sexta-feira, novembro 30, 2007

Carta ao Ministro da Administração Interna

Aqui publico carta enviada ontem ao Sr. Ministro da Administração Interna, solicitando esclarecimentos sobre a veracidade e legitimidade das alegadas informações prestadas por elementos ligados ao Serviço de Informações de Segurança (SIS), ao Dr. Manuel Monteiro, sobre a entrada de militantes "considerados perigosos" no seio do PND, de elementos provenientes do Partido Nacional Renovador (PNR):

Aveiro, 29 de Novembro de 2007

Excelentíssimo Senhor Ministro da Administração Interna

Como militante fundadora do Partido da Nova Democracia (PND) fui surpreendida com uma notícia publicada no Diário de Notícias de 26 do corrente, na qual se afirmava que o Serviço de Informações e Segurança (SIS) prestou informações ao Dr. Manuel Monteiro acerca de "elementos perigosos" que estariam a inscrever-se no PND.


Acontece que para além de militante fundadora, sou candidata à liderança deste partido, pelo que são para mim, como aliás para qualquer cidadão de um Portugal Democrático, altamente preocupantes as notícias de actividades promíscuas entre uma Direcção partidária e um serviço de informações do Estado.

Como não vivemos num Estalinismo saloio, a lei, e bem, veda expressamente ao denominado SIS, a ingerência no tipo de actividades denunciadas.

No entanto, não tendo o Dr. Manuel Monteiro, beneficiário das eventuais informações ilícitas, desmentido cabalmente tais acções, dirijo-me a Vossa Excelência como Ministro da tutela pedindo um esclarecimento que reponha a verdade e a dignidade dos serviços atingidos pela notícia, e em consequência do PND.

Aproveito para apresentar os meus melhores cumprimentos,

Susana Barbosa

8 Comments:

At 2:11 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Agora é que voçe entalou o manel.

 
At 4:31 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Cara Su,
A vida é assim mesmo, é como os interruptores. Umas vezes para cima, outras vezes para baixo.

Um forte abraço e bom fim de semana

 
At 12:39 da manhã, Anonymous Anónimo said...

DEMOLIBERAL

TRIBUNA PÚBLICA
MANUEL BRÁS

Unir a Direita

Como já foi dito, o último Conselho Geral da Nova Democracia terá sido o mais emocionante e mediatizado da sua existência. Isso não constitui, em si, qualquer mal e é compreensível tendo em conta as incertezas resultantes do Conselho Geral de Julho passado, em Lisboa, felizmente ultrapassadas.

E digo felizmente porque sempre defendi que, sentindo-se em condições disso, a actual Direcção e o Presidente devem levar o mandato até ao fim, assente nos objectivos traçados no Congresso de há um ano em Lisboa, que os elegeu.
Este Conselho Geral, o de Guimarães, teve, porém, uma particularidade. Surgiu uma proposta, rejeitada pela maior parte dos conselheiros, de destituição da actual Direcção e do Presidente, que, se fosse aprovada, previa a convocação de um Congresso extraordinário para eleição de novos órgãos directivos.
Mal ou bem, isto já aconteceu com dois partidos com assento parlamentar, que mudaram de Presidente e de Direcção nos últimos meses. Não é algo de inédito no firmamento político português.
Sendo certo que não faz muito sentido que quem vota pela destituição de uma Direcção venha a fazer parte dela no imediato, também é verdade que nada impede que aqueles que entenderam votar a favor da proposta colaborem com a actual Direcção e com o Presidente e dêem a sua contribuição para a consecução dos fins políticos da Nova Democracia. Assim como nada impede que o Presidente e a Direcção contem com os subscritores da malograda proposta para o cumprimento dos fins políticos do partido. Entendamo-nos: a Nova Democracia tem um ideário e regras de funcionamento que é suposto respeitar. Afinal de contas, desde que exista uma base comum de ideias, bem conhecidas de todos, constantes do Programa e dos valores políticos da Nova Democracia, existem condições reais para unir esforços e trabalhar em conjunto.
A unidade da Direita, e mais ainda a unidade da Pátria, bem como a adopção e a prática política de uma agenda fracturante para o sistema – oportunidades e temas não faltam –, exigem a superação de eventuais divergências de carácter pessoal – sempre as divergências pessoais… – , que em todo o lado existem. As incompreensões e mal entendidos que possam existir devem ser tratados no seu local próprio, com lealdade e sem suspeições, procurando por todos os meios um entendimento, e não na praça pública, que, mesmo sem querer, só serve para ampliar confusões e intrigas. Em resumo, é melhor falar directamente no local e com as pessoas adequadas do que “mandar recados”.
Por isso, é mister que cada um saiba superar a sua particularidade e todos saibam trabalhar com todos, sem precipitações.
É experimentar.

 
At 12:50 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Diga isso ao manel Sr.Bràs.

