Dialogando
Vêde as horas, minha mãe
Tarde se faz, tenho d` ir
Tanto caminho a percorrer
Tantas letras para ler
Tenho mesmo que partir.
Pressa? P`ra quê? O mar não sai do lugar
Brisa amena sopra, o sol continua a brilhar.
Inclemente nos dedos desliza a vida
Alteram-se as marés e correntes
Rodopia o astro rei nos horizontes
Lâminas de fogo lançando
Lembrando
A mudança já sentida.
As cores do arco-íris? A ternura dum sorriso?
Os sonhos do poeta? O voo no tempo contigo?
Minha mãe, assim eu corro...
As pontas d`ilusões, sonhos, agarro
Com toda a força restante
Num silêncio inquietante...
O cru voo do tempo seguro
Num meigo sorriso brilhante
Do poeta adormecido.
Amita, in Branco e Preto II
4 Comments:
Belo!
Belíssimo Susana...e em sintonia com o piano....deixo-te uma visita à ILHA....(blogspot.com): e uma frase:(nesta imensa claridade onde a espuma das palavras são velas de saudade...)bjos.
O sonho sempre a guiar-nos.
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