«Arte Nova - Porta para o futuro» em Aveiro
Considerada, pelo crítico José Augusto França, como a capital do estilo Arte Nova em Portugal, a cidade de Aveiro está a ser palco de um encontro de três dias inteiramente dedicado a este peculiar estilo arquitectónico.
Com o tema «Arte Nova – Porta para o futuro», o evento é promovido pela Câmara Municipal de Aveiro e está a decorrer no Centro Cultural e de Congressos de Aveiro, com cerca de 130 inscritos.
Recordando que em Aveiro, uma certa burguesia construiu a sua elegância e distinção social nos imóveis característicos da Arte Nova, na azulejaria, nos vitrais coloridos, na ferro trabalhado pela forja e na cantaria, Élio Maia assumiu, na sessão de abertura, que «somos os herdeiros privilegiados desse património e seremos zelosos na sua salvaguarda e na sua valorização». O encontro que ontem começou possui características internacionais, uma vez que reúne a experiência e realidades de três cidades, Aveiro, Barcelona e Riga que, embora bastante afastadas geograficamente entre si, possuem familiaridades na descendência dos padrões estéticos da Arte Nova.
Ainda de acordo com o presidente da Câmara Municipal de Aveiro, o carácter internacional da iniciativa visa a «partilha de políticas de valorização deste património, com o intuito de trocarem conhecimentos e experiências que constituam soluções para a sua preservação, para desenvolver intercâmbios no domínio da preservação e promoção urbanística e com um grande empenho em reforçar a divulgação do património Arte Nova».
2 Comments:
Aprecio muito o "Art Nouveau" não só na arquitectura.
É um período que me seduz.
Aveiro era uma cidade fantastica no que respeita a arte Nova. Infelizmente uma catastrofe abateu-se sobre a cidade pouco depois de 74.Refiro-me à eleição de Girão Pereira como presidente da Camara. O resultado foi a destruição sistemática de predios arte-nova, de azulejos...Quando residia em Aveiro havia uma quantidade razoavel de predios na Av. Lorenço Peixinho - hoje só resta um onde se situa a sede do Pcp. Havia uma casa magnifica junto à Fonte dos Amores que o camartelo não poupou...
Um acto de cidadania seria levar essa gente a tribunal.
Era o que aconteceria em qualquer pais civilizado. Infelizmente cá só se olha às rotundas, aos pavilhões gimnodesportivos e à capacidade de denegrir os adversarios politicos.
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