terça-feira, novembro 07, 2006

A Nova Direita

Num tempo de indefinições e de confusões ideológicas, em que o PSD e o CDS optaram por seguir, parecendo ocasionalmente negá-lo, os trilhos da governação socialista, – não têm sido quase todos os projectos do governo aprovados com os votos destes dois partidos? – há quem recuse esses caminhos e continue a porfiar pela implantação das ideias e dos valores tradicionalmente associados à Direita.
Há uma Nova Direita, chamemos-lhe assim para a distinguir das contrafacções ideológicas e dos arquétipos bolorentos, que, embora dirigindo a sua mensagem e as suas propostas a todas as áreas não socialistas, não se define como sendo a Direita que não é esquerda, mas sim, como a Direita que é Direita, que não é estrábica, e que quer implantar no país um conjunto de políticas muito diferentes das que, com mais ou menos música de valsa e com mais ou menos cosmética, têm sido propostas e, para descontentamento de todos, desde há 30 anos o voto popular tem permitido que continuem a ser levadas à prática.
Essa Nova Direita, sendo uma Direita moderna, não sofre no entanto dos complexos modernistas que caracterizam a mascarada política que vem desfilando no país, intermitentemente mais garrida ou mais lustrosa mas sempre sem grandes variações, e que se pode resumir na evidência chocante de continuamente se espremer o país com mais impostos, em nome de mais igualdade e de mais progresso, mas de que resultou um país com cada vez mais desigualdades e com problemas agravados nos mais diversos domínios, onde a corrupção é uma flor infestante que o regime permite, e que, em última análise, vai crescendo com a rega proporcionada por uma grande fatia dos impostos que quase todos têm que pagar, sempre, e sempre em maior grau.
Há aspectos essenciais que distinguem a Nova Direita, da dita Direita parlamentar, que dizendo-se diferente da esquerda tudo tem feito para com ela coincidir nos mais diversos domínios.
Entre eles estão a separação clara e sem confusões, das esferas do público e do privado, recusando a mixórdia em que o país tem vivido, onde os interesses só são privados enquanto são rentáveis, mas que passam a ser públicos ou subsidiados pelas contas públicas, mal as desventuras do mercado ou a inépcia da gestão ameaçam começar a fazer empalidecer a folha de resultados.
Continue a ler, por António Torres, no Democracia Liberal

3 Comments:

At 10:01 da manhã, Blogger isabel mendes ferreira said...

hum_____________beijo e beijo e beijo e beijo______________



direita esquerda centro volver para voltar a ti__________:)))).

 
At 4:43 da tarde, Blogger Elise said...

Precisamos de alternativas credíveis ao socialismo e à social-democracia. Rapidamente,

Abraço Susana

 
At 12:06 da manhã, Blogger mfc said...

A clarificação a todos aproveita.
Um beijo.

 

Enviar um comentário

<< Home