A EMA em Aveiro deve ser extinta
Se numa empresa privada se verificam prejuízos durante anos consecutivos, encerra-se a empresa, caso contrário terão de existir sócios com vontade e capacidade de investir capital próprio na empresa, capaz de sustentar a situação. E nas empresas municipais que dão avultados prejuízos o que acontece? – Deixa-se andar…
Assim acontece por todo o país. Infelizmente Aveiro não é excepção. A empresa municipal responsável pela gestão do novo estádio (EMA) segundo o próprio administrador João Pedro Dias, apresenta prejuízos desde 2004, tendo este afirmado durante uma reunião do executivo camarário que a EMA apresentou um resultado líquido negativo de 840 mil euros em 2006, salientando que os números apurados seguem o «padrão de resultados» verificado desde 2004.
Pasme-se a tranquilidade como estas constatações são afirmadas. Claro está que existe tranquilidade quando os salários são pagos ao fim do mês, e as dívidas da empresa que se gere se vão chutando para canto. Esta situação como se sabe, jamais seria permissível numa empresa privada onde as responsabilidades pesam mais, e quando se deixa de pagar ao próprio Estado, aos fornecedores ou aos empregados, o desassossego não mais nos deixa descansados.
Foi ainda referido na mesma reunião camarária que a EMA apresentava no final de 2006, uma dívida ao Beira-Mar de 860 mil euros. Mas afinal de estão à espera para extinguir a EMA?
Em 30 de Dezembro de 2005, já o Partido da Nova Democracia (PND), em audiência com o presidente da Câmara, Élio Maia, propôs a extinção de todas as empresas municipais e passado ano e meio, o que acontece? - As empresas municipais continuam e as dívidas das mesmas acumulam-se de forma incontornável.
Triste cenário para Aveiro, como se já não bastassem as dívidas da própria Câmara Municipal, que “rondavam” os 250 milhões de euros em Outubro de 2005 e que até hoje ainda não se sabe em que montante se situam concretamente em “real-time”, temos agora a EMA, tal como prevíamos, num beco sem saída, ainda mais quando o Beira-Mar acaba desafortunadamente de cair da primeira liga.
Os responsáveis públicos por esta deplorável situação em Aveiro, continuam a viver no mundo do facilitismo e do faz-de-conta. Creio mesmo que esta ilusão instalada, só deixará de o ser, quando os salários começarem a faltar aos próprios gestores das “coisas públicas”!
Pena é que enquanto isso, os bolsos dos aveirenses e dos portugueses em geral que não têm culpa deste caos a que chegámos, continuem a ser esvaziados e que seja por conseguinte, cada vez mais incerto o futuro que vamos “desconstruindo”.
Assim acontece por todo o país. Infelizmente Aveiro não é excepção. A empresa municipal responsável pela gestão do novo estádio (EMA) segundo o próprio administrador João Pedro Dias, apresenta prejuízos desde 2004, tendo este afirmado durante uma reunião do executivo camarário que a EMA apresentou um resultado líquido negativo de 840 mil euros em 2006, salientando que os números apurados seguem o «padrão de resultados» verificado desde 2004.
Pasme-se a tranquilidade como estas constatações são afirmadas. Claro está que existe tranquilidade quando os salários são pagos ao fim do mês, e as dívidas da empresa que se gere se vão chutando para canto. Esta situação como se sabe, jamais seria permissível numa empresa privada onde as responsabilidades pesam mais, e quando se deixa de pagar ao próprio Estado, aos fornecedores ou aos empregados, o desassossego não mais nos deixa descansados.
Foi ainda referido na mesma reunião camarária que a EMA apresentava no final de 2006, uma dívida ao Beira-Mar de 860 mil euros. Mas afinal de estão à espera para extinguir a EMA?
Em 30 de Dezembro de 2005, já o Partido da Nova Democracia (PND), em audiência com o presidente da Câmara, Élio Maia, propôs a extinção de todas as empresas municipais e passado ano e meio, o que acontece? - As empresas municipais continuam e as dívidas das mesmas acumulam-se de forma incontornável.
Triste cenário para Aveiro, como se já não bastassem as dívidas da própria Câmara Municipal, que “rondavam” os 250 milhões de euros em Outubro de 2005 e que até hoje ainda não se sabe em que montante se situam concretamente em “real-time”, temos agora a EMA, tal como prevíamos, num beco sem saída, ainda mais quando o Beira-Mar acaba desafortunadamente de cair da primeira liga.
Os responsáveis públicos por esta deplorável situação em Aveiro, continuam a viver no mundo do facilitismo e do faz-de-conta. Creio mesmo que esta ilusão instalada, só deixará de o ser, quando os salários começarem a faltar aos próprios gestores das “coisas públicas”!
Pena é que enquanto isso, os bolsos dos aveirenses e dos portugueses em geral que não têm culpa deste caos a que chegámos, continuem a ser esvaziados e que seja por conseguinte, cada vez mais incerto o futuro que vamos “desconstruindo”.
(publicado nas edições de ontem do Diário de Aveiro e do Democracia Liberal)
1 Comments:
Cara Dra. Susana Barbosa
Só agora tive oportunidade de ler os seus comentários sobre a EMA, empresa a cujo Conselho de Administração presido.
Teria sido certamente mais sensato da sua parte ter-se informado da realidade desta empresa antes de escrever sobre ela, o que certamente lhe teria evitado algumas das afirmações absurdas que faz.
Mas, como nunca é tarde para corrigir os erros que se cometem, terei todo o gosto em lhe explicar a realidade desta empresa, de modo a que, posteriormente, possa rectificar as afirmações que agora proferiu.
Cumprimentos
Jorge Greno
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