terça-feira, junho 29, 2010

Democratas, mas com calma

Susana Barbosa lidera grupo de activistas de Aveiro que pretende renovar o conceito de "liberdade nacional"

Com a devida vénia ao semanário O Diabo
Partidos desesperam por legalização no Tribunal Constitucional e exigem rapidez. Demora pode chegar a mais de um ano e lei não obriga a prazos. A norte há três novas forças a despontar
O Partido da Liberdade não é livre de nascer. Susana Barbosa, a líder do novo movimento que nasce em Aveiro, aguarda há um ano que o Tribunal Constitucional faça uma assinatura e ponha um carimbo. "Dizem-nos que têm muito trabalho, que não sabem quando nos vão legalizar. O que sinto é que este partido não interessa aos partidos que estão no poder. Talvez seja por isso que tanto demora", diz a O Diabo Susana Barbosa, líder do movimento e que há menos de um mês voltou a protestar junto do Constitucional.
A demora levou já a que as candidaturas às legislativas e autárquicas ficassem na gaveta. "Queremos concorrer a tudo. Se nos esforçamos, o que queremos é ser partido e concorrer. Não o podemos fazer por causa destas burocracias. É um bom exemplodo que podemos e devemos mudar", adianta Susana Barbosa. O Partido da Liberdade tem um programa próprio e explica-se num parágrafo incluído do preâmbulo do seu programa: "A "Liberdade Nacional" bate-se por devolver ao nosso povo os "direitos" perdidos ao longo destes últimos anos, mas simultaneamente também exigirá que este mesmo povo entenda os seus "deveres" para com a nação, e o respeito pela família, a história e a cultura, e a preservação da natureza e do meio ambiente, que envolvem o nosso País. Os trabalhadores quando recompensados fora da sua terra, são rentáveis e dos melhores trabalhadores desta Europa federalista e defensora apenas dos interesses dos mais ricos". Susana Barbosa diz que o programa não pode levantar suspeitas, uma vez que nada o encaminha para um timbre que possa ser considerado inconstitucional: " Nada. Não há problema absolutamente nenhum. O programa está aceite desde o primeiro momento", explica a líder deste movimento, que nasceu em Aveiro. " Se há problema por sermos de fora de Lisboa? Julgo que não. Nada nos impede de ter sede em Aveiro e núcleos por todo o País... Em Lisboa ou noutro local qualquer", remata Susana Barbosa.
(publicado na edição de hoje do semanário O Diabo)

1 Comments:

At 1:49 da manhã, Anonymous Anónimo said...

O pl no jornal de negocios online do dia 16 de maio.

 

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