Apenas no início da «Crise» …
Com a devida vénia ao Diário de Aveiro
Há um ano atrás, já Portugal estava em crise há muitos anos! Todavia, só então começámos finalmente a ouvir falar em voz alta, principalmente nos meios de comunicação social, na mais que previsível, já sentida «Crise». Depois passou-se à fase do “fantasma” da recessão, e à sua veemente negação, obviamente, porque para o sistema, os fantasmas não existem.
Feliz ou infelizmente para todos nós, efectivamente, os fantasmas existem e estão por aí em todo o lado. Assim como a crise, que já há muito tempo cá chegou, e por cá a deixaram instalar-se, e assim como a recessão, que por muito que a tenham querido ignorar, ela é efectivamente uma realidade, palpável e quantificável em números, que ainda que sempre enganadores por defeito, mesmo assim, não vão parar de aumentar todos os dias.
E este panorama, que muitos ainda tentam “aligeirar”, tornar-se-á tão mais grave, e tão mais prolongado, quanto maior for a displicência e a resistência para o encarar de frente, para que de forma madura se possa ir ao encontro de medidas, por muito duras que elas tenham de ser, e de soluções sérias que façam face a esta fase tão difícil, já considerada como a mais grave, desde há oito décadas aos dias de hoje (1929-2009).
Portugal, que não soube aproveitar as mais valias de poder viver em democracia, está subjugado há mais de trinta anos à “ilusão da liberdade” e chegou aos dias de hoje a uma “ditadura democrática”, tão prepotente e tão nociva à nossa Pátria, quanto maior e mais evidente é o seu estado de corrupção e de falta de valores que a envolve. A ganância desenfreada e a salvaguarda das riquezas pessoais, em prol do bem-estar de uma nação e do seu povo, têm sido o mote da governação, das sucessivas alternâncias que têm conduzido o nosso país à dependência, ao lamaçal do crime público, ao empobrecimento, e à falta de auto-estima generalizada, que nos levará definitivamente à ruína, se não houver vontade de uma mudança, que agora, face às circunstâncias, terá mesmo de ser uma mudança radical.
Portugal, constitui pois, nesta crise e nesta recessão globalizada, um dos elos mais frágeis a nível internacional, devido à má gestão e à falta de seriedade em que tem vivido nas últimas décadas. Ainda que, por enquanto, poucos o queiram admitir, Portugal encontra-se hoje à beira da perda da sua própria independência nacional, sendo já uma nação minada por poderes internacionais instalados, e movida “para”, e “por” interesses espanhóis, todos os dias identificados nas tomadas de decisões de quem nos governa, aduzidas das perdas recorrentes de soberania, “sugadas” por esta União Europeia, federalista e defensora dos seus elos mais fortes, conseguindo assediar Portugal à custa de milhões de euros, que mais não passam de ilusões, e que jamais chegarão a pagar o preço das nossas riquezas naturais, da nossa produtividade e da nossa capacidade empreendedora, e sobretudo, da nossa identidade e da nossa independência.
Equacionamos assim, que todos os erros têm um custo, e que esta tão famosa «Crise», que decididamente não é nova, mas que está longe de estar perto do fim, nos faça pensar definitivamente em mudar de rumo.
Baixar impostos, tem de ser palavra de ordem; retirar assessorias e mordomias ao Estado, tem de ser palavra de honra; voltar a estimular a produção nacional, tem de ser uma urgência; regressar à terra, e voltar a cultivar e a incrementar as regiões do interior, tem de uma ser prioridade; educar através do exemplo «retirando o peixe, e oferecendo canas para pescar» é uma necessidade; deixar de subsidiar quem não merece e retirar reformas a quem as acumula, para as aumentar aos que não têm para comer, é uma questão de moralidade; e punir corrupções e “varrer” corruptos, tem de passar a ser uma realidade.
Cremos pois, que a crise está apenas no início…, se nada for feito de verdade. No entanto, a mudança está ao alcance de todos nós, mas como se constata, já não é possível mudar com reformas brandas e mentirosas, com folclores de holofotes, ou com falsas promessas. A mudança está nas nossas mãos, mas tem de ser uma mudança radical, a bem do bem-estar de todos nós, a bem da nossa Pátria e do nosso povo, a bem da nossa independência, e acima de tudo pela nossa verdadeira liberdade.
Feliz ou infelizmente para todos nós, efectivamente, os fantasmas existem e estão por aí em todo o lado. Assim como a crise, que já há muito tempo cá chegou, e por cá a deixaram instalar-se, e assim como a recessão, que por muito que a tenham querido ignorar, ela é efectivamente uma realidade, palpável e quantificável em números, que ainda que sempre enganadores por defeito, mesmo assim, não vão parar de aumentar todos os dias.
E este panorama, que muitos ainda tentam “aligeirar”, tornar-se-á tão mais grave, e tão mais prolongado, quanto maior for a displicência e a resistência para o encarar de frente, para que de forma madura se possa ir ao encontro de medidas, por muito duras que elas tenham de ser, e de soluções sérias que façam face a esta fase tão difícil, já considerada como a mais grave, desde há oito décadas aos dias de hoje (1929-2009).
Portugal, que não soube aproveitar as mais valias de poder viver em democracia, está subjugado há mais de trinta anos à “ilusão da liberdade” e chegou aos dias de hoje a uma “ditadura democrática”, tão prepotente e tão nociva à nossa Pátria, quanto maior e mais evidente é o seu estado de corrupção e de falta de valores que a envolve. A ganância desenfreada e a salvaguarda das riquezas pessoais, em prol do bem-estar de uma nação e do seu povo, têm sido o mote da governação, das sucessivas alternâncias que têm conduzido o nosso país à dependência, ao lamaçal do crime público, ao empobrecimento, e à falta de auto-estima generalizada, que nos levará definitivamente à ruína, se não houver vontade de uma mudança, que agora, face às circunstâncias, terá mesmo de ser uma mudança radical.
