domingo, setembro 30, 2007

Não Julgues

Não julgues. A vida é um mistério, cada um obedece a leis diferentes. Conheces porventura a força das coisas que os conduziram, os sofrimentos e os desejos que cavaram o seu caminho? Supreendestes porventura a voz da sua consciência a revelar-lhes em voz baixa o segredo do seu destino? Não julgues; olha o lago puro e a água tranquila onde vêm quebrar-se as mil vagas que varrem o universo... É preciso que aconteça tudo aquilo que vês. Todas as ondas do oceano são precisas para levar ao porto o navio da verdade. Acredita na eficácia da morte do que queres para participares do triunfo do que deve ser.
Jeanne Vietinghoff
(citado em "In Memoriam", por Marguerite Yourcenar)

A 20ª sessão dos «Serões da Avenida»

Decorreu com a com a participação especial de Rui Pires da Silva, Coordenador Distrital da Juventude de Aveiro do PND, e de João Caseiro, sociólogo e Coordenador Concelhio de Águeda do PND. Susana Barbosa, apresentou e moderou o debate sob o tema «Seringas e Valores - que prioridades?»

quinta-feira, setembro 27, 2007

Dia Mundial do Mar


Hoje participo no «Dia Aberto no Porto de Aveiro» , uma iniciativa integrada nas comemorações do «Dia Mundial do Mar», e no âmbito do «Bicentenário de Abertura da Barra de Aveiro 1808 - 2008»

quarta-feira, setembro 26, 2007

Programas de Facilitismos versus Programas de Valores

Nas próximas semanas, será posto à prova o Programa Específico de Troca de Seringas (PETS). Segundo declarações à imprensa de Rui Sá Gomes, director dos Serviços Prisionais, os «kits» de seringas já estão prontos, prevendo-se que o PETS arranque nos estabelecimentos prisionais de Lisboa e Paços de Ferreira, locais escolhidos para a promoção de acções de formação.
Constatamos que continuam a avançar, portanto, as políticas de «programas cor-de-rosa». Assim aconteceu com a «liberalização ao aborto», assim acontecerá com as «salas de chuto». Numa sociedade cada vez mais assente no «fast food», os valores do «saber fazer», do «saber ser» e do «saber estar», são cada vez mais relegados para segundo plano, e o que se realça como importante «consiste no remediar e não no corrigir», e aqui é que reside o erro incontornável, principalmente para a educação das novas gerações.
«Facilitar em vez de prevenir», é a lacuna do liberalismo desenfreado das sociedades de consumo, sendo mais fácil deseducar do que educar. Criam-se «coisas» para usar e não se criam «valores» para preservar. Assim, também as políticas se encaminham para a «compra de soluções» em vez de procurarem o caminho mais árduo mas mais consistente do «planeamento e da prevenção».
Todos sabemos que a toxicodependência já é um grave problema fora das prisões, e claro está, que se torna um gravíssimo problema dentro delas. Mas então, porque se recorre com insistência a tornar um ser humano que perdeu sua liberdade de movimento, ainda menos livre, permitindo que continue a drogar-se na prisão? Não seria mais assertivo, investir dentro e fora das prisões na educação, na prevenção e no tratamento dos toxicodependentes, do que pura e simplesmente oferecer-lhes as condições para dar continuidade ao vício?
A via do facilitismo é sempre a via da cobardia, é o adiar dos problemas, é não apresentar a capacidade de conseguir fortalecer o ser humano, nem a própria vida, enquanto pessoas de bem e de bom senso. Desacreditar da correcção, é sempre desistir de lutar.
Continuemos, pois, a acreditar que vale a pena lutar pela dignidade humana, ainda que este seja o caminho mais trabalhoso e o trilho mais difícil de percorrer. A luta pela vida e contra a droga, não pode cingir-se à permissividade, há que implementar com urgência acções de intervenção desde as escolas até às prisões, no sentido de em primeiro lugar educar para os valores fundamentais do ser humano, como a defesa natural da própria saúde, e alertar com profundidade, para a caótica realidade com que se deparam aqueles que tiveram a infelicidade de um dia cair nas garras do vício.
Ajudar um toxicodependente, jamais será pactuar com a situação em que se encontra, mas sim fazê-lo lutar para dela sair, dentro ou fora das prisões. Não nos devemos satisfazer, como alguns nos querem fazer crer, com «males menores», mas sim empreendermo-nos, todos juntos, em causas de «bens maiores».
(publicado nas edições de hoje do Diário de Aveiro e do Democracia Liberal)

