Susana Barbosa pondera criar partido
PND está «ilegal» e pode ser encerrado pelo Tribunal
Com a devida vénia ao Diário de Aveiro
O presidente do PND, Manuel Monteiro, tem de contar com Susana Barbosa, a ex-líder do distrital de Aveiro, que está contra a expulsão de nacionalistas e admite criar um partido. Quanto ao PND, está ilegal, disse ao Diário de Aveiro.
Por João Peixinho
Susana Barbosa, ex-líder da distrital de Aveiro do Partido da Nova Democracia (PND), a cara da oposição interna ao presidente Manuel Monteiro, disse ontem ao Diário de Aveiro que está «a ponderar a criação de um novo partido» e diz ter apoios para isso, enquanto afirma que o PND se encontra «ilegal» por não manter o número mínimo de militantes para a sua existência. De um mínimo legal de cinco mil militantes, tem 1.450, segundo Susana Barbosa.
O partido está «fora da lei e se esta for aplicada com rigor, será fechado pelo Tribunal Constitucional». Está a ponderar continuar ou não no PND, afastando-se de um partido «completamente descredibilizado, fragmentado», com um presidente que «já não tem metade da direcção».
As declarações de Susana Barbosa foram feitas no dia seguinte à reunião da direcção do partido em Aveiro, onde foi decidida a recusa de algumas propostas de militantes e endereçados «convites» à saída de militantes do PND conotados com a extrema-direita, designadamente do Movimento Nacionalista e do Pró-Pátria.
Segundo Susana Barbosa disse ao Diário de Aveiro, as 20 expulsões anunciadas por Manuel Monteiro serão tantas quantos os recursos que serão apresentados. Para a ex-líder o assunto está claro. Manuel Monteiro quer que saiam do partido «os nacionalistas que a apoiam e mantém os nacionalistas que o apoiam». Lembra que Manuel Monteiro «tem ex-elementos do PNR [Partido nacional Renovador] que o apoiam», destacando Manuel Brás, «fundador do PNR, que integrou a lista do PND para a Câmara de Lisboa e convidou Emanuel Guerreiro, extremista e radical, para as Novas Gerações (estrutura da juventude do PND)».
Susana Barbosa não acredita que o SIS tenha avisado Manuel Monteiro sobre a existência de elementos da extrema-direita no PND e diz que, a ser verdade, «tínhamos um Estado invertido. Isso só convence ignorantes amedrontados», afirma. Os elementos que a direcção do PND não quer são «compatíveis com o partido», tendo saído do PNR quando o partido foi «invadido por skin-heads», segundo Susana Barbosa.
Susana Barbosa sente-se descriminada no partido. Diz que os seus textos não entram no website do PND desde 10 de Novembro, embora antes já fosse alvo de «censura», garante. Nesse dia, no Conselho geral do PND, Susana Barbosa viu «’n’ ex-PNR a levantaram o braço de apoio a Manuel Monteiro» Mas viu que não tem espaço para ser «oposição e alternativa» à actual direcção, além de já ter ouvido o líder dizer que é «apioada por xenófobos e racistas».
Neste quadro, pondera, «até que ponto interessa um clima com um presidente agarrado ao poder como a um rebuçado», disse, depois de Manuel Monteiro afirmar que Susana Barbosa age como uma «criança grande». Para a visada a frase «não é grave nem ofende, é sinal que está desesperado».
7 Comments:
assim é que se fala mulher! :)
hoje em dia, através da net é muito fácil "criar" movimentos e partidos.
um forte abraço
ermmm ou seja, só agora é que o PND está "ilegal"? hummm
DrªSusana Barbosa! a proceder deste modo (olho por olho, dente por dente), perderá toda a credibilidade deste mundo.
Respeitosos Cumprimentos
Samuel
etiologia do desespero. bjo.
Querida! não vá por aí.
É que o PNR tb seria banido lol
Bem se não tem os militantes necessários que se cumpra a lei.
Para este e para todos os outros partidos que se encontram na mesma situação. Afinal que falta fazem? Alguém, conseguiria sobreviver num amanha sem PND e PNR?
A pergunta é retórica.
Por favor. Comecem a perceber a vossa dimensão e importância.
Além, de que em vez de contribuirem para trazer honestidade e valores aos partidos e á politica têm feito exactamente o contrário.
Estão a prejudicar Portugal.
Pois…
Partidos sim, desde que respeitem e aceitem a hegemonia do bloco central.
Tudo muito bem comportadinho e dentro da ética do “politicamente correcto”.
Senão são castigados e exposto publicamente com uns cartazes ao peito a dizer:
“fascistas”, “nazis” e “racistas”.
Portem-se bem! Senão os donos desta democracia da partidarite aguda põem-vos de castigo.
Manuel Abrantes
pssst..... para fundar um novo partido são precisas 7.500 assinaturas.
se fosse assim tão fácil, nada disto teria acontecido.
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