Prazo de Validade para a Vida?
O verdadeiro fascínio e o mistério da vida, residem precisamente na incógnita da própria vida. Mesmo que desejado, nunca é certo o momento da concepção, assim como não é certo o momento da morte. Num mundo que pretende ser tão civilizado, onde dominam o «self-service», o «pronto-a-vestir», o «use e deite fora», e os «prazos de validade», não autorizemos que se «plastifique» a vida. Preservemos o que de mais natural ainda nos resta e deixemos que a vida fale por si. A vida não pode ser submetida a prazos de validade, a vida deve ser elevada ao lugar de prodígio que a própria natureza lhe concede.
No passado sábado, estive num debate que a Nova Democracia promoveu no Porto, sobre a Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) e fiquei arrepiada com a forma como o Dr. Manuel Pizarro, médico, membro do Movimento Voto Sim e deputado do grupo parlamentar do Partido Socialista, defendeu o «prazo das dez semanas» como sendo uma forma justa de resolver o problema, e disse ainda que «hoje em dia é normal que hajam prazos para tudo, é portanto natural, que tenham de se estabelecer prazos, a sociedade tem que conviver com normas e prazos».
É lamentável que se aceite de ânimo leve que a vida valha tão pouco. A vida felizmente ainda não leva «rótulo de validade», a vida é um caminho com princípio, meio e fim, sejam eles quais forem, mas sempre imprevisível, iniciando-se no momento da concepção e acabando naturalmente com a morte, o que a torna numa aventura portentosa e que por tal deve ser respeitada e dignificada.
Porque me entendo uma pessoa tolerante e sem radicalismos, mas porque acredito que no próximo domingo os portugueses vão dar lugar ao bom senso, defendo com convicção que o debate sobre estas questões não deve ser interrompido. Após o que não devia sequer ser referendado, há que actuar e procurar medidas ajustadas para resolver os problemas, e para resolver os problemas, quando efectivamente o são, será começar a investir na prevenção e no planeamento familiar. Há que actuar também com medidas concretas na educação e apelar para este debate no seio das famílias. A sociedade não pode ser indiferente às suas raízes e há que cultivar a entreajuda e a solidariedade.
No passado sábado, estive num debate que a Nova Democracia promoveu no Porto, sobre a Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) e fiquei arrepiada com a forma como o Dr. Manuel Pizarro, médico, membro do Movimento Voto Sim e deputado do grupo parlamentar do Partido Socialista, defendeu o «prazo das dez semanas» como sendo uma forma justa de resolver o problema, e disse ainda que «hoje em dia é normal que hajam prazos para tudo, é portanto natural, que tenham de se estabelecer prazos, a sociedade tem que conviver com normas e prazos».
É lamentável que se aceite de ânimo leve que a vida valha tão pouco. A vida felizmente ainda não leva «rótulo de validade», a vida é um caminho com princípio, meio e fim, sejam eles quais forem, mas sempre imprevisível, iniciando-se no momento da concepção e acabando naturalmente com a morte, o que a torna numa aventura portentosa e que por tal deve ser respeitada e dignificada.
Porque me entendo uma pessoa tolerante e sem radicalismos, mas porque acredito que no próximo domingo os portugueses vão dar lugar ao bom senso, defendo com convicção que o debate sobre estas questões não deve ser interrompido. Após o que não devia sequer ser referendado, há que actuar e procurar medidas ajustadas para resolver os problemas, e para resolver os problemas, quando efectivamente o são, será começar a investir na prevenção e no planeamento familiar. Há que actuar também com medidas concretas na educação e apelar para este debate no seio das famílias. A sociedade não pode ser indiferente às suas raízes e há que cultivar a entreajuda e a solidariedade.
O ser humano é tanto mais livre, quanto mais responsável se torna dos seus actos. E pensar em antecipar soluções para resolver um problema tão delicado como é lidar com a vida, é pensar nas origens, não é depois dos erros cometidos que se procuram soluções. Interromper uma gravidez, ainda que a custo, é sempre o caminho mais fácil mas também o mais penoso, o mais egoísta e o mais destituído de valores.
Aproveito ainda para a este propósito do debate sobre a IVG, expressar a minha imensa admiração pelo Professor Nuno Montenegro, médico, professor universitário e membro do Conselho Político da Nova Democracia, que na defesa pelo «Não», tem sido um inexcedível exemplo de bom senso e valorosa participação, que muito orgulho nos faz sentir por participarmos juntos no mesmo partido político, que ainda assim respeita a liberdade de escolha individual da cada um dos seus membros.
Aproveito ainda para a este propósito do debate sobre a IVG, expressar a minha imensa admiração pelo Professor Nuno Montenegro, médico, professor universitário e membro do Conselho Político da Nova Democracia, que na defesa pelo «Não», tem sido um inexcedível exemplo de bom senso e valorosa participação, que muito orgulho nos faz sentir por participarmos juntos no mesmo partido político, que ainda assim respeita a liberdade de escolha individual da cada um dos seus membros.
(publicado nas edições de hoje do Diário de Aveiro e do Democracia Liberal)
6 Comments:
Bom dia. Soberbo.
Bom dia. Soberbo.
Bom dia. Soberbo.
Olá!
Passei para deixar um beijinho.
Boa semana.
Bom dia. Por agora venho mesmo fazer o que disse antes ... desejar um bom dia!
Logo venho fazer um apreciação ao post visto que ele é extenso e agora não tenho muito tempo.
Até breve ...
Bom dia. Abraço.
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