sábado, setembro 22, 2007

Saber Lidar com a Injúria

De nada serve tudo ver e tudo ouvir. Não prestemos atenção às injúrias: a maior parte delas não nos atinge porque as ignoramos. Não queres estar irado? Não sejas curioso. Aquele que procura saber o que foi dito sobre si, que desenterra as palavras maldosas, mesmo quando foram ditas em segredo, atormenta-se a si mesmo. É uma determinada interpretação dessas palavras, que faz com que elas nos pareçam injúrias: assim, devemos aceitá-las, rirmo-nos delas ou perdoá-las. Devemos circunscrever a ira de diversas maneiras; tomemos a maior parte delas como um jogo ou uma brincadeira. Conta-se que, tendo sido agredido com uma bofetada, Sócrates disse ser aborrecido que os homens não soubessem quando deveriam sair de casa com um elmo. O que importa não é a maneira como a injúria é feita, mas sim a maneira como é tomada; nem vejo por que motivo a moderação há-de ser difícil, pois sei de tiranos, cheios de orgulho, de fortuna e de autoritarismo, que reprimiram a crueldade a que estavam habituados. Um tirano ateniense, Pisístrato, se a memória não me falha, tendo ouvido, de um conviva ébrio, palavras ofensivas sobre a sua crueldade, não faltando sequer quem o apoiasse e o incitasse aqui e ali, suportou tudo isso com calma e respondeu àqueles que o provocavam que não se sentia mais atingido do que se contra ele tivessem investido de olhos vendados.
Lucius Annaeus Seneca
Roma Antiga [-4 - 65] Filósofo, Escritor

sexta-feira, setembro 21, 2007

Hoje, a 19ª sessão dos «Serões da Avenida»

A 19ª sessão dos «Serões da Avenida» do Partido da Nova Democracia (PND), realiza-se hoje, dia 21 de Setembro, pelas 21h30, na Sede Distrital do PND em Aveiro, sita na Rua Engº Von Haff, nº 61 - 1ºA.

Decorreu na Alfândega do Porto, entre os dias 16 e 18 deste mês, o Conselho Informal de Ministros de Agricultura e Pescas sob a presidência da UE, preparando este Conselho a reunião Formal, agendada para o próximo mês de Dezembro. Decorre agora entre os dias 20 e 23 de Setembro, a Feira Interpescas - Salão Internacional do Mar, Pescas e Aquicultura no Parque de Exposições de Aveiro. A agricultura e as pescas estão na ordem do dia, e os problemas e as mais-valias, inerentes a estas actividades, merecem a nossa atenção e análise.

As potencialidades de Portugal, e em particular da região de Aveiro, para a agricultura e para as pescas, são de todos conhecidas. A actividade piscatória e a actividade agrícola, sempre constituíram, e continuam a constituir, importantes fontes de rendimentos das nossas populações. Porque se encerram então, todos os meses, no nosso distrito, pequenas explorações agrícolas ? Porque se permite de ano para ano a diminuição das quotas pesqueiras? Porque aumenta o desemprego nos meios rurais e se degradam as condições de vida dos pescadores?

Estas e outras questões estarão em cima da mesa para debate, sob o tema «A agricultura, as pescas e o mar na região de Aveiro»

Susana Barbosa, apresentará e moderará o debate.

