segunda-feira, abril 28, 2008

Novos partidos: Movimentos cívicos querem "renovar o panorama político português"

Com a devida a vénia à Lusa NOTÍCIAS.rtp.pt Visão Diário Digital

Lisboa, 28 de Abril (Lusa) - Vários movimentos cívicos e partidos políticos em formação querem renovar o panorama político nacional "gasto e decadente", "debater novas ideias" e acabar com "os políticos profissionais", apontando críticas "aos enormes entraves que existem à formação de novos partidos".
O Partido da Liberdade (PL), o Movimento Mérito e Sociedade (MMS), o Movimento Esperança Portugal (MEP), o Movimento Liberal Social (MLS) e o Partido Respublica e Cidadania (PRC) são, actualmente, cinco dos principais movimentos cívicos de natureza política em Portugal.
O Movimento Mérito e Sociedade (MMS) já terminou, inclusivamente, o processo de recolha de assinaturas e constitui-se formalmente como partido na terça-feira.
"Vamos entregar todo o processo para a formalização do MMS como partido político, terça-feira, dia 29 de Abril, às 14:30, no Tribunal Constitucional", afirmou Eduardo Correia, fundador do MMS, num encontro do movimento ocorrido a semana passada, no Porto.
"Decidi iniciar o movimento por ter percebido que à minha volta não existia um único partido político respeitável", declarou Eduardo Correia à Lusa.
O fundador do MMS disse ainda que "os partidos políticos não debatem ideias" e que "o poder em Portugal tem sido usado para defender interesses que começam agora a ser revelados, basta ver televisão ou ler os jornais".
"Há matérias essenciais que têm sido abandonadas, como a questão do ambiente e das energias renováveis", afirmou.
"O modelo governativo tem de ser revisto e o recrutamento opaco tanto na administração pública como na nomeação dos deputados tem de acabar. Queremos transmitir valores como o rigor, a transparência, o mérito e a responsabilidade", acrescentou Eduardo Correia.
O fundador do movimento concluiu, dizendo que "existe espaço político para fazer coisas bem feitas" e que "o espaço do rigor está completamente desocupado e nós vimos ocupar esse lugar".
Dos outros quatro movimentos, apenas o MLS não tem como objectivo imediato tornar-se partido político.
"A longo prazo temos o objectivo de nos tornarmos partido, mas antes queremos cimentar-nos como movimento e queremos criar uma base estruturada", revelou à Lusa o Presidente do MLS, Miguel Duarte.
O Movimento Liberal Social (MLS), fundado em 2005, "tem como objectivo divulgar o Liberalismo Social em Portugal e agrega indivíduos que acreditam que a velha dicotomia Esquerda/Direita já faz pouco sentido", segundo o portal 'online' do movimento.
"Ideologicamente, o movimento está muito próximo dos Liberais Democratas Europeus, a terceira maior força política no Parlamento Europeu", lê-se na página de apresentação do 'site'.
Em declarações à Lusa, Miguel Duarte disse acreditar que "existe espaço para o liberalismo, visto este não estar representado por nenhum partido em Portugal", considerando no entanto que "é complicado formar novos partidos políticos" e que " os partidos pequenos não possuem bagagem financeira suficiente".
Os outros três movimentos, PL, MEP e PRC que têm, desde o seu início, o objectivo de se tornarem partidos políticos, já estão numa fase adiantada na recolha das 7500 assinaturas necessárias.
Susana Barbosa, líder do Partido da Liberdade (PL), disse à Lusa que conta já "com mais de um terço das assinaturas necessárias" e que "o Partido da Liberdade será um partido para conquistar a verdadeira direita portuguesa, que actualmente não se enquadra em nenhum partido".
"Defendemos os valores da família, da liberdade de expressão e do mérito do trabalho. Hoje em dia não existe liberdade, existe libertinagem", acrescentou.
A líder do PL considerou ainda que "é emergente a renovação política", face a um "panorama político que está gasto, decadente e corrupto".
"Queremos um partido de trabalho, com novas caras e sem 'políticos profissionais'", afirmou.
Susana Barbosa considerou também que "é difícil combater os vícios do sistema" e que "as 7500 assinaturas necessárias são um entrave e blindam a criação de novos partidos".
Rui Marques, líder do Movimento Esperança Portugal, que conta já "com cerca de 2500 assinaturas", acredita neste projecto "para vencer a crise".
"Somos um movimento humanista, com pessoas sem participação partidária, que acredita na política da esperança e que valoriza o esforço e o trabalho", disse o líder do MEP.
"Rejeito visões elitistas, vejo a política como algo que diz respeito a todos e como um meio essencial para lutar por um futuro comum", vincou.
Rui Marques assinalou também que o MEP se destaca por ser "sempre pela positiva, pelo construir, pelo negociar e pelo trabalhar em vitórias comuns".
O líder do movimento rejeitou ainda a ideia de falta de espaço a nível político: "Há espaço, temos entre 35% e 40% de portugueses que habitualmente não votam e outros 20% que flutuam o seu voto, ou seja, metade do eleitorado está disponível".
"O sistema torna a criação de novos partidos quase impossível, isso é um obstáculo muito sério. No entanto é um desafio que queremos cumprir", concluiu Rui Marques.
Manuela Magno, do Partido Respublica e Cidadania (PRC), que foi anunciado este fim-de-semana e que resulta da transformação do Movimento Afirmação da Cidadania (MAC), acredita que como partido terão uma participação mais efectiva do que como movimento.
"Já temos cerca de 2800 assinaturas das 7500 necessárias. Acreditamos que é importante a descentralização do poder, prova disso é a nossa sede de partido em Matosinhos e o facto de contarmos com várias pessoas do norte do país", afirmou Manuela Magno.
"O nosso grande objectivo é o cumprimento da Constituição e a participação política activa dos cidadãos, pois existe actualmente uma grande descrença na política", acrescentou.
Manuela Magno disse ainda estar "muito contente com os milhares de respostas recebidos" e ter como meta "a eleição de um deputado já nas próximas legislativas".
AZF.
Lusa/Fim.

