A Imagem
A Câmara Municipal de Aveiro tomou uma decisão. O facto em si mesmo, é notícia, sabendo-se como decidir é um dos principais problemas deste Executivo CDS/PSD/PEM. Decidir parece ser coisa que custa fazer. Tudo demora muito tempo em Aveiro. Por isso o atraso se vai acentuando e os problemas que compete à autarquia resolver se vão arrastando.
Mas, enfim, chegou uma decisão. Aveiro passou a ter uma imagem de marca. Excelente ideia. A Câmara adoptou uma nova imagem de marca, que passa a figurar na comunicação da autarquia, antecedendo a apresentação pública oficial na Bolsa de Turismo de Lisboa, que decorre entre os dias 24 e 28 deste mês de Janeiro.
A Marca Aveiro apresenta Aveiro como um município da água, da luz, cor, o moliceiro, a inovação. Acompanhada com nova imagem, a Câmara arranca com a nova Marca na BTL onde irá promover as «salas e equipamento de qualidade que aqui existem, em particular o Centro de Congressos de Aveiro».
A nova marca resulta de um estudo técnico científico, por Hugo Magalhães, incluída numa tese final de licenciatura do Departamento de Economia da Universidade de Aveiro e a imagem visual foi desenvolvida no Gabinete de Design da Câmara, por João Portugal.Até aqui, nada a opor. O problema é que a imagem das instituições hoje depende de muitos e variados factores, que entram directamente na vida dos cidadãos no seu dia-a-dia e por muito bons desenhos que se façam, nenhum deles resiste a uma realidade adversa. Por outras palavras, não existe bom marketing de mau produto.E aqui, Aveiro tem problemas graves, que compete à Câmara nuns casos evitar, noutros resolver. E nem nuns nem noutros os exemplos são bons.
Esta semana, assistimos à continuação do concurso público de adivinhação do montante da dívida municipal, com um autarca do PSD a avançar para os 300 milhões. Entendam-se lá na maioria, por favor. Deixem é de brincar à tabuada. Não há pior imagem de marca do que mostrar que nem a nossa casa se conhece. E quem não conhece a sua não pode almejar a governar a vida dos outros.
A Câmara decidiu reduzir o número de sessões mensais. Outra decisão. Mas má. Parece existir uma vertigem de segredo em Aveiro. A maioria CDS/PSD/PEM faz em Aveiro o que o Governo do PS faz a nível nacional. Tenta a todo o custo silenciar as oposições, convive mal com o contraditório e detesta ter de dar explicações sobre o que faz e o que não faz. O Plano de Urbanização, que se arrasta há anos, vai continuar a arrastar-se.Ora, não há emblema gráfico que resista a tanto mau exemplo. A marca de Aveiro não é hoje, infelizmente, a que devia e podia ser.
Mas, enfim, chegou uma decisão. Aveiro passou a ter uma imagem de marca. Excelente ideia. A Câmara adoptou uma nova imagem de marca, que passa a figurar na comunicação da autarquia, antecedendo a apresentação pública oficial na Bolsa de Turismo de Lisboa, que decorre entre os dias 24 e 28 deste mês de Janeiro.
A Marca Aveiro apresenta Aveiro como um município da água, da luz, cor, o moliceiro, a inovação. Acompanhada com nova imagem, a Câmara arranca com a nova Marca na BTL onde irá promover as «salas e equipamento de qualidade que aqui existem, em particular o Centro de Congressos de Aveiro».
A nova marca resulta de um estudo técnico científico, por Hugo Magalhães, incluída numa tese final de licenciatura do Departamento de Economia da Universidade de Aveiro e a imagem visual foi desenvolvida no Gabinete de Design da Câmara, por João Portugal.Até aqui, nada a opor. O problema é que a imagem das instituições hoje depende de muitos e variados factores, que entram directamente na vida dos cidadãos no seu dia-a-dia e por muito bons desenhos que se façam, nenhum deles resiste a uma realidade adversa. Por outras palavras, não existe bom marketing de mau produto.E aqui, Aveiro tem problemas graves, que compete à Câmara nuns casos evitar, noutros resolver. E nem nuns nem noutros os exemplos são bons.
Esta semana, assistimos à continuação do concurso público de adivinhação do montante da dívida municipal, com um autarca do PSD a avançar para os 300 milhões. Entendam-se lá na maioria, por favor. Deixem é de brincar à tabuada. Não há pior imagem de marca do que mostrar que nem a nossa casa se conhece. E quem não conhece a sua não pode almejar a governar a vida dos outros.
A Câmara decidiu reduzir o número de sessões mensais. Outra decisão. Mas má. Parece existir uma vertigem de segredo em Aveiro. A maioria CDS/PSD/PEM faz em Aveiro o que o Governo do PS faz a nível nacional. Tenta a todo o custo silenciar as oposições, convive mal com o contraditório e detesta ter de dar explicações sobre o que faz e o que não faz. O Plano de Urbanização, que se arrasta há anos, vai continuar a arrastar-se.Ora, não há emblema gráfico que resista a tanto mau exemplo. A marca de Aveiro não é hoje, infelizmente, a que devia e podia ser.
Por Jorge Ferreira, no Aveiro
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