Urge o grito da mudança
Com a devida vénia ao Diário de Aveiro
Após uma breve pausa, o regresso à escrita de opinião poderia visar inúmeros acontecimentos, mas de tudo o que foi girando por este Portugal, e diga-se que infelizmente muito pouco de bom, para além da nossa própria privilegiada natureza de sol e mar, o que mais nos deixou perplexos e em profunda reflexão, foram sem dúvida os graves incidentes ocorridos entre ciganos e africanos na zona da Quinta da Fonte, em Loures.
Na verdade, face a episódios como os que ali ocorreram, começa a já não haver lugar ao «politicamente correcto», e cremos que é tempo de agir em conformidade com a realidade, e não em função de políticas de facilitismo de suposta integração, que ao invés de evoluírem no nosso país com os erros constatados em outros países da União Europeia, mais não se limitam do que a copiar modelos gastos e ultrapassados de um «integracionismo» displicente, que apenas acumula mau estar e perigosidades tão inevitáveis, que jogam as vidas de milhares de cidadãos em autênticos «barris de pólvora» prestes a explodir a qualquer instante.
Importa agora desmontar para além da triste realidade em que as pessoas se encontram, os «interesses» que existem por detrás destas cortinas de miséria, e imputar responsabilidades a quem contribui para a formação desta marginalização, a fim de se encontrarem soluções sérias e controladoras destes fenómenos de degradação social.
Quem são então os culpados de todas estas marginalidades?
Não podemos de ânimo leve culpar apenas estas populações marginais, que declaradamente e de forma recorrente usufruem de rendimentos sociais de inserção, e pagam pelos seus T2 ou T3, quatro ou cinco euros mensais. Não nos podemos alhear da condição de que quem lhes atribuiu tais benefícios, tem em vista «milhares de votos» de norte a sul do país, e que os principais responsáveis pela atribuição destas «benesses» são os oportunistas e profissionais da política, que nas alturas certas bem sabem visitar estas desgraças humanas e sacar-lhes os votos necessários às suas reeleições, sem dó nem piedade para com todos os que ainda tentam pagar os seus impostos e os seus empréstimos a «preço de ouro», asfixiados num dia-a-dia sem perdões nem condescendências.
Na verdade, face a episódios como os que ali ocorreram, começa a já não haver lugar ao «politicamente correcto», e cremos que é tempo de agir em conformidade com a realidade, e não em função de políticas de facilitismo de suposta integração, que ao invés de evoluírem no nosso país com os erros constatados em outros países da União Europeia, mais não se limitam do que a copiar modelos gastos e ultrapassados de um «integracionismo» displicente, que apenas acumula mau estar e perigosidades tão inevitáveis, que jogam as vidas de milhares de cidadãos em autênticos «barris de pólvora» prestes a explodir a qualquer instante.
Importa agora desmontar para além da triste realidade em que as pessoas se encontram, os «interesses» que existem por detrás destas cortinas de miséria, e imputar responsabilidades a quem contribui para a formação desta marginalização, a fim de se encontrarem soluções sérias e controladoras destes fenómenos de degradação social.
Quem são então os culpados de todas estas marginalidades?
Não podemos de ânimo leve culpar apenas estas populações marginais, que declaradamente e de forma recorrente usufruem de rendimentos sociais de inserção, e pagam pelos seus T2 ou T3, quatro ou cinco euros mensais. Não nos podemos alhear da condição de que quem lhes atribuiu tais benefícios, tem em vista «milhares de votos» de norte a sul do país, e que os principais responsáveis pela atribuição destas «benesses» são os oportunistas e profissionais da política, que nas alturas certas bem sabem visitar estas desgraças humanas e sacar-lhes os votos necessários às suas reeleições, sem dó nem piedade para com todos os que ainda tentam pagar os seus impostos e os seus empréstimos a «preço de ouro», asfixiados num dia-a-dia sem perdões nem condescendências.
O «sistema» só poderá continuar a viver alheado dos problemas reais, se os portugueses continuarem a ser cúmplices desta falta de decência, determinando-se ao eterno e cómodo «silêncio».
Não é possível continuarmos a viver numa resignação tão grande aos poderes das «elites caviar», que permitamos que esses próprios poderes manipulem as misérias e as riquezas a seu modo convenientes, arrastando consigo um lamaçal de desintegrações, tráficos, crimes e prostituição, numa insegurança generalizada.
A negligência também pode ser crime, e pactuar com quem contribui para a nossa perda de dignidade e de identidade nacional, é contribuir para que mais do que assistir a um clima caótico de famílias endividadas e penhoradas, assistamos ainda pacificamente à penhora da nossa liberdade nacional.
Urge o grito da mudança exigível a cada português que ainda nutre amor por si próprio, e pela sua Pátria. Enquanto é tempo.
(publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro)
2 Comments:
Aqui nasceu o Espaço que irá agitar as águas da Passividade Portuguesa...
Aqui nasceu o Espaço que irá agitar as águas da Passividade Portuguesa...
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