A urgência de uma direita a sério em Portugal
O previsível regresso de Paulo Portas a um CDS mais fragilizado do que nunca, dá-nos também a conhecer que o deputado por Aveiro pretende a afirmação do seu partido ao centro-direita. O mesmo é dizer que a ganância do poder pelo poder, o empurra inevitavelmente para o “centrão”, que mais não representa do que o próprio sistema, onde rotativamente as vaidades partidárias mais à esquerda ou mais à direita, tanto faz, se vão alojando para se servirem a si próprias, e não como nos querem fazer crer, para servir os portugueses.
Assim sendo, politicamente, em Portugal vamos também ficando todos os dias mais pobres. É como uma bola de neve que se avoluma, se não temos boas políticas não temos boa economia, se não temos boa economia não temos dinheiro, se não temos dinheiro não podemos proporcionar boas condições sociais, se não temos boas condições sociais vamos perdendo os valores.
Assim sendo, politicamente, em Portugal vamos também ficando todos os dias mais pobres. É como uma bola de neve que se avoluma, se não temos boas políticas não temos boa economia, se não temos boa economia não temos dinheiro, se não temos dinheiro não podemos proporcionar boas condições sociais, se não temos boas condições sociais vamos perdendo os valores.
E aqui está o cerne da questão. É tudo uma questão de princípios e de valores. O sistema político português está viciado, a democracia está gasta. Os políticos concorrem ao poder pela ganância pelo poder e não por convicções. Já não se reflecte no país como algo precioso, pelo qual vale a pena lutar e que se deve preservar. Portugal está hoje nas garras de políticos sem escrúpulos, onde mais ganha quem não olha a meios para atingir os seus fins, onde reina a corrupção e a falta de valores.
É urgente e necessária uma política limpa, sem a qual jamais conseguiremos sair do lamaçal. Está na hora de quem deseja verdadeiramente mudar Portugal se unir em nome de uma nova direita, em nome de princípios e de valores que todos os dias caem em desuso. Em nome de um direita ideológica forte, livre, sem complexos de se afirmar e pronta para zelar pelos interesses dos portugueses.
Em Aveiro, políticos como Paulo Portas, fazem parte da velha política. E o povo também sabe demonstrar o seu desagrado, à semelhança do que fez nas últimas eleições legislativas. Paulo Portas é hoje o único deputado do CDS por Aveiro, não foi capaz de eleger um terceiro deputado em Aveiro, nem foi capaz de manter António Pinho, o nº 2 da sua lista. Não temos memória curta e ao longo destes dois anos temos visto quem trabalha por Aveiro e quem de verdade se preocupa com as populações e vai ao seu encontro.
Aveiro merece melhor e os aveirenses merecem uma nova direita que não encontram nos partidos do sistema. Não interessam a Aveiro os políticos que só se lembram do distrito nas vésperas das eleições por oportunismo e interesses pessoais. A Nova Democracia em Aveiro vem demonstrando o seu caminho à direita, junto dos mais desfavorecidos e dando voz àqueles que trabalham. Prova disso foram os contactos que fizemos durante a passada semana com todos os que resolveram trazer-nos os seus protestos sobre a situação da “nova rede de urgências” no seu concelho, e prova disso foi a reunião que tivemos na sexta feira na nossa sede distrital, onde podemos ouvir as queixas de cidadãos de Aveiro e de Águeda sobre as urgências dos seus hospitais.
O PND – Partido da Nova Democracia, é hoje o único partido político português isento de compromissos com o sistema e livre para se assumir como um verdadeiro partido de direita. Na Nova Democracia ninguém necessita da política para dela se sustentar financeiramente e este facto é tão relevante quanto mais livres deixa os seus militantes para se afirmarem contra os “podres” do sistema.
No próximo domingo, dia 11 de Março, a Nova Democracia promove na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, com entrada livre, através do seu presidente Manuel Monteiro, “Os Estados Gerais da Direita” para debater “sem tabus e sem complexos”, à direita e sobre a direita. Pedro Santana Lopes, actual deputado do PSD e ex-primeiro-ministro, Paulo Otero, professor catedrático da Faculdade de Direito de Lisboa, Franscisco Sarsfield Cabral, director da Rádio Renascença, José Matos Correia, deputado do PSD e ex-chefe de gabinete do ex-primeiro-ministro Durão Barroso, Tom Wise, deputado europeu, Pedro Abrunhosa, músico de Esquerda empenhado no debate ideológico e Manuel Serrão, empresário, são as presenças que se contam para a primeira sessão dos Estados Gerais.
“Questões como: o que é ser de Direita? A Direita apoia esta União Europeia? Ser de Direita é simplesmente ser nacionalista?” São apenas alguns dos pontos que pretendem ser debatidos.
Este será mais um passo do PND a caminho da construção de uma Nova Democracia para os portugueses em nome da direita. Venha daí ter connosco, saia do conforto do seu sofá, tire as suas pantufas e acredite que ainda vale a pena lutar por Portugal!
(publicado nas edições de hoje do Diário de Aveiro e do Democracia Liberal)
4 Comments:
Urgente, é. Se é por aí, duvido. Mas que se tente, sempre. Bom dia e bjinho Susana.
Portas, Monteiro, ...., nã. Lamento, a minha Direita é outra mesma Susana. Uma boa tarde e um abraço.
um passo necessário, acho. bjo.
cara Susana
É raro e com todo o respeito mas tenho obviamente que discordar.
Não digo que Paulo Portas seja o melhor presidente para o CDS. É na actualidade aquele que poderá salvar o seu afundamento quase que real.
Pelo menos, salvá-lo do regresso ao partido do táxi.
Mas a questão que levanta é outra.
É que o regresso do Paulo Portas à liderança do CDS, provoca um desconforto conhecido nalguns sectores do PSD, também ele à deriva de sem liderança capaz, e logicamente no relegar para outras profundidades a Nova Democracia.
Essa é que é a vossa inquietude.
Cumrpimentos
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