sábado, novembro 19, 2005

Conquista

Livre não sou, que nem a própria vida
Mo consente.
Mas a minha aguerrida
Teimosia
É quebrar dia a dia
Um grilhão da corrente.

Livre não sou, mas quero a liberdade.
Trago-a dentro de mim como um destino.
E vão lá desdizer o sonho do menino
Que se afogou e flutua
Entre nenúfares de serenidade
Depois de ter a lua!

Miguel Torga

3 Comments:

At 11:36 da manhã, Blogger hfm said...

Como é bom encontrar aqui Miguel Torga um poeta e um diarista de que tanto gosto!

 
At 4:52 da tarde, Blogger Rosario Andrade said...

É bom saber de outras pessoas que gostam de Torga!

Abracicos!

 
At 7:58 da tarde, Blogger mfc said...

A liberdade é algo que se persegue sempre...nunca é bastante!

 

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