Para que serve o Presidente da República Portuguesa?
Nos dois últimos meses o Dr. Jorge Sampaio fez duas fugazes aparições à Nação… Será porque é altura crise, de incêndios, ou simplesmente de férias?
Mas, dois meses de férias são muito tempo, digo eu. Ou dependendo da perspectiva, talvez o não seja para quem vive de salário e reformas acumulados! Para quem no entanto vive no país real, ainda chamado Portugal, no momento actual, dois meses são uma eternidade, na realidade.
E é sempre muito tempo, o tempo em que um país se afunda em crise profunda, e de nada servindo a pouca água ou a rotunda, para o país salvar.
Com a serenidade que convém e por mais uma temporada, vá-se lá saber até quando, se recolheu o Sr. Presidente da República. Será que desta vez para árduas tarefas de preparação e aconselhamento do seu próximo sucessor? Não, não creio. Até porque o seu natural sucessor do momento, e por ironia do destino, já foi Presidente da República e por certo e também conveniente não aceitará ser preparado por um companheiro a quem já ele preparou.
Perguntamos então: que fará o Presidente da República Portuguesa?
- Se ele não aparece ao país para apontar caminhos, se ele não aparece ao povo para encorajar um rumo, se ele não está presente às vítimas para uma ajuda sincera, se ele não apresenta reprimendas aos criminosos e aos corruptos, se ele não aconselha o Governo a salvar Portugal, então nada faz e tudo vai mal.
Para cortes de fitas, para entrega de medalhas e honrarias, para visitas de cortesia, para engrossar o caudal de custos e mordomias, não poderá continuar a suportar a Nação tamanha afronta.
É tempo de repensar a postura de um Presidente que tão pouco é Rei. É tempo de questionar mais um voto para outra figura alegórica. È tempo de mensurar gastos descomedidos. É tempo de tudo e a todos poupar e finalmente pensar num “regime Presidencialista”. Recuperando custos, evitando duplicação de despesas, ganhando capacidade de agir, partilhando poderes e concentrando decisões, melhoraria o país, ganharíamos todos!
Mas, dois meses de férias são muito tempo, digo eu. Ou dependendo da perspectiva, talvez o não seja para quem vive de salário e reformas acumulados! Para quem no entanto vive no país real, ainda chamado Portugal, no momento actual, dois meses são uma eternidade, na realidade.
E é sempre muito tempo, o tempo em que um país se afunda em crise profunda, e de nada servindo a pouca água ou a rotunda, para o país salvar.
Com a serenidade que convém e por mais uma temporada, vá-se lá saber até quando, se recolheu o Sr. Presidente da República. Será que desta vez para árduas tarefas de preparação e aconselhamento do seu próximo sucessor? Não, não creio. Até porque o seu natural sucessor do momento, e por ironia do destino, já foi Presidente da República e por certo e também conveniente não aceitará ser preparado por um companheiro a quem já ele preparou.
Perguntamos então: que fará o Presidente da República Portuguesa?
- Se ele não aparece ao país para apontar caminhos, se ele não aparece ao povo para encorajar um rumo, se ele não está presente às vítimas para uma ajuda sincera, se ele não apresenta reprimendas aos criminosos e aos corruptos, se ele não aconselha o Governo a salvar Portugal, então nada faz e tudo vai mal.
Para cortes de fitas, para entrega de medalhas e honrarias, para visitas de cortesia, para engrossar o caudal de custos e mordomias, não poderá continuar a suportar a Nação tamanha afronta.
É tempo de repensar a postura de um Presidente que tão pouco é Rei. É tempo de questionar mais um voto para outra figura alegórica. È tempo de mensurar gastos descomedidos. É tempo de tudo e a todos poupar e finalmente pensar num “regime Presidencialista”. Recuperando custos, evitando duplicação de despesas, ganhando capacidade de agir, partilhando poderes e concentrando decisões, melhoraria o país, ganharíamos todos!
(publicado no Democracia Liberal)
(publicado no Diário de Aveiro)
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