terça-feira, julho 26, 2005

Ota, TGV e Presidenciais

Manuel Pinho anunciou o que todos esperávamos depois da saída do governo de Luís Campos e Cunha. Os projectos Ota e TGV, vão avante!

Como todas as notícias esperadas, mas que não queremos que aconteçam, custou-nos a ouvir esta constatação. Não por que nos surpreenda, mas porque nos entristece.

Está decidida mais uma fuga para a frente (ou para trás) deste pobre Portugal. Sempre mais do mesmo, que se resume numa palavra: despesismo. Alega-se empregabilidade, alega-se empreendedorismo e investimento. Veremos quem serão os ganhadores dos concursos públicos destes investimentos! Veremos ainda quantos mais trabalhadores entrarão pelas nossas fronteiras para estas obras!

Mais uma vez impera o recurso a políticas repetitivas de desgaste nacional, tão ao jeito socialista, que não traz soluções para a profunda crise económica, nem alternativa para a melhoria de vida dos portugueses.

Neste mesmo dia, Mário Soares apresenta a sua intenção de candidatura às eleições presidenciais. Mas estaremos mesmo condenados a cada vez mais do mesmo e a cada vez menos do desejável?

O país está constantemente a regressar ao passado, e regressar ao passado sem encontrar soluções para o futuro é regredir. Este governo não mostra diferença, nem políticas de bom senso e ponderação. Este governo nasceu saturado, gasto e sem soluções.

Ao apresentar-se como candidato a Presidente da República, Mário Soares só vem demonstrar que o partido socialista não dispõe de alternativas, nem de frescura democrática, nem de vontade suficiente no seio dos seus militantes para renovar Portugal.
Fica a perder o país, perdemos todos. Adia-se a esperança numa vida melhor!
(a publicar no Democracia Liberal)
(a publicar no Diário de Aveiro)