TGV ou a necessidade de incrementar velocidades prioritárias em Aveiro?
Disse José Sócrates em relação ao TGV, que «desistir seria rendermo-nos ao atraso» e eu digo que desistir seria rendermo-nos ao bom senso.
Num encontro que decorreu em Aveiro no passado fim-de-semana, entre autarcas de Espanha (Salamanca e Ciudad Rodrigo) e Aveiro, foi unânime o descontentamento pelas alterações feitas pelo actual governo socialista ao traçado da rede de alta velocidade, preterindo da ligação Aveiro / Salamanca para uma segunda fase do projecto.
Quero esclarecer, que não sou contra o progresso nem contra a evolução tecnológica e científica, e que muito pelo contrário creio que estas alavancas são garante de melhor futuro e melhor desenvolvimento das sociedades. No entanto, cada sociedade deve ir de encontro à satisfação das suas necessidades, estabelecendo prioridades de acordo com a realidade em que se insere.
Em Portugal vivemos numa sociedade desenvolvida, mas onde necessidades já consideradas básicas para os tempos modernos ainda não se encontram satisfeitas. Falta a muita população condições e vagas nos hospitais e nos centros de saúde existentes, faltam condições dignas em muitas escolas, faltam redes ferroviárias de velocidade normal e redes viárias adaptadas às necessidades em muitas regiões, falta até, e incrivelmente nos dias de hoje, saneamento básico em muitas localidades deste país!
O distrito de Aveiro, apesar do desenvolvimento já atingido, não é excepção dentro do panorama nacional. Muito antes de um TGV, Aveiro necessita de ver satisfeitas muitas necessidades e infra-estruturas de que ainda não dispõe. Não adianta fazer planos de poupança de tempos em TGV´s para minorias, se uma esmagadora maioria da população perde horas e dias em hospitais e centros de saúde à espera de ser atendido. Não é progresso iludirmo-nos com a ideia de dispormos de um transporte ferroviário de alta velocidade, quando ao nosso lado existem tantas localidades sem saneamento básico, como acontece mesmo nos concelhos mais desenvolvidos do distrito de Aveiro, como é o caso de Oliveira de Azeméis e Santa Maria da Feira.
Mesmo ainda no plano ferroviário, porque se dá prioridade ao TGV, quando a cobertura de ferro vias no distrito é tão insuficiente? Deixou-se morrer por exemplo a linha do Vouga, que hoje se estivesse reabilitada, representaria por certo um grande motor de desenvolvimento da região, dada sua abrangência e carácter alternativo para pessoas e mercadorias que transitam diariamente na IP5/A25. Vergonhosamente, Aveiro que possui um dos mais importantes portos de mar do nosso país, não dispõe de acessibilidade ferroviária ao mesmo, o que equivale uma linha de pouco mais de 10 km, não é extraordinário?
Muito se fala em desenvolvimento sustentável, pouco se pratica em Portugal esse mesmo desenvolvimento. Enquanto o país continuar a viver de ilusões, continuaremos a ter na base um país subdesenvolvido porque se preocupa mais com o bem-estar de alguns, do que com a qualidade de vida desejável para todos!
Num encontro que decorreu em Aveiro no passado fim-de-semana, entre autarcas de Espanha (Salamanca e Ciudad Rodrigo) e Aveiro, foi unânime o descontentamento pelas alterações feitas pelo actual governo socialista ao traçado da rede de alta velocidade, preterindo da ligação Aveiro / Salamanca para uma segunda fase do projecto.
Quero esclarecer, que não sou contra o progresso nem contra a evolução tecnológica e científica, e que muito pelo contrário creio que estas alavancas são garante de melhor futuro e melhor desenvolvimento das sociedades. No entanto, cada sociedade deve ir de encontro à satisfação das suas necessidades, estabelecendo prioridades de acordo com a realidade em que se insere.
Em Portugal vivemos numa sociedade desenvolvida, mas onde necessidades já consideradas básicas para os tempos modernos ainda não se encontram satisfeitas. Falta a muita população condições e vagas nos hospitais e nos centros de saúde existentes, faltam condições dignas em muitas escolas, faltam redes ferroviárias de velocidade normal e redes viárias adaptadas às necessidades em muitas regiões, falta até, e incrivelmente nos dias de hoje, saneamento básico em muitas localidades deste país!
O distrito de Aveiro, apesar do desenvolvimento já atingido, não é excepção dentro do panorama nacional. Muito antes de um TGV, Aveiro necessita de ver satisfeitas muitas necessidades e infra-estruturas de que ainda não dispõe. Não adianta fazer planos de poupança de tempos em TGV´s para minorias, se uma esmagadora maioria da população perde horas e dias em hospitais e centros de saúde à espera de ser atendido. Não é progresso iludirmo-nos com a ideia de dispormos de um transporte ferroviário de alta velocidade, quando ao nosso lado existem tantas localidades sem saneamento básico, como acontece mesmo nos concelhos mais desenvolvidos do distrito de Aveiro, como é o caso de Oliveira de Azeméis e Santa Maria da Feira.
Mesmo ainda no plano ferroviário, porque se dá prioridade ao TGV, quando a cobertura de ferro vias no distrito é tão insuficiente? Deixou-se morrer por exemplo a linha do Vouga, que hoje se estivesse reabilitada, representaria por certo um grande motor de desenvolvimento da região, dada sua abrangência e carácter alternativo para pessoas e mercadorias que transitam diariamente na IP5/A25. Vergonhosamente, Aveiro que possui um dos mais importantes portos de mar do nosso país, não dispõe de acessibilidade ferroviária ao mesmo, o que equivale uma linha de pouco mais de 10 km, não é extraordinário?
Muito se fala em desenvolvimento sustentável, pouco se pratica em Portugal esse mesmo desenvolvimento. Enquanto o país continuar a viver de ilusões, continuaremos a ter na base um país subdesenvolvido porque se preocupa mais com o bem-estar de alguns, do que com a qualidade de vida desejável para todos!
Para Democracia Liberal e Diário de Aveiro
4 Comments:
um beijo....rápido.
umpostàSusana.
oportunoemuitobemescrito.
Na mouche.... o desenvolvimento começa nas pequenas coisas que são essenciais ao desenvolvimento.
Acho que tinha mais razão de ser a ligação Aveiro Salamanca que manter o TGV no Porto Lisboa, retirando uma hora ao percurso, com as inevitáveis quebras no tráfego aéreo.
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