quarta-feira, junho 03, 2009

PL celebra conclusão de trabalhos no Dia de Portugal

Com a devida vénia ao Diário de Aveiro
O Partido da Liberdade (PL) celebra no próximo dia 10 de Junho, Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, a conclusão de trabalhos que durante cerca de um ano e meio foram desenvolvidos para a criação do novo partido político português. Assim, cumprida esta importantíssima etapa, encontra-se já agendada com o Tribunal Constitucional (TC), a data de entrega de todo o processo necessário para o requerimento da inscrição do PL, que ocorrerá neste mês de Junho.

É com muito orgulho que a Comissão Instaladora do PL vê chegada ao fim esta jornada de trabalho, e é com um enorme sentido patriótico que terá o prazer de comemorar este feito, de forma simbólica em Aveiro, no Dia de Portugal, com uma visita ao «Obelisco da Liberdade» na Praça Joaquim de Melo Freitas, local onde também simbolicamente iniciou a sua recolha pública de assinaturas.

Os dezoito meses de contacto directo com o povo português, ajudaram-nos a compreender a revolta que por todo o país se instalou nas nossas gentes, contra a política, e contra os políticos que levaram Portugal ao estado em que se encontra. Desta forma, os nossos Princípios, as nossas Bases Programáticas, e o nosso Programa, estão assentes nos pilares ideológicos que nos levaram à criação deste projecto, mas estão também e em simultâneo, ajustados às necessidades concretas e às carências reais, que claramente pudemos sentir e ouvir da viva voz de milhares de portugueses.

Em plena campanha eleitoral, damos a razão a todos os cidadãos que não se identificam com os partidos políticos hoje existentes em Portugal, e que criticam duramente as classes políticas que hoje se instalaram no poder para dele se servirem. Nós também não nos revemos no tipo de profissionais da política que nos querem dominar, que tal como o capitalismo financeiro que se instalou nas sociedades modernas, tudo dizem saber sobre números, mas nada sabem sobre valores.

Portugal vive hoje momentos muito duros da sua existência, e sente todos os dias cada vez mais ameaças à sua soberania e à sua independência nacional. Seria, portanto, neste momento de eleições europeias, uma óptima altura política para os partidos exporem novas propostas e novas ideias para o país. No entanto, e ao revés do que era natural, vemos os líderes dos partidos e os seus cabeças de lista ao Parlamento Europeu, a debater intrigas domésticas, e assuntos fora de portas que só deveriam ter lugar dentro delas.

Para desconcerto de todos nós, a maior parte dos partidos anda a tentar acertar agulhas e a resolver os seus problemas internos durante a campanha eleitoral, e com isto gastam milhões de euros em cartazes e campanhas folclóricas às quais só um Presidente da República amorfo e rendido ao sistema, como o que temos hoje, consegue ignorar e fazer de conta que não vê contas. Solicitações severas de contenção e bom senso, teriam sido no mínimo recomendáveis!

Numa altura de recessão económica mundial, e em particular de uma profunda crise nacional, é escandaloso que os partidos batam recordes de orçamentos das suas campanhas eleitorais. De toda a esquerda a toda a direita existentes, os custos aumentam de forma desproporcional e desajustada ao empobrecimento real do nosso país. Tudo em Portugal continua a girar ao contrário, e até os ditos novos partidos mas velhos no oportunismo do “centrão” que carregam, e que com uma enorme falta de humildade, já se recusam logo à nascença a ser pequenos, não trazem valor qualquer valor acrescentado, nem qualquer esperança a Portugal.

Ainda assim, apelamos a todos os portugueses que não deixem de exercer o seu direito e o seu dever de votar no próximo domingo. Apelamos a todos que depositem nas urnas a desilusão por este sistema, a revolta pelos políticos que nos têm (des) governado, e o luto sentido por um país à deriva de uma nau inundada de corrupção, de oportunismo e de mentira.

Mais do que nunca sentimos a falta que o nosso partido já faz a Portugal. Mais do que nunca sentimos que não é em vão a nossa persistência, a nossa tenacidade e a nossa coragem, por neste momento almejarmos a diferença do nosso projecto para servir a nossa Pátria da forma digna e honesta que ela nos merece. O nosso caminho vale a pena, e já nas próximas eleições europeias seremos a verdadeira alternativa. Por agora, tal como muitos milhares de portugueses, demonstraremos o nosso luto pela nossa nação votando em branco.

Susana Barbosa
1ª Signatária do Partido da Liberdade

(publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro)

2 Comments:

At 9:10 da manhã, Anonymous Anónimo said...

Tu fazes.NOs falta.



Tu és a dignidade. e eu acompanho.te.


sempre. na passagem dos dias.



Querida Su.






isa.

 
At 10:08 da tarde, Anonymous Anónimo said...

Escrevo este comentário já depois de conhecidos os resultados eleitorais.
Se, antes, já estava convencido da necessidade do Partido da Liberdade, mais do que nunca, agora, penso que a sua existência é fundamental. Numa Europa em que as Nações cada vez mais se afirmam e cada vez mais repudiam a ilusão socialista, só em Portugal é que a “esquerda” avança, à míngua de uma, verdadeiramente patriótica, direita.
Celebremos, então, no próximo dia 10 a conclusão dos trabalhos de constituição deste PL e iniciemos uma nova etapa, agora de trabalho político sério e honesto em prol da nossa Pátria.
Parabéns!

 

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