quarta-feira, dezembro 26, 2007

*Boas Festas*

Após uns dias sem acesso a blogs da blogspot, inclusivé sem acesso ao meu próprio blog, venho agradecer a todos os que por aqui foram passando e em especial a todos os que me enviaram as *Boas Festas*.
Agradeço a todos, e retribuo em dobro!
Deixo-vos agora um pensamento que reli por estes dias, assim... como que em balanço de fim de ano...
A metáfora fatal do progresso,
que significa deixar coisas para trás,
tem obscurecido completamente
a ideia real do crescimento,
que significa deixar coisas dentro de nós.
G. K. Chesterton

quarta-feira, dezembro 19, 2007

Partidocracia versus Democracia

Com a devida vénia ao Diário de Aveiro

A jovem democracia portuguesa, está precocemente viciada e enferma. Como se actualmente já não nos bastasse um sistema assente no corrosivo bipartidarismo, com a imposição da lei dos Partidos Políticos, a lei orgânica nº 2/2003 de 22 de Agosto, a democracia adoecerá sem remédio possível, para a sua incurável doença em Portugal.

A referida lei, que não nos devemos esquecer, foi aprovada em anterior governo do PSD, pelo primeiro-ministro Durão Barroso, foi agora levada a rigor pelo Tribunal Constitucional, que notificou os partidos políticos para a obrigatoriedade de fazerem prova de terem pelo menos cinco mil militantes inscritos, pois caso contrário serão extintos automaticamente.

A mesma lei, que também no seu Capítulo II, na Secção I da Constituição, veio ainda decretar que a inscrição de um partido político, tem de ser requerida por, pelo menos, 7500 cidadãos eleitores.

Obviamente, a lei está aprovada pelo sistema, interessa ao sistema, e ao que parece será levada a rigor pelo sistema. O mesmo sistema «socializado», que por ironia da realidade, defende os princípios da organização e da gestão democrática, e da livre participação de todos os cidadãos na democracia em Portugal.

Assim, em total contra-senso, num descrédito desmedido das próprias instituições, e num imenso desrespeito pela sociedade civil, se vão aprovando «leis» pelo nosso Parlamento, que o país só percebe o real significado quando «chega a hora da verdade», e nesta altura, tarde demais, como vem sendo hábito, só nos resta sofrer com as consequências.

Ora, concluímos que se as entidades legítimas e representativas dos interesses organizados da sociedade civil, como os próprios partidos políticos, em vez de se preocuparem com interesses individuais, pretendessem sensibilizar o Estado para que fossem perseguidos objectivos democráticos que se relacionassem com o bem comum, jamais teríamos chegado a este caos, e pelo contrário seriam mais consubstanciadas outras formas de participação da sociedade civil na nossa democracia.

É pois urgente, uma mudança radical de mentalidades, a começar nos próprios partidos, eles mesmo responsáveis pelo «alheamento» ou distanciamento da sociedade em relação ao mais ou menos deficiente funcionamento das instituições, que não permite que o sufrágio seja um mecanismo aferidor e fiscalizador lubrificado desse funcionamento. E a própria «inconsciência voluntária» da sociedade, traduzida nesse distanciamento, indicia a sua falta de sensibilidade para, pela via da constituição de um novo partido, vir a corrigir aquelas deficiências. Em suma, a mesma falta de sensibilidade que assiste ao cidadão eleitor em sancionar rigorosamente pelo sufrágio o mau funcionamento das instituições, impede-o de através da constituição de um partido político, instituir alternativas àquele funcionamento.

O sistema encontra-se viciado, a nossa democracia apesar de jovem está demasiado envelhecida, os políticos são sempre os mesmos, os erros repetem-se, assim a partidocracia toma o lugar do multipartidarismo, e a democracia em que vivemos torna-se cada vez mais decadente.

Os valores tão apregoados da liberdade são hoje uma miragem. A saturação, o cansaço e a desilusão com todos os políticos, tomaram conta dos portugueses, e mediante a gravíssima crise económica e social que hoje vivemos, torna-se mais cómodo «virar as costas» ao país do que continuar a lutar.

