A realidade na crueldade dos números
“O valor da riqueza dos 500 mais ricos do mundo, é superior ao valor de sobrevivência dos 416 000 000 mais pobres do mundo.”
Muito se tem falado nas últimas semanas sobre indicadores de países ricos e países pobres, mas creio que esta comparação feita na TSF, elucida de forma tão simples quanto real a crueldade dos números.
É realmente assustadora a amplitude deste problema, que ao que é constatado se vem agravando ano após ano. Creio que muitos se preocuparam em analisar ao pormenor os lugares ao sol de cada um; se o vizinho subiu ou desceu; se em função dos regimes ou políticas mundiais o ranking se afectou; enfim, um sem número de questões que se levantam na comunicação social à volta de um tema que realmente a todos preocupa.
Creio no entanto que após tanta tinta gasta, muito se transmite, mas pouco se medita sobre medidas de sensibilização ao alcance de todos os pobres de entre os mais ricos, e claro está já nem falando nos ditos mais ricos.
Vivemos inevitavelmente numa sociedade consumista, mas existem fenómenos de desperdício que deviam incomodar a todos. Se consumir é uma necessidade, já desperdiçar se trata de uma má formação que ao longo das civilizações se vem agravando de tal ordem, que o fosso entre ricos e pobres deveria chocar a humanidade de forma mais gritante, para que as sociedades se mobilizassem no sentido de que todos os políticos pensassem mais na distribuição de riqueza.
Não basta criar programas de apoio aos mais pobres ou conceder-lhes o perdão de dívidas. Há que distribuir a riqueza de forma diferente. E para tal existem tributações possíveis, alertas vermelhos ao desperdício e ao desenfreado”usa e deita fora”! E sendo que este último tanto se adapta ao cidadão comum, como ao fabricante de produtos a baixo custo e de má qualidade, ou ainda a todos os governos despesistas e aos políticos que concedem a graça de políticas cada vez mais permeáveis à desigualdade.
Está visto que o desperdício da riqueza que cada vez se concentra mais nas mãos de menos, seria o bastante para que os muitos que ainda passam fome deixassem de morrer!
Muito se tem falado nas últimas semanas sobre indicadores de países ricos e países pobres, mas creio que esta comparação feita na TSF, elucida de forma tão simples quanto real a crueldade dos números.
É realmente assustadora a amplitude deste problema, que ao que é constatado se vem agravando ano após ano. Creio que muitos se preocuparam em analisar ao pormenor os lugares ao sol de cada um; se o vizinho subiu ou desceu; se em função dos regimes ou políticas mundiais o ranking se afectou; enfim, um sem número de questões que se levantam na comunicação social à volta de um tema que realmente a todos preocupa.
Creio no entanto que após tanta tinta gasta, muito se transmite, mas pouco se medita sobre medidas de sensibilização ao alcance de todos os pobres de entre os mais ricos, e claro está já nem falando nos ditos mais ricos.
Vivemos inevitavelmente numa sociedade consumista, mas existem fenómenos de desperdício que deviam incomodar a todos. Se consumir é uma necessidade, já desperdiçar se trata de uma má formação que ao longo das civilizações se vem agravando de tal ordem, que o fosso entre ricos e pobres deveria chocar a humanidade de forma mais gritante, para que as sociedades se mobilizassem no sentido de que todos os políticos pensassem mais na distribuição de riqueza.
Não basta criar programas de apoio aos mais pobres ou conceder-lhes o perdão de dívidas. Há que distribuir a riqueza de forma diferente. E para tal existem tributações possíveis, alertas vermelhos ao desperdício e ao desenfreado”usa e deita fora”! E sendo que este último tanto se adapta ao cidadão comum, como ao fabricante de produtos a baixo custo e de má qualidade, ou ainda a todos os governos despesistas e aos políticos que concedem a graça de políticas cada vez mais permeáveis à desigualdade.
Está visto que o desperdício da riqueza que cada vez se concentra mais nas mãos de menos, seria o bastante para que os muitos que ainda passam fome deixassem de morrer!
(Para Democracia Liberal e Diário de Aveiro)
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