segunda-feira, dezembro 17, 2007

A cor da liberdade

Não hei-de morrer sem saber
Qual a cor da liberdade.
Eu não posso senão ser
desta terra em que nasci.
Embora ao mundo pertença
e sempre a verdade vença,
qual será ser livre aqui,
não hei-de morrer sem saber.

Trocaram tudo em maldade,
é quase um crime viver.
Mas embora escondam tudo

e me queiram cego e mudo
não hei-de morrer sem saber
qual a cor da liberdade.

(Jorge de Sena, Poesia II)

4 Comments:

At 9:12 da manhã, Blogger isabel mendes ferreira said...

...a liberdade....de morrer.

excelente texto de um j.S. excelente.



de olhos bem abertos.


Su.

querida Su....obrigada.

enorme abraço.

dulcíssimo.

 
At 9:40 da manhã, Blogger hfm said...

A liberdade que todos querem mas que alguns apenas querem para si. Jorge de Sena diz tudo e em tão poucas palavras!

 
At 10:45 da manhã, Blogger PintoRibeiro said...

Se a Liberdade tem cor, mesmo não gostando de Sena,
Bjinho Susana,

 
At 10:04 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Gostava de saber a opinião da Susana Barbosa, sobre a possível extinção dos pequenos partidos, incluindo o PND??
É que ultimamente têm andado tão calada.

 

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