quinta-feira, março 22, 2007

Manuel Monteiro, o verdadeiro líder da direita

Se dúvidas existissem, os últimos dias clarificaram-nas com uma verdadeira “prova dos nove”. Os portugueses não têm opções, feliz ou infelizmente, só podem contar com Manuel Monteiro para um genuíno líder da direita.
Os “reality shows” políticos, com que todas televisões nos invadiram, falam por si. Ganância, “o poder pelo poder”, “falta de saber ser” e “falta de saber estar”, são formas que nada têm que ver com a verdadeira direita.
Enquanto presidente do CDS, Manuel Monteiro sonhou com a possibilidade de criar a verdadeira direita e instituiu o CDS/PP, puxando o partido à direita popular. O povo português gostou, e tanto gostou que Monteiro conseguiu na altura os melhores resultados de sempre para o CDS. Estava rejuvenescido um partido que aparentemente tudo tinha conseguido para um futuro promissor. Infelizmente para a política portuguesa, o projecto de Manuel Monteiro não durou muito, por uma razão muito simples, porque os “amigos” que o rodeavam “não eram feitos da mesma fibra” do que ele.
Manuel Monteiro é um homem de princípios a sério, de convicções fortes, que luta por uma direita ideológica, uma direita moderna e popular. Só assim se entende que tenha abdicado de muitos cargos ao longo da sua vida e que tenha tido a coragem de criar um novo partido a “partir do zero”, o Partido da Nova Democracia – PND. A Nova Democracia tem um caminho duro pela frente, mas hostilização do sistema não perde pela demora, porque a verdade é como o azeite e mais tarde ou mais cedo vem sempre acima!
É chegada a hora da verdade. Quem hoje pode dizer em Portugal que tem um líder que não se deixa corromper? Quem hoje pode dizer que tem um líder que abdicou de muitas benesses pessoais e de muitos cargos para lutar por uma ideologia? Quantos líderes políticos existem que tiveram a coragem de criar um novo partido? Quantos líderes existem que se identificam no espectro político da verdadeira direita? Quantos políticos existem, que enquanto deputados europeus doaram parte do rendimento auferido no Parlamento Europeu, para instituições do seu próprio distrito?

Nós temos a sorte de ter esse homem como líder, no Partido da Nova Democracia – PND, e é por isso que apesar de todas as barreiras do sistema, continuamos a lutar e a acreditar no nosso sonho. O país necessita de uma direita a sério, livre, isenta, descomprometida de contratos com o poder. A Nova Democracia percorre um caminho onde a corrupção não tem lugar e por isso demora a ter poder... A Nova Democracia não vive com subsídios do Estado e é o único partido em que os seus dirigentes não têm rendimentos da política.
O PND é portanto, o único partido em Portugal que se pode afirmar como um verdadeiro partido de direita, sem encostos ao poder, nem ambições centristas para “rapar o tacho”. A Nova Democracia tem ambições fortes para o País, mas só se faz com pessoas desprovidas de ganância, com pessoas que olham a meios para atingir os fins. A Nova Democracia tem ideologia, tem um líder carismático e pretende espelhar os princípios que defende.
Manuel Monteiro, não é uma simples criatura, é o verdadeiro criador, e Portugal só ficará a perder se o não reconhecer já!
(publicado nas edições de ontem do Diário de Aveiro e do Democracia Liberal)

5 Comments:

At 11:20 da manhã, Blogger PintoRibeiro said...

Bom...o Manel até sou fã...mas...mas...mas...bjinho, bom dia Susana,

 
At 12:12 da tarde, Blogger AC said...

Olá Susana,
Direita e esquerda, já fazem pouco sentido enquanto dicotomia política.

Perdoe-me mas, os tempos vão mais de feição para rapazolas.
Cpts

 
At 10:34 da manhã, Blogger SÓNIA P. R. said...

Um grande líder de facto, mas não o da Direita. Bom fim de semana Susana.
Bjinho.

 
At 8:20 da tarde, Blogger Bernardo Kolbl said...

Eu gostei daquela do rendimento mínimo.

 
At 10:43 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Conheci o Manuel Monteiro no CDS. Não tenho qualquer dúvida sobre o seu carisma. Fui dos que estive ao seu lado até, ao último momento, no Congresso de Braga. Em Braga, Monteiro entregou o partido a um bando de mal feitores. E aí, nós os que acreditavamos nele,ficamos perdidos. Se era verdade o que MM dizia de Portas, e era, como foi capaz, sem resistir, de lhe entregar não só um partido, mas de abandonar um grupo de militantes, homens e mulheres, que lutou por e para ele? Um lider jamais o teria feito. Teria resistido até ao fim.
Talvez esta «travessia no deserto» o tenha tranformado num verdadeiro lider. E se é assim, Monteiro precisa do CDS/PP tal como o CDS/PP precisa de Monteiro. Um lider precisa de dimensão, de homens e mulheres empenhados e dispostos a segui-lo, sem discussão. Isso, para o mal e para o bem, é a função de um aparelho partidário. MM falta ao PP e o PP falta a MM. Aí sim, as peças voltam a encaixar... A Nova Democracia terá sido o caminho...Mas e segundo o pouco que se vai lendo, a ND terá sido um caminho demasiado solitário para MM.Aparentemente terá feito a travessia só. Quem surgiu na ND ao lado de Monteiro?
Volta Monteiro, aqui, no P.P., tens a tua gente.

 

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