Tábua de Salvação
É o que representa Maria da Luz Nolasco, directora do Teatro Aveirense, na defesa da cultura em Aveiro. À parte do programa, e da actividade que com muita dignidade vai sendo apresentada pelo Teatro Aveirense, a cidade permanece com poucos atractivos culturais e ao que se sabe a vereação da cultura em Aveiro tem andado bastante distraída.
Mais um ano lectivo se iniciou e o Campus Universitário de Santiago da Universidade de Aveiro, continua a crescer a olhos vistos. Chegam à cidade centenas de novos jovens, para estudar nas mais variadas áreas de conhecimento que a nossa Universidade lhes oferece, mas também para desfrutar dos encantos da nossa cidade, que deveria estar preparada para uma das mais importantes áreas que com que se pode cativar a juventude, precisamente a cultura.
Às barbas dos serviços da própria Câmara Municipal de Aveiro, encontram-se dois auditórios, o grande e o pequeno auditório como assim os conhecemos designados, com taxas vergonhosas de ocupação. Sim, aí mesmo, no nosso belíssimo Centro Cultural e de Congressos. Um local atractivo por excelência tem ao abandono excelentes áreas para a cultura, porquê? Ainda ninguém deu conta?
Para já nem falar de um dito palco flutuante de madeira no exterior do Centro Cultural e de Congressos, que se encontra por ironia do destino, em frente aos lugares de aparcamento destinados precisamente às entidades da Câmara Municipal. Lá está o palco, num local de eleição, mas onde nada acontece!
Enfim, deixa-se aqui mais um apelo aos responsáveis públicos pela cultura em Aveiro, já é tempo de trabalhar no sentido de não deixarmos que os nossos jovens continuem a ter de se deslocar a Lisboa e ao Porto para usufruírem do que aqui não podem encontrar. Restaurantes, bares e discotecas, fazem parte e bem, da ocupação e lazer dos jovens, mas não podemos contribuir para que os horizontes dos tempos livres se fiquem apenas por isso.
Há que planear um programa concertado com o próprio Teatro Aveirense, mas que não se fique apenas por essa área. Será deveras redutor entender que um só espaço numa cidade que tem vindo a crescer como todos constatamos, é suficiente para alimentar os sonhos almejados por tanta diversidade de públicos. Além das Galerias particulares que muito têm contribuído para a divulgação da cultura e a escultura em Aveiro, há que promover novos encontros com as artes em geral, acompanhando a inovação e a oferta de mais e melhor, em prol de uma maior fixação à cidade das suas gentes e de todos aqueles que tanto nos honram com a sua visita.
Mais um ano lectivo se iniciou e o Campus Universitário de Santiago da Universidade de Aveiro, continua a crescer a olhos vistos. Chegam à cidade centenas de novos jovens, para estudar nas mais variadas áreas de conhecimento que a nossa Universidade lhes oferece, mas também para desfrutar dos encantos da nossa cidade, que deveria estar preparada para uma das mais importantes áreas que com que se pode cativar a juventude, precisamente a cultura.
Às barbas dos serviços da própria Câmara Municipal de Aveiro, encontram-se dois auditórios, o grande e o pequeno auditório como assim os conhecemos designados, com taxas vergonhosas de ocupação. Sim, aí mesmo, no nosso belíssimo Centro Cultural e de Congressos. Um local atractivo por excelência tem ao abandono excelentes áreas para a cultura, porquê? Ainda ninguém deu conta?
Para já nem falar de um dito palco flutuante de madeira no exterior do Centro Cultural e de Congressos, que se encontra por ironia do destino, em frente aos lugares de aparcamento destinados precisamente às entidades da Câmara Municipal. Lá está o palco, num local de eleição, mas onde nada acontece!
Enfim, deixa-se aqui mais um apelo aos responsáveis públicos pela cultura em Aveiro, já é tempo de trabalhar no sentido de não deixarmos que os nossos jovens continuem a ter de se deslocar a Lisboa e ao Porto para usufruírem do que aqui não podem encontrar. Restaurantes, bares e discotecas, fazem parte e bem, da ocupação e lazer dos jovens, mas não podemos contribuir para que os horizontes dos tempos livres se fiquem apenas por isso.
Há que planear um programa concertado com o próprio Teatro Aveirense, mas que não se fique apenas por essa área. Será deveras redutor entender que um só espaço numa cidade que tem vindo a crescer como todos constatamos, é suficiente para alimentar os sonhos almejados por tanta diversidade de públicos. Além das Galerias particulares que muito têm contribuído para a divulgação da cultura e a escultura em Aveiro, há que promover novos encontros com as artes em geral, acompanhando a inovação e a oferta de mais e melhor, em prol de uma maior fixação à cidade das suas gentes e de todos aqueles que tanto nos honram com a sua visita.
(publicado nas edições de hoje do Diário de Aveiro e do Democracia Liberal)
1 Comments:
Olá Susana:
Lá está você bem intencionada mas... eles não têm dinheiro para fazer "cantar um cego"!?!
Um abraço,
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