A entrada é livre.

quinta-feira, setembro 20, 2007

Susana Barbosa na Interpescas, a convite da AIDA

Susana Barbosa, Coordenadora Distrital de Aveiro do PND, participa amanhã, dia 21 de Setembro, pelas 14:30h, no Workshop subordinado ao tema "Oportunidades Logísticas: Porto de Aveiro e o Sector Industrial da Região", a decorrer no Auditório do Parque de Exposições de Aveiro, a convite da AIDA - Associação Industrial de Aveiro, que em parceria com a APA - Administração do Porto de Aveiro, promovem o evento, integrado na Feira Interpescas - Salão Internacional do Mar, Pescas e Aquicultura que decorre no Parque de Exposições de Aveiro de 20 a 23 de Setembro.

Pelas 18:30h, será efectuada visita ao Salão da Exposição, neste dia só aberto a convidados e a profissionais. Este certame tem, como principal objectivo, funcionar como um ponto de encontro da economia do mar.

A Política Agrícola (des)Comum e a Agricultura Portuguesa

As grandes economias mundiais têm sempre a seu lado um desenvolvimento agrícola digno de registo. Assim acontece em países como os Estados Unidos, Canadá, Alemanha, Inglaterra, França, ou tantos outros. Uma agricultura forte é sempre sinónimo de sustentabilidade, de conservação do ambiente e dos recursos naturais, e de um ajustamento produtivo e tecnológico capaz de reunir condições de competir nos mercados agrícolas mundiais.
A nível europeu, já na elaboração do «Tratado de Roma», aprovado precisamente há meio século, as questões sociais e estruturais do mundo agrário não deixaram de ser contempladas e a Política Agrícola Comum (PAC) está, entretanto, mais do que nunca sujeita às mais amplas e diversificadas alterações, resultantes do contexto de mundialização e globalização das actividades.
Na cauda da União Europeia (UE), Portugal, com uma economia cada vez mais fragilizada, tem visto decair a sua agricultura, atolando-se num pântano desolador, onde os arrozais deixaram de fazer parte da natureza, e os campos de cereais deram lugar a terrenos «a monte», desvirtuando as próprias paisagens e desequilibrando o ambiente.
Decorreu na Alfândega do Porto, entre os dias 16 e 18 deste mês, o Conselho Informal de Ministros de Agricultura e Pescas sob a presidência da UE, preparando este Conselho a reunião Formal, agendada para o próximo mês de Dezembro. A avaliar em primeiro lugar pelo próprio programa para esta reunião, disponibilizado pelo «site» da Presidência da União Europeia, e em segundo lugar pelas conclusões apresentadas a público pela comunicação social na voz de Jaime Silva, tudo leva a crer que se tratou apenas de mais um evento de «pompa e circunstância», mas «sem substância nem sumo».
Assim, apesar das manifestações de agricultores à margem deste Conselho, terem apontado problemas graves na nossa agricultura, o debate sobre a região vitivinícola do Douro e o debate do tema proposto para Portugal sobre a “Importância das fileiras agro-alimentares para o desenvolvimento sustentável dos territórios rurais”, não apresentaram conclusões concretas para o país, nem ajudaram a vislumbrar soluções que vão de encontro com a nossa realidade.
Mais uma vez, ficam esquecidas as potencialidades vitivinícolas das regiões do Dão e do Alentejo e ficam esquecidos os graves problemas de desemprego efectivo, provocados pelo abandono das pequenas explorações agrícolas de norte a sul de Portugal, pela desertificação do interior e pela falta de produtividade e rede de transportes ao serviço das zonas rurais.
Ainda a constatar pelo programa apresentado no «site» da UE para esta reunião, não faltou a boa gastronomia a rechear o evento, os passeios de barco, e uma panóplia de animação. Todos esses complementos seriam de tolerar e elogiar se estivesse preservado o debate sério dos problemas do país, o que não aconteceu.
Lá diz o ditado que «com papas e bolos se enganam os tolos» e assim lá continuaremos inseridos em políticas mais «Comuns» para uns e mais «des- Comuns» para outros, esgotando-se «as equidades estruturais» onde «prevalecem os grandes e se menosprezam os pequenos».
Portugal só ficará a ganhar com este tipo de eventos, quando um dia se der ao respeito e for capaz de dizer «BASTA», quando um dia for capaz de erguer a voz pelo país, em vez de pactuar com aquilo que interessa aos poderes instalados na UE, mas que não interessa às necessidades reais do nosso povo.
(publicado nas edições de ontem do Diário de Aveiro e do Democracia Liberal)

segunda-feira, setembro 17, 2007

A importância da infância

Cuidando bem das crianças, cuidamos de contribuir para seres humanos melhores.