quarta-feira, abril 23, 2008

País produtivo versus país subsidiado

Milhares de portugueses emigram hoje, à procura de rendimentos que façam face às dívidas que já não conseguem suportar, enquanto que os grandes grupos económicos portugueses se instalam com sedes em Madrid para poderem usufruir de impostos mais baixos e de frotas automóveis mais baratas, e contribuindo assim para a ascensão da capital espanhola a capital económica e financeira da Península Ibérica.
Com a devida vénia ao Diário de Aveiro
O país subsidiado está a matar o país produtivo. O país produtivo está em coma. Enquanto isso o país político está, e estará por algumas semanas entretido, com a crise interna do PSD. Mais uma crise… para descanso a termo incerto do governo de José Sócrates, e desgraçadamente para a continuidade da falta de oposição credível, e de soluções reais para os problemas concretos dos portugueses.

Enquanto se continuam a atribuir reformas antecipadas e a pagar reformas milionárias, assim como a sustentar milhares de subsídios de desemprego e a sustentar centenas de salários a peso de ouro, aos gestores da «coisa pública» em Portugal, o «país produtivo» vai asfixiando em cada dia e os cobradores de impostos são hoje considerados «os heróis nacionais», a bem do aumento das receitas do Estado.

«Vende-se», «Trespassa-se», «Aluga-se», são rótulos que se tornaram banais nas vitrinas e nas janelas dos prédios e dos armazéns, que de norte a sul decoram as vilas e cidades do país. Falências e penhoras de bens das empresas e das famílias, ocupam hoje páginas inteiras dos jornais diários, e ainda assim, continuamos a assistir ao folclore político de que «o défice baixou».

Importa questionar, mas que nos interessa que o défice do Estado baixe, se para tal tenhamos de ver o país morrer? É que ao contrário do que seria desejável, o «défice» não baixa à custa da redução das despesas do próprio Estado, mas sim graças às receitas dos impostos que estrangulam as pequenas e médias empresas industriais, os pequenos e médios comerciantes, os pequenos e médios agricultores, e por fim as famílias de classe média/baixa.

E perante este cenário, não se compreende que os portugueses continuem a abandonar o seu país silenciosamente, quase que envergonhados. Milhares de portugueses emigram hoje, à procura de rendimentos que façam face às dívidas que já não conseguem suportar, enquanto que os grandes grupos económicos portugueses se instalam com sedes em Madrid para poderem usufruir de impostos mais baixos e de frotas automóveis mais baratas, e contribuindo assim para a ascensão da capital espanhola a capital económica e financeira da Península Ibérica.

