As vergonhas de Aveiro
São as dívidas que se acumulam sem freio, deixando raízes por todo o lado. Numa cidade de tantos encantos, os aveirenses vivem hoje envergonhados no lodo em que os políticos, “uns atrás do outros”, vão deixando a dignidade da nossa gente.
Élio Maia, após um ano de mandato à frente dos destinos de Aveiro, depois de tantas promessas pessoais ao eleitorado, conhecendo-o como pessoa séria que é, de duas uma, ou não sabia de todo o que o esperava ou não esperava o que lhe aconteceria.
O actual Executivo, não espelha a imagem de seriedade que todos conhecíamos a Élio Maia. Sente-se que não existe sincronia na acção da equipa. Concordo quando muitos afirmam que Élio Maia não se sente bem na roupagem que incorpora. As suas palavras, a sua forma de estar e a sua vontade não se integram na forma de estar nem nas acções da sua equipa que parece não querer dar ouvidos àquilo que o Presidente transmite.
Parece-nos que Élio Maia, caiu numa imensa armadilha, arquitectada por si próprio. Entendeu-se confiante para que chegando a Presidente, pudesse impor à sua equipa o seu partido PEM (partido de Élio Maia). Enganou-se e agora não consegue tão pouco o objectivo mínimo que seria uma coligação CDS/PSD/PEM. Conclusão, não há rei nem roque que nos governe quando as vozes desafinam em prol de interesses individuais de cada um para seu lado.
O resultado está à vista e passado um ano, os problemas de Aveiro em vez de se aliviarem, agravam-se. Ontem no Jornal de Notícias demos conta de mais um buraco de seis milhões de euros, que a Empresa do Estádio Municipal de Aveiro (EMA) contraiu pela dívida do Imposto Municipal de Imóveis (IMI), de acordo com o vereador Pedro Ferreira, do pelouro das Finanças. Uma verdadeira lástima, a acrescer a todos os problemas financeiros já existentes que se traduzem num passivo de 225 milhões de euros, segundo afirmou recentemente Élio Maia
Bem que se demonstra a nossa razão, desde que propusemos a Élio Maia, vai fazer breve um ano, a extinção das empresas municipais. No partido da Nova Democracia, temos vindo a lutar por esta causa. Em inícios deste ano, o nosso vice-presidente João Almeida Garrett endereçou cartas a todos os municípios do país, a inquirir todos os Presidentes sobre a situação das empresas municipais visando a extinção das mesmas.
Élio Maia, após um ano de mandato à frente dos destinos de Aveiro, depois de tantas promessas pessoais ao eleitorado, conhecendo-o como pessoa séria que é, de duas uma, ou não sabia de todo o que o esperava ou não esperava o que lhe aconteceria.
O actual Executivo, não espelha a imagem de seriedade que todos conhecíamos a Élio Maia. Sente-se que não existe sincronia na acção da equipa. Concordo quando muitos afirmam que Élio Maia não se sente bem na roupagem que incorpora. As suas palavras, a sua forma de estar e a sua vontade não se integram na forma de estar nem nas acções da sua equipa que parece não querer dar ouvidos àquilo que o Presidente transmite.
Parece-nos que Élio Maia, caiu numa imensa armadilha, arquitectada por si próprio. Entendeu-se confiante para que chegando a Presidente, pudesse impor à sua equipa o seu partido PEM (partido de Élio Maia). Enganou-se e agora não consegue tão pouco o objectivo mínimo que seria uma coligação CDS/PSD/PEM. Conclusão, não há rei nem roque que nos governe quando as vozes desafinam em prol de interesses individuais de cada um para seu lado.
O resultado está à vista e passado um ano, os problemas de Aveiro em vez de se aliviarem, agravam-se. Ontem no Jornal de Notícias demos conta de mais um buraco de seis milhões de euros, que a Empresa do Estádio Municipal de Aveiro (EMA) contraiu pela dívida do Imposto Municipal de Imóveis (IMI), de acordo com o vereador Pedro Ferreira, do pelouro das Finanças. Uma verdadeira lástima, a acrescer a todos os problemas financeiros já existentes que se traduzem num passivo de 225 milhões de euros, segundo afirmou recentemente Élio Maia
Bem que se demonstra a nossa razão, desde que propusemos a Élio Maia, vai fazer breve um ano, a extinção das empresas municipais. No partido da Nova Democracia, temos vindo a lutar por esta causa. Em inícios deste ano, o nosso vice-presidente João Almeida Garrett endereçou cartas a todos os municípios do país, a inquirir todos os Presidentes sobre a situação das empresas municipais visando a extinção das mesmas.
Nada satisfeitos pela falta de respostas obtidas no distrito de Aveiro, recentemente enviámos novas cartas aos presidentes das câmaras de Albergaria-a-Velha, Aveiro, Santa Maria da Feira, São João da Madeira e Sever do Vouga, onde existem empresas municipais constituídas, desta vez assinadas por Jorge Ferreira, número um da lista ao PND por Aveiro nas últimas legislativas. Na carta tornada pública, fazem-se três perguntas sobre a «identificação de todas as empresas municipais existentes no concelho, data de constituição e respectivo objecto social; identificação dos actuais membros dos respectivos órgãos sociais e seus vencimentos e demais regalias auferidas devido ao exercício das funções e o último valor conhecido do deficit ou do superavit das respectivas contas».
Também tornámos público, que se não obtivermos respostas às cartas recorreremos a Tribunal. Mais do que nunca entendemos que não podemos continuar a assistir de braços cruzados aos descalabros municipais que se averiguam em cada dia. As empresas públicas, constata-se, salvo raríssimas excepções, mais não têm servido do que satisfazer clientelas partidárias, sem quaisquer objectivos de benefício social sério, o que as torna inúteis, parasitas e acumuladoras das dívidas municipais.
Infelizmente Aveiro também caiu nas garras desta realidade que tanto repudio nos causa. Lutaremos pela sua extinção até ao fim. Não queremos continuar a pagar directa ou indirectamente com os nossos impostos o sustento do que nada produz. Aveiro se nos apoiar, sairá a ganhar. Temos de definitivamente deixar o “queimar para ver” e passar a ver para não queimar!
(publicado nas edições de hoje do Diário de Aveiro e do Democracia Liberal)
2 Comments:
Olá Susana:
Para se andar de "cara levantada" é preciso ter dignidade.
Ter dignidade pressupõe honrar os compromissos assumidos.
Quem o não fizer é uma vergonha perante os seus pares e está sempre em posição de inferioridade.
A câmara da nossa amada cidade foi desonrada e eu quero saber exactamente por quem.
Sem dever nada a ninguém sinto-me envergonhado pelo que se está a passar como se eu próprio fosse o devedor.
Porca miséria.
Um abraço,
De novo com computador é um prazer passar por aqui, Já tinha saudades!
Um abraço
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