quinta-feira, abril 03, 2008

Estranha forma de vida

A vida é a maior dádiva do Homem. Temos o dever de a preservar sem reservas na sua concepção natural, caso contrário caminharemos em direcção a um abismo tão grande que só contribuiremos para a degradação ainda maior da sociedade, e para a depressão crescente das gerações vindouras.
Com a devida vénia ao Diário de Aveiro
Aberração. Extravagância. Erro. Antinatural. É tudo que me ocorre para designar o anunciado estado de «grávido» de um transexual, noticiado na semana passada, e tendo ocorrido nos Estados Unidos da América.

Em primeiro lugar, uma mulher que decidiu ser homem, submeteu-se a uma cirurgia para alteração do sexo, assim como às necessárias dosagens de hormonas masculinas e às inevitáveis operações plásticas. Ainda assim, decidiu ainda não mandar extrair o seu aparelho reprodutivo de mulher.

Este já transexual, resolve casar-se com uma mulher, e por ironia do destino a sua esposa apresenta impossibilidades de poder vir a engravidar, tal como era desejo do agora «casal», de vir a formar família com filhos.

Que fazer então face a tão grande adversidade?


Algo que pelos vistos nos Estados Unidos da América é possível fazer-se, e é permitido à luz das leis vigentes: recorrer à inseminação artificial numa mulher que de livre vontade passou a ser homem, isto é num transexual, e que de novo de vontade livre resolve ainda assim assumir uma gravidez.

Em conclusão, uma história que começa mal acaba por culminar numa aberração. As fotografias divulgadas nos jornais, nas televisões e na internet, aí estão para comprovar que as maravilhas da ciência e das novas tecnologias, usadas ao serviço da falta de bom senso, podem levar a uma degradação total do que mais valioso possui o ser humano, que é nada mais nada menos que a sua natureza e a sua vida, únicas e intransmissíveis.

Se um casamento entre homossexuais é já por si antinatural, uma gravidez de um transexual ultrapassa todos os limites da natureza humana, colocando-nos frente a um vazio total de princípios perante a vida humana, e face a um desrespeito inqualificável perante os valores da família.

A vida é a maior dádiva do Homem. Temos o dever de a preservar sem reservas na sua concepção natural, caso contrário caminharemos em direcção a um abismo tão grande que só contribuiremos para a degradação ainda maior da sociedade, e para a depressão crescente das gerações vindouras.

Da mesma forma que apenas defendemos a conservação dos costumes e das tradições que espelham a sociedade «pela positiva», colocando de parte a preservação de «selvajarias», também só poderemos defender a evolução das mentalidades e os avanços tecnológicos, quando os mesmos nos sirvam de igual forma «pela positiva» e a favor duma sociedade civilizada na verdadeira acepção da palavra, e esta só o poderá ser, enquanto se preze pelo respeito à Vida.
(publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro )

4 Comments:

At 11:29 da tarde, Blogger martim de gouveia e sousa said...

pela vida, pois. bjo.

 
At 5:26 da tarde, Blogger hfm said...

bfs, Susana.

 
At 11:04 da tarde, Anonymous Anónimo said...

por ti.


pode ser?


pela tuas palavras. que sejam "ouvidas" e sufragadas".


por um beijo.



imf

 
At 4:49 da manhã, Blogger PintoRibeiro said...

Ou simplesmente, abjecto.
Bom fim de semana, bjinho.

 

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