Cavaco versus Alegre?
Os portugueses que puderam e quiseram, tiveram a oportunidade de assistir ao primeiro debate televisivo entre candidatos presidenciais. Eu assisti. E no final dei comigo a interrogar-me: Cavaco versus Alegre, em quê?
No desenrolar de um debate tão morno, tão desinteressante quanto está a ser a própria campanha às presidenciais, os candidatos nem nas mensagens livres solicitadas no final, conseguiram despertar o país para algum rumo aliciante, ou pelo menos para a conquista de uma nova esperança. Fica a perder a democracia e o país, pela falta de inovação, pela falta de diversidade e de confronto nestes candidatos presidenciais.
Hoje, a dita esquerda nacional, critica Alegre por se ter colocado demasiado ao centro e à direita, não defendendo assim os tão assumidos valores de esquerda que seria desejável. E a dita direita nacional só não eleva a sua voz dizendo que Cavaco se colocou demasiado ao centro e à esquerda, porque não criou e não dispõe de alternativas à direita, e porque de forma cobarde apoia Cavaco como “mal menor”.
O que os candidatos debateram foi quase nada, para o muito que os portugueses necessitam de ver debatido por cidadãos que legitimamente pretendem vir a representar Portugal. O confronto de ideias foi quase inexistente. Os candidatos estiveram quase sempre de acordo, mais preocupados na troca de cortesias do que em propostas a apresentar ao país. Nenhum deles teve a capacidade de sugerir algo de novo e diferente do que já é conhecido e aos temas abordados as respostas surgiam calculadas, sem sequer chegarem a acender a chama plausível para atear qualquer espécie de discussão construtiva.
Para questões tão importantes como o posicionamento do nosso país face a esta Europa e Relações de Portugal com o resto do Mundo, as opiniões quase sempre convergiram e não deram continuidade à exploração das ideias para debate por parte do entrevistador. Para já nem falar de Economia, onde a desilusão foi total. Nesta matéria o Professor Cavaco é repetente nos erros do passado como seria de esperar, e Manuel Alegre comprova porque se esquivou de votar no Orçamento.
O maior trunfo de Cavaco Silva continua a ser “defesa da estabilidade”. O maior trunfo de Manuel Alegre a “defesa da Pátria”. Na verdade, quase que se poderia intitular o debate entre Cavaco e Alegre de “Amena Cavaqueira”, só não o querendo mesmo intitular por trocadilho, de “Alegre Cavaqueira”, porque os candidatos nem alegria e entusiasmo conseguiam transmitir.
No desenrolar de um debate tão morno, tão desinteressante quanto está a ser a própria campanha às presidenciais, os candidatos nem nas mensagens livres solicitadas no final, conseguiram despertar o país para algum rumo aliciante, ou pelo menos para a conquista de uma nova esperança. Fica a perder a democracia e o país, pela falta de inovação, pela falta de diversidade e de confronto nestes candidatos presidenciais.
Hoje, a dita esquerda nacional, critica Alegre por se ter colocado demasiado ao centro e à direita, não defendendo assim os tão assumidos valores de esquerda que seria desejável. E a dita direita nacional só não eleva a sua voz dizendo que Cavaco se colocou demasiado ao centro e à esquerda, porque não criou e não dispõe de alternativas à direita, e porque de forma cobarde apoia Cavaco como “mal menor”.
O que os candidatos debateram foi quase nada, para o muito que os portugueses necessitam de ver debatido por cidadãos que legitimamente pretendem vir a representar Portugal. O confronto de ideias foi quase inexistente. Os candidatos estiveram quase sempre de acordo, mais preocupados na troca de cortesias do que em propostas a apresentar ao país. Nenhum deles teve a capacidade de sugerir algo de novo e diferente do que já é conhecido e aos temas abordados as respostas surgiam calculadas, sem sequer chegarem a acender a chama plausível para atear qualquer espécie de discussão construtiva.
Para questões tão importantes como o posicionamento do nosso país face a esta Europa e Relações de Portugal com o resto do Mundo, as opiniões quase sempre convergiram e não deram continuidade à exploração das ideias para debate por parte do entrevistador. Para já nem falar de Economia, onde a desilusão foi total. Nesta matéria o Professor Cavaco é repetente nos erros do passado como seria de esperar, e Manuel Alegre comprova porque se esquivou de votar no Orçamento.
O maior trunfo de Cavaco Silva continua a ser “defesa da estabilidade”. O maior trunfo de Manuel Alegre a “defesa da Pátria”. Na verdade, quase que se poderia intitular o debate entre Cavaco e Alegre de “Amena Cavaqueira”, só não o querendo mesmo intitular por trocadilho, de “Alegre Cavaqueira”, porque os candidatos nem alegria e entusiasmo conseguiam transmitir.
Para Democracia Liberal e Diário de Aveiro
2 Comments:
eu prefiro a "alegre cavaqueira"..:) e pronto. nada a fazer....alegres e amenos lá vamos cantando e soluçando.bjs. calmos.
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