Claro-Escuro
Dia da vida,
Noite da morte...
O verso
E o reverso
Da medalha.
E não há desespero que nos valha,
Nem crença,
Nem descrença,
Nem filosofia.
Esta brutalidade, e nada mais:
Sol e sombra - o binómio dos mortais.
Só que o sol vem primeiro
E a sombra depois...
E à luz do sol é tudo o que sabemos:
Juventude,
Beleza,
Poesia
E amor
- Amargo fruto que na sepultura,
Em vez de apodrecer, ganha doçura.
Miguel Torga
5 Comments:
Susana:
Interessante o poema e linda a imagem.
Fala da noite do dia, da luz e da morte.
E tudo isso se resume a duas coisas bem simples:
Às Trevas e à Luz.
São “Pensamentos” que todos temos no subconsciente, mas precisamos sempre de um poeta atento e observador, que transmita por palavras aquilo que sentimos.
E como crianças ficamos sempre contentes por alguém expressar aquilo que não somos capazes!
Se permite Susana e como sabe “Miguel Torga” era o seu pseudónimo.
Adoptou-o em homenagem a Miguel de Cervantes e à Torga ( planta que nasce nas fragas (pedregulhos) que há em abundância em Trás- os –Montes.)
Poderá ser de interesse para alguém o conhecimento deste pormenor
Cumprimentos
Terra & Sal
belo o fruto. o teu __________obrigado Susana.
________________beijo.
Gostei deste blog. Vou voltar
E tu sabes como eu gosto dele!
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