sábado, março 11, 2006

Sobre a acção desenvolvida ontem pela NovaDemocracia

Com a devida vénia ao Diário de Aveiro, edição de hoje

PND desenvolve acção na rua a favor da preservação do antigo Mário Duarte

Referendo recusado pela presidente da Assembleia


A presidente da Assembleia Municipal de Aveiro, Regina Bastos, recusou levar ao plenário a proposta de referendo sobre a utilização da zona do antigo estádio, disse ontem ao Diário de Aveiro Susana Barbosa, do Partido da Nova Democracia, no dia em que distribuiu panfletos pela cidade a favor de uma auscultação junto da população.

O PND distribuiu ontem cerca de dez mil panfletos a defender que «Aveiro merece referendo local sobre o Mário Duarte». Quanto à recusa de levar o assunto à Assembleia, Susana Barbosa disse que Regina Bastos «embora compreenda, decidiu não levar o assunto ao plenário porque o Plano de Pormenor para aquela zona já foi aprovado em Conselho de Ministros e em reunião da Assembleia Municipal».

Neste assunto o PND tem o presidente da Câmara, Élio Maia, como aliado, mas o autarca não tem dado esperanças de que consiga fazer o que deseja, que seria manter o estádio e não avançar com o processo de urbanização para a zona. Em recente reunião da Assembleia Municipal, Élio Maia admitiu que em campanha disse que faria «o que for possível para preservar o Mário Duarte mas a situação não é fácil para que tal possa acontecer».

O PND propõe um referendo sobre a utilização da zona do estádio Mário Duarte. «Aquele é um espaço emblemático e as pessoas têm uma ligação afectiva com o estádio», disse Jorge Ferreira, ex-número um da lista de candidatos do PND nas últimas legislativas.

Apesar da recusa da presidente da Assembleia, Susana Barbosa diz que «nada é irreversível», além de que no contacto com a população na rua verificou que «as pessoas nem sabem o que vai acontecer ao Mário Duarte». Além disso, considera possível que «quando as pessoas souberem que o estádio vai abaixo, outros movimentos podem surgir». Sobre a realização de um referendo, as pessoas na rua transmitiram-lhe que «gostariam de dar uma palavra sobre o assunto», conclui Susana Barbosa.