segunda-feira, novembro 19, 2007

Comunicado

Susana Barbosa reafirma a sua candidatura à liderança nacional do PND e demite-se de coordenadora distrital

«Nada neste mundo muda, se não houver quem tente». É com este espírito, que Susana Barbosa reafirma em comunicado, a sua candidatura à liderança nacional do Partido da Nova Democracia (PND), e diz já ter apresentado «formalmente», a sua demissão de Coordenadora Distrital de Aveiro.

Susana Barbosa, que no último Conselho Geral do PND votou a favor de uma proposta de demissão da Direcção Nacional, entende que «não é politicamente coerente continuar a fazer parte da mesma Direcção, e simultaneamente continuar a fazer oposição, uma vez que como Coordenadora Distrital eleita, pertenço por inerência à Direcção Nacional do PND».

Susana Barbosa, afirma ter apresentado também a sua demissão do Conselho Político, uma vez que se trata de «mais um órgão inoperante do partido».

Desvinculada destes cargos, Susana Barbosa considerou que «desta forma fico com total liberdade para manifestar as minhas opiniões e para constituir uma oposição clara à actual Direcção Nacional, uma vez que não posso pactuar numa Direcção com um “presidente permanentemente demissionário” e numa Direcção que por incompetência, aceita ser apoiada por “comissões”, demonstrando assim a sua própria incapacidade de levar por diante o rumo do PND.

Susana Barbosa afirma ainda que «recuso dar a cara numa Direcção Nacional que tem uma prática política que quanto a mim é inaceitável, e apesar me identificar com os princípios políticos do PND, não me revejo na “sua atitude” e só aceitarei responsabilidades no PND, quando efectivamente sentir que há lugar à mudança para uma política séria, transparente, e sem “ziguezagues” que levam à falta de credibilidade da política e dos políticos em Portugal».

Quanto à distrital de Aveiro, Susana Barbosa comenta que «a distrital terá que assumir a responsabilidade de ter pactuado com os intentos do Dr. Manuel Monteiro, que mais não tem pretendido do que fazer-me um “assassinato político público”, inábil, e apoiado num processo político-administrativo de eliminação da oposição», e conclui constatando que «de toda a forma, a distrital terá por certo elementos muito interessados na sua liderança, que recebem o fruto de um trabalho incansável de anos, ficando ao seu dispor a “única sede distrital do país” para além da sede nacional de Lisboa, e uma marca de intervenção na sociedade política aveirense, hoje por todos reconhecida».

«Só é vencido quem desiste de lutar», remata Susana Barbosa, e «eu cá continuarei atenta e a lutar por aquilo em que verdadeiramente acredito, e faço um apelo ao bom senso e deixo um alerta ao PND, que “a fuga para a frente” e o “desespero” em política são maus conselheiros e não têm preservado o bom nome do nosso partido».

4 Comments:

At 10:39 da manhã, Blogger Bernardo Kolbl said...

Mantem-te firme.
Ainda adiro à ND para votar em ti.
Um abraço.

http://suckandsmile.blogspot.com/2007/11/no-solidariedade-com-os-trabalhadores.html

 
At 11:37 da manhã, Blogger Abrantes said...

Siga em frente, Drª Susana Barbosa.
Monteiro e as suas hostes são hábeis nas manobras da baixa política e nos jogos de bastidores. Contudo, completamente inábeis na gestão das ideias e de uma militância que leve a “Nova Democracia” para uma aceitação popular.
“-Quem não é por mim é contra mim”- é o único lema que tal gente conhece. E o conceito de Democracia participativa só lhe interessa se for ao encontro dos seus interesses e ambições pessoais.
O Partido da Nova Democracia merece mais do que ser gerido (????) por tal gente.
O PND deve estar envolvido nas suas propostas política e não na imagem pessoal, seja de quem for. O PND só terá aceitação nas populações se apresentar propostas politicas credíveis – que as tem !!! – e não no passado político do seu “chefe”. Nenhum partido sobrevive se a sua única proposta for a imagem politica do seu líder. E existem provas desta verdade em toda a história política das democracias europeias. E não necessitamos de recolher experiências além-fronteiras. Veja o que aconteceu ao PRD de Eanes.

O PND tem o seu espaço político; o PND é necessário à Democracia Portuguesa; o PND tem ideias e princípios.
Só é necessário que os seus militantes acreditem nisso e que não escolham viver debaixo de um guarda-chuva que já provou não resistir às intempéries actuais.
Manuel Abrantes

 
At 3:01 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Quero que saiba públicamente, que estou a seu lado.
O caminho é longo, mas com tempo chegamos lá.
Força, coragem e continue como tem vindo.
Portugal vai-lhe agradecer por fazer dele um País melhor.
Abraço

Rui Pires da Silva

 
At 2:28 da tarde, Anonymous Anónimo said...

eu voto.




em Ti.



Por Ti.





bjj.


/piano.

 

Enviar um comentário

<< Home