Portugal continuará em estado crítico, enquanto quem nos governa não acreditar que a sustentabilidade do país assenta nas classes médias, que obviamente terão de pagar os seus impostos, mas que não devem ser exploradas como se de «galinhas de ouro» se tratassem, porque até mesmo essas têm um fim.

Não é possível continuar a exigir os sacrifícios aos «crónicos» habituais. Se o governo continuar a «espremer» e a exigir sacrifícios apenas ao país produtivo, a fonte de receitas secará, e a essa altura nem o país subsidiado resistirá. Será bom inverter o sentido de marcha, enquanto há país e portugueses em Portugal!

(publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro)

sábado, abril 19, 2008

Partido da Liberdade diz ter garantido um terço das assinaturas necessárias à formalização

Com a devida vénia à Rádio Terra Nova
O Partido da Liberdade (PL), cuja "raíz" está sediada em Aveiro, adianta que já conseguiu um terço das assinaturas necessárias à sua inscrição no Tribunal Constitucional, cumprindo assim com os objectivos de reunir este ano as 7500 assinaturas e de realizar o seu Congresso Fundador.

Apesar das críticas à mudança da Lei Geral dos Partidos, Susana Barbosa, 1ª Signatária do Partido da Liberdade, adianta que o processo tem sido positivo. Diz que os "portugueses estão desacreditados dos políticos e das políticas, e sobretudo cansados dos profissionais da política.

sexta-feira, abril 18, 2008

Haja Respeito!

É bom que se faça uma análise profunda à forma generalizada como vem sendo instituída «a falta de educação» em Portugal, e encará-la como um problema nacional em que todas as partes envolvidas poderão ter «culpas» e não como algo que só a alguns diz respeito. O défice de educação que hoje se verifica é transversal a toda a sociedade, e resulta da opção de um caminho percorrido, assente numa democracia construída na base da «libertinagem» mascarada de falsos valores de liberdade.

Com a devida vénia ao Diário de Aveiro

Que exemplos de ética e de bons princípios se podem exigir às novas gerações, se assistimos todos os dias a episódios nacionais relatados publicamente, de actos e de palavras incontinentes, na maior parte dos casos provenientes de figuras públicas com responsabilidades nacionais, como é caso dos políticos que governam este país? E que autoridade têm esses mesmos políticos, para afirmarem que neste país os pais não educam os filhos «como deve ser», ou que «os jovens de hoje são malcriados e não têm educação»?

Não será demais pedir «boas maneiras» aos jovens, quando o «exemplo» de boa educação que lhes oferecemos é a crescente degradação de princípios, assente nas mais variadas faltas de respeito constatadas nos comportamentos dos cidadãos em sociedade?

Exemplo disso mesmo, foi esta semana palco na nossa Ilha da Madeira, quando Alberto João Jardim afirmou «Eu acho bem não haver uma sessão solene, acho que era dar uma péssima imagem da Madeira mostrar o bando de loucos que está dentro da Assembleia Legislativa», e ainda referindo-se a deputados da oposição como «”o fascista do PND”, “o padre Edgar (do PCP)” e “aqueles tipos do PS”».

E como se tal não bastasse, pudemos ainda constatar as afirmações do tal deputado do PND, que confirmando à agência Lusa que não aceitaria o desafio lançado pelo Bloco de Esquerda para faltar ao jantar, declarou publicamente «Vou gozar o prato até o fim. Faltar? Nem pensar! Estou cheio de fome».

Estamos realmente perante o grau zero da política. A falta de respeito ultrapassa o bom senso. Se por um lado não podemos admitir que o facto de ser um homem com «obra feita», não dá o direito a Alberto João Jardim de desrespeitar quem quer que seja, também não podemos concordar que outros «que nada construíram» passem pela vida política apenas para se exibirem, divertindo-se a denegrir a imagem de Jardim de forma grosseira, e no entanto, sem nunca terem nada de construtivo para apresentar como alternativas ou soluções.