Portugal, constitui pois, nesta crise e nesta recessão globalizada, um dos elos mais frágeis a nível internacional, devido à má gestão e à falta de seriedade em que tem vivido nas últimas décadas. Ainda que, por enquanto, poucos o queiram admitir, Portugal encontra-se hoje à beira da perda da sua própria independência nacional, sendo já uma nação minada por poderes internacionais instalados, e movida “para”, e “por” interesses espanhóis, todos os dias identificados nas tomadas de decisões de quem nos governa, aduzidas das perdas recorrentes de soberania, “sugadas” por esta União Europeia, federalista e defensora dos seus elos mais fortes, conseguindo assediar Portugal à custa de milhões de euros, que mais não passam de ilusões, e que jamais chegarão a pagar o preço das nossas riquezas naturais, da nossa produtividade e da nossa capacidade empreendedora, e sobretudo, da nossa identidade e da nossa independência.
Equacionamos assim, que todos os erros têm um custo, e que esta tão famosa «Crise», que decididamente não é nova, mas que está longe de estar perto do fim, nos faça pensar definitivamente em mudar de rumo.
Baixar impostos, tem de ser palavra de ordem; retirar assessorias e mordomias ao Estado, tem de ser palavra de honra; voltar a estimular a produção nacional, tem de ser uma urgência; regressar à terra, e voltar a cultivar e a incrementar as regiões do interior, tem de uma ser prioridade; educar através do exemplo «retirando o peixe, e oferecendo canas para pescar» é uma necessidade; deixar de subsidiar quem não merece e retirar reformas a quem as acumula, para as aumentar aos que não têm para comer, é uma questão de moralidade; e punir corrupções e “varrer” corruptos, tem de passar a ser uma realidade.
Cremos pois, que a crise está apenas no início…, se nada for feito de verdade. No entanto, a mudança está ao alcance de todos nós, mas como se constata, já não é possível mudar com reformas brandas e mentirosas, com folclores de holofotes, ou com falsas promessas. A mudança está nas nossas mãos, mas tem de ser uma mudança radical, a bem do bem-estar de todos nós, a bem da nossa Pátria e do nosso povo, a bem da nossa independência, e acima de tudo pela nossa verdadeira liberdade.
Susana Barbosa
1ª Signatária do Partido da Liberdade
1ª Signatária do Partido da Liberdade
(publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro)
3 Comments:
Neste excelente artigo, pelo menos três questões se me apresentam de extraordinária relevância. A primeira, é a nossa evidente fragilidade económica, todos os dias comprovada pelo desequilíbrio, cada vez mais acentuado, da nossa balança comercial. A segunda, é a subserviência aos interesses da nossa vizinha Espanha, que quase nos transforma em mera província daquele reino. Finalmente, as imposições federalistas europeias, que, a continuarem, trarão consigo, inevitavelmente, a perda da nossa identidade.
Mas falar disto, não basta. Necessário se torna apontar soluções. Não chega, como se fez, salvar o capital financeiro, o qual, ganancioso como costuma ser, pouco se preocupará que o restante se salve. Necessitam-se, isso sim, soluções sérias – como aquelas que, e muito bem, aponta - e, também, da efectiva vontade de reerguer este País, apesar dos necessários e inevitáveis sacrifícios. Que assim seja, mas à custa de quem o arrastou para a situação em que se encontra, e não de quem outra coisa não tem feito, do que sacrificar-se.
É preciso, pois, e quanto antes, assegurarmos, internamente, custe o que custar, a satisfação das nossas necessidades mas instantes, pelo regresso à terra, ao pequeno comércio e à pequena indústria, única maneira de nos tornarmos, de facto, independentes. Mas isto só faz sentido com efectivas mudanças políticas, porque, a continuar com os mesmos, é continuar na mesma.
Obrigada, Susana.
Olá Susaninha:
Tendo regressado há cerca de um mês apenas visitei o malandreco dos “Arcos”e aligeiradamente.
Hoje venho até si numa fugida, mas tinha de vir,tenho andado por aí levado, mas sempre a pensar em dar cá um salto.
Manifesto-lhe antes de mais satisfação por continuar a ser uma mulher de armas, gosto de pessoas assim, persistentes, audaciosas.
Vai ficar zangada mas olhe que a "prenda" do nosso primeiro ministro tem a mesma garra, luta por aquilo em que acredita, e lá nos vai convencendo das suas razões.
Mas o momento que vivemos minha Cara Susana é complicado, muito complicado mesmo.
É tão grave que, estarmos a criticar o governo, por isto ou por aquilo, é uma perda de tempo proporcionalmente ao que está para vir.
Por isso, mesmo as asneiras cometidas, considero um mal menor. Se tivessemos um governo santanista já nos andavamos a comer uns aos outros há muito tempo.
As políticas neoliberalistas arrastaram-nos para um poço em que ninguém sabe como sair.
Não deve demorar muito a batermos lá no fundo, e então teremos de começar tudo de novo.
Ando a ler a “Armadilha da globalização” um livro interessantíssimo, não sei se já o leu.
Há muitos anos atrás, já alguns previam onde íriamos parar, não falharam um milimetro!
Bem, vamos ter muito que conversar!
Eu, seja como for, vou continuar a ler o que escreve aqui e no D.A. Umas vezes franzino os olhos, outras, nem tanto assim.
Embora não dê a tudo positiva muitas vezes fica por lá perto.(rsrs)
Um beijinho Susana
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