terça-feira, março 21, 2006

Muito ruído à direita, pouca oposição

Passado um ano da governação de José Sócrates, o estado de graça que alguns consideram existir, só é possível devido ao desgoverno da oposição.

É lamentável que após um ano das últimas eleições legislativas, partidos como o PSD ou o CDS/PP, ainda naveguem por rumo incerto. A avaliar pelas acções do passado fim-de-semana, “timoneiros precisam-se”, num país onde o desemprego abunda e a esperança por melhores dias tarda em chegar.

Confusões e “tricas menores” pairam nas reuniões da direita, dos partidos do sistema. Vão-se perdendo os valores, vai-se perdendo o bom senso, perde a política, perde o país. Só tem a beneficiar com este desgoverno da oposição, o próprio governo!

Só assim se explica que o país continue iludido com os shows que o governo de José Sócrates nos tem proporcionado. As montagens de apresentação de já apresentados planos, servem de palco aos portugueses. Os brilharetes tecnológicos para a imagem de um país desenvolvido, continuam a abafar o encerramento de escolas, o encerramento de maternidades, o encerramento de empresas, a insegurança, o desemprego, a prostituição. E os média agradecem, por continuarem ocupados.

Marques Mendes e Ribeiro e Castro dão ares de fragilidade. A oposição da direita portuguesa no parlamento, tal como os seus líderes, está mais preocupada com a resolução dos problemas dos seus partidos do que com a resolução dos problemas do país. E como diz o ditado “não é governo capaz, aquele que tem oposição fraca”!

Nós de outra direita, que não a do sistema, não perdemos tempo. Não necessitamos de discutir problemas menores e os nossos objectivos estão traçados. Queremos ajudar a construir um Portugal melhor. Para isso daremos prova já no próximo sábado, com uma Conferência em Lisboa sobre a apresentação da nossa “Proposta de uma Nova Constituição”. Entendemos que as mudanças que Portugal necessita para resolver os seus problemas não podem ser mudanças vãs, têm de começar à cabeça do sistema e têm de ter a coragem de apontar às feridas mais profundas.
(publicado nas edições de hoje do Diário de Aveiro e do Democracia Liberal)

3 Comments:

At 5:13 da tarde, Blogger Elise said...

espero que o CDS recupere. :S

 
At 6:32 da tarde, Anonymous Anónimo said...

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