quinta-feira, dezembro 01, 2005

NovaDemocracia hoje em 1ª página no Diário de Aveiro

PND quer fim das empresas municipais
NovaDemocracia quer referendo sobre o velho Mário Duarte

O presidente da Câmara de Aveiro recebeu, ontem, uma comitiva da Nova Democracia composta por Susana Barbosa, coordenadora distrital de Aveiro do PND, Jorge Ferreira, conselheiro nacional, e Edgar Jorge, igualmente conselheiro nacional e actual presidente da Junta de Freguesia de Cedrim (Sever do Vouga). Os temas que estiveram em cima da mesa foram o velho estádio Mário Duarte, as empresas municipais e o endividamento real da Câmara Municipal de Aveiro.
Com os temas, vieram propostas concretas por parte da comitiva. Quanto ao antigo recinto de jogos do Beira-Mar, Jorge Ferreira afirma que «ninguém sabe o que é que há-de fazer ao estádio Mário Duarte», que acrescenta, é um espaço «simbólico e afectivo da cidade» e que recentemente foi objecto de um acontecimento «bizarro». O político referia-se à hasta pública «que ficou deserta relativamente ao destino a dar ao estádio». A primeira coisa que é preciso saber, segundo Jorge Ferreira, «é esclarecer o mistério da hasta pública deserta», pois adianta que «em Portugal não é normal uma hasta pública ficar deserta», achando que é «de exigir à Câmara Municipal que esclareça o que é que está por detrás do aparente desinteresse dos investidores naquele espaço». Em segundo lugar, e «mais importante do que isso», a comitiva sugeriu ao presidente que fosse qual fosse a decisão da Câmara sobre o estádio, esta deve «desencadear os mecanismos necessários para realizar um referendo local sobre a decisão do destino a dar ao estádio Mário Duarte».
Jorge Ferreira justifica esta ideia dizendo que a Nova Democracia entende «que há toda a vantagem em envolver os cidadãos directamente na decisão do destino a dar àquele espaço». Quanto à medida escolhida, ou seja, o referendo, o cabeça de lista por Aveiro nas últimas legislativas esclarece que, no entender do partido, «há uma necessidade de participação política, porque as pessoas estão desmotivadas, desconfiadas e distantes das instituições», sendo «necessário motivá-las para a participação política e para o debate cívico» e também porque o estádio «antes de ser da Câmara é dos aveirenses».
Em relação às empresas municipais, a comitiva propôs ao presidente da Câmara que as «extinguisse a todas», que segundo o partido, «são manifestações típicas de uma gestão socialista que servem para gerar clientelas partidárias e mais despesa e que se forem analisadas uma a uma se conclui rapidamente que nenhuma delas serve para atingir os objectivos que alegadamente estiveram na origem da sua criação».
Por último, quanto ao endividamento real da Câmara, a comitiva indicou como sugestão ao líder da autarquia a realização de uma auditoria «independente, financeira para apurar a totalidade do passivo da Câmara», uma vez «que também ninguém sabe em Aveiro quanto é que a Câmara deve e qual o seu grau de endividamento».
Lia Gomes


in Diário de Aveiro

1 Comments:

At 8:10 da tarde, Blogger João Carvalho Fernandes said...

Lá perde alguém o tacho!

 

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