É chegada a hora da mudança. Já que de quem nos governa pouco ou nada de novo poderemos esperar para o bem comum, há que nos organizarmos «debaixo para cima». Reivindicar os direitos de uma sociedade justa e livre tem de passar a ser «ponto de honra». Temos o dever de exigir que o Estado cumpra, tal como temos o dever de cumprir com rigor as nossas obrigações. O exemplo tem de voltar a vir «de cima», mas nós portugueses temos de perceber que só tirando as pantufas e saindo do comodismo do sofá nos poderemos organizar, unindo-nos para desafiar o sistema, e exigir o que nos é devido: uma verdadeira democracia.

segunda-feira, dezembro 17, 2007

A cor da liberdade

Não hei-de morrer sem saber
Qual a cor da liberdade.
Eu não posso senão ser
desta terra em que nasci.
Embora ao mundo pertença
e sempre a verdade vença,
qual será ser livre aqui,
não hei-de morrer sem saber.

Trocaram tudo em maldade,
é quase um crime viver.
Mas embora escondam tudo

e me queiram cego e mudo
não hei-de morrer sem saber
qual a cor da liberdade.

(Jorge de Sena, Poesia II)

quarta-feira, dezembro 12, 2007

A falta de liberdade

Com a devida vénia ao Diário de Aveiro
Em pleno século XXI, trinta e três anos volvidos depois do 25 de Abril, da chamada «revolução dos cravos pela liberdade», encontramo-nos em Portugal menos livres do que nunca, mais dependentes do que nunca, necessitados de uma nova revolução, enquanto ainda é possível preservar a nossa verdadeira liberdade, enquanto nação e enquanto ainda nos resta identidade nacional.

Na passada semana, “Dom Duarte” afirmou que o «nosso prémio Nobel da literatura», José Saramago, «estava senil», depois de o termos ouvido defender que Portugal deveria passar a ser uma província de Espanha. Desta vez, sou obrigada a concordar com “Dom Duarte”, apesar de que, infelizmente, do «nosso prémio Nobel», para denegrir Portugal, já tudo é possível.

Há uns meses atrás, ouvimos da boca de um dos nossos «famosíssimos» ministros, que mais valia Portugal pertencer a Espanha. E hoje mesmo, tive de ouvir da boca de um dos presidentes de Câmara que mais admiro neste país, que «por este andar» mais valia sermos espanhóis. Esta última, foi demais para mim!

Nunca ouviram dizer que «de Espanha nem bom vento, nem bom casamento»? E afinal de que nos serviram tantos anos de história na luta pela independência nacional? Como é possível que o povo português se tenha tornado tão comodista e tão conformado, a pontos de ambicionar render-se a Espanha, em vez de «arregaçar as mangas» e lutar pelo que é seu, fazendo mais e melhor?

Em pouco mais de três décadas, Portugal passou de «oito para oitenta». A título de exemplo, a nível financeiro, constatamos que os portugueses que há trinta anos guardavam as suas poupanças «debaixo do colchão», hoje vêem os seus filhos endividados, pela compra da casa, endividados pela compra do carro, endividados pelas férias, pela compra da mobília ou até pela compra dos próprios sapatos. Hoje nasce-se endividado e morre-se endividado, e viver assim é viver sem liberdade.

A sociedade consumista pela qual vivemos «agarrados», apresenta um elevado preço de sobrevivência, e não querer admiti-lo é deixar-se levar pela «montagem do sistema». Tudo está feito para «usar e deitar fora», tudo gira cada vez mais em função do «ter» e cada vez menos em função do «ser». Hoje uma grande parte dos portugueses até pode comprar o «livro da moda», logo após a sua publicação, mas o que se torna grave, é que não dispõe de tempo, nem vontade para o ler, acantonando-o como mais um, ao pó nas prateleiras, para mero enfeite.

