É preciso sonhar para se poder acreditar!
Que razão existirá para que os mais jovens fujam da política como o diabo da cruz e os menos jovens lhe devotem um profundo descrédito? Será pelas cadeiras vazias no Parlamento? Será pelas promessas feitas e não cumpridas? Será pelo desemprego? Será pelo deficit?
Admito que estas causas contribuam para a manutenção da “doença”, mas francamente não creio que aqui resida a razão profunda do problema. Na realidade, a despeito do muito que se tem escrito e do muito mais que se tem dito, a política deixou de ter interesse porque quem a faz não transmite ideais, não transpira paixões, não comunica sonhos, não seduz. Quando os gestores substituem os Políticos e estes se afastam para dar lugar aos “técnicos”, a política perde alma e sem alma não tem nenhum interesse.
Admito que estas causas contribuam para a manutenção da “doença”, mas francamente não creio que aqui resida a razão profunda do problema. Na realidade, a despeito do muito que se tem escrito e do muito mais que se tem dito, a política deixou de ter interesse porque quem a faz não transmite ideais, não transpira paixões, não comunica sonhos, não seduz. Quando os gestores substituem os Políticos e estes se afastam para dar lugar aos “técnicos”, a política perde alma e sem alma não tem nenhum interesse.
Quando participei no projecto de fundação da NovaDemocracia fi – lo porque acreditava, porque tinha um sonho, porque me moviam ideais para um Portugal que ambiciono grande e universal. Hoje continuo a acreditar, continuo a sonhar, continuo a mover-me por causas. Só assim sei estar na Política; só assim sei lutar; só assim considero possível estar num partido novo, dependente da força interior dos que nele se encontram.
Os últimos dias têm-me demonstrado que existem mais pessoas que sentem e pensam como eu e por isso eu acredito que temos todas as condições para alcançar os nossos objectivos em 2009.
Afinal é preciso sonhar, para se poder acreditar!
Por Manuel Monteiro, no Democracia Liberal
4 Comments:
Como jovem (ainda) respondo que a política está descredibilizada junto das classes sociais com menos poder económico. O comum dos homens, que se mata a trabalhar no seu dia-a-dia, tem dificuldade em compreender a importância de gente que não conhece outro trabalho a não ser o de pôr o fato e a gravata todos os dias e enfiar-se numa sala com outros iguais a si a discutir qualquer coisa.
É esta a mensagem que vai passando dos avós e dos pais para os filhos. "Eles (os políticos) só se lembram de nós nas eleições!"... e é este o sentimento negativo em relação aos políticos que cresce nos jovens. No entanto, acredito que na adolescência há sempre um momento em qua a consciência crítica desperta e a vontade de intervir emerge. É nessa altura que se contacta com as juventudes partidárias, geralmente dominada por carreiristas, malta que faz parte das estruturas por influências familiares na convicção do aparelho partidário lhes dar visibilidade e um bom tachito no futuro.
E o jovem comum vai percebendo que os ideais se dissipam numa sociedade determinada pela evolução económica, onde o idealismo perde para o materialismo.
Olá Nuno,
Compreendo e estou plenamente de acordo com o que diz. Todavia, também lhe digo que nos cabe a todos nós, mais jovens ou menos jovens, inverter a situação. E para isso só através das nossas atitudes, dos nossos exmplos! Não é costume dizer-se também, que temos os políticos que merecemos? Se calhar é mesmo verdade. Há que lutar para pôr fim a este círculo fechado e vicioso! A juventude terá, como sempre, um papel fundamental a cumprir nesta viragem de valores e acredito muito nos jovens e na tomada de posições frente ao poder, que creio que virão por aí, não tardará!
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