sexta-feira, setembro 14, 2007

Verdade

«Embora ela pareça susceptível de unir, nada divide tanto como a verdade»
Jean Rostand
França[1894-1977]Biólogo, Escritor

Hoje, a 18ª sessão dos «Serões da Avenida»

A 18ª sessão dos «Serões da Avenida» do Partido da Nova Democracia (PND), realiza-se esta sexta-feira, dia 14 de Setembro, pelas 21h30, na Sede Distrital do PND em Aveiro, sita na Rua Engº Von Haff, nº 61 - 1ºA.
Perante o interesse suscitado pelo tema «O fim do petróleo», debatido na sessão anterior, resolvemos continuar o debate nesta sessão.
As questões que se colocam são de importância extrema e a actualidade assim o qualifica. Esta semana registou-se o preço mais alto do petróleo, a «80,20» ultrapassando pela primeira vez a fasquia dos oitenta.
Em cima da mesa estará de novo para debate, o tema «O fim do petróleo (II)»
Susana Barbosa, apresentará e moderará o debate.
A entrada é livre.

quinta-feira, setembro 13, 2007

Retratos do país real

Numa breve volta pelo nosso país, sem menosprezo para todos os fantásticos destinos turísticos que existem pela nossa Europa e pelo resto do mundo, o turismo em Portugal poderia dispor de uma qualidade de excelência aliada aos dotes naturais que temos para oferecer ao nível dos «melhores dos melhores». Podemos desfrutar de um sem fim de opções entre as serras e os rios, os ribeiros, as cascatas, as planícies, as rias, as praias e o mar, sem no entanto nos maçarmos em viagens de milhares de quilómetros.
De uma imensa diversidade e riquezas naturais, ao significativo património histórico que Portugal pode exibir, à extraordinária gastronomia tão variada quanto as paisagens que nos rodeiam, de tudo um pouco, temos para oferecer, sem deixar ficar mal o mais ilustre dos mortais.
Face ao exposto, poderíamos estar cientes que o turismo deveria ser uma das maiores fontes de receitas do país, não fosse a má gestão nacional dos sucessivos governos nos incentivos regionais, e face aos programas de apoio ao turismo que ano após ano se têm vindo a sentir insuficientes e redutores, num contexto de aproveitamento de recursos e iniciativas propostas.
Para além de que a própria recessão económica transparece em cada esquina, nas visitas a que os turistas se propõe de norte a sul do país. E como contra factos não há argumentos, é evidente que a imagem de país civilizado e de uma Europa «limpinha», se desvanece sempre que nos retratamos num país com jardins à beira-mar plantados, mas onde proliferam as plantas ressequidas e onde os lixos empurrados pelos ventos se amontoam pelos cantos tristes e obscuros.
Um país onde as vias romanas que deveriam ser preservadas, são substituídas por alcatrão e por um sem fim de rotundas que já nos deixam tontos, por vezes em tão pequenas vilas e aldeias, não está de bem consigo próprio. Um país que tem ao abandono milhares de prédios e casas, e que tem em degradação património classificado, não pode ter a pretensão de ambicionar a «excelência» tão almejada para o turismo nacional.
A aumentar a desolação, e ainda como sinónimo do que efectivamente não corre bem, não nos faltam às centenas e aos milhares, as placas que já se tornaram um «decor» da paisagem, com «vende-se», «aluga-se», «trespassa-se», ou ainda «encerrado para liquidação total».
Este é o retrato do país real que nos estraga o turismo nacional, e não nos deixa cair nas teias da ilusão do «socratismo» que para a festa lança os foguetes, admira o fogo, mas não apanha as canas. E quanto ao mais, quem venha a seguir, «com obra», ou «sem obra», que pague as contas. Até quando?
(publicado nas edições de ontem do Diário de Aveiro e do Democracia Liberal)

sexta-feira, setembro 07, 2007

A 17ª sessão dos «Serões da Avenida»

A 17ª sessão dos «Serões da Avenida» do Partido da Nova Democracia (PND), realiza-se esta sexta-feira, dia 7 de Setembro, pelas 21h30, na Sede Distrital do PND em Aveiro, sita na Rua Engº Von Haff, nº 61 - 1ºA.