Assim vai Portugal e assim vão os portugueses, neste mundo globalizado, onde a nossa voz enquanto povo, vale cada vez menos. Dependentes dos vizinhos espanhóis, a quem mais compramos e a quem mais vendemos, do pouco que ainda vendemos; dependentes dos grandes grupos económicos e financeiros, em cada dia mais poderosos; subservientes a esta Europa dos interesses dos mais ricos; subjugados à conjuntura internacional cada vez mais frágil e estrangulada, pelos aumentos brutais do petróleo e do preço do dinheiro.

Apesar do «folclore político», que os nossos governantes se esforçam por imprimir nos meios de comunicação social, através do palco que temos cedido, para os recentes eventos internacionais como o famoso «Tratado de Lisboa» ou a recente «Cimeira UE/África», a verdade grita mais alto, e esta espelha todos os dias as falências das empresas, as penhoras aos particulares, o aumento do desemprego e o aumento brutal da criminalidade no nosso país.

Que nos interessa protestar contra as atitudes de “Vladimir Putin” ou contra as atitudes do “Mugabe”, face às suas oposições, se dentro da nossa casa, não somos capazes de «dar voz» à nossa própria oposição? E que oposição existe, quando cala e consente? Que liberdade pode existir no meio do cinismo e da hipocrisia?

A liberdade não passa por aqui. Não há lugar à liberdade, se vivemos «amarrados ao sistema». Não passa de uma ilusão, pretender gerir o mundo, se nem a nossa casa conseguimos conservar. Os nossos governantes e o povo têm de perceber que nenhuma nação pode ser livre na miséria económica e cultural. Antes de continuar a correr para onde quer que seja, é emergente começar a cultivar primeiro. Cultivar as famílias com princípios, cultivar a educação com valores, cultivar o trabalho e o empreendedorismo, voltar a cultivar a terra, voltar a «cultivar o mar», enfim, com a modernidade que os tempos exigem, mas com a verdade que nunca devemos esquecer, perceber definitivamente que «sem semear primeiro, nada se colhe», e aqui se constata o primeiro grande passo para a nossa libertação e para a nossa independência.
(publicado na edição do Diário de Aveiro de 13.12.07)

domingo, dezembro 09, 2007

O Verdadeiro é Simples

O verdadeiro, o bom, o inigualável é simples e é sempre idêntico a si mesmo, seja qual for a forma sob a qual ocorre. Pelo contrário, o erro, sobre o qual sempre recairá a censura, é de uma extrema diversidade, diferente em si mesmo, em luta não apenas contra o verdadeiro e bom mas também consigo mesmo, sempre em contradição consigo próprio. É por isso que em todas as literaturas as expressões de censura hão-de ser sempre muito mais que as palavras destinadas aos louvores.
Johann Wolfgang von Goethe, in "Máximas e Reflexões"

terça-feira, dezembro 04, 2007

DESMONTAGEM

A expulsão da oposição

Com a devida vénia ao Diário de Aveiro

Uma vergonha! Sem princípios nem escrúpulos, reduzida a menos de metade, alojada na sede e sentada nas cadeiras que a oposição lhe ofereceu, a, ainda assim, actual direcção do Partido da Nova Democracia (PND), tratou em Aveiro, na nossa cidade, de expulsar essa mesma oposição.

Depois, de forma hipócrita, vão em «bicos de pés» às tão «ansiadas televisões», uma vez que já têm matéria em mãos «digna de registo», dizer que em conclusão, convidam 20 militantes a sair e rejeitam a adesão a outros 12, porque não querem no PND «pessoas ligadas a movimentos fascistas ou que defendem o pensamento de Hitler», que o mesmo é dizer que «se não saírem a bem sairão a mal».

Se esta triste conclusão tivesse alguma credibilidade, na verdade poderia ser tema de grande visibilidade, mas como efectivamente já ninguém acredita nesta «farsa», a notícia caiu em saco roto, porque de oportunismos políticos está o povo farto. A perder ficou o PND e a democracia em Portugal.

Os alegados movimentos a que alude a direcção do PND, para que se saiba, têm sites próprios que podem e devem ser consultados por quem o pretender. Assim o Movimento Pró-Pátria –
http://movimentopropatria.pt.vu/, e o Movimento Nacionalista – http://www.movimentonacionalista.net/, são movimentos democratas e os seus presidentes, Carlos Branco e José Manuel Castro, respectivamente, devem estar gratos ao presidente do PND pela publicidade gratuita que este lhes tem feito.

A difamação que a direcção do PND tem feito a pessoas de bem, sem as conhecer, e sem com elas dialogar primeiro, tem um preço muito alto para todos, mas principalmente para a democracia portuguesa. Fica muito mal a qualquer político ou a qualquer instituição, rotular com «nomes feios» e ofender a honra pessoal de quem quer que seja, difamando, sem em primeiro lugar averiguar de forma profunda as afirmações que se lançam publicamente.

Todavia, ao que sabemos, esta triste figura a que nos expuseram no nosso partido, bem poderia ter sido evitada, uma vez que o presidente do Movimento Pró-Pátria, Carlos Branco, já havia uma semana antes, da malfadada reunião da direcção do PND, solicitado ao partido a retirada da sua ficha de inscrição. Assim como todos os nacionalistas de bem, que sabendo das intenções da direcção do PND, resolveram não lhe dar mais protagonismo à sua custa, tendo mesmo já alguns afirmado publicamente que o nosso partido lhes havia deixado de interessar, como é o caso do José Manuel Castro, presidente do Movimento Nacionalista, ou do também tão referido Manuel Abrantes, a saber, nacionalista moderado e democrata, autor do blog Estado Novo –
http://www.estadonovo.blogspot.com/, ou ainda o caso de José Rangel do Pombal ex-dirigente e único nacionalista entre os oito membros da ex-direcção distrital do círculo de Aveiro, que já apresentou a sua demissão ao PND.


Pode pois, a direcção do PND e todos os que a apoiam dormir descansados, porque o «fantasma» dos extremistas e radicais, está afastado, para mal claro está do nosso líder, que deixará de ter as luzes das televisões, nem que seja por uns «efémeros segundos», sob a sua própria «máxima» de que «deixá-los falar, mais vale dizerem mal do que não dizerem nada».

Como me entendo uma pessoa construtiva, não penso dessa forma, e faço votos que o tipo de atitude tomada pela direcção do PND, não volte a repetir-se, porque o cenário é muito negro e a imagem que se está a transmitir ao país deste partido, é a imagem de mais do mesmo, pior ainda, a imagem de uma muito velha democracia.

De resto, pensamos que o PND perdeu uma oportunidade única de um crescimento que o partido necessita como de pão para a boca, e que poderia ter dado lugar uma corrente perfeitamente conciliável com os nossos princípios, de um nacionalismo moderado e democrata, que aliás, considero, que se trata de uma nova concepção de nacionalismo que muita falta está a fazer ao nosso país.

A ganância e o receio do poder instalados no PND, infelizmente falaram mais alto e congeminaram estratégias jamais montadas, discriminando pessoas, sem olhar a meios, conotando-as com rótulos, e pior ainda, colando-as a uma suposta «infernal oposição».

Ponto final: está assim expulsa a parte «perigosa» da oposição. Pode pois, a direcção governar à vontade, voltar à velha paz, mas que recupere depressa energias, investindo a sua atenção no que realmente necessita de ser feito neste partido, porque o tempo passa depressa, e 2009 está aí tão perto! Enquanto isso espero que tenha aprendido a lição, e que não menospreze ninguém pelo simples facto de erguer a voz para contestar o que não vai bem. É que já deviam saber que nos dias de hoje é impossível tentar «abafar» o que quer que seja. Mais tarde ou mais cedo, vira-se «o feitiço contra o feiticeiro» e a verdade vem sempre acima.
(publicado na edição do Diário de Aveiro de 07.12.07)

segunda-feira, dezembro 03, 2007

Susana Barbosa pondera criar partido

PND está «ilegal» e pode ser encerrado pelo Tribunal

Com a devida vénia ao Diário de Aveiro

O presidente do PND, Manuel Monteiro, tem de contar com Susana Barbosa, a ex-líder do distrital de Aveiro, que está contra a expulsão de nacionalistas e admite criar um partido. Quanto ao PND, está ilegal, disse ao Diário de Aveiro.
Por João Peixinho

Susana Barbosa, ex-líder da distrital de Aveiro do Partido da Nova Democracia (PND), a cara da oposição interna ao presidente Manuel Monteiro, disse ontem ao Diário de Aveiro que está «a ponderar a criação de um novo partido» e diz ter apoios para isso, enquanto afirma que o PND se encontra «ilegal» por não manter o número mínimo de militantes para a sua existência. De um mínimo legal de cinco mil militantes, tem 1.450, segundo Susana Barbosa.
O partido está «fora da lei e se esta for aplicada com rigor, será fechado pelo Tribunal Constitucional». Está a ponderar continuar ou não no PND, afastando-se de um partido «completamente descredibilizado, fragmentado», com um presidente que «já não tem metade da direcção».
As declarações de Susana Barbosa foram feitas no dia seguinte à reunião da direcção do partido em Aveiro, onde foi decidida a recusa de algumas propostas de militantes e endereçados «convites» à saída de militantes do PND conotados com a extrema-direita, designadamente do Movimento Nacionalista e do Pró-Pátria.
Segundo Susana Barbosa disse ao Diário de Aveiro, as 20 expulsões anunciadas por Manuel Monteiro serão tantas quantos os recursos que serão apresentados. Para a ex-líder o assunto está claro. Manuel Monteiro quer que saiam do partido «os nacionalistas que a apoiam e mantém os nacionalistas que o apoiam». Lembra que Manuel Monteiro «tem ex-elementos do PNR [Partido nacional Renovador] que o apoiam», destacando Manuel Brás, «fundador do PNR, que integrou a lista do PND para a Câmara de Lisboa e convidou Emanuel Guerreiro, extremista e radical, para as Novas Gerações (estrutura da juventude do PND)».
Susana Barbosa não acredita que o SIS tenha avisado Manuel Monteiro sobre a existência de elementos da extrema-direita no PND e diz que, a ser verdade, «tínhamos um Estado invertido. Isso só convence ignorantes amedrontados», afirma. Os elementos que a direcção do PND não quer são «compatíveis com o partido», tendo saído do PNR quando o partido foi «invadido por skin-heads», segundo Susana Barbosa.
Susana Barbosa sente-se descriminada no partido. Diz que os seus textos não entram no website do PND desde 10 de Novembro, embora antes já fosse alvo de «censura», garante. Nesse dia, no Conselho geral do PND, Susana Barbosa viu «’n’ ex-PNR a levantaram o braço de apoio a Manuel Monteiro» Mas viu que não tem espaço para ser «oposição e alternativa» à actual direcção, além de já ter ouvido o líder dizer que é «apioada por xenófobos e racistas».
Neste quadro, pondera, «até que ponto interessa um clima com um presidente agarrado ao poder como a um rebuçado», disse, depois de Manuel Monteiro afirmar que Susana Barbosa age como uma «criança grande». Para a visada a frase «não é grave nem ofende, é sinal que está desesperado».

domingo, dezembro 02, 2007

Fantochada

Mais palavras para quê?
Vivemos de actos. O futuro o provará.

Monteiro arruma a casa

Com a devida vénia à revista SÁBADO
O processo de purgas na Nova Democracia - que pretende expulsar os militantes ligados a ideologias nacionalistas - tem levado Manuel Monteiro a substituir dirigentes do partido por outros mais experientes , para melhor poderem lidar com a situação de crise. A última vítima foi o próprio porta-voz, Sandro Neves, que saiu no domingo, 26. Para o seu lugar entra o médico dentista Carlos Borges.
Será gozo, incompetência, ou falta de credibilidade?
Veja a carta de resposta do Sr. porta-voz substituto, coordenador de Círculo, médico dentista, AQUI