Ser Português, aqui e além-mar
Há quem já não se importe que os seus filhos venham a nascer em Espanha. Há até quem pense que Espanha e Portugal “deveriam ter um futuro comum”. Por mim sempre ouvi dizer e acredito que “de Espanha nem bons ventos, nem bons casamentos”!
É sempre bom darmo-nos bem com os vizinhos quando tal é possível. Mas o passado deixa marcas e é difícil esquecer o que “reza a história”, principalmente quando ela nos transmite episódios que se vêm repetindo ao longo dos tempos. A Espanha sempre quis conquistar Portugal, na oportunidade não deixa os seus créditos por mãos alheias e lá empreende mais uma tentativa de domínio. Os portugueses passaram séculos a resistir e a lutar pela independência, será possível que agora se queiram render?
Em criança, ficava feliz quando os meus pais íam à Galiza e traziam caramelos de Vigo, eram diferentes dos nossos rebuçados. Hoje, os interesses materializaram-se a sério, e os portugueses vão a Espanha porque abastecem combustível a preço muito mais baixo. Os portugueses querem cá as cerâmicas para construção e as roupas das empresas espanholas porque os preços de compra são vantajosos. Os portugueses vão abrir sedes de empresas em Espanha, porque podem adquirir automóveis entre vinte a quarenta por cento mais baratos. E estes são factores que pesam verdadeiramente na vida económica e no dia a dia das empresas e das famílias.
No fim-de-semana passado, falei com um emigrante português que se encontra no Canadá. À distância, a dependência que temos nesta altura dos espanhóis parece-lhe inadmissível e a curto prazo irreversível. Teme pela forma de estar dos portugueses e pela mágoa que lhe causa ver o seu país entregar-se ao comodismo de governos sucessivos que nada fazem para mudar o rumo de Portugal.
Ainda hoje ando a reflectir nas palavras de alguém que vê Portugal de fora para dentro e em contrapartida nas atitudes dos governos que por cá se instalam, com certeza sem memória, sem princípios, e pior ainda sem perspectivas nem esperanças para proporcionar um futuro diferente. Estando o nosso “10 de Junho”, Dia de Portugal, tão próximo, seria bom que os mais altos responsáveis da Nação começassem a equacionar explicações que são devidas a todos os portugueses, daqui e de além-mar!
É sempre bom darmo-nos bem com os vizinhos quando tal é possível. Mas o passado deixa marcas e é difícil esquecer o que “reza a história”, principalmente quando ela nos transmite episódios que se vêm repetindo ao longo dos tempos. A Espanha sempre quis conquistar Portugal, na oportunidade não deixa os seus créditos por mãos alheias e lá empreende mais uma tentativa de domínio. Os portugueses passaram séculos a resistir e a lutar pela independência, será possível que agora se queiram render?
Em criança, ficava feliz quando os meus pais íam à Galiza e traziam caramelos de Vigo, eram diferentes dos nossos rebuçados. Hoje, os interesses materializaram-se a sério, e os portugueses vão a Espanha porque abastecem combustível a preço muito mais baixo. Os portugueses querem cá as cerâmicas para construção e as roupas das empresas espanholas porque os preços de compra são vantajosos. Os portugueses vão abrir sedes de empresas em Espanha, porque podem adquirir automóveis entre vinte a quarenta por cento mais baratos. E estes são factores que pesam verdadeiramente na vida económica e no dia a dia das empresas e das famílias.
No fim-de-semana passado, falei com um emigrante português que se encontra no Canadá. À distância, a dependência que temos nesta altura dos espanhóis parece-lhe inadmissível e a curto prazo irreversível. Teme pela forma de estar dos portugueses e pela mágoa que lhe causa ver o seu país entregar-se ao comodismo de governos sucessivos que nada fazem para mudar o rumo de Portugal.
Ainda hoje ando a reflectir nas palavras de alguém que vê Portugal de fora para dentro e em contrapartida nas atitudes dos governos que por cá se instalam, com certeza sem memória, sem princípios, e pior ainda sem perspectivas nem esperanças para proporcionar um futuro diferente. Estando o nosso “10 de Junho”, Dia de Portugal, tão próximo, seria bom que os mais altos responsáveis da Nação começassem a equacionar explicações que são devidas a todos os portugueses, daqui e de além-mar!
(publicado nas edições de hoje do Diário de Aveiro e do Democracia Liberal)
1 Comments:
apesar de tudo nascer-se aqui vale a pena...eu acho....
belo artigo. Su.
beijo.te.
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