É esta a imagem de Portugal que queremos passar aos nossos filhos? Como podemos exigir dos jovens respeito pelos políticos, se eles constatam que os políticos nem respeito têm pelo país?

É bom que se faça uma análise profunda à forma generalizada como vem sendo instituída «a falta de educação» em Portugal, e encará-la como um problema nacional em que todas as partes envolvidas poderão ter «culpas» e não como algo que só a alguns diz respeito. O défice de educação que hoje se verifica é transversal a toda a sociedade, e resulta da opção de um caminho percorrido, assente numa democracia construída na base da «libertinagem» mascarada de falsos valores de liberdade.

(publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro)

terça-feira, abril 15, 2008

Grau Zero da Política

«Jardim referiu-se ainda aos deputados da oposição como "o fascista do PND, o padre Egdar (do PCP)" e "aqueles tipos do PS". »
«O deputado confirmou à agência Lusa que não aceita o desafio lançado pelo Bloco de Esquerda para faltar ao jantar, declarando: "Vou gozar o prato até o fim. Faltar? Nem pensar! Estou cheio de fome".»

quarta-feira, abril 09, 2008

Partido da Liberdade cumpre os seus objectivos

Portugal necessita de um «26 de Abril», livre de amarras e preconceitos, e para que tal aconteça é necessária uma nova revolução na luta pela queda do actual sistema esvaziado de princípios, decadente, vazio, gasto e corrupto. Está na hora, pois, de lutar por uma «IV República» e por uma Nova Constituição, expurgada de conteúdos ideológicos e consagrando a Verdadeira Liberdade com Responsabilidade, onde terão definitivamente de ter lugar direitos e deveres, garantias e obrigações, para a construção de uma sociedade mais justa e harmoniosa.
Com a devida vénia ao Diário de Aveiro
O Partido da Liberdade (PL), que continua a sua recolha de assinaturas de cidadãos portugueses, recenseados por todo o país, já alcançou cerca de um terço das assinaturas necessárias à sua inscrição no Tribunal Constitucional, cumprindo assim com os objectivos de reunir este ano as 7500 assinaturas, e de realizar o seu Congresso Fundador.

A par desta árdua tarefa, injustiçada pelo aumento incrementado na última revisão da Lei Geral dos Partidos, de 50% do nº de assinaturas necessárias para constituir um novo partido em Portugal, têm sido desenvolvidos os trabalhos para a elaboração dos Princípios Programáticos e dos Estatutos do PL, para os quais muito têm contribuído os testemunhos e a participação de muitos cidadãos, que encontramos muito preocupados com o país, e interessados no nosso projecto, com os quais vamos contactando durante as «recolhas de rua».

Sentimos que os portugueses estão desacreditados dos políticos e das políticas, e sobretudo cansados dos profissionais da política e dos políticos «feitos» de mais do mesmo, mas ainda assim, também ficamos com a firme certeza que estão instalados nas pessoas sentimentos de revolta e um desejo tão grande de mudança, que serão surpreendentemente (ou talvez não), capazes de se revelarem mais cedo do que aquilo que o «sistema instalado» em Portugal poderá imaginar!

Escutamos atentamente, os mais variados gritos de revolta que vêm de encontro aos nossos princípios e aos valores que defendemos. A falta de Liberdade é hoje uma constatação em Portugal, e após o enorme desencanto com o socialismo e com as liberdades prometidas de Abril que sempre ficaram por cumprir, há que olhar em frente e lutar por uma nova liberdade.

Portugal necessita de um «26 de Abril», livre de amarras e preconceitos, e para que tal aconteça é necessária uma nova revolução na luta pela queda do actual sistema esvaziado de princípios, decadente, vazio, gasto e corrupto. Está na hora, pois, de lutar por uma «IV República» e por uma Nova Constituição, expurgada de conteúdos ideológicos e consagrando a Verdadeira Liberdade com Responsabilidade, onde terão definitivamente de ter lugar direitos e deveres, garantias e obrigações, para a construção de uma sociedade mais justa e harmoniosa.

Um país em total «desequilíbrio» é o que sentimos. Um país que em pouco mais de três décadas de uma jovem democracia, passou de «oito para oitenta» é o que constatamos. É urgente ir de encontro ao bom-senso mantendo o que de melhor se conseguiu, mas voltando a recuperar o que de mais importante se perdeu.