Quer queiramos quer não, o petróleo está na base das nossas vidas. É o bem mais disputado, e o bem mais gerador de riquezas e conflitos na actualidade.
O estudo e aplicabilidade de energias alternativas é ainda uma miragem face às necessidades da globalização em que vivemos. O que nos reserva o futuro face à escassez do petróleo? Que fazer para inverter necessidades?

Estas e outras questões estarão em cima da mesa para debate, sob o tema
«O fim do petróleo»

Susana Barbosa, apresentará e moderará o debate.

A entrada é livre.

quarta-feira, setembro 05, 2007

A crise instalada nas famílias portuguesas

Em pleno período estival, os resultados de um inquérito efectuado às famílias portuguesas, divulgado a semana passada pela Comissão Europeia, em Bruxelas, anunciam que as poupanças estão ao mais baixo nível de sempre, relatam as dificuldades efectivas do orçamento, temem o desemprego e «cancelam planos para proceder a grandes compras».
Ainda de férias, as famílias portuguesas sentem na pele as dificuldades em gerir os próprios subsídios de férias, que afirmam serem rapidamente tomados por dívidas anteriormente contraídas. Os sucessivos aumentos das taxas de juro, reduziram de forma substancial a capacidade de fazer face às despesas comuns, diminuindo à força o consumo doméstico.
A corroborar os resultados deste inquérito, os mais recentes dados sobre a economia, publicados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), referem que as famílias estão a gastar menos em produtos de consumo corrente, essencialmente nos alimentares. Segundo o INE, isto explica mesmo «parte da desaceleração da economia verificada no segundo trimestre do corrente ano, já que, na ausência de compras, o volume de negócios das empresas fica afectado».
«Apertar o cinto», passa a ser uma constante, dado que não se prevêem melhorias para os próximos 12 meses. Apesar das várias tentativas do actual governo, de gerar uma ilusão contrária ao pessimismo das famílias, e à depressão dos pequenos e médios empresários, «contra factos, não há argumentos», a realidade fala mais alto.
Ainda de acordo com os resultados do mesmo inquérito da Comissão Europeia e em sintonia com os últimos dados divulgados pelo INE, os industriais relatam menores expectativas nas exportações, os sectores de serviços como o comércio, seguradoras e banca, prevêem para os próximos meses menos procura por parte dos clientes, a confiança dos patrões da construção civil continua deprimida e os empresários em geral afirmam que a tendência futura da actividade económica em Portugal, em relação aos últimos meses, para piorar.
Segundo o Banco de Portugal, ano após ano, tem-se vindo a verificar a redução da taxa de poupança, tendo mesmo atingido no último ano «uma redução de cerca de um ponto percentual», prevendo para 2007 «uma nova queda da taxa de poupança», só se prevendo uma recuperação para 2008, dado que o aumento dos salários tem sido sempre inferior ao aumento do custo de vida.
Perante um cenário tão desanimador, o que é que ainda leva o governo e mesmo o Banco de Portugal, a acreditarem numa recuperação em 2008? Estarão para implementar uma prodigiosa solução que nós desconhecemos? Se o rumo continuar o mesmo, insistindo mais em cobranças de impostos como medida prioritária, ao invés da criação de planos emergentes de reanimação da economia, podem crer que a «velha história do burro» se repete. Sem sustento, nada resiste.
(publicado nas edições de hoje do Diário de Aveiro e do Democracia Liberal)

segunda-feira, setembro 03, 2007

Ontem