 
At 10:19 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Parabéns, Demoliberal. Parabéns pela sua intervensão objectiva e elucidativa, analisticamente, falando.
Pouco sei do seu partido e confesso que só lhe dediquei alguma atenção com as recentes polémicas que têm vindo a lume, patrocinadas pela autora deste blogue e por um seu grupo de apoiantes, apelidados «nacionalistas moderados».
Estes nacionalistas moderados têm estórias que infelizmente muito pouco têm que ver com a politica. Susana Barbosa nunca teve qualquer ligação politica passada a esse grupo. Além de que não teve, nem tem qualquer peso politico. Aparece, recentemente, em alguns orgãos de comunicação social, fruto desta polémica. Confesso, que admirado com a minha ignorância em relação á existência da dita senhora, digitei o seu nome no motor de busca s cheguei aqui, a este blogue.
E para grande espanto meu, começo a perceber que os tais nacionalistas moderados são o Manuel Abrantes, o Carlos Branco e outros. E aí obtive a confirmação do que o que a Sábado noticiava, de tentativa de tomada de poder por um grupo com uma testa de ferro, era verdade.
Restava perceber o que movia esta senhora. O demoliberal, apresenta o motivo - questões pessoais - . Não sei de que género, nem pretendo, mas parece-me que deverá ter toda a razão.
Li atentamente todo o blogue e não encontrei uma única proposta politica.
Como é de conhecimento geral, figuras públicas do panorama politico nacional, como o Nuno Rogeiro - de quem aliás, sou amigo pessoal - militaram em movimentos como o MAN conotados com a extrema direita. Também eu frequentei alguns desses encontros. Partilhavamos poesias, música, autores, como Robert Basillac. Acreditávamos na pureza dos principios.
Mas, felizmente a fogosidade da juventude deu lugar ao bom senso dos adultos.
Hoje, somos democratas. Além, de nacionalistas, não nacionalistas moderados, mas em nome de Portugal, nacionalistas puros e duros.
Garanto-lhe que não sabia que este partido tinha elementos capazes de redigir mensagens politicas. Mas, felizmente, li a sua. E vou ficar atento ao seu partido.
Quanto aos nacionalistas moderados deixe-me dizer-lhe que nunca foram fogases enquanto jovens nem interessantes como adultos. Não sei se já privaram com eles. Mas a linguagem tipica é a do «Nelito». Acredite que nada de bom poderão trazer ao seu partido a não ser mais questões pessoais. A estória politica deles fala. E com as provectas idades que possuem se alguma proposta politica válida tivessem essa já seria conhecida.
Bem, tentarei contacta-lo directamento através do demoliberal.
Pode ser, que a actual direcção do seu partido consiga marcar a diferença. Quem sabe se à discussão pública de números, que tem ocupado em exclusivo o sistema politico nacional, não poderemos passar a discutir pessoas, os Portugueses, e qual o melhor futuro para Portugal, isto é, se o caminho escolhido é o único, como nos têm feito crêr ou se existem alternativas. É é essas que teremos que discutir. É por isso, que em nome da democracia, do conservadorismo e do liberalismo tentarei contactá-lo.
Mais uma vez, parabéns.

Quanto a si, Susana Barbosa, pense um pouco. E decida o seu rumo. Os dois caminhos estão aí. Mas, só um fará de si um ser humano com capacidade de intervenção politica. Vê-se que é uma pessoa com vontade e empenhada. Compete-lhe decidir se quer lutar politicamente, por Portugal, ou se a sua luta é com e contra alguns Portugueses. Não esqueça que a politica discute sistemas, teorias, valores e ideias com o fim último de conquista do poder em nome dos mesmos. Não pessoas. Só a história politica discute pessoas, os politicos. As suas biografias, os seus percursos.
Não me parece que a decisão seja dificil.
Boa sorte para si. E se tomar a decisão certa talvez nos venhamos a conhecer um dia. E talvez possamos lutar lado a lado por um projecto politico democrático, conservador e liberal para Portugal.

 
At 11:01 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Bolas, se é verdade, então se me entram pela casa dentro, sem serem convidados e com más intenções terei eu alguma dúvida sobre o que fazer?
Além que para entrarem tiveram que mentir sobre as sua intenções.
Isto é é crime de burla.
Deviam era consultar um advogado. As fichas de inscrição desses nacionalistas não só devem ser nulas, portanto ignoradas, qual processo de expulsão qual quê? - e deveriam era ser entregues ao MP porque são objecto de um crime de burla.
Estão á espera de quê?
A única situação que fica por resolver é a da Dona Susana, que ao que parece entrou com boas intenções. Deverá ser chamada pela direcção, se as boas intenções se mantêm pois...no problem. Se não, aí sim, processo de expulsão. Mas, só no caso desta D. Susana. Os outros rua com eles. Qual expulsão qual quê? E se fosse em minha casa ainda levavam que contar.

 
At 1:27 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Antes a Susana Barbosa que este Rui Pires da Silva. Este, ao que parece uniu-se a Susana Barbosa contra a actual direcção, e quando viu as coisas mal paradas, surgiu a falar mal da Susana, aliando-se a actual direcção.
Credo, tanta volta para um jovem não é um bom pronuncio.
De oportunistas está a politica cheia e com bem mais valor que este jovem. Julgo que resulta clara a falta de caracter. Não serve.
Já a Susana Barbosa, pelo menos, não veio falar mal do Rui. Se tivesse vindo coitado do Rui.
Mas, pense nisso, Susana Barbosa. Fale com a Direcção do seu partido e conte-lhes o ar entusiasta com que este rapaz falava mal do Manuel Monteiro. Conte-lhes Susana. Em nome da reposição da verdade.

 
At 2:58 da tarde, Anonymous Anónimo said...

o manuel abrantes! esqueceu-se de assinar?
já são muitos anos, ou então, mude de computador ;)

 

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