Portugal sofre hoje com a crise económica do país, da Europa e do Mundo, mas sofre em particular com a crise de valores que se instituiu, gerada pelo oportunismo do poder, pela ganância desmedida de quem nos vem (des)governando, e pela corrupção que se tornou ao longo dos anos desgraçadamente banal, e uma «normalidade» transversal a todos os sectores da sociedade portuguesa. Urge a mudança, enquanto é tempo!

(publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro)

segunda-feira, abril 07, 2008

Liberdade

«Tudo quanto aumenta a liberdade, aumenta a responsabilidade»

Victor Marie Hugo - França [1802-1885]
(Poeta, Escritor, Dramaturgo, Político)

quinta-feira, abril 03, 2008

Estranha forma de vida

A vida é a maior dádiva do Homem. Temos o dever de a preservar sem reservas na sua concepção natural, caso contrário caminharemos em direcção a um abismo tão grande que só contribuiremos para a degradação ainda maior da sociedade, e para a depressão crescente das gerações vindouras.
Com a devida vénia ao Diário de Aveiro
Aberração. Extravagância. Erro. Antinatural. É tudo que me ocorre para designar o anunciado estado de «grávido» de um transexual, noticiado na semana passada, e tendo ocorrido nos Estados Unidos da América.

Em primeiro lugar, uma mulher que decidiu ser homem, submeteu-se a uma cirurgia para alteração do sexo, assim como às necessárias dosagens de hormonas masculinas e às inevitáveis operações plásticas. Ainda assim, decidiu ainda não mandar extrair o seu aparelho reprodutivo de mulher.

Este já transexual, resolve casar-se com uma mulher, e por ironia do destino a sua esposa apresenta impossibilidades de poder vir a engravidar, tal como era desejo do agora «casal», de vir a formar família com filhos.

Que fazer então face a tão grande adversidade?


Algo que pelos vistos nos Estados Unidos da América é possível fazer-se, e é permitido à luz das leis vigentes: recorrer à inseminação artificial numa mulher que de livre vontade passou a ser homem, isto é num transexual, e que de novo de vontade livre resolve ainda assim assumir uma gravidez.

Em conclusão, uma história que começa mal acaba por culminar numa aberração. As fotografias divulgadas nos jornais, nas televisões e na internet, aí estão para comprovar que as maravilhas da ciência e das novas tecnologias, usadas ao serviço da falta de bom senso, podem levar a uma degradação total do que mais valioso possui o ser humano, que é nada mais nada menos que a sua natureza e a sua vida, únicas e intransmissíveis.

Se um casamento entre homossexuais é já por si antinatural, uma gravidez de um transexual ultrapassa todos os limites da natureza humana, colocando-nos frente a um vazio total de princípios perante a vida humana, e face a um desrespeito inqualificável perante os valores da família.

A vida é a maior dádiva do Homem. Temos o dever de a preservar sem reservas na sua concepção natural, caso contrário caminharemos em direcção a um abismo tão grande que só contribuiremos para a degradação ainda maior da sociedade, e para a depressão crescente das gerações vindouras.

Da mesma forma que apenas defendemos a conservação dos costumes e das tradições que espelham a sociedade «pela positiva», colocando de parte a preservação de «selvajarias», também só poderemos defender a evolução das mentalidades e os avanços tecnológicos, quando os mesmos nos sirvam de igual forma «pela positiva» e a favor duma sociedade civilizada na verdadeira acepção da palavra, e esta só o poderá ser, enquanto se preze pelo respeito à Vida.
(publicado na edição de hoje do Diário de Aveiro )

quarta-feira, abril 02, 2008

Minutos de Sabedoria

«Se você enveredou na senda da política, saiba que não foi por acaso.
Deus colocou em suas mãos o destino de sua pátria.
Desperte sua consciência íntima, para asssumir essa tremenda responsabilidade.
Muito lhe foi dado e, por isso, muito lhe será pedido.
Não deixe que a vaidade e os interesses pessoais o desviem da missão que o trouxe ao mundo.
Conduza a pátria à felicidade e à paz.»
in Minutos de Sabedoria, pág.173 (39ª Edição)
C. Torres Pastorino