O OGE e o distrito de Aveiro
O Orçamento do Estado para 2007, constitui mais uma enorme desmoralização para todos os que ainda continuam a lutar neste país e por este país!
O agravamento das injustiças sociais pelo aumento dos impostos, as anunciadas reduções das comparticipações do Estado na Saúde e na Educação e as propostas de redução da despesa pública sempre à custa da classe média portuguesa, enquadram este Orçamento numa continuidade da linha política socialista profundamente errada, tanto do ponto de vista social como do ponto de vista económico. Portugal está a tornar-se num país sem atractivos ao investimento. Se por um lado Portugal se tornou um país aberto à imigração, por outro lado Portugal está a voltar a ser um país de emigrantes. Temos um hoje um país cada vez mais desenraizado, sem confiança nem futuro para os portugueses.
O distrito de Aveiro não foge à regra nesta realidade desmotivante. Na passada semana tive infelizmente prova desta constatação, numa passagem pelo Governo Civil de Aveiro para renovação de passaporte. Ali, enquanto se espera, respiram-se as consequências da crise do país pelos queixumes de todos quantos ali se dirigem. Não se encontram pessoas felizes a tirar passaportes para gozar férias no estrangeiro, isso não. Encontram-se misérias humanas, pessoas desesperadas na fuga de alguma situação ou na busca de oportunidades que no seu país já não conseguem encontrar.
Proponho a todos quantos colaboraram neste Orçamento de Estado que façam uma visita ao Governo Civil mais próximo e que oiçam o que quem por lá passa tem a dizer do país. Aí sim, deveriam auscultar as mais sinceras vozes de quem sente na pele as dificuldades contrárias às ilusões que o Governo nos quer ainda fazer acreditar. Como pensar em retoma económica ou na baixa da inflação quando no dia-a-dia o que sentimos no bolso é a baixa cada vez maior do poder de compra?
No distrito de Aveiro, as pequenas e médias empresas continuam a encerrar portas e o desemprego continua a aumentar. Para aferir esta constatação, basta apenas folhearmos os nossos Jornais nas páginas de Citações de Dívidas e de Declarações de Bens à praça pública. Sectores estratégicos da economia em Aveiro e empresas com décadas de existência, todos os dias nos surpreendem com más notícias. A norte do distrito, concelhos como Ovar, São João da Madeira ou Santa Maria da Feira, que por excelência geravam riqueza e investimento industrial, hoje são concelhos onde o desinvestimento é uma realidade e onde todos os dias aumenta o desemprego e aparecem os casos de maior criminalidade.
O aumento previsto do custo da electricidade e o aumento do custo das portagens, virá naturalmente agravar todo este cenário já caótico no nosso distrito, que é obviamente o espelho de todo o país em geral. Como encontrar forças para continuar? É caso para perguntar ao actual Ministro da Economia, que até “por acaso” foi cabeça de lista do PS nas últimas legislativas por Aveiro: - Sr. Ministro, não pensará V. Ex.ª em demitir-se antes de pensar em voltar ao nosso distrito? Haja vergonha para voltar a vir por aqui dizer tanto disparate!
O distrito de Aveiro não foge à regra nesta realidade desmotivante. Na passada semana tive infelizmente prova desta constatação, numa passagem pelo Governo Civil de Aveiro para renovação de passaporte. Ali, enquanto se espera, respiram-se as consequências da crise do país pelos queixumes de todos quantos ali se dirigem. Não se encontram pessoas felizes a tirar passaportes para gozar férias no estrangeiro, isso não. Encontram-se misérias humanas, pessoas desesperadas na fuga de alguma situação ou na busca de oportunidades que no seu país já não conseguem encontrar.
Proponho a todos quantos colaboraram neste Orçamento de Estado que façam uma visita ao Governo Civil mais próximo e que oiçam o que quem por lá passa tem a dizer do país. Aí sim, deveriam auscultar as mais sinceras vozes de quem sente na pele as dificuldades contrárias às ilusões que o Governo nos quer ainda fazer acreditar. Como pensar em retoma económica ou na baixa da inflação quando no dia-a-dia o que sentimos no bolso é a baixa cada vez maior do poder de compra?
No distrito de Aveiro, as pequenas e médias empresas continuam a encerrar portas e o desemprego continua a aumentar. Para aferir esta constatação, basta apenas folhearmos os nossos Jornais nas páginas de Citações de Dívidas e de Declarações de Bens à praça pública. Sectores estratégicos da economia em Aveiro e empresas com décadas de existência, todos os dias nos surpreendem com más notícias. A norte do distrito, concelhos como Ovar, São João da Madeira ou Santa Maria da Feira, que por excelência geravam riqueza e investimento industrial, hoje são concelhos onde o desinvestimento é uma realidade e onde todos os dias aumenta o desemprego e aparecem os casos de maior criminalidade.
O aumento previsto do custo da electricidade e o aumento do custo das portagens, virá naturalmente agravar todo este cenário já caótico no nosso distrito, que é obviamente o espelho de todo o país em geral. Como encontrar forças para continuar? É caso para perguntar ao actual Ministro da Economia, que até “por acaso” foi cabeça de lista do PS nas últimas legislativas por Aveiro: - Sr. Ministro, não pensará V. Ex.ª em demitir-se antes de pensar em voltar ao nosso distrito? Haja vergonha para voltar a vir por aqui dizer tanto disparate!
(publicado nas edições de hoje do Diário de Aveiro e do Democracia Liberal)
4 Comments:
Olá Susana:
...afinal sempre há pessoal que está de acordo com a política preconizada pelo partido comunista.
Mais peso do estado, mais borlas para tudo e mais alguma coisa, mais subsídios, mais déficit de estado, mais crédito mal-parado, etc, etc,.
Misturar tudo isto com falências ou qualquer outra manifestação da actual conjuntura económica portuguesa e europeia... só poderá ser mera coincidência.
A escrever assim ficamos todos mais "esclarecidos".
Um abraço,
Olá!
Eu também tenho essa sensação. Perdendo umas horas em repartições públicas, apercebermo-nos do que nos rodeia,dá para ter uma perspectiva de como vai o nosso país...parece a velha rábula do Sr. Feliz para o Sr. Contente...ora diga lá à gente como vai este país...
Bjs.
É curioso observar que em todos os sectores se reclama pelo "garantismo", isto é, para usar as palavras de um conhecido politólogo " os deveres estão todos do lado do Estado e os direitos dos lados dos cidadãos".
Pena que os recursos sejam escassos e metade da riqueza seja consumida pela despesa pública...
Cumps
É tudo uma questão de clientelismo. Como se vê, há muita gente contente. Eles vagueiam acima da turba, alimentando-se dos dinheiros que vão sendo esportulados à massa anónima.
O estado não tem que garantir nada, desde que nada exija.
Cpts
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