A Inauguração (IV)
Manuel Monteiro quer continuar projecto do PP no PND
O PND tem mais uma sede, inaugurada ontem em Aveiro, distrito onde o partido aposta para a expansão dos militantes. O presidente Manuel Monteiro quer continuar o projecto que iniciou no PP no partido que agora lidera e diz que a vitória de Paulo Portas para a presidência do CDS-PP é uma «oportunidade para clarificar o que é a Nova Democracia».
Por João Peixinho, com a devida vénia ao Diário de Aveiro
O presidente do PND, Manuel Monteiro disse ontem, no dia da inauguração da sede distrital, localizada no centro da cidade de Aveiro, que o PP que iniciou no CDS-PP é um projecto político que pretende continuar no partido que agora lidera. O PP - que Paulo Portas reconquistou anteontem, e a que Manuel Monteiro presidiu até 1998 - «é um projecto político inacabado, que procurarei acabar no PND», disse aos jornalistas à entrada da nova sede distrital, um espaço na Rua Eng. Von Hafe.
Manuel Monteiro estabelece ligações entre o CDS-PP, partido que distingue a sigla do PP, e o PND que criou e preside. Com a derrota da candidatura de Ribeiro e Castro passa a dominar a facção «portista» no CDS-PP mas diz que não vai fazer «convite especial a ninguém» mas os que quiserem participar num projecto de direita democrática «são bem-vindos, o PND é um partido aberto». Quanto à possibilidade de Ribeiro e Castro se mudar para o PND, Manuel Monteiro chegou a dizer aos jornalistas que a acontecer, estaria disposto a promover uma «alteração dos estatutos do PND para ter uma tendência democrata-cristã».
A vitória de Paulo Portas é uma «oportunidade óptima para clarificar o que é a Nova Democracia», disse Manuel Monteiro, que faz um discurso de apresentação do partido que dirige e estabelecendo as diferenças com as restantes forças partidárias, mas diferenciando-se do CDS que «quer ser igual ao PSD que a direita não tem nada a ver».
Quanto ao resultado das eleições no CDS-PP, a vitória de Paulo Portas «não é surpreendente e peca por defeito», disse também Manuel Monteiro aos jornalistas. Esperava uma diferença maior do que a que teve «pela massa de militantes muito próxima de Paulo Portas», justificou.
No discurso de inauguração da sede, disse que o PND é um partido à espera de «receber independentes para serem candidatos às assembleias municipais, às câmaras e juntas de freguesia e se não o souber fazer será igual aos outros para pior, porque não tem dinheiro e estruturas». Manuel Monteiro chama «os mais novos, os desiludidos com a política, não para ganharem dinheiro, mas para servoir».
Os portugueses, disse, estão «fartos de partidos políticos fechados, a esmagadora maioria dos portugueses, todos os dias dá cartões vermelhos à classe política». No PND, acrescentou, «não é necessário serem filiados e militantes para participarem na vida interna, para serem deputados ou para serem cabeças de listas». O PND está a projectar a sua participação nas próximas eleições autárquicas e «2009 é uma oportunidade para dar um testemunho diferente, abrindo as listas do PND à sociedade civil e não a pessoas montadas nas estruturas».
Uma palavra para o presidente do PSD, Marques Mendes, deputado eleito por Aveiro, criticando-o por defender a diminuição dos impostos, o que caracterizou de lugar «comum». Para Manuel Monteiro, «há que mudar o sistema e afirma que é melhor o «fim do imposto progressivo e um só imposto no rendimento».
Além de Aveiro, sede distrital, o PND tem sedes no Lobão, em Santa Maria da Feira, em Lisboa e em Famalicão.
O PND tem mais uma sede, inaugurada ontem em Aveiro, distrito onde o partido aposta para a expansão dos militantes. O presidente Manuel Monteiro quer continuar o projecto que iniciou no PP no partido que agora lidera e diz que a vitória de Paulo Portas para a presidência do CDS-PP é uma «oportunidade para clarificar o que é a Nova Democracia».
Por João Peixinho, com a devida vénia ao Diário de Aveiro
O presidente do PND, Manuel Monteiro disse ontem, no dia da inauguração da sede distrital, localizada no centro da cidade de Aveiro, que o PP que iniciou no CDS-PP é um projecto político que pretende continuar no partido que agora lidera. O PP - que Paulo Portas reconquistou anteontem, e a que Manuel Monteiro presidiu até 1998 - «é um projecto político inacabado, que procurarei acabar no PND», disse aos jornalistas à entrada da nova sede distrital, um espaço na Rua Eng. Von Hafe.
Manuel Monteiro estabelece ligações entre o CDS-PP, partido que distingue a sigla do PP, e o PND que criou e preside. Com a derrota da candidatura de Ribeiro e Castro passa a dominar a facção «portista» no CDS-PP mas diz que não vai fazer «convite especial a ninguém» mas os que quiserem participar num projecto de direita democrática «são bem-vindos, o PND é um partido aberto». Quanto à possibilidade de Ribeiro e Castro se mudar para o PND, Manuel Monteiro chegou a dizer aos jornalistas que a acontecer, estaria disposto a promover uma «alteração dos estatutos do PND para ter uma tendência democrata-cristã».
A vitória de Paulo Portas é uma «oportunidade óptima para clarificar o que é a Nova Democracia», disse Manuel Monteiro, que faz um discurso de apresentação do partido que dirige e estabelecendo as diferenças com as restantes forças partidárias, mas diferenciando-se do CDS que «quer ser igual ao PSD que a direita não tem nada a ver».
Quanto ao resultado das eleições no CDS-PP, a vitória de Paulo Portas «não é surpreendente e peca por defeito», disse também Manuel Monteiro aos jornalistas. Esperava uma diferença maior do que a que teve «pela massa de militantes muito próxima de Paulo Portas», justificou.
No discurso de inauguração da sede, disse que o PND é um partido à espera de «receber independentes para serem candidatos às assembleias municipais, às câmaras e juntas de freguesia e se não o souber fazer será igual aos outros para pior, porque não tem dinheiro e estruturas». Manuel Monteiro chama «os mais novos, os desiludidos com a política, não para ganharem dinheiro, mas para servoir».
Os portugueses, disse, estão «fartos de partidos políticos fechados, a esmagadora maioria dos portugueses, todos os dias dá cartões vermelhos à classe política». No PND, acrescentou, «não é necessário serem filiados e militantes para participarem na vida interna, para serem deputados ou para serem cabeças de listas». O PND está a projectar a sua participação nas próximas eleições autárquicas e «2009 é uma oportunidade para dar um testemunho diferente, abrindo as listas do PND à sociedade civil e não a pessoas montadas nas estruturas».
Uma palavra para o presidente do PSD, Marques Mendes, deputado eleito por Aveiro, criticando-o por defender a diminuição dos impostos, o que caracterizou de lugar «comum». Para Manuel Monteiro, «há que mudar o sistema e afirma que é melhor o «fim do imposto progressivo e um só imposto no rendimento».
Além de Aveiro, sede distrital, o PND tem sedes no Lobão, em Santa Maria da Feira, em Lisboa e em Famalicão.
1 Comments:
Olá Susana:
Viva o 25 de Abril... e não se esqueçam de ensinar aos mais novos de qual a importância dele para a vida colectiva dos portugueses.
Forte abraço,
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