da Liberdade que na segunda quinzena de Janeiro iniciou a recolha das 7500 assinaturas para a sua constituição.
A 1ª Signatária do PL que deixou o Partido da Nova Democracia em ruptura com a liderança de Manuel Monteiro, apresenta a imagem e morada do novo partido. Apresenta, ainda, as linhas estratégicas do Partido da Liberdade.

Partido da Liberdade

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quinta-feira, fevereiro 07, 2008

Euro, oportunidade ou embuste?

Torna-se pois por demais evidente o caos a que chegámos em Portugal. E não querer admiti-lo é adiar o estudo de soluções. Como este governo continua a «girar ao contrário» dos interesses dos portugueses...
Com a devida vénia ao Diário de Aveiro
É deveras interessante fazer uma recolha de assinaturas para constituir um novo partido. Não imaginam os leitores, o que nós aprendemos com aquilo que ouvimos dos cidadãos quando os interpelamos, e eles têm algum tempo para conversar e confessar o que lhes vai na alma sobre a política, os políticos e a situação dos portugueses.

Uma das queixas mais frequentes que escutamos é a lamentação sobre o euro face ao antigo escudo nacional. É unânime a ideia generalizada de que agora «o dinheiro vale menos» ou ainda de que «um euro não dá para nada».

Numa imediata análise sobre este tema é fácil concluir que as pessoas têm razão. É certo constatar que os juros bancários diminuíram, mas que em contrapartida, a título de exemplo fácil de expor, que o custo das habitações em Portugal subiu para mais do dobro. Na verdade com a introdução do euro, os arredondamentos passaram todos a ser feitos por excesso e desde a sua entrada em vigor que o custo de vida dos portugueses se agrava em ritmos desenfreados.

Prova do que ouvimos e do que afirmamos, foi o último estudo efectuado e publicado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre «A confiança dos portugueses». Este estudo apresentado em múltiplas variáveis, conclui que os portugueses são na Europa os cidadãos mais pessimistas e que têm menor confiança na economia. A par com esta conclusão adiciona-se sempre a irremediável afirmação «os preços sempre a aumentar e o ordenado não aumenta da mesma forma».

Em contrapartida, e de forma pouco séria ou diríamos mesmo anedótica, o governo de José Sócrates é o único da União Europeia (UE) que se mantém optimista e a prever para 2008 um crescimento em alta da economia. É por demais evidente que já ninguém acredita neste tipo de «folclore político», porque mais do que os próprios indicadores que existem para contrariar este tipo de «ilusões», todos sofremos «na pele e na carteira» o pesadíssimo aumento dos impostos e do custo de vida, que em conjunto «atiram» para o desemprego crescentes milhares de portugueses.

A corroborar tudo o expusemos nos parágrafos anteriores, pôde ser ainda avaliado e constatado na passada sexta-feira, na reportagem que a SIC Notícias tornou pública, sobre o inquérito efectuado sob o título «Famílias à beira da ruptura financeira». Neste estudo foi-nos dado a conhecer que o endividamento das famílias sofreu um aumento nos últimos dois anos de cerca de 118% e que actualmente a média das famílias sustenta nos bancos e nas demais empresas financeiras quatro créditos. A realçar ainda a desvalorização do dinheiro face à excessiva utilização dos cartões de crédito, que resulta em incumprimentos que acarretando juros e moras, diminui a disponibilidade financeira das famílias. Por último e segundo o mesmo estudo, o aumento efectivo das casas e os aumentos consecutivos das taxas de juro à habitação, têm levado famílias a verem os seus bens penhorados e em casos mais caóticos à falência das mesmas.

Torna-se pois por demais evidente o caos a que chegámos em Portugal. E não querer admiti-lo é adiar o estudo de soluções. Como este governo continua a «girar ao contrário» dos interesses dos portugueses, mais duas das «brilhantes» medidas na economia neste início de ano nos foram dadas a conhecer:

1. A descida do IVA de 21% para 5%, vejam bem, em quê? – Nos ginásios.
2. O aumento do leite, anunciado em 15%.

Mais palavras para quê se vivemos de actos?

Não admira pois que o estudo do INE tenha resumido as suas conclusões sobre os portugueses ao «desânimo». Nós aduzimos, porque não a «revolta»? É que este silêncio que envolve o nosso povo de «brandos costumes» começa a ser «ensurdecimento total», a bem do governo, que todos os dias nos desgoverna.

Susana Barbosa
1ª Signatária do Partido da Liberdade
(artigo publicado na edição de ontem do Diário de Aveiro)

domingo, fevereiro 03, 2008

Partido da Liberdade

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