A cor da liberdade
Não hei-de morrer sem saber
Qual a cor da liberdade.
Eu não posso senão ser
desta terra em que nasci.
Embora ao mundo pertença
e sempre a verdade vença,
qual será ser livre aqui,
não hei-de morrer sem saber.
Trocaram tudo em maldade,
é quase um crime viver.
Mas embora escondam tudo
e me queiram cego e mudo
não hei-de morrer sem saber
qual a cor da liberdade.
(Jorge de Sena, Poesia II)
4 Comments:
...a liberdade....de morrer.
excelente texto de um j.S. excelente.
de olhos bem abertos.
Su.
querida Su....obrigada.
enorme abraço.
dulcíssimo.
A liberdade que todos querem mas que alguns apenas querem para si. Jorge de Sena diz tudo e em tão poucas palavras!
Se a Liberdade tem cor, mesmo não gostando de Sena,
Bjinho Susana,
Gostava de saber a opinião da Susana Barbosa, sobre a possível extinção dos pequenos partidos, incluindo o PND??
É que ultimamente têm andado tão calada.
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