Que «frente» sairá do PSD?
Assim, vai a política em Portugal, sem alma, sem fogo, sem credibilidade. Seja qual for o próximo líder do PSD, estamos certos que não representará o elo de uma união consistente dos sociais-democratas, e que, infelizmente, este partido vai continuar a travar mais guerras internas, do que a trabalhar, como seria desejável, em propostas de séria oposição.
Com a devida vénia ao Diário de Aveiro
Saberemos já no próximo fim-de-semana, que liderança assumirá os destinos do maior partido da oposição em Portugal na actualidade. Ferreira Leite, Santana Lopes, Passos Coelho e Patinha Antão, são os candidatos, que, sem nada de novo para darem à política portuguesa, se apresentam nesta corrida desinteressante, que tem sido a participação dos mesmos na apresentação das suas ideias, ou melhor dizendo, das suas candidaturas.
Com quatro candidatos «de mais do mesmo», o PSD fica longe de representar uma esperança para Portugal, enquanto segundo maior partido português. Lamentavelmente, já que necessitávamos com urgência de «frentes» credíveis que constituíssem uma boa oposição a José Sócrates, e que fizessem já parte de uma alternativa para Portugal.
Manuela Ferreira Leite, passou inexplicavelmente das suas preocupações financeiras com o país, para as preocupações sociais, e o que constituiu uma atitude de pretenso aligeiramento de imagem, passou a representar uma fragilização da candidata que não sabe apresentar «substância» para o que pretende defender, e as suas intervenções enchem as plateias de tédio, presenciando-se os militantes a dormir. Pedro Santana Lopes, já mais que identificado no seu estilo populista, nada mais adianta ao seu «PPD/PSD» do que saudosismos de um passado, que como todos já perceberam, se tornou impossível de fazer regressar aos dias de hoje deste PSD, tornando a sua candidatura demagógica e sem ideias próprias. Passos Coelho, donde se esperava alguma renovação para o partido, acabou por assentar as suas diferenças na igualdade de propostas encostadas ao já gasto socialismo, e que em vez de mudança na social democracia, para combater o socialismo de Sócrates, se foi apresentando como um deslumbrado aprendiz do próprio Sócrates, traindo assim a confiança numa possível alternativa. Patinha Antão, com todo o respeito que possamos ter pelo seu esforço, não trouxe ilusões nem desilusões, não aqueceu, nem arrefeceu nada, no seio do PSD, que o mesmo é dizer que se tornou numa candidatura indiferente.
Assim, vai a política em Portugal, sem alma, sem fogo, sem credibilidade. Seja qual for o próximo líder do PSD, estamos certos que não representará o elo de uma união consistente dos sociais-democratas, e que, infelizmente, este partido vai continuar a travar mais guerras internas, do que a trabalhar, como seria desejável, em propostas de séria oposição.
Portugal está com a «corda na garganta», e a sociedade em geral, por um lado, e os políticos, por outro lado, só têm contribuído para uma dissociação tão grande de interesses, que as soluções para o país já quase não têm luz ao fundo do túnel. É urgente acenar bandeiras pretas de protesto, é urgente «gritar», é urgente não deixar passar despercebido o desencanto, a desilusão, a falta de esperança, e sobretudo o desespero de tantos e tantos portugueses, que asfixiam todos os dias numa doença que se está a tornar incurável, e que se chama nada mais nada menos do que «apatia». É apenas fruto do comodismo, e da falta de coragem, e estejamos certos que se o mundo vai mal, «nada nesta vida muda se não houver quem tente».
Com quatro candidatos «de mais do mesmo», o PSD fica longe de representar uma esperança para Portugal, enquanto segundo maior partido português. Lamentavelmente, já que necessitávamos com urgência de «frentes» credíveis que constituíssem uma boa oposição a José Sócrates, e que fizessem já parte de uma alternativa para Portugal.
Manuela Ferreira Leite, passou inexplicavelmente das suas preocupações financeiras com o país, para as preocupações sociais, e o que constituiu uma atitude de pretenso aligeiramento de imagem, passou a representar uma fragilização da candidata que não sabe apresentar «substância» para o que pretende defender, e as suas intervenções enchem as plateias de tédio, presenciando-se os militantes a dormir. Pedro Santana Lopes, já mais que identificado no seu estilo populista, nada mais adianta ao seu «PPD/PSD» do que saudosismos de um passado, que como todos já perceberam, se tornou impossível de fazer regressar aos dias de hoje deste PSD, tornando a sua candidatura demagógica e sem ideias próprias. Passos Coelho, donde se esperava alguma renovação para o partido, acabou por assentar as suas diferenças na igualdade de propostas encostadas ao já gasto socialismo, e que em vez de mudança na social democracia, para combater o socialismo de Sócrates, se foi apresentando como um deslumbrado aprendiz do próprio Sócrates, traindo assim a confiança numa possível alternativa. Patinha Antão, com todo o respeito que possamos ter pelo seu esforço, não trouxe ilusões nem desilusões, não aqueceu, nem arrefeceu nada, no seio do PSD, que o mesmo é dizer que se tornou numa candidatura indiferente.
Assim, vai a política em Portugal, sem alma, sem fogo, sem credibilidade. Seja qual for o próximo líder do PSD, estamos certos que não representará o elo de uma união consistente dos sociais-democratas, e que, infelizmente, este partido vai continuar a travar mais guerras internas, do que a trabalhar, como seria desejável, em propostas de séria oposição.
Portugal está com a «corda na garganta», e a sociedade em geral, por um lado, e os políticos, por outro lado, só têm contribuído para uma dissociação tão grande de interesses, que as soluções para o país já quase não têm luz ao fundo do túnel. É urgente acenar bandeiras pretas de protesto, é urgente «gritar», é urgente não deixar passar despercebido o desencanto, a desilusão, a falta de esperança, e sobretudo o desespero de tantos e tantos portugueses, que asfixiam todos os dias numa doença que se está a tornar incurável, e que se chama nada mais nada menos do que «apatia». É apenas fruto do comodismo, e da falta de coragem, e estejamos certos que se o mundo vai mal, «nada nesta vida muda se não houver quem tente».
(publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro)
5 Comments:
passei por aqui para deixar a minha impressão digital.
Cumprimentos.
o dito PSD já não existe ....
há tanto teanto tempo...
(e eles ainda não o perceberam?).
______________________
Su.
obrigada obrigada obrigada...por esperares por mim......sempre.
beijooooooooooooo_________TE.
estimulante semana em país a pique. bjo.
e vim.
devagar.
saber de ti.
abraço.te.
Olá amiga Susana:
Venho aqui ao seu refúgio intelectual fazer-lhe um visita de surpresa.
À minha ilustre não conhecida, os meus comprimentos.
Quanto ao PSD, é um partido tripartido e neste momento de crise, que mesmo que nos custe muito a reconhece-lo, é internacional, até será bom.
Do Marèchal Ney
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