*Boas Festas*
nos seus estados naturais, sólido, líquido ou gasoso
Com a devida vénia ao Diário de Aveiro
Com a devida vénia ao Diário de Aveiro
Uma vergonha! Sem princípios nem escrúpulos, reduzida a menos de metade, alojada na sede e sentada nas cadeiras que a oposição lhe ofereceu, a, ainda assim, actual direcção do Partido da Nova Democracia (PND), tratou em Aveiro, na nossa cidade, de expulsar essa mesma oposição.
Depois, de forma hipócrita, vão em «bicos de pés» às tão «ansiadas televisões», uma vez que já têm matéria em mãos «digna de registo», dizer que em conclusão, convidam 20 militantes a sair e rejeitam a adesão a outros 12, porque não querem no PND «pessoas ligadas a movimentos fascistas ou que defendem o pensamento de Hitler», que o mesmo é dizer que «se não saírem a bem sairão a mal».
Se esta triste conclusão tivesse alguma credibilidade, na verdade poderia ser tema de grande visibilidade, mas como efectivamente já ninguém acredita nesta «farsa», a notícia caiu em saco roto, porque de oportunismos políticos está o povo farto. A perder ficou o PND e a democracia em Portugal.
Os alegados movimentos a que alude a direcção do PND, para que se saiba, têm sites próprios que podem e devem ser consultados por quem o pretender. Assim o Movimento Pró-Pátria – http://movimentopropatria.pt.vu/, e o Movimento Nacionalista – http://www.movimentonacionalista.net/, são movimentos democratas e os seus presidentes, Carlos Branco e José Manuel Castro, respectivamente, devem estar gratos ao presidente do PND pela publicidade gratuita que este lhes tem feito.
A difamação que a direcção do PND tem feito a pessoas de bem, sem as conhecer, e sem com elas dialogar primeiro, tem um preço muito alto para todos, mas principalmente para a democracia portuguesa. Fica muito mal a qualquer político ou a qualquer instituição, rotular com «nomes feios» e ofender a honra pessoal de quem quer que seja, difamando, sem em primeiro lugar averiguar de forma profunda as afirmações que se lançam publicamente.
Todavia, ao que sabemos, esta triste figura a que nos expuseram no nosso partido, bem poderia ter sido evitada, uma vez que o presidente do Movimento Pró-Pátria, Carlos Branco, já havia uma semana antes, da malfadada reunião da direcção do PND, solicitado ao partido a retirada da sua ficha de inscrição. Assim como todos os nacionalistas de bem, que sabendo das intenções da direcção do PND, resolveram não lhe dar mais protagonismo à sua custa, tendo mesmo já alguns afirmado publicamente que o nosso partido lhes havia deixado de interessar, como é o caso do José Manuel Castro, presidente do Movimento Nacionalista, ou do também tão referido Manuel Abrantes, a saber, nacionalista moderado e democrata, autor do blog Estado Novo – http://www.estadonovo.blogspot.com/, ou ainda o caso de José Rangel do Pombal ex-dirigente e único nacionalista entre os oito membros da ex-direcção distrital do círculo de Aveiro, que já apresentou a sua demissão ao PND.
PND está «ilegal» e pode ser encerrado